Blogue FATO Agenda divulga: 1) vagas e oportunidades em comunicação social, mkt e design em Curitiba e região. 2) Agenda cultural da cidade. 3) Livros e discos de vinil (do Sebinho FATO Agenda). Editado há 16 anos (desde 2009) pelo jornalista Leandro Hammerschmidt.
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Uma homenagem ao cinema marginal brasileiro. Um falso trailer para um filme fictício sobre Etruska Waters: uma drag queen xamânica, repulsiva e super-queer fazendo justiça social. Abandonada por sua mãe e em seguida raptada, a protagonista-dragqueen Etruska Waters, após anos, volta para se vingar. Em seu retorno a cidade que agora se tornou uma republiqueta, vê-se com uma missão: um golpe de tombamento da nação foi consumado e ela precisa salvar sua pele e a de outras viadas. Horrendas e guerreiras no melhor estilo Waters, formam seu exército queer e seguem na missão de destruir a republiqueta. Permeada de ironia e sarcasmo, a história épica e marginal é narrada ao estilo radiofônico, no formato de falso trailer, tendo como referência o “cinema de invenção”, em especial o trailer de O Bandido Da Luz Vermelha.
2017 – 13º Festival Internacional de Cinema Super-8 de Curitiba, seleção oficial. Caixa Cultural Curitiba – PR.
2019 – 27o Mix Brazil Festival for a Culture of Diversity, official selection Program: Dystopya Brazil – Brazilian Shorts São Paulo, Brazil
Argumento: Stéfano Belo e Thiago Bezerra Benites
Estrelando: Stéfano Belo como Etruska Waters
Produção: Pomeiro Filmes
Co-produção: Selvática Ações Artísticas
Elenco: Leonarda Glück, Ricardo Nolasco, Simone Magalhães, Leo Bardo, Má Ribeiro, Matheus Henrique, Victor Hugo, Jo Mistinguett, Gal Freire
Direção e roteiro: Thiago Bezerra Benites
Assistente de Direção: Nico Loiola
Direção de Fotografia: Marcos Serafim e Thiago Bezerra Benites
Produtor e Diretor de Produção: Igor Augustho
Direção de Arte: Gabriella Olivo
Maquiagem e Cabelo: Amali Mussi
Montagem: Marcos Serafim e Thiago Bezerra Benites
Assistentes de Arte: Alisson Nepomuceno e Gal Freire
Assistente de Produção: Nathalia Garcia
Distribuição: Nico Loiola
Stills: Graziela Braz Camilo
Sonoplastia: Jo Mistinguett
Olha a agenda de novembro passando, vem com a gente!
3/11 – Cabaré Voltei: Fiesta de los muertos, Casa Selvática/CURITIBA 9/11 – Charla Con Papas, Casa Selvática/CURITIBA 10/11 – CineDebate Poliamor, Casa Selvática/CURITIBA 13/11 a 20/11 – Estreia! Etruska Waters em: O Tombamento da Republiqueta. Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade/ SÃO PAULO 16/11 – Peso Expandido – Táticas Móveis em Arte Contemporânea, Casa Selvática/CURITIBA-BR 21/11 – SapaCine, Casa Selvática/CURITIBA-BR 23/11 – Mil Besos, 4º Andar, 8ª ed. Plataforma Internacional de Dança Contemporânea,MAPUTO/MZ 24/11 – Tarde Preta, Casa Selvática/CURITIBA-BR
O que torna uma coisa brega? É ser popular? É ser exagerada? Sentimental? Tudo que é popular é brega?
O certo é que a cultura popular e a erudita sempre se alimentaram uma da outra. A gente vê isso na moda, quando, por exemplo, um designer renomado usa tecidos ou estampas que são de gosto popular, isso vira tendência nas revistas e desfiles por uma estação, e pouco tempo depois as mesmas estampas e tecidos estão de novo nos camelôs e shoppings populares. Na música, a gente também vê o tempo todo certos ritmos e estilos sendo reinventados passando do gosto popular pra grupos mais restritos, e depois serem novamente reinventados pela cultura popular. Isso aconteceu com o funk, com o soul, o hip hop, o samba, e com o próprio brega – que também é um estilo musical.
Reunindo 15 artistas em cena, entre atores, músicos e drag queens, Breguenaits propõe uma celebração da cultura brega num show que mistura música, teatro e humor. No repertório, sucessos de Wanessa Camargo, Fafá de Belém, Nelson Ned, Molejo, Sula Miranda, entre vários outros.
“A gente partiu dos artistas com quem tínhamos vontade de trabalhar. Falamos com as pessoas e vimos o que elas tinham vontade de fazer, que músicas elas tinham vontade de interpretar em cena”, conta Luciano Faccini, músico e compositor que surgiu com a proposta e também produz o evento. “A etapa seguinte foi tentar organizar com isso um repertório que passasse por diversos estilos e épocas, com foco na música brasileira e latino-americana, e que fosse engraçado, envolvente, emocionante”, complementa Dalvinha Brandão, que é drag queen e também produtora dessa noite.
Segundo Luciano, o processo de ensaios trouxe várias descobertas. “Todo mundo ficou muito empolgado com a ideia. Cada um carrega consigo uma ideia do é brega, e essa celebração também é uma relação afetiva que estende por coisas como onde cada um nasceu ou cresceu e como era esse ambiente musical”. Ele continua: “A gente foi vendo que, ao mesmo tempo em que tinha uma vontade grande de tocar essas músicas, lá no fundo às vezes tinha uma resistência, uma vergonhinha. Mas a banda foi criando uma sintonia tão forte, e os músicos já se conhecem e tocam junto há tempos, então tudo foi fluindo de um jeito muito tranquilo”.
Sobre o público, eles esperam reunir uma grande diversidade de pessoas. “É o tipo de show que qualquer pessoa pode gostar, tanto faz a idade, profissão, gênero, se é rico, pobre, todo mundo lá no fundo conhece essas músicas de cor e adora cantar junto. E o espaço, o Basement, também é um lugar que recebe as pessoas muito bem”, comenta Luciano. E Dalvinha completa: “Pode convidar o pai, a avó, o colega de trabalho, a professora, a vizinha, que todo mundo vai se divertir, estamos garantindo”.
Para o restante da noite, a dupla garante que ninguém volta pra casa tão cedo. “Uma das várias parcerias felizes que a gente teve foi com os DJs André Cardoso (Gosmma) e o Gui Jaccon, que fazem a Festa das Excluídas e a Laquê 80. Os dois pesquisam muito essas vertentes da música brasileira e vão trazer música pra gente dançar até ficar sem pé”, conta Dalvinha.
Fernanda Fuchs. Fotografia: Luizo Cavet
Serviço: Breguenaits DATA/HORA: 13 de abril, às 21h. LOCAL: Basement. R. Des. Benvindo Valente, 260. São Francisco, Curitiba, PR. INGRESSOS: R$40 e R$20 reais (meia entrada). Antecipados: aqui Página do evento: aqui Facebook: www.facebook.com/breguenaits/
Etruska Waters. Fotografia: Luizo Cavet
FICHA TÉCNICA Concepção e Produção: Luciano Faccini e Dalvinha Brandão Elenco: Jo Mistinguett, André Garcia, Amira Massabki, Luciano Faccini, Simone Magalhães, Leo Fressato, Etruska Waters, Daniel D’Alessandro, Juana Profunda, Fernanda Fuchs, Amira Massabki, Acácio Guedes, Melina Mulazzani, Barbie Égua, Patrícia Cipriano, Darlene Lepetit. Direção de cena: Cândida Monte Preparação vocal: Roseane Santos Fotos (Divulgação): Luizo Cavet Vídeos (Divulgação): Carol Winter
Abertura da Amostra Urbana Cabaré Voltei apresenta: Trombada de Cabarés! Praça 29 de Março, em Curitiba 7 de Novembro às 19 horas EVENTO GRATUITO
Traga sua apresentação para o Sarau!
Faça chuva ou faça sol estaremos nas ruas.
“Agora voamos em nossa ave máquina, voamos para fora dos teatros e museus. Poucos de nós sobreviveram. Nos fazemos cidade, Zonas Autônomas Temporárias, buscando brechas, frestas e interstícios. Aqui em meio a organização da polis, em meio aos arranhacéus insistimos em tentar. Fracassar. Tentar de novo. Fracassar de novo. Fracassar melhor. É de Curitiba (a capital mais fria do país, a roça iluminada, terra de vampiros e polacas) que lançamos nossa voz. No ano cósmico de mais uma revolução que malogrou. Para Gilda, com ardor.”
II Manifesto do Cabaré Voltei (2014) Há 101 anos Zurique apresentava ao mundo um espaço que mudaria a história da arte: O Cabaré Voltaire – local de apresentação e experimentos do movimento Dadá. Apresentamos o Cabaré Voltei – versão brasileira, traduzida, antropófaga, debochada, latinoamericana e contemporânea daquele que foi um dos mais importantes espaços das vanguardas modernas. Assim, conclama artistas indignados experimentais (e que possuam uma vida experimental) das distintas formas que as variedades assumiram no decorrer da história como o vaudeville, a Revista Brasileira, o circo teatro, a ópera bufa, o cabaré político mexicano, o burlesco e a performance art para compartilhar trabalhos processuais e ocupar o espaço público para uma reconstrução do cabaré em Sarau Aberto numa grande trombada de cabarés com as atrações comandadas pelas dãmas indignas das alterosas do Varejão (BH), MOVEDETE EX MACHINA, O Estábulo de Luxo, Coletivo Casa Selvática e a Universidade Livre de Charlatanismo e o seu Cabaré Místico.
Assim como fizeram os nossos antepassados, exortamos todos os artistas de Curitiba (e também os que estejam de passagem pela cidade) para que compareçam com sugestões e contribuições de até 7 minutos, sem se preocupar com essa ou aquela orientação artística, para compor o nosso sarau. Manifestos, performances, shows, números musicais, poemas, antigas canções de cabaré e charlatanismos de todos os tipos reunidos de acordo com o princípio estabelecido pelo cabaré: um número após o outro, com tempo mínimo de intervalo, transparecendo ao mundo que todos somos mentes independentes vivendo por ideias diferentes, e assim propondo ao público e participantes uma variedade de atrações inusitadas em um mesmo dia.
Atrações confirmadas: – Varejão (Belo Horizonte/MG) – ULC (Universidade Livre de Charlatanismo) e o Cabaré Místico – MOVEDETE EX MACHINA (Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG) – Núcleo O Estábulo de Luxo (Curitiba/PR) – Coletivo Casa Selvática – Maikon K (Curitiba/PR) – Juana Profunda (Curitiba/PR) – Etruska Waters e convidadxs (Curitiba/PR) – Júlia Campos (Curitiba/PR) – Plácida Domingas (Republica de Curitiba) – Rubia Romani (Curitiba/PR) – Melina Mulazani e Luciano Faccini (Curitiba/PR) – Bruno Lops (Curitiba/PR) – Limerson Morales (Bauru/SP)
“Enquanto o fascismo avançar por todos os lados, enquanto formos controladxs pelas estruturas do biopoder, e antes da injustiça se perpetuar em falhas políticas e sociais: haverá Cabaré!”
TRAGA SUA APRESENTAÇÃO PARA O SARAU ENTRADA FRANCA”
AMOSTRA URBANA promove na cidade um conjunto de ações culturais que têm em comum a rua como matéria de invenção artística.
Em sua primeira edição, a AMOSTRA URBANA acontece entre os dias 7 a 19 de novembro, a programação é estruturada com apresentações artísticas; oficinas; palestras e Conversas à Mostra: bate-papo entre artistas e participantes. Realizadas em espaços públicos, essas ações têm o objetivo de promover encontros e trocas, incentivando outras formas de habitar e se relacionar com a cidade.
Com curadoria de Juliana Liconti, Ricardo Nolasco e Renata Cunali, a AMOSTRA URBANA conta com a presença de artistas convidados e artistas selecionados através de convocatória, que teve 141 trabalhos inscritos. Essa segunda etapa foi extremamente importante, por ampliar o olhar da curadoria.
Entre artistas e coletivos que compõem a programação da AMOSTRA URBANA estão: ERRO GRUPO, O Estábulo de Luxo, Selvática Ações Artísticas, Moira Albuquerque, Eleonora Fabião, Fernanda Eugênio, Ana Dinger, Henrique Saidel, Marina Viana, Coletivo Cartográfico, Vanilton Lakka e o quandonde intervenções urbanas em arte, Erica Storer, Projeto Corpo Tempo e Movimento, Jordi Tasso, Filhas da Fruta, Estúdio de Arte Rebelde, Minimídias Labnômades e Elilson Nascimento.
A mostra propõe as Conversas à Mostra com o intuito de compartilhar questionamentos que cercam os processos de criação dos participantes da AMOSTRA URBANA. São cinco rodas de conversa sobre temas que atravessam as investigações dos artistas que compõem a programação e que também estão em evidência na criação de ações no/para/com o espaço público.