O rapper Mano Brown, a educadora Dagmar Garroux e o escritor Ferréz convivem diariamente com as mazelas da periferia de São Paulo. Cada um a seu modo, trazem uma bagagem de experiências que merece reflexão. É o que faz o documentário “A Ponte”, produzido pelo Instituto Rukha.
O filme, de 42 minutos, mostra a situação da desigualdade social na Zona Sul de São Paulo por meio da figura de Dagmar Garroux, conhecida como Tia Dag. Ela é a fundadora da Casa do Zezinho. A entidade trabalha desde 1994 com o desenvolvimento de crianças e jovens. No início eram 07 “Zezinhos”, hoje a Casa conta com mais de 1200 crianças e jovens.
A câmera do documentário passeia pelas ruas do Capão Redondo, Jardim Angela e Jardim São Luis, todos bairros da zona sul da capital paulista, e expõe o tempo todo a diferença existente entre as duas margens do Rio Pinheiros. “O Rio pinheiros divide o pobre dos ricos”, afirma o rapper Mano Brown. Tia Dag complementa: “A ponte do Rio Pinheiros é o muro de Berlim.”
O filme pretende mobilizar a sociedade, mostrando que existe um caminho para a transformação. “Não é uma denúncia vazia. Optamos por mostrar que a realidade é muito dura, mas paralelamente mostramos a história da Tia Dag como uma possibilidade de mudança para a região”, afirma Luiz Alfaya, diretor-presidente do Instituto Rukha.
Para Roberto Oliveira, diretor do filme, “a idéia é abrir os olhos das pessoas”. Segundo ele, “o Brasil vive uma situação de guerra civil e as pessoas não se dão conta. Elas precisam se mexer e mudar a realidade.”
Ficha técnica: Versão completa em HD do documentário “A PONTE” 2006 / Instituto Ruhka / Sindicato Paralelo / Direção: Roberto T. Oliveira e João Wainer / Fotografia: João Wainer / Produtores Associados: Roberto T. Oliveira e Marcelo Loureiro / Trilha Sonora: Zé Gonzales e Daniel Ganjaman / Direção de Arte: Paulo Franco / Edição: André Dias e Alex Kundera / Produção: Claudio Gabriel e Julio Sena / Fotografia adicional: Lula Maluf, Arci Reis, Roberto T. Oliveira e Claudio Gabriel / Finalização: Alex Kundera / Mixagem: Daniel Ganjaman (Estudios YB) / Participações: Mano Brown, Ferrez, Floriano Pesaro, Paulo Lima, Padre Jaime, Fabio Gurgel, Saulo Garroux, João Batista Cardoso
Documentário “Coisa Mais Linda – Histórias E Casos Da Bossa Nova”- Um painel histórico, musical e informativo sobre o nascimento da Bossa Nova, na década de 1950. Contém imagens de arquivo com entrevistas e apresentações exclusivas de Roberto Menescal, Carlos Lyra, Johnny Alf, Leny Andrade, entre outros.
Diretor: Paulo Thiago. Roteiro: Paulo Thiago. Produção: Glaucia Camargos. Edição: Marcelo Moraes.
A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, por meio da Superintendência Geral da Cultura, publica o Prêmio de Difusão Saberes e Fazeres Tradicionais – Registro Fotográficos e Audiovisuais, que irá selecionar e premiar registros fotográficos ou audiovisuais de manifestações populares e tradicionais da cultura desenvolvidas no território paranaense. Inscrições até às 18h00 (dezoito horas) do dia 21 de novembro de 2020.
O prêmio tem uma função social de preservação da memória de manifestações populares e tradicionais da cultura desenvolvidas no território paranaense.
Serão concedidos 260 prêmios no valor de R$ 4.000,00 cada, totalizando R$ 1.040.000,00, com recursos provenientes da Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc.
O edital é voltado a agentes culturais, pessoa física e jurídica, domiciliadas ou com sede no Paraná há, no mínimo, dois anos. O período de inscrições vai de 8 de outubro até às 18h00 (dezoito horas) de 21 de novembro de 2020. As inscrições serão feitas de forma online por meio do sistema SisProfice.
O prêmio será dividido em duas categorias, Registro Fotográfico e Registro Audiovisual. No Registro Fotográfico, a proposta deverá conter um conjunto de fotos que versem sobre um mesmo tema, propondo uma sequência fotográfica lógica, e não foto única. O conjunto deverá ser composto de no mínimo 5 (cinco) fotografias e no máximo de 10 (dez) fotografias.
No Registro Audiovisual, a proposta deverá conter os registros com duração de 7 (sete) minutos e no máximo 120 (cento e vinte) minutos.
O prêmio será dividido, ainda, em seis áreas: – Povos Indígenas; – Comunidades caiçaras, – Comunidades quilombolas; – Ciganos; – Faxinalenses; – Matriz africana.
Os registros premiados deverão ser doados aos acervos dos Museus do Governo do Estado, por meio de termo de doação.
Este prêmio é parte das ações de Fomento do Governo do Estado do Paraná com recursos da Lei Federal Aldir Blanc, nº 14.017/2020, para atender o setor cultural durante a crise causada pela pandemia de Covid-19.
Documentário “Chico Science – Um Caranguejo Elétrico. Um filme de 86 minutos exibido pela TV Globo Nordeste e GloboNews em 2016.
O documentário acompanha a carreira do mentor do Manguebeat através de imagens de arquivo, gravações inéditas e depoimentos de nomes como Fred Zero Quatro (Mundo Livre S/A), Jorge Mautner, Carlos Eduardo Miranda, Arnaldo Antunes, Paralamas do Sucesso, Dengue, Lucio Maia, Jorge Du Peixe e Toca Ogan.
Com participação de: Dona Rita, Gorete, Eurico, Mestre Meia Noite, Dj Dolares, Fred Jordão, Fred Zero Quatro, Xico Sá, Gil Vicente, Renato L, Stella Campos, Cannibal, Otto, Hilton Lacerda, Miranda, Jorge Davidson, Cadão Volpato, Marcelo Rubens Paiva, Paulo André, Liminha, Marcelo Yuka, Lorena Calabria Arto Lindsay, Bill Braggin, Gilberto Gil, Bid, Jorge Mautner, Arnaldo Antunes, Herbet Viana, Lenine, João Barone, Bi Ribeiro, Andre Jung.
Produção Geral: Ricardo Carvalho Argumento, Roteiro e Direção: Zé Eduardo Miglioli Produção Executiva: Carol Carvalho Pesquisa e Roteiro: José Teles Direção de Fotografia: Mariano Maestre Direção de Produção: Petla Pammela Montagem: Walter Kelcius Finalização e Color: André Frakatt Som Direto: Nicolau Domingues e Rafael Travassos Produção Musical: Carlinhos Borges Programação Visual: Coletivo Vacilante Abertura: ZQuatro Studio Locução: Germano Haiut Edição de Som e Mixagem: Gera Vieira
Imagens de arquivo cedidas pela GLOBO Imagens cedidas pelo CEDOC- TC Cultura/ SP Programas Ensaio, Bem Brasil, Metropolis e Fanzine RTV Produções GLOBO NORDETES GLOBO FILMES
Que ideia maravilhosa! Só entrar no site e assistir o cinema paranaense. Inclusive você pode subir filmes! Maravilhoso! Parabéns aos envolvidos!
A Paranáflix é uma plataforma colaborativa criada para difundir produções cinematográficas produzidas em todo o Paraná.
Já tem vários filmes interessantes: Lance Maior (1968), Cine Hai-Kai (1984) – sobre o Leminski, Beijo na Boca Maldita (2008), Satori Uso (2007), vários filmes legais, confira o catálogo!
“Buscamos construir uma forma livre, popular e coletiva para dar visibilidade às produções do estado, e oferecer o acesso gratuito de filmes para quem busca informações culturais.
Este gesto surge como sintoma da insuficiência de políticas públicas consistentes, ativas, e longevas de distribuição, produção, exibição e preservação do cinema no Paraná, e de modo algum pretende trazer soluções paliativas a estes problemas de imenso interesse público.
Em homenagem aos 70 anos do compositor e músico carioca Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, o Guinga, tornamos público o documentário “Guinga – Delírio Carioca”, que retrata sua vida e obra.
Gravado entre 2014 e 2016, sem fins lucrativos e como trabalho de conclusão do curso de estudantes de Jornalismo de Brasília, o documentário conta com depoimentos de artistas como Ivan Lins, João Bosco, Ana Carolina, Leila Pinheiro, Mônica Salmaso, Thiago Amud, e do ex-jogador de futebol Paulo Cesar Caju, além de gravações de músicas e relatos inéditos do próprio Guinga.
Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. O filme segue-o até seu verdadeiro final e então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
Data de lançamento: 1989 (Brasil) Direção: Jorge Furtado Autora: Cecília Meireles Roteiro: Jorge Furtado, Cecília Meireles Produção: Monica Schmiedt, Nora Goulart Elenco: Ciça Reckziegel, Paulo José, Júlia Barth, Irene Schmidt
“Daquele Instante em Diante” documenta em profundidade a vida e a trajetória artística do músico e poeta Itamar Assumpção, morto em 2003 de câncer aos 53 anos. Ele foi um dos pilares de um momento da música popular brasileira que se convencionou chamar de “Vanguarda Paulista”. Dono de uma personalidade vulcânica, Itamar construiu sua obra magistral de forma praticamente independente, à revelia da indústria cultural – e estabeleceu com ela, desde cedo, uma relação turbulenta. Íntegro e muitas vezes bem intransigente, sua postura lhe custou o rótulo de “maldito” e acabou por colocá-lo à margem (muitas vezes de forma dolorosa) do que se entendia por “sucesso comercial” (sucesso Itamar fazia a seu modo, com shows lotados e longas temporadas em São Paulo, turnês pela Europa…).
Partindo de uma pesquisa extensa que resultou em mais de 250 horas de imagens (muitas antológicas e inéditas) e de um mergulho no universo pessoal deste incrível artista, o filme apresenta suas várias facetas: o compositor, poeta, arranjador, o performer apaixonado por orquídeas, o pai de família, o iconoclasta, refém de clichês como o “gênio incompreendido”. Itamar vem à tona através de uma trama poética, intuitiva, onde fatos e depoimentos falam mais alto que idéias preconcebidas.
São Paulo, 110 min, 2011 realização INSTITUTO ITAÚ CULTURAL E MOVIEART direção ROGÉRIO VELLOSO produção executiva CAROL DANTAS roteiro de edição GEORGE QUEIROZ montagem GEORGE QUEIROZ / ROGÉRIO VELLOSO / PAULO MENDEL pesquisa de conteúdo MAURICIO PEREIRA pesquisa de imagens SOLANGE SANTOS direção de produção CRISTIANNY ALMEIDA assistente de direção e decupagem MARIANA FAGUNDES fotografia HELCIO “ALEMAO” NAGAMINE câmera HELCIO “ALEMÃO” NAGAMINE / ROGÉRIO VELLOSO / MARIANA FAGUNDES / DIEGO GARCIA edição de som e mixagem SERGIO FOUAD logger e primeiro assistente de câmera DIEGO GARCIA segundo assistente de câmera RIVERTE “BABU” CRUZ operador de áudio MÁRCIO TEIXEIRA assistente de produção e arquivos MONICA MEDICI motorista ÉLCIO CACHIATORE sonorização ESTÚDIO SAX SO FUNNY mixagem 5.1 SERGIO FOUAD / CLEMENT ZULAR / ESTÚDIO ÁUDIO PORTÁTIL assistentes de mixagem FLAVIO PEREIRA / BRUNO CAMARA videodesign RICARDO FERNANDES letreiros RICARDO FERNANDES / RICARDINHO FILOMENO / GUILHERME PULICE / WAGNER VIANA stop motion e videoarte ROGÉRIO VELLOSO encerramento: obra livremente derivada de “O Homem Polvo”, de Tulipa Ruiz e Gustavo Ruiz Chagas ilustrações originais de ITAMAR ASSUMPÇÃO coordenação de finalização DIULLE SORRENTINO / MARCELO BARROS / ISABEL MATTOS assistente de montagem e finalização FEZAO BARBIERI cobertura on line & imagens de arquivo FRANCISCO MOSQUERA assistentes de finalização ELTON BRONZELI / RAFAEL ELAMES / KAUÊ BREGOLA / BRUNO RAZUK suporte técnico PIXEL TECHNOLOGY / LUIZ CAMPEDELLI / RENATO SOUZA pos produçao DOT direção geral de pós-produção JOSÉ FRANCISCO NETO, ABC / FERNANDO FRAIA coordenaçâo de pós-produção GIBA YAMASHIRO / GLEICE LICA atendimento de pós- produção MAGALI WISTEFELT color grading MARCO OLIVEIRA / JUNIOR XIS coloristas assistentes ALEXANDRE CRISTOFARO / RAFAEL YAMIN edição on line HENRIQUE REGANATTI / TADEU PARRILO FREDE estagiária MARTA TELES / GUSTAVO VEIGA telecinagem super 8 mm ESTUDIOS MEGA — Rio de Janeiro produção MOVIEART coordenação de produção CLAUDIA REGINA DE MORAES gerência administrativa ELIANA IZIPETO gerência financeira MÁRIO ARINO secretária de produção TATIANA BARBOSA coordenação de tráfego MARIA APARECIDA DE SOUZA contabilidade JOSÉ PEREIRA DE SOUZA coordenação de estúdio VANDERLEY SENA SILVA contra-regra ANA BARBOSA transporte VALDIR SEVERINO / RONALDO DE FREITAS / JOAO INACIO DE AQUINO
A TV UEL e o Observatório da Região e da Guerra do Contestado disponibilizam o documentário “Contestado: Memória e Esperança”! No documentário “Contestado – Memória e Esperança”, os herdeiros da Guerra do Contestado, no Sul do Brasil, rompem o silêncio imposto pela República por meio de lembranças que repousam nas sombras territoriais do continente americano até hoje. O documentário acompanha o trabalho do projeto de extensão e pesquisa da Universidade Estadual de Londrina “Vivenciar e Agir Sobre Terras (in)contestáveis” em uma viagem pelos caminhos do profeta João Maria e sua estreita ligação, com os costumes, a cultura e a resistência cabocla.
Pra quem se interessa pelo tema “Guerro do contestado”, o Sebinho
Contestado O Território Silenciado / Nilson Fraga (R$39,77 – com frete incluso) O Contestado, cenário de uma guerra (1912-1916) que vitimou milhares de caboclos sertanejos. Um conjunto de artigos que pretende lançar mais um pouco de luz numa passagem importantíssima da história de nosso país, em particular, dos estados de Santa Catarina e do Paraná. Estão aqui a disputa pelo território, as questões de limites, o avanço do capitalismo e do imperialismo no campo, a devastadora exploração da madeira, o aviltamento do habitante da região, os monges e o messianismo, as causas que levaram a um conflito armado com as forças policiais e o Exército brasileiro, a comoção popular que abalou uma ampla região.
Livro Contestado (R$84,55 – com frete incluso) Ricamente Ilustrado, com 155 páginas. Este livro conta detalhes da Guerra do Contestado: um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira, disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
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