OFICINA “JOGOS EM MOVIMENTO” PROMETE DIVERSÃO E CRIATIVIDADE AOS AMANTES DO TEATRO

Atividade acontece de forma gratuita, no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta

Já estão abertas as inscrições gratuitas para a oficina “Jogos em Movimento”, que acontece dia 09 de novembro, sábado, das 9h às 12h, no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta. A iniciativa tem como objetivo proporcionar uma experiência teatral diferente, onde diversão e criatividade se juntam por meio de jogos dinâmicos.

A Oficina é destinada para todas as pessoas, maiores de 16 anos, que desejam conhecer ou se desenvolver no teatro e nas criações de cenas. Não é necessário ter experiência prévia no teatro. Durante o workshop, todos terão a oportunidade de participar de diferentes formas de expressão e criar conexões significativas através dos jogos, que vão desde tabuleiros aos baralhos de cartas que nos acompanham desde a infância.

A oficina “Jogos em Movimento” é uma realização do Grupo Reakta, um grupo independente de teatro e audiovisual fundado em 2019 por Celine Liris e Juliana Nortok, que serão as responsáveis por ministrar a oficina. “Nossa proposta é desenvolver metáforas para criação de cenas através de brincadeiras e jogos que já estão intrínsecos no nosso repertório pessoal”, explica Celine, que atua nas Artes Cénicas há dez anos e no audiovisual há três anos.

Juliana, por sua vez, também tem ampla experiência em Artes Cênicas, pesquisa a subjetividade na escrita dramatúrgica e criação de cena. Atualmente, ambas trabalham no desenvolvimento do roteiro de longa-metragem TRAVESSIA, uma história sáfica que faz um intercâmbio cultural entre Brasil e Japão em sua narrativa.

A oficina Jogos em Movimento recebe o apoio do Espaço Excêntrico Mauro Zanatta, PAR Coworking, Manana Cafés, Padaria América e Semente de Girassol. A ação faz parte de um projeto financiado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço:
Oficina: Jogos em Movimento
Data: 09/11 – sábado
Horário: 9h às 12h
Local: Espaço Excêntrico Mauro Zanatta
Inscrições: Gratuitas até 04/11 através deste link
Saiba mais em https://www.instagram.com/gruporeakta/
Fotos: Florebela Letícia.

CIA KÁ REINVENTA A PEÇA PILAR DE FOGO EM NOVA MONTAGEM CHEIA DE TECNOLOGIA

Arte da nova montagem de Pilar de Fogo da Cia KÁ de Teatro, companhia teatral independente de Curitiba, chega neste Halloween com recursos tecnológicos aliados à dramaturgia.

O espetáculo de horror criado pela cia independente curitibana ganha nova roupagem e uma estética tecnológica, com projeção mapeada e holograma, em curta temporada nos dias 25 e 26 de outubro, mês do Halloween, no Miniauditório do Teatro Guaíra. 

Outubro é celebrado o Halloween, e para os amantes do suspense a CIA KÀ de Teatro traz ao palco do Miniauditório do Teatro Guaíra, nos dias 25 e 26 do mesmo mês, o espetáculo de terror, que faz parte do repertório da companhia:  “Pilar de Fogo”, em montagem inédita com inovação tecnológica no uso de hologramas e projeção mapeada, fruto de uma parceria criativa com a Lumen Audiovisual. A experiência promete transportar o público para uma atmosfera sombria e imersiva, intensificando a narrativa distópica compondo a estética visual da peça. De acordo com Kelvin Millarch, diretor do espetáculo, “a ideia é utilizar recursos tecnológicos como forma de adequação às novas necessidades do público jovem acostumado às informações simultâneas e ao usar essas estratégias a obra teatral ganha novas dimensões imagéticas possibilitando inúmeras conexões com a plateia”. Para ele, é desafiador juntar a atuação física com hologramas e iluminação, sonoplastias ao mesmo tempo, nestas diferentes atmosferas. 

Unidos pelo desejo de compor uma obra de arte e explorar os benefícios da tecnologia a Lumen, empresa que tem com exclusividade as telas “holográficas” da Holo Gauze, fez a parceria com a Cia KÀ, companhia teatral independente da cidade. “Eles são criativos e corajosos  para lançar mão desse recurso no intuito de  auxiliar a narrativa do espetáculo”, ressalta Guaia Knoll Malinowski, diretor da Lumen Audiovisual. Além dos efeitos especiais inovadores, o público terá a chance de influenciar os rumos da trama, tornando a experiência mais interativa e surpreendente.

Inspirada nos contos de Ray Bradbury e na estética aterrorizante de H.P. Lovecraft e Zé do Caixão, “Pilar de Fogo” é uma jornada perturbadora que questiona a censura e o autoritarismo. A peça transporta os espectadores para um mundo no qual livros são proibidos e a manipulação da verdade prevalece. O protagonista, William Lantry, interpretado por Saymon Wendell, enfrenta um regime opressivo enquanto protege a memória de grandes obras literárias. A jornada de William não só reflete questões contemporâneas sobre autoritarismo e poder, mas também convida o público a refletir sobre a relação entre a liberdade e a preservação da memória. 

Após a estreia no Festival de Curitiba 2024, “Pilar de Fogo”, já esteve em cartaz também na abertura da 38ª Semana da Cultura em Ponta Grossa, e também no Festival de Teatro de São José dos Pinhais. E agora em outubro, a Cia KÁ retorna para uma mini temporada especial em comemoração ao Halloween. Os ingressos estão disponíveis no site Deu Balada. 

FICHA TÉCNICA
Direção: Kelvin Millarch  
Elenco: Saymon Wendell | Yohann Kalleu | Luiz Nogueira | Caio Frankiu  
Assistência de Direção: Caio Frankiu | Bruno Sanctus  
Preparação Corporal: Caio Frankiu |Rosangela de Lara  
Operador de Luz: Ike Rocha  

SOBRE A CIA KÀ
A CIA KÀ de Teatro é um núcleo independente de desenvolvimento artístico de Curitiba, fundado em 2019 por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, com o intuito de produzir espetáculos teatrais, audiovisuais e performáticos. Assim como a Faber-Castell, buscamos promover a criatividade e valorizar a cultura no nosso país.

SERVIÇO:
Datas: 25 e 26 de outubro de 2024  
Horário: 20h  
Local: MiniAuditório Guaíra – Auditório Glauco Flores de Sá Britto, R. XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba.
Duração: 60 minutos  
Classificação: 10 anos  
Ingressos Deu balada: aqui
Valor: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

THE MANGO TREE, NOVA COMÉDIA DE LEONARDA GLÜCK, ESTREIA EM CURITIBA E FLERTA COM O TEATRO DO ABSURDO

Flávia Imirene, Saravy e Katia Horn protagonizam nova comédia de Leonarda Glück. Foto: Vitor Dias.

O espetáculo traz, numa irreverente montagem, diferentes arquétipos do feminino em três personagens que se encontram para uma festa e cumpre curta temporada gratuita no Teatro José Maria Santos, em Curitiba.

De 5 a 22 de setembro o palco do Teatro José Maria Santos vai receber a temporada de estreia de The Mango Tree (em português A Árvore de Manga), uma comédia escrita e dirigida por Leonarda Glück que trata sobre os ideais e estereótipos do feminino na sociedade contemporânea e no imaginário popular. Através do humor, da ironia e do deboche, a criação – produzida pela Pomeiro Gestão Cultural – provoca questões acerca da presença da mulher nos dias atuais.

A trama é protagonizada por três mulheres com diferentes personalidades: uma escritora decadente, uma aspirante a atriz de Hollywood e uma ex-atriz pornô cleptomaníaca. Elas se encontram para uma festa que nunca acontece. Interpretadas por Flávia Imirene, Katia Horn e Saravy, as personagens retomam memórias do passado enquanto protegem um pomar onde há um grande pé de mangas.

Com forte inspiração no teatro do absurdo, em especial Eugène Ionesco e o brasileiro Qorpo Santo, o texto foi originalmente escrito por Glück em 2004 e agora, 20 anos depois, a dramaturga retoma o material e lhe dá nova roupagem, fazendo referência à cultura pop dos anos 1990 e também dos dias de hoje. Para Leonarda, a situação mundial é a maior referência à proposta da peça The Mango Tree: “O teatro do absurdo acabou ignorado no decorrer da história teatral, e eu acredito que não há nada mais absurdo que os dias atuais, que são um prato cheio para a dramaturgia nacional”, revela.

A visualidade da peça foi concebida a partir das cores e tonalidades das mangas – o laranja, o verde e o roxo. Na composição do espetáculo uma equipe criativa de peso, com cenário e figurinos seguindo a mesma proposta de cores como resultado de diálogo profundo entre a cenógrafa Guenia Lemos e as figurinistas Fabianna Pescara e Renata Skrobot. Somam-se ainda a artista Jo Mistinguett, na criação da trilha original, e os iluminadores Nadja Naira e Wagner Corrêa. A direção de movimento fica por conta de Katia Drumond.

A montagem integra o projeto Dramaturgia TransCuritibana, uma parceria entre a artista Leonarda Glück e a Pomeiro Gestão Cultural, que visa fomentar a presença de pessoas trans no cenário teatral e dramatúrgico de Curitiba. O projeto contempla ainda um laboratório de dramaturgia para pessoas trans, leituras públicas e a publicação de um e-book com trechos dos textos produzidos pelos participantes. A iniciativa é viabilizada com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura de Curitiba e tem o incentivo do Ebanx.

SINOPSE:
Uma escritora decadente, que é praticante de sadomasoquismo nas horas vagas, uma aspirante a atriz de Hollywood interiorana e uma ex-atriz pornô cleptomaníaca se encontram para uma festa que não acontece. Canções, rixas e suspiros do passado vêm à tona e expõem as forças e fragilidades da mulher contemporânea em um mundo caótico que as atormenta. Nos preparativos para essa celebração que jamais ocorrerá, é entre inspirações, martinis e revistas de fofoca que rememoram as agruras e os prazeres dos dias de outrora e brindam, ainda, aos que virão.

FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Leonarda Glück
Elenco: Flávia Imirene, Katia Horn e Saravy
Direção de Movimento: Katia Drumond
Cenografia: Guenia Lemos
Figurinos: Fabianna Pescara e Renata Skrobot
Trilha Original e Operação de Som: Jo Mistinguett
Iluminação e Operação de Luz: Nadja Naira e Wagner Corrêa
Costureira: Rose Matias
Cenotécnico: Fabiano Hoffmann
Técnico de Som: GuiMiudo
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Rebeca Forbeck
Estagiários de Produção: Ayesla Fabian, Isac Kempe e Luciano França
Designer Gráfica e Identidade Visual: Adriana Alegria
Fotografias: Vitor Dias
Videomaker: Eduardo Ramos
Maquiagem Ensaio Fotográfico: Kenia Coqueiro
Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo
Estratégia Digital e Vídeo Creator: Gabriela Berbert
Intérprete de Libras: Talita Grünhagen
Captação de Recursos: Meire Abe
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural

SERVIÇO:
THE MANGO TREE – Comédia
Temporada de 5 a 22 de setembro.
Quarta a sexta às 20h. Sábados às 16h e 20h. Domingos 16h e 19h.
Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655 – Centro).
Ingressos Gratuitos, retirada a partir de 1 hora antes no teatro.
Classificação: 16 Anos I Sujeito à lotação.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

PEÇA CABARÉ HAIKAI É BASEADA NA OBRA DE PAULO LEMINSKI

No ano em que completaria 80 anos, artista curitibano é homenageado em montagem que fica em cartaz no Teatro José Maria Santos

Paulo Leminski foi uma figura multifacetada e fundamental para a arte brasileira, com contribuições marcantes na poesia, na literatura, na música, e até nas artes visuais. Sua obra, que abordou de forma crítica e inovadora o papel da arte na sociedade, é o mote da peça Cabaré Haikai, que estreia no dia 16 de agosto no Teatro José Maria Santos, em Curitiba.

Com direção de Roddrigo Fôrnos, a peça é uma forma de celebrar a vida e obra do artista curitibano, que faria 80 anos em 2024. A montagem aborda, entre outros aspectos, como as suas reflexões e produções questionam a função da arte no contexto sociocultural brasileiro. “Leminski constantemente desafiou a separação entre a alta cultura e a cultura popular. Ele acreditava que a arte deveria ser acessível e refletir a vida cotidiana das pessoas, rompendo com a elitização”, reflete o diretor.

Partindo de obras consagradas de Leminski, como Ensaios e Anseios Crípticos, Gozo Fabuloso, Songbook, Catatau e Toda Poesia, a peça reflexiona sobre a obra de Leminski como poeta e escritor, mas também consagra a sua vertente musical. “O universo musical do artista estará presente de forma marcante e constante ao longo da peça, como forma de ressaltar o seu talento em unir poesia e música”, explica o diretor.

A carreira de Leminski como compositor correu paralelamente e tão intensamente quanto a literária, como afirma Estrela Leminski, que assina a dramaturgia da peça ao lado de Eduardo Ramos e Roddrigo Fôrnos. “Meu pai compôs muito. Suas músicas foram gravadas por artistas como Caetano Veloso e Ney Matogrosso, e ele foi convidado para parcerias por figuras fundamentais do Tropicalismo, da Vanguarda Paulista e da cena curitibana. No entanto, como ele não queria se dedicar a interpretar suas próprias composições, muitas pessoas atribuem suas canções a parcerias. Não tanto focado em instrumentos, mas, sim, nessa ideia da linguagem, das palavras e das ideias melódicas, e isso foi desde sempre”.

No palco, os atores Ane Adade, Michele Bittencourt, Renata Bruel e Kauê Persona se debruçam sobre a obra literária e musical de Leminski, um artista reconhecido por explorar formas alternativas e experimentais, valorizando a liberdade criativa. Ao mesmo tempo, a peça busca mostrar como o poeta utilizava a arte como forma de resistência cultural, expressão da individualidade e ferramenta para desafiar as normas pré-estabelecidas.

Ficha Técnica:
Direção: Roddrigo Fôrnos
Direção musical e arranjos: Rodrigo Henrique
Direção de movimento: Ane Adade
Iluminação: Beto Bruel e Lucas Amado
Cenário: Guenia Lemos
Figurino: Albie Conceição
Dramaturgia: Estrela Leminski, Eduardo Ramos e Roddrigo Fôrnos
Assistente de direção: Eduardo Ramos
Preparação vocal: Elisama Koppe
Designer: Mariana Borges
Técnico de Som: Valderval O. Filho
Estrategista de conteúdo: Agência Vibra
Assessoria de imprensa: Paula Melech
Fotos: Eduardo Ramos
Vídeos: Sopro Audiovisual
Diretor de Produção: Roddrigo Fôrnos
Assistente de Produção: Veronica Dias
Elenco: Ane Adade, Michele Bittencourt, Renata Bruel e Kauê Persona
Músicos: Ana Clavijo, Marcelo Oliveira, Rodrigo Henrique e Vina Lacerda
Realização e produção: Na Carreira Produções Artísticas
Apoio cultural: O Santo Corte / Padaria América / Cantina do Délio / Pizzaria Mercearia Bresser / Apê da 13

Serviço:
Cabaré Haikai
Data: De 16 a 25 de agosto –
Horário: 5ª a sábado às 20h / domingo às 16h e 19h
Local: Teatro José Maria Santos – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco
Ingressos R$ 60 (inteira + taxas) e R$ 30 (meia-entrada + taxas) à venda, aqui
Classificação indicativa: 10 anos

INGRESSOS PARA O ESPETÁCULO PILAR DE FOGO JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS PARA VENDA

Pilar de Fogo. Fotografia: Annelize Tozetto.

Após o sucesso durante o Festival de Curitiba de 2024, “Pilar de Fogo” retorna em uma temporada especial de Halloween, prometendo uma experiência teatral única e impactante, as sessões serão em outubro no Miniauditório do Teatro Guaíra, carregadas com novidades tecnológicas, aliando a arte dos palcos ao holograma e projeção mapeada. Os ingressos já estão à venda.

Os ingressos para o espetáculo que acontece nos dias 25 e 26 de outubro, da CIA KÀ de Teatro já estão disponíveis para venda. A peça “Pilar de Fogo” está de volta, desta vez  no Miniauditório do Guaíra aliando a experiência teatral à tecnologia. Inspirada nos contos distópicos de Ray Bradbury e na estética de H.P. Lovecraft e Zé do Caixão, “Pilar de Fogo” tem a direção de Kelvin Millarch e  oferece 60 minutos de tragicomédia que desafiam as convenções e exploram os recantos mais sombrios da condição humana. O espetáculo se destaca não apenas pela sua narrativa repleta de suspense e terror, mas também pelo uso inovador de holograma e projeção mapeada, resultado da parceria entre a independente  CIA KÀ de Teatro e a Lumen Audiovisual. A compra dos ingressos pode ser realizada no site deubalada.com – sendo R$ 30 a entrada inteira e R$ 15, meia entrada.

A cia, fundada por Caio Frankiu e  Kelvin Millarch, em 2019, buscou inovar nesta mini temporada com elementos tecnológicos: holograma e projeção mapeada para compor a estética visual da peça. “A ideia, de acordo com o diretor do espetáculo, é utilizar recursos tecnológicos como forma de adequação às novas necessidades do público jovem acostumado às  informações simultâneas e ao usar essas estratégias a obra teatral ganha novas dimensões imagéticas possibilitando inúmeras conexões com a plateia”, reflete Kelvin. No entanto, é desafiador juntar a atuação física com hologramas e iluminação, sonoplastias ao mesmo tempo, nestas diferentes atmosferas, conclui. Unidos pelo desejo de compor uma obra de arte e explorar os benefícios da tecnologia a Lumen, empresa que tem com exclusividade as telas “holográficas” da Holo Gauze, fez a parceria com a Cia KÀ, companhia teatral  independente da cidade. “Eles são criativos e corajosos  para lançar  mão desse recurso no intuito de  auxiliar a narrativa do espetáculo”, ressalta Guaia Knoll Malinowski, diretor da Lumen Audiovisual.

A peça transporta os espectadores para um mundo no qual livros são proibidos e a manipulação da verdade prevalece. O protagonista, William Lantry, interpretado por Saymon Wendell, enfrenta um regime opressivo  enquanto protege a memória de grandes obras literárias. A jornada de William não só reflete questões contemporâneas sobre autoritarismo e poder, mas também convida o público a refletir sobre a relação entre a liberdade e a preservação da memória. 

Pilar de Fogo, foi apresentada pela primeira vez no Festival de Teatro de Curitiba, no Fringe 2024, com a versão tradicional do teatro, como denomina o diretor do espetáculo Kelvin Millarch, teve excelente aceitação da crítica teatral como também do público que lotou todas as apresentações. 

Ingressos já disponíveis em:  aqui

FICHA TÉCNICA
Direção: Kelvin Millarch | Elenco: Saymon Wendell, Yohann Kalleu, Luiz Nogueira e Luigi Vitto | Assistência de Direção: Caio Frankiu e Bruno Sanctus | Preparação Corporal: Caio Frankiu e Rosangela de Lara | Iluminação: Ike Rocha 

SOBRE A CIA KÀ
A CIA KÀ de Teatro é um núcleo independente de desenvolvimento artístico de Curitiba, fundado em 2019 por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, com o intuito de produzir espetáculos teatrais, audiovisuais e performáticos. Assim como a Faber-Castell, buscamos promover a criatividade e valorizar a cultura no nosso país.

SERVIÇO:
Apresentação: 25 e 26 de outubro de 2024 às 20h
Local: MiniAuditório – Auditório Glauco Flores de Sá Britto (Rua Amintas de Barros, 70 – Centro de Curitiba)
Duração: 60 minutos
Classificação: 10 anos
Valor do Ingresso: R$ 30,00 inteira – R$ 15,00 a meia.
Ingressos: aqui

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

PEÇA DE TEATRO O PEQUENO PRÍNCIPE É APRESENTADA DE GRAÇA EM CURITIBA, EM LIBRAS E PORTUGUÊS AO MESMO TEMPO

Cena de O Pequeno Príncipe, da Cia Fluctissonante. Foto de Elenize Dezgeniski.

Parte do projeto Difusão Fluctissonante, a peça adapta a história do Príncipe e do Aviador para contá-la a surdos e ouvintes, sem distinções, e cumpre temporada gratuita no mês de agosto no Portão Cultural.

A Cia. Fluctissonante, de Curitiba, traz novamente aos palcos da cidade o espetáculo O Pequeno Príncipe, inspirado no clássico da literatura mundial escrito por Antoine de Saint-Exupéry. As apresentações serão realizadas de 10 a 25 de agosto no Auditório Antônio Carlos Kraide, no Portão Cultural, e fazem parte do projeto Difusão Fluctissonante, que retoma espetáculos encenados pelo grupo até 2023, colocando-os novamente em contato com públicos da cidade. Os ingressos são gratuitos.

A versão do grupo para o clássico mantém a história original, mas agrega uma novidade: assim como todos os espetáculos do grupo, O Pequeno Príncipe é encenado em Libras e Português ao mesmo tempo. Assim, pessoas surdas e ouvintes podem assistir à peça simultâneamente, sem o uso de tradução para a Libras fora do palco, como é comum na maior parte das produções teatrais: aqui, são os próprios atores e atrizes que interpretam a peça nas duas línguas.

Na peça, três atores dão vida a mais de 8 personagens, contando a história do aviador perdido num deserto que encontra um principezinho de um planeta distante, o B612. A criança lhe pede para desenhar um carneiro. No decorrer da história, o menino narra as aventuras que teve até chegar na terra. O Pequeno Príncipe é interpretado por Catharine Moreira, atriz surda, ao passo em que figuras como a Raposa e a Serpente são vividos pelo ator Lucas dos Santos. O aviador e a rosa serão, nesta temporada, interpretados alternadamente por Helena de Jorge Portela e Igor Augustho.

Através de O Pequeno Príncipe, a Fluctissonante, deseja tanto aproximar as crianças surdas deste clássico da literatura quanto apresentar às crianças ouvintes seus primeiros sinais da Libras. Mas é claro que o público adulto também é convidado. A peça estreou em 2022 e é dirigida por Nautilio Portela. Ela volta à Curitiba depois de passar por Ponta Grossa – PR, Natal RN, Itajaí – SC, Piracicaba – SP e tem temporada confirmada para o mês de novembro, no Rio de Janeiro. São apenas 6 apresentações, todas gratuitas, que fazem um convite à reflexão, ao amor, à amizade, ao respeito às diferenças, a temas profundos e filosóficos.

A direção de Nautilio Portela alia o realismo à magia. Dunas de areia criam-se através de tecidos, enquanto um avião de grande proporção ocupa o palco feito de papelão e papel machê.  O projeto DIFUSÃO FLUCTISSONANTE é realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba e reúne uma série de ações que reafirmam o compromisso e contato da Cia. Fluctissonante junto aos públicos surdos e ouvintes da cidade. Além de temporadas de 3 espetáculos do coletivo, o projeto promoverá também encontros entre artistas com deficiência de todo o Brasil e oficinas formativas.

SERVIÇO
O Pequeno Príncipe – Cia. Fluctissonante
De 10 a 25 de agosto de 2024.
Sábados e Domingos – sempre às 15 horas
Auditório Antônio Carlos Kraide, no Portão Cultural
(Av. República Argentina, 3430 – Água Verde)
Ingressos Gratuitos, distribuídos 1 hora antes das sessões.
Sujeito à lotação.

SINOPSE
Após um acidente, um aviador perdido no deserto encontra um principezinho que lhe pede para desenhar um carneiro. Este Pequeno Príncipe – que conheceu muitos planetas antes de chegar na Terra – passa, então, a contar suas aventuras: ele já conheceu um geógrafo, um homem de negócios e até mesmo um rei. Com cada um deles, aprendeu uma lição diferente. Juntos, os dois novos amigos convidam o público a conhecer esta história, apresentando ainda a melhor amiga do Príncipe: uma rosa linda, inteligente e divertida, que ele deve reencontrar em breve, quando voltará para seu planeta, o Asteróide B612. Nesta montagem da Fluctissonante, duas atrizes e um ator dão vida a todos os 8 personagens da história. O Pequeno Príncipe é interpretado por uma atriz surda e o texto bilíngue foi desenvolvido para que, mesmo aqueles que não dominam as duas línguas, possam entender o espetáculo plenamente.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção: Nautilio Portela
Elenco: Catharine Moreira, Helena de Jorge Portela/Igor Augustho e Lucas dos Santos
Direção de Movimento: Kátia Drumond
Tradução Dramaturgia: Taepé – Libras e Cultura
Supervisão de Libras: Catharine Moreira, Talita Grünhagen e Peterson Simões
Trilha Original e Operação de Som: Chico Paes
Cenografia: Katia Horn
Iluminação: Lucas Amado
Figurinos: Ricardo Garanhani
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva (Estreia): Diego Marchioro
Produção Executiva (Repertório): Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck
Estagiário de Produção: Luciano França
Assessoria Jurídica e Contábil: Ivanes Mattos
Operação de Luz: Nicolas Caos
Design Gráfico (Difusão Fluctissonante): Adriana Alegria
Registro Fotográfico: Elenize Dezgeniski
Realização e Criação: Cia. Fluctissonante
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural 

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

ESPETÁCULO TEATRAL TRAZ ÉDIPO: UMA ÓPERA RAP NO GUAIRINHA

Equipe de “Édipo: Uma Ópera Rap”, reunida para a montagem com estreia marcada para dia 8 de agosto no Teatro Guairinha, em Curitiba. Foto de Rapha Fernandes.

Aliando o clássico ao contemporâneo, a peça traz uma perspectiva feminina do mito de Sófocles, adaptação de Marcelo Bourscheid, produzido pela Entre 2 Produções para desmistificar e ampliar o olhar sobre as mulheres na história que sempre padeceram sob a tragédia grega, estreia dia 8 de agosto, gratuitamente, no Guairinha, em Curitiba.

Já imaginou misturar música clássica, com o rap, um mito trágico sob a perspectiva das mulheres praticamente esquecidas na história? Essa é a resposta cênica proposta pelo espetáculo Édipo: uma ópera Rap, montagem da Entre 2 Produções, que estreia dia 08 de agosto às 20 horas no teatro Salvador de Ferrante, o Guairinha. A obra é conduzida pela diretora Jossane Ferraz, dramaturgia de Marcelo Bourscheid, direção e composição musical de André Ricardo Souza e direção de movimento com Raphael Fernandes. Todo o processo foi feito de forma colaborativa e conduz o público para um olhar crítico feminino. Ismene e Antígona, representadas pelas atrizes e cantoras Taciane Vieira e Jaquelivre dão voz e corpo às filhas do rei Édipo, o mais infeliz de Tebas, soma-se a elas para narrar a história a cantora lírica Vanessa Rafaelly.

Um dos mais emblemáticos mitos da antiguidade greco-romana, Édipo ainda intriga estudiosos e artistas, e ainda é fonte inesgotável nas artes cênicas para análise das relações entre a cena contemporânea e o imaginário grego. De acordo com a diretora, o espetáculo se fundamenta na transposição dos elementos presentes no mito de Édipo para o contexto contemporâneo, “a base é uma dramaturgia própria resultante em um universo cênico com inúmeras pulsões e imagens poéticas oriundas do mito”, revela Joss. As protagonistas femininas cantoras juntam-se com uma orquestra majoritariamente formada por mulheres, ao corpo de baile – um grupo diverso de bailarinos de diferentes estéticas da dança hip-hop com influências de danças clássicas, jazz e dança contemporânea – agregar força e movimento a esta obra, assumindo, formações diferenciadas em cena e executando coreografias que vem completar o fio dramatúrgico do espetáculo.

“Nosso trabalho tem um caráter híbrido e dialoga com elementos da ópera, da tragédia, do hip hop e seu processo de criação promove a fricção criativa de artistas do hip-hop, músicos e compositores de formação erudita, cantoras líricas, atrizes cantoras, como agentes criativos nesta investigação pela tragédia de Sófocles”, conclui a diretora Jossane Ferraz.

Serviço:
ÉDIPO: UMA ÓPERA RAP
Estreia: 08 de agosto 2024 – 20 horas
Dia 9, 16h e 20h.
Dia 10, 16h e 20h.
Dia 11, 19h.
Local: Guairinha – Auditório Salvador de Ferrante
Rua XV de Novembro, 971 – Centro de Curitiba
Ingressos: Gratuitos

Sinopse
Édipo: Uma Ópera RAP
A clássica narrativa de Édipo, o rei tebano que mata o pai e se casa com a própria mãe, é um dos mitos mais conhecidos da antiguidade clássica. No espetáculo “Édipo: Uma Ópera RAP”, essa história é recontada a partir da perspectiva das filhas de Édipo, Antígona e Ismene, últimas remanescentes do legado imemorial de mortes e infortúnios que permeia a família de um dos personagens mais conhecidos da mitologia grega. Apostando na potencialidade do diálogo entre a tragédia grega, a ópera e o rap, esse espetáculo traz um elenco com artistas oriundos de diversas linguagens artísticas (hip hop, canto lírico, rap, dança, música, teatro) para dar voz ao que foi silenciado nesta moderna-antiga história: a voz das mulheres. Édipo, Laio, Etéocles, Polinices e todos os homens dessa história estão mortos. Restam a mulher e sua dor. Restam a mulher e sua voz. Vamos ouvi-las.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

NÚCLEO PRODUÇÕES CULTURA E DESENVOLVIMENTO APRESENTA: RAIZ

RAIZ. Foto: Lidia Ueta.

Peça Raiz, da artista Greice Barros, estreia nesta quinta com entrada gratuita

Obra que aborda a ancestralidade age no trânsito entre dança, teatro e performance

RAIZ, nova criação da artista Greice Barros, abre curta temporada no dia 18 de julho de 2024 no Espaço Obragem. A peça fica em cartaz até dia 28 de julho, de quinta a domingo, 20h e sábados com sessão dupla, às 18h e 20h. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes.

Em maio de 2024, a peça foi apresentada no Mosteiro Monte Carmelo, no Sitio Cercado – instituição que atende mulheres em situações de vulnerabilidade, cumprindo ainda com outras sessões em espaços alternativos da cidade e também em Pindamonhangaba, em São Paulo.

RAIZ é uma obra que age no trânsito entre dança, teatro e performance. Ancorada na imagem e no movimento da raiz, a peça se cria na relação entre estudos da biologia e da anatomia dos corpos vivos, do corpo-voz enquanto produção de sentidos e das experiências poéticas e da ancestralidade das nossas raízes.

O processo de pesquisa de RAIZ teve início em 2020, no Projeto de Residência em dança IMP. Desde lá, Greice experimentou vários formatos em diferentes contextos até chegar no Espaço Obragem, em sua primeira temporada. Nesta etapa, de compartilhamento com o público, a artista contou com interlocuções e processos imersivos de criação com Elza Fernandes, participantes do Movimento Xondaria Kuery Jera Rete (Antonina), Maíra Leme (RJ) e Mônica Montenegro (SP). Inaugurando um processo de criação continuado de seis meses, junto aos co-criadores, o projeto foi se articulando com Lígia Souza, na pesquisa dramatúrgica, Faetusa Tirzah, na visualidade e as elaborações ritualísticas e Lu Faccini, na criação sonora, além de inúmeras colaborações e atravessamentos artísticos decorrentes deste percurso.

A imagem de ramificação, de rede, de plataforma de criação, de movimento contínuo e lento, se associa com o processo de pesquisa e criação e também com a cena em si. RAIZ é um acontecimento em experiência. Promove encontros com as pessoas para que, através da ativação de sensações relacionadas às raízes, possam emergir percepções – subjetivas, políticas e ancestrais – a partir da conexão entre modos de vida a fim de pensar, coletivamente, em futuros possíveis.

Greice Barros, com sua criação, busca criar uma dança ancestral e futurista que nasce do silêncio – sobretudo do silenciamento das mulheres. A peça convida a um rito coletivo que testemunha, afirma e celebra, na união dos corpos, a vida.

Este projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivadores: Kirsten Painéis Elétricos, BRT Consolidadora | Operadora de Turismo, Sigma Telecom, Softmarketing e PESA.

SOBRE A ARTISTA
Greice Barros é intérprete, articuladora cultural e criativa, pesquisadora dos estados de presença artística no corpo/voz, produtora e gestora cultural, atuando principalmente em ações de continuidade em perspectivas de rede e práticas horizontalizadas de criação artística e produção cultural. Formada em Artes Cênicas pela FAP/UNESPAR, especialista em Políticas Culturais de Base Comunitária pela Flacso – Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (AR) / Programa IberCultura Viva e participante de inúmeras oficinas, residências e formações ligadas ao corpo, a dança, performance e teatro em Curitiba, São Paulo, Paraty e Rio de Janeiro, Brasília e Lisboa. Integra a CiaSenhas de Teatro desde 2002, como atriz e por dez anos na gestão de sua sede. Sócia fundadora da Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento, produtora por onde idealiza e produz a maioria de seus projetos e parcerias com instituições e artistas. Atuante nos processos de produção, aplicação e pesquisa das políticas culturais voltada às linguagens artísticas e as culturas dos povos originários.

EQUIPE DE CRIAÇÃO
Criação, Pesquisa e Performance – Greice Barros
Interlocutoras de Criação/Imersões – Elza Fernandes, Maíra Leme e Mônica Montenegro
Dramaturgia – Lígia Souza
Visualidades e Elaborações Ritualísticas – Faetusa Tirzah
Criação Sonora – Lu Faccini
Colaboradoras de Criação – Katiane Negrão, Luah Guimarãez e Maíra Lour.
Produção – Cindy Napoli e Gilmar Kaminski
Desenho de Luz – Wagner Corrêa
Colaboração Técnica no Desenho de Som – Ary Giordani
Trilha Mesa Raiz – Ary Giordani, Bruna Buschle, Greice Barros e Roseane Santos
Assistente de Criação e Desenhos – Mainu
Assistente Técnica – Iyamí
Assistente de Produção – Dânatha Siqueira
Designer Gráfica – Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa – Fernando de Proença
Redes Sociais – Tayná Miessa
Site – Gabriel Machado
Registro (foto/vídeo) – Lidia Ueta
Captação de recursos – Meire Abe
Realização – Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento

SERVIÇO:
RAIZ
18 a 28 de julho de 2024
Quinta, sextas e domingos 20h
Sábados 18h e 20h
Espaço Obragem
(Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco, Curitiba-PR)
Entrada gratuita – ingressos distribuídos uma hora antes
Classificação indicativa: 14 anos

NOVOS OLHARES: AP DA 13 LANÇA CURSO DE INTERPRETAÇÃO

Ações de formação e capacitação nas áreas de atuação e produção cultural são propostas para 32 atores e atrizes curitibanos no segundo semestre de 2024, durante quatro meses, pelo Coletivo AP da 13, que traz ainda 7 oficineiros de diferentes áreas para fomentar as artes cênicas como profissão. Com início em agosto de 2024 os encontros de atuação serão ministrados pelo diretor e dramaturgo Eduardo Ramos. As inscrições abrem dia 8 de julho e seguem até o dia 26, no perfil do @apedatreze

O AP da 13 – Espaço de Criação promove em parceria com a Photon Cooperativa Cultural, o projeto Novos Olhares, com ações de formação e capacitação nas áreas de atuação e produção cultural, para trinta e dois atores e atrizes domiciliados na cidade de Curitiba. Na imersão de quatro meses os participantes vão entrar em contato com as produções e linhas estéticas do Coletivo, com a finalidade de aprendizado e aprimoramento de ferramentas que são essenciais para maior entendimento das artes cênicas enquanto ofício. 

De acordo com o diretor, dramaturgo, idealizador do projeto e fundador do AP da 13, Eduardo Ramos, o projeto Novos Olhares pretende tornar as minorias ativas enquanto sujeitos singulares e desmistificar rótulos, que geram segregação com a maioria da população. “Para isso, Novos Olhares, quer romper barreiras, dar voz aos jovens artistas, que pertencem a alguma minoria vista como racial/étnica/gênero e outros que estão à margem da sociedade, fazendo um câmbio cultural de aprendizados e dar ferramentas para ganharem autonomia e possam se inserir no mercado de trabalho das artes”, revela.

Novos Olhares começa em agosto, com duração de quatro meses, para artistas selecionados em processo de inscrição pelo Instagram, a partir do dia 8  até 26 de julho, do Espaço Cultural – @apedatreze. São 32 vagas, que serão anunciadas no dia 30 de julho, sendo que 50% serão preenchidas por critério de preferência para artistas que se declaram como pretos(as), etnia indígena e pessoas trans. Os outros 50% das vagas serão destinadas para jovens artistas domiciliados nas regiões periféricas de Curitiba, que se encontram em condições de vulnerabilidade e risco social. De acordo com Eduardo Ramos, será oferecida uma bolsa auxílio de R$400,00 mensais. “A ideia é aproximar os artistas das regiões descentralizadas, oferecendo suporte financeiro para que eles possam se eximir de preocupações, promover o câmbio com artistas consagrados, oportunizando pontes de acesso na pluralidade do fazer artístico”, diz Eduardo Ramos. 

Durante o período da imersão, os participantes terão encontros de 3 horas por semana, divididos em 4 turmas, na sede do AP da 13, sob orientação e supervisão de Eduardo Ramos. O projeto conta ainda com sete artistas convidados, nas áreas diversas como: Amanda Leal, Moira Albuquerque, Guenia Lemos, Eduardo Giacomini, Lucas Amado, Edith Camargo e Mayara Nassar. Os artistas já são parceiros do AP e vão dividir suas experiências com os selecionados, por meio de oficinas nas áreas de preparação vocal e corporal, iluminação, cenário, figurino, maquiagem, escrita criativa e produção cultural. 

Após a conclusão dos quatro meses de imersão, as turmas vão celebrar os resultados dos processos, na concepção de quatro leituras dramáticas, com ingressos gratuitos. Além do curso,  a equipe do AP da 13 vai coletar durante o processo registros dos ensaios e depoimentos para a criação de um minidocumentário que será disponibilizado nos canais e redes sociais do Espaço Cultural. 

Sobre o AP da 13
O AP da 13 é uma referência de espaço cultural independente em Curitiba. E movimenta o cenário artístico curitibano há 8 anos, com uma programação multicultural: realização de oficinas de interpretação, residências artísticas, mostras de teatro e dança, festivais e exposições, recebendo neste período mais de 7 mil pessoas entre artistas e público de todo o Brasil. Neste período, o AP colaborou como pioneiro na cidade, na abertura de novos espaços culturais independentes, sendo referência para a classe artística, pelos desenvolvimentos de projetos que fomenta, desde a formação e capacitação de jovens artistas a pesquisas e investigação em novas formas de dramaturgia. 

O espaço também sedia a Setra Companhia, fundada pelo diretor e dramaturgo Eduardo Ramos, coletivo que a cada trabalho, convida artistas de distintas linguagens para a feitura dos seus processos, friccionando suas obras entre o teatro, a dança e performance. Destacam-se as obras MOMMY (2016), com a atriz Rosana Stavis, CONTOS DE NANOOK, espetáculo que recebeu 2 prêmios e nove indicações no Troféu Gralha Azul. 

Em 2019, a Cia estreou o espetáculo FEDRA com co-direção de Michelle Moura e Maikon K. no elenco, na Mostra Oficial do Festival de Curitiba.

Os últimos trabalhos são: Aqui é Minha Casa (Festival de Curitiba – 2023), monólogo com a atriz Ciliane Vendruscolo, e o solo Monstro (Casa Hoffmann – 2023), pela bailarina Flávia Massali.

SERVIÇO NOVOS OLHARES
Inscrições no link da Bio em @apedatreze
De 6 de agosto a 12 de dezembro de 2024 
Local: AP da 13 (Rua Treze de Maio, 1001 – Centro) 

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

3ª MOSTRA CLAUDETE PEREIRA JORGE TEM TERCEIRA EDIÇÃO CONFIRMADA E VOLTA A CELEBRAR ARTISTAS E PÚBLICOS DE CURITIBA

Com 4 semanas de programação, o evento convida pessoas residentes na cidade a imergir num painel plural e diverso da arte local, com atividades 100% gratuitas, até 13 de julho.

A partir do próximo dia 22 de junho a Mostra Claudete Pereira Jorge volta a ocupar o Teatro de Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge. Com o propósito de celebrar artistas e públicos da arte produzida na capital, em sua terceira edição o evento reúne durante 4 semanas espetáculos, performances e pocket shows musicais, que formam um painel plural da produção artística local. A programação se estende até o dia 13 de julho, sempre de quinta a domingo, em diversos horários, com atrações gratuitas.

O público curitibano já habituado a frequentar as salas de espetáculos da cidade se faz presente desde a primeira edição da Mostra Clau. De acordo com Igor Augustho, diretor de produção e curador do evento, “a proposta é também que públicos distantes do circuito cultural possam se aproximar dele e, num curto espaço de tempo, pouco menos de um mês, ter contato com uma multiplicidade de estéticas e criações”, conta.

A Mostra Claudete, que teve sua primeira edição realizada em 2019, surgiu inicialmente para celebrar a vida e a  trajetória da grande atriz paranaense que dá nome ao evento, quando seu nome foi adicionado ao Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge, por projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores de Curitiba. Interrompida pela pandemia, retornou em 2022, quando realizou a segunda edição e consolidou-se, enfim, como um importante espaço de troca e compartilhamento entre plateias, públicos, artistas, fazedores e entusiastas do cenário artístico curitibano. 

O carro chefe da programação mais uma vez encontra-se nos espetáculos de artes cênicas: são dezesseis apresentações de 8 espetáculos distintos, todas gratuitas. A curadoria foi composta tanto através de convites a grupos quanto por chamada pública aberta a todos os artistas da cidade. Em complemento às apresentações de dança e teatro, há os pocket shows musicais e performances que ocorrem no andar inferior do teatro. “A gente busca ocupar o teatro de outro jeito, transformando as salas de espera, a bilheteria, o hall de entrada, em lugares onde as pessoas queiram permanecer e possam experienciar outras linguagens da cidade”, conta Helena de Jorge Portela, curadora da Mostra Claudete e também filha da homenageada. 

Outro fator de destaque está nas ações de acessibilidade: todas as peças contam com sessões acessíveis em Libras e quatro delas com audiodescrição, permitindo que públicos com deficiência acompanhem parte considerável da programação. Os ingressos são gratuitos e distribuídos com 1 hora de antecedência no próprio teatro, mas pessoas idosas, gestantes, com deficiência e obesas têm acesso garantido, como explica o diretor artístico da Mostra, Nautilio Portela: “10% dos ingressos são reservados a fim de garantir que pessoas diversas possam acessar as atividades da Mostra. Assim, pessoas que estejam dentro destas identidades, podem chegar ao teatro com apenas 20 minutos de antecedência. É mais uma iniciativa da Mostra Clau que se move na direção de um fazer cultural mais democrático.”

Toda a programação pode ser conferida no Instagram, @mostraclaudete. O evento é uma realização e produção da Pomeiro Gestão Cultural, realizada também pela Cia. Fluctissonante e pela NBP Produções, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço:
3ª Mostra Claudete Pereira Jorge 
De 22 de junho a 13 de julho 
Local: Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge 
Rua: Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco 
Ingressos: Gratuitos (Retirar 1h antes dos espetáculos no local)
Rede social: @mostraclaudete 

Confira a programação das peças, performances, pocket shows e oficinas:

Teatro Adulto
LÍNGUA EM REVISTA
Cia. Fluctissonante | 100Min. | 16 Anos  
22 e 23 de junho | 18h 
Criar outras línguas. Falar outras línguas, sobre outras línguas, línguas que ainda não existem, histórias que ainda não foram contadas. Escrever, reescrever, não escrever, repensar, recriar, ruminar e reestabelecer línguas e histórias. Aqui, nesta língua-história falamos sobre outros caminhos. A língua-história registrada nas apostilas do ensino fundamental jogamos para o alto. Sobre ela, criamos novas estradas. Pisoteamos suas folhas como quem pisoteia folhas que não registram as nossas jornadas ao longo dos séculos. Língua pretuguês, de sinais, língua de mulher, língua preta, intensa, nova. Língua surda, afiada, sudaca, voraz. Projetamos esta nova língua. Vemos-queremos essa nova língua em todos os lugares, o tempo todo. Essa língua que agora falamos é a língua de deus, assim mesmo, em minúsculas, e das Deusas, em maiúsculas. É um contra-ataque ao homem, este homenzinho que se fez engolir ao longo dos séculos. É a língua que poderíamos ser, não fôssemos o que somos agora.

LUSCO FUSCO
Lumiô I 60Min. I 14 Anos 
27 e 28 de junho | 20h
Lusco Fusco é uma reflexão ora dramática ora bem-humorada sobre a luz e suas diversas simbologias ao longo do tempo. Em Lusco Fusco, a luz é mostrada como elemento primordial da existência humana, desde sua concepção mitológica-religiosa até sua relação com a ciência e arte.

RETILÍNEO
Batalhão Cia. de Teatro I 60Min. I 14 Anos 
29 e 30 de junho | 20h
“Retilíneo” é um espetáculo que busca navegar pela história e pela memória do povo negro brasileiro. Acompanha quatro linhas narrativas: a chegada dos portugueses na África pela ótica de uma criança africana; um homem escravizado sendo vendido num mercado público no Brasil de 1700; uma mãe negra que está longe de seu filho (ou seria seus filhos?); e um jovem negro que anda pelas ruas do centro da cidade de madrugada voltando de uma festa, quando é surpreendido por um enorme navio (ou seria uma viatura policial?).   

AQUI É MINHA CASA
Ap da 13 e Sopro Produções I 70Min. I 16 Anos 
4 e 5 de julho | 20h
Não é uma criação de cena. É um evento. Aqui é minha casa, é a construção de uma experiência. Fala sobre ruínas. Um corpo e um planeta em ruínas. Um exercício de conexão mais profunda, um reconhecimento do ser planetário, da necessidade da interdependência entre todos os seres vivos. Uma tentativa de fazer valer o oxigênio que estou respirando.  

KAZA
Tecer Teatro I 40Min. I 12 Anos 
6 e 7 de julho | 20h
Kaza trata de pessoas em situações extremas. Pessoas como eu ou você, com suas vidas ditas normais e que subitamente perdem tudo o que têm, tudo o que construíram. Kaza é sobre ter que partir, sobre perda e em como sobreviver a isso. Perder a família, um filho, a terra, a cultura. Ser obrigado a deixar seu país, sua cidade, a língua natal, o emprego, a casa. Sua história, seu passado e tudo o que nos representa. Os planos para o futuro, o sonho e a esperança. Também sobre incomunicabilidade, sobre como expressar essa dor. E finalmente, como tudo isso transforma seres humanos em invisíveis, marginais, estrangeiros, indesejáveis e estranhos aos olhos de seus iguais. Esse pequeno conjunto de fatores incontroláveis que torna o humano em não humano

5 DANÇAS
Rumo de Cultura I 100Min. I 12 Anos 
11 e 12 de julho | 20h
5 DANÇAS faz agir 5 dançarinas da geração dos anos 60, com trajetória profissional de 40 anos. O trabalho é formado por 5 peças solo autônomas apresentadas entre intervalos. As peças proliferam modos de dança e suas articulações com o contexto. 

Teatro Infantil 

ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE
Teatro de Bagagem I 40Min. I Livre 
29 e 30 de junho | 15h
Duas pessoas caminham há muito tempo, vivem em travessia por fugir de uma guerra inesperada. Em suas bugigangas possuem um rádio onde ouvem uma rádio-novela e reinventam o próprio cotidiano para seguir o caminho. Durante o caminham recriam a rádio-novela com os bonecos e objetos que tem à mão. é nessa brincadeira que conhecemos a travessia de Pérola, Violeta, Ícaro e Girassol.  

NHANDEREKÓ
Grupo Baquetá | I 50Min. I Livre 
6 e 7 de julho | 15h
Nhanderekó, para o povo mbya guarani, é o verdadeiro modo de ser GUARANI, manter a cultura viva. Isso significa respeitar o meio ambiente e viver em harmonia com a natureza, retirando dela apenas o necessário para a sobrevivência. O Grupo Baquetá reuniu diferentes contos e histórias do povo guarani, que apresentam a relação destes com os animais e com os elementos da natureza (terra, ar, água e fogo).

Pocket Shows 

IMPERADOR SEM TETO
22 de junho | 17h | 14 anos
Imperador Sem Teto é um acontecimento: música, teatro, performance, dança e poesia, articulados de modo a resultar em uma obra maior que conduz o espectador a transitar por um emaranhado de experiências sensoriais. Diferentes artistas reconstroem o cotidiano, refletindo o embate das civilizações, na sua beleza e no seu horror. Daí, emergem reflexões humanas, inclusive existenciais, sobre a civilização contemporânea e suas lógicas, sobre o duelo entre o individual e o coletivo.

NOE CARVALHO
28 de junho | 19h | Livre
“Noe Carvalho – Vínculos” é um pocket show emocionante que mergulha nas profundezas do afeto e na reconexão ancestral, composto pela artista Noe Carvalho. Com batidas envolventes e letras profundamente pessoais, Noe compartilha sua jornada de auto descoberta como pessoa não binária e originária, destacando o poder transformador do amor como uma tecnologia ancestral. Este show é uma celebração da diversidade, da resiliência e da força dos laços que nos unem, oferecendo uma experiência musical e emocionalmente cativante. 

WILLA TOMAS 
5 de julho | 19h | 16 anos
a-Willa apresenta Bonde da Travesti
Willa é uma cantora independente que há 2 anos lança suas composições autorais no cenário da música curitibana. Inspirada em ritmos pop brasileiros como o funk, o brega funk e o trap, Willa canta sobre ser um corpo trans, e também sobre cenários de liberdade e celebração. Seu show na mostra Claudete é um show inédito que mistura o seu repertório com os maiores sucessos das divas brasileiras. Willa te espera dia 5 para uma grande festa cheia de funk.

PITOMBAS DO AMOR
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 16 anos
Pitombas do Amor lançou seu primeiro EP, Drag de Lança com faixas autorais que envolvem questões da comunidade LGBTQIA+. A canção que dá nome ao trabalho, Drag de Lança, é o momento clímax do show, em que os artistas prestam homenagem a pessoas vítimas de crimes de homofobia no país, mas também fazem um convite à resistência. Fazem ainda parte do show canções que falam de amor e, principalmente, que celebram a vida através do fazer artístico em cores, movimento e som.

Performances 

ELENIZE DEZGENISKI 
Exposição permanente e outras intervenções na 3 MCPJ | Livre

Eu Luto Outra Luta | língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento | Exposição permanente na 3 MCPJ | Livre

Na instalação EU LUTO OUTRA LUTA, que ocupa o corredor do espaço térreo do teatro, a frase LUTO LUTA do poeta Décio Pignatari está abrigada entre as palavras EU e OUTRA. O espectador posicionado diante da obra, entre os espelhos, é colocado em um abismo especular, onde EU LUTO se replica ao infinito, assim como a frase OUTRA LUTA.

A frase que Pignatari criou junto com seus alunos em 1968, circulou pelas ruas do Rio de Janeiro, como um grito de protesto contra o assassinato do estudante Edson Luís, cometido pelos militares durante a ditadura no Brasil. A instalação foi montada pela primeira vez em 2017 na vitrine da Alfaiataria Espaço de Arte em Curitiba.

As intervenções nos espelhos do teatro, com as frases a língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento são um aviso e um lembrete. Sempre em letras miúdas, por vezes na moldura. É a reivindicação de um espaço limite, onde transitam as delicadas, e por vezes avassaladoras, relações entre o eu e o tu.

KLÍCIA CAMPOS
23 de junho | 17h | 12 anos
“Sertão Sagrado: Cangaço, Fé e Fogueiras”
Esta performance explora três pilares fundamentais da cultura nordestina: o cangaço, a devoção a Padre Cícero e as festas juninas de São João. Através de histórias de resistência, fé e celebração, inspiradas na literatura de cordel e interpretadas em Libras, a narrativa entrelaça as trajetórias de Lampião, Padre Cícero e uma vila nordestina em festa, destacando a riqueza e a diversidade cultural do sertão.

FEIJOADA DA MEIA NOITE
30 de junho | 19h | Livre 
Por meio de sons, ruídos, frases, registros, papeis e vídeos, a Feijoada da Meia Noite propõe a construção de uma visualidade multilinguagem digital-analógica-sensorial.

MEMÓRIAS DUMA BAOBÁ
6 de julho | 19h | Livre
“Memórias de uma Baobá” é uma peça sobre as histórias, as memórias, os saberes e os afetos compartilhados e vividos por mulheres negras. É uma celebração à ancestralidade feminina negra, uma valorização da oralidade como forma de resistir ao apagamento e ao genocídio. Em cena, acompanhamos a Senhora-Terra, uma mulher negra idosa que retorna à casa onde viveu por muitos anos. Lá, oferece um café para quem está assistindo, enquanto compartilha palavras que ainda habitam o seu corpo e também aquele espaço onde viveu. Ela está à espera de alguém que nunca aparece, como se algo estivesse faltando. Ainda assim, a Senhora-Terra dança pelos momentos do passado, entrelaçando-os a um presente formado por vozes de outras mulheres negras.

PROCURA-SE HISTÓRIAS EXTRAVIADAS
12 de julho | 19h | Livre
Três ações simultâneas ocupam diferentes espaços tecendo entre si uma rede de acontecimentos narrativos efêmeros e relacionais. Escritas a muitas mãos, as histórias articulam mundos antigos, reais e (im)possíveis, mundos que emergirão no encontro da proposição artística com o público. Venha se encontrar com a quandonde! 

NOVELAS CLAU KIKI BALL
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 12 anos
Venha conhecer um pouco da cultura ballroom nessa edição da Mostra Claudete Pereira Jorge. Nessa kik ball teremos categorias estéticas de moda, passarela e realidade, além de categorias de vogue performance. A ball é um momento de enaltecer a vivência das pessoas trans, pretas, periféricas, originárias para mostrar que existimos, estamos vivas, fazendo e contando nossas histórias. 

Oficinas


COLARES ECOLÓGICOS – Katia Horn 
Dia 7 de julho 
Horário: 14h às 18h 
Local: CAIXA CULTURAL  (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
15 vagas  
Nesta oficina, mulheres se reúnem para criar colares de papelão, não apenas como acessórios, mas como manifestações da conexão com a natureza e a sabedoria ancestral. Cada corte e dobra não apenas transforma o papelão, mas também renova a autoestima e empodera as participantes. O papelão, antes considerado lixo, ganha vida como uma expressão de criatividade e sustentabilidade, ecoando a ancestralidade feminina que encontrava beleza na simplicidade da natureza. Esta oficina é um convite a reconectar-se com a essência feminina e a transformar materiais reciclados em jóias de significado profundo, lembrando-nos de que nossa história está entrelaçada com a terra. 

DRAMATURGIA PRETA – Kamylla Ngoma 
Dias 11 (quinta) e 12 (sexta) de julho
Horário: 13h30 às 17h30
Local: Sala Pomeiro (Rua da Paz, 51 – Centro) 
8 vagas 
Nesta oficina, as palavras se tornam a ponte que conecta o passado e o presente, a ancestralidade e a luta, a cultura e a identidade negra. É um convite para a criação de textos teatrais que ecoam as vozes há muito silenciadas, destacando as experiências negras e suas complexidades. Em um espaço de criatividade e empoderamento, os participantes exploram temas profundos, celebrando a diversidade e desafiando estereótipos. A dramaturgia negra se torna uma ferramenta poderosa para a representatividade e a transformação, unindo a riqueza da herança cultural afro ao potencial do palco. Esta oficina é um ato político e poético, construindo uma narrativa mais inclusiva e autêntica nas artes, onde cada palavra escrita é um passo em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.

BONECAS ABAYOMIS – Geisa Costa 
Dias 12 de julho  
Horário: 15h às 17h
Local: CAIXA CULTURAL (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
15 vagas 
Esta oficina é uma dinâmica de sensibilização, que tem como proposta reunir as pessoas para uma troca de ideias e saberes, promovendo o fortalecimento da autoestima e o reconhecimento da identidade afro-brasileira. Além de retomar o prazer pela oralidade, é uma maneira de discutir a identidade negra, e também um meio de trocas de conhecimentos, contando e cantando suas histórias, ao mesmo tempo em que confeccionam as bonecas feitas apenas com malhas pretas e retalhos coloridos como faziam nossas avós. Abayomi é uma boneca negra ícone de resistência feita a partir de retalhos trançados, enrolados e amarrados, de tamanhos variados e que podem se transformar em brincos, enfeites, adereços e uma de geladeira, etc.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]