Blogue FATO Agenda divulga: 1) vagas e oportunidades em comunicação social, mkt e design em Curitiba e região. 2) Agenda cultural da cidade. 3) Livros e discos de vinil (do Sebinho FATO Agenda). Editado há 16 anos (desde 2009) pelo jornalista Leandro Hammerschmidt.
@sebinhofatoagenda + @antiquariocoisaveia expõem livros e discos na última edição do ano da Feira Fusão Criativa (@fusaocriativa.cwb) neste domingo, dia 2 de novembro, no Ginger Bar (@gingerbarcwb), em Curitiba, das 13h às 20h. Com entrada livre.
Vem viver um dia de arte, moda, música e troca no clima leve do Ginger Bar É a chance de celebrar a criatividade local, curtir bons sons, descobrir marcas autorais e se inspirar nas oficinas que rolam ao longo do dia.
Serviço: 02/11 (domingo) Das 13h às 20h Ginger Bar — Rua Saldanha Marinho, 1220, Curitiba Entrada gratuita
Chega junto pra encerrar o ano com boas vibrações, muita cor e gente criativa!
Com um álbum que une música, audiovisual, dança e crítica social, a multiartista curitibana apresenta o espetáculo completo no YouTube e convida o público para uma experiência imersiva na Galeria Soma no dia 01 de novembro.
Na foto de Gus Benke, a artista Bruna Pena durante a gravação do show digital: Experiência Língua Solta, que será lançado ao público na celebração do álbum na festa no dia 1º de novembro na Galeria Soma.
A multiartista curitibana Bruna Pena dá mais um passo na divulgação de seu primeiro álbum solo, “Língua Solta”, com o lançamento oficial do show digital que apresenta ao público uma experiência audiovisual completa do disco. A gravação vai ser disponibilizada no YouTube a partir de 1º de novembro, mesma data em que Bruna realiza uma festa imersiva de lançamento, na Galeria Soma, em Curitiba.
Gravado no Low Key Studios, espaço que a artista considera quase uma extensão de sua casa, o show foi dirigido e idealizado pela própria Bruna, que convida o público a entrar em seu universo sensorial. Todo trabalho foi realizado em parceria com o diretor e produtor musical Henrique Gela. Música, dança, imagem, design e artes visuais se encontram em cena, refletindo sua trajetória marcada pela multiplicidade de linguagens.
As coreografias, criadas por Rapha Fernandes, dão forma a figuras simbólicas, os “monstros” e vozes internas que habitam a artista, revelando, ao longo do espetáculo, uma jornada de reconciliação com seus próprios fantasmas. A iluminação, assinada por Anri Aider e Lucas Amado, acompanha esse movimento, ampliando as emoções de cada faixa. “O Língua Solta nasceu da vontade de unir minhas principais linguagens: som e imagem. Mas também quis trazer um pouco de dança, design, elementos das artes plásticas… Foi natural levar o público pra dentro do estúdio, do meu contexto”, conta Bruna.
“Língua Solta”: um álbum como manifesto sensorial O álbum “Língua Solta” vai além da música: é um manifesto emocional e sensorial. Com uma sonoridade marcada pelo pop alternativo, que flerta com trip hop, dub, reggae e eletrônica experimental, Bruna aborda temas como identidade, desejo, crítica social e coragem.
No show, essas camadas ganham forma visual, criando uma experiência potente e imersiva que atravessa corpo, som e imagem.
Festa imersiva na Soma Galeria Para marcar o lançamento do show digital, Bruna realiza uma festa imersiva no dia 1º de novembro (sábado), a partir das 16h, na Soma Galeria, em Curitiba. O evento propõe uma verdadeira imersão no universo do álbum, com atrações que misturam música, arte, gastronomia e performance.
A programação começa com uma flash tattoo comandada por Gustavo Rocha, seguida por DJ set de Saintherick, show de Bruna Pena com participações especiais de Dharma Jhaz e Samuca, e exibição do teaser inédito da Experiência Língua Solta, com QR code para acesso direto ao show completo no YouTube.
Durante todo o evento, o público poderá saborear comidas inspiradas nas faixas do álbum, preparadas pelos chefs Rafael Baby e Andressa Tavares, numa proposta que expande os sentidos e aproxima ainda mais o público da narrativa do disco.
SERVIÇO – EXPERIÊNCIA LÍNGUA SOLTA vol. II Local: Soma Galeria (Rua Mal. José B Bormann, 730 – Bigorrilho) Data: 01/11 (sábado) Horário: início 16 horas Ingressos: https://pixta.me/u/experiencia-lingua-solta Lote Promocional – R$15,00 | 1º Lote – R$25,00 | 2º Lote – R$30,00 | 3º Lote – R$35,00
Ficha técnica – Show digital “Língua Solta” Direção Criativa e Voz: Bruna Pena | Assistência de Direção / Produção: Rodrigo Bontempo | Direção Musical / Técnica: Henrique Geladeira | Direção de Movimento: Rapha Fernandes | Criação e Operação de Luz: Anri Aider e Lucas Amado | VJ e Projeções: Chiara Rocha Back | Som / PA: Mizi (José Henrique Miziara de Ávila Nunes) | Câmeras e Cinematografia: Fernanda Simões, Vinícius de Lima, Maria Scroccario, Johann Stollmeier, Richardyson Marafon | Projeto em 3D: Lucas Crummenauer Tatarin | Figurino: Pati Cripriano | Maquiagem: Marina Costa e Giuliana Genari | Dançarinos: Clara Gomes, Íris Barbosa, Gabriel Caetano, Michelle Buffon, Kaue Marcelino | Estúdio: Low Key Studios | Edição e Color Grading: Bruna Pena e Johann Stollmeier | Planejamento de Comunicação: Cami Aguiar | Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo (BB Comunica)
Apoio: @abbadub | @rochedo.oficial | @lerocouto | @iluminaçãotamandua | @victorsabbag1 | @blip.art | @salted_films | @lowkeyestudios
Na foto de Max Miranda, a atriz Carolina Damião, vive Elisa no espetáculo solo: Não me chame de Mãe, que está na programação do Festival Novos Olhares no Teatro José Maria Santos.
Artista de Maringá apresenta uma adaptação do espetáculo “Não me chame de mãe” no dia 5 de outubro, trazendo à cena os silêncios, urgências e sobrecargas da experiência materna vivida por milhões de mulheres no Brasil.
A atriz, escritora e produtora Carolina Damião, de Maringá, apresenta uma adaptação do monólogo “Não me chame de mãe”, no dia 5 de outubro, durante a primeira edição do Festival Novos Olhares, que acontece entre os dias 3 e 12 de outubro no Teatro José Maria Santos, em Curitiba. . O espetáculo, que estreou em 2024 em Maringá, pelo Prêmio Aniceto Matti, é uma co-criação de Damião com a multiartista Luciana Navarro, e entrará em circulação em 2026 pela Lei Aldir Blanc. Para a Mostra Novos Olhares Carolina preparou uma adaptação da obra, onde “vivo a experiência de me autodirigir para esta montagem adaptada, de encontrar outras nuances da personagem, do ritmo, dos objetos cênicos, da dramaturgia, um exercício desafiador”, comenta a artista.
Nas cenas interpretada por Carolina Damião, acompanhamos uma tentativa de respiro da personagem-título: Elisa, uma mãe solo que busca reaprender a descansar enquanto o pai de sua filha cumpre, pela primeira vez, o horário de convivência estabelecido com a criança. Com pouco tempo livre, Elisa se depara com um universo de escolhas represadas: descansar, resolver pendências, cuidar de si. A cena mergulha com sensibilidade e tensão nas urgências, frustrações e sobrecargas da maternidade, expondo o apagamento social que recai sobre tantas mulheres em situação semelhante.
A participação de Carolina no Festival reforça a proposta do Novos Olhares de abrir espaço para artistas que exploram temáticas urgentes com profundidade e potência cênica. A curadoria do festival – composta por Eduardo Ramos, Mayra Fernandes e Luis Melo – escolheu cenas que dialogam com questões de raça, gênero, território e linguagem, valorizando vozes que ainda buscam visibilidade no circuito profissional. “Quando meu filho nasceu eu pensei que não voltaria mais aos palcos, retornar à Curitiba, onde iniciei minha carreira teatral, para me apresentar interpretando uma mãe solo me emociona”, conta a atriz.
Formada em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná em 2011, Carolina atua há mais de uma década no teatro e na produção cultural. Desde 2020, sua vivência como mãe solo do pequeno Miguel passou a orientar também sua criação artística e literária. Em suas redes e nos palcos, dedica-se à desromantização da maternidade, abordando com contundência temas como a culpabilização materna, a invisibilização das tarefas de cuidado e a ausência de corresponsabilidade da sociedade na criação de crianças. É autora do livro Manual de Sobrevivência na Maternidade, publicado pela Editora Urutau.
Com entrada gratuita, o Festival Novos Olhares oferece tradução em Libras em todas as apresentações e audiodescrição nos dias 4 e 11 de outubro. A cena “Não me chame de mãe” será apresentada no domingo, dia 5 de outubro, às 18h, junto a outras três cenas da programação.
Serviço:
Festival Novos Olhares Local: Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655, São Franciscom, Curitiba) Apresentação de Carolina Damião: 5 de outubro de 2025 (domingo), às 18h Ingressos gratuitos: retirada 1h antes na bilheteria do teatro Instagram: @carolina_damiao_ | @naomechamedemae Programação completa: @apedatreze
FICHA TÉCNICA Adaptação e direção da versão para a mostra*: Carolina Damião | Dramaturgia Original: Carolina Damião e Luciana Navarro | Elenco: Carolina Damião | Sonoplastia e operação de som: Natália Gimenes | Iluminação e operação de luz: Fábia Regina | Preparação Vocal: Ariadine Gomes | Consultoria coreográfica: Ale Delgado | Concepção Cenário e Figurinos: Luciana Navarro | Assistência e produção de figurinos e cenários: Carolina Damião | Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo | Designer: Fernando Souza (Maringaense Cultural) | Storymaker: Giulliana Dias | Fotos: Max Miranda (Fenda) | Produção: Horla Produção e Arte | Vozes: Carolina Damião | *Adaptação do monólogo “Não me chame de mãe”, que estreou em Maringá pelo Prêmio Aniceto Matti, em 2024, com direção artística e cênica de Luciana Navarro, criação e dramaturgia de Carolina Damião e Luciana Navarro.
A 4ª edição da Mostra Claudete Pereira Jorge acontece de 11 a 26 de outubro com atrações gratuitas para todas as idades. Arte de Patrícia Cividanes.
Mostra Claudete Pereira Jorge reúne teatro, música e performance de forma acessível e plural no Teatro Novelas Curitibanas Claudete Pereira Jorge, de 11 a 26 de outubro, com entrada gratuita.
De 11 a 26 de outubro de 2025, o Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge recebe a 4ª edição da Mostra Claudete Pereira Jorge, um espaço de encontro, escuta e experimentação da cena cultural de Curitiba. Com 16 atrações gratuitas – entre peças adultas e infantis, performances, contações de histórias e pocket shows – o evento homenageia a atriz paranaense que dá nome ao teatro e celebra o vigor artístico local. “Mais do que reunir espetáculos, a Mostra Clau propõe um convite à convivência. É nesse espaço entre linguagens, histórias e presenças que acreditamos que a arte pulsa com mais força”, conta Helena de Jorge Portela.
Desde 2019, a mostra tem sido uma vitrine de diversidade e renovação. Nesta edição, mantém suas ações de acessibilidade ao oferecer sessões com tradução em Libras e, em parte da programação, audiodescrição. Também promove bate papos após os espetáculos mediados pela crítica cultural Luciana Romagnolli, fomentando a construção de um público mais atento, sensível e inclusivo.
A curadoria, assinada pela atriz Helena de Jorge Portela da Cia Fluctissonante, pelo diretor de produção Igor Augustho da Pomeiro Gestão Cultural, e pelo ator Nautilio Portela da NBP Produções, combinou metade da programação selecionada via convocatória pública e metade composta por atrações convidadas, priorizando projetos protagonizados por artistas trans, negros, indígenas, quilombolas e PCDs. “O propósito é garantir uma programação plural, que representa diferentes vozes e territórios artísticos. Cada escolha foi atravessada por uma escuta ética, comprometida com a diversidade e a urgência das narrativas contemporâneas”, comenta Igor.
Dentre os espetáculos convidados estão o inquietante “Projeto Herbert Daniel”, da Distinta Companhia, e “O Universo está Vivo como um Animal”, da Rumo de Cultura, além de “Deslady”, da Cia dos Palhaços. Já as performances trazem nomes como Vitória Gabarda e Henrique Augusto, com a impactante roda de rima “Pacto da Negritude”. O encerramento será marcado pela irreverente Premiação Chinchila no Espaço Fantástico das Artes – uma festa com humor e ironia, que entrega o simbólico Troféu Cabeça de Chinchila em homenagem à classe artística curitibana.
A programação propõe um mergulho em estéticas diversas e narrativas urgentes. “O Coração da Boca é a Língua”, da Furiosas Produções, abre a mostra com uma dramaturgia lésbica-manifesto que mistura ficção, vídeo e memória sapatão. “Querida Serpente”, da Alameda Teatral, provoca com sua investigação sobre desejo e moralidade no Brasil pós-colonial. “Derretendo Satélites”, da Cia Narratos, mistura autoficção jovem, angústias e crítica social. Para o público infantil, “Entre Janelas” (Tato Criação Cênica) convida a refletir sobre vínculos afetivos em tempos de telas e tecnologia.
A mostra também traz obras e laços com a ancestralidade. “Histórias na Terra”, da Sustenido Produções, propõe contações afro-indígenas inspiradas no Cosmograma Bakongo, enquanto a performance “Voz Invisível”, de Catharine Moreira, atravessa barreiras da linguagem em Libras e português, propondo uma escuta que vai além da fala. E o coletivo Trio Elétrico de Teatro apresenta “Desfile de la Libertad”, performance que convoca o público à utopia, à solidariedade e à reinvenção social.
A música também marca presença com pocket shows de Alexandre França, a banda Cali que apresenta o show poético-musical “Agô Orí”, e ainda uma apresentação em memória ao artista Saimon.
Na foto de Giovanna Branco, cena do espetáculo “Derretendo Satelites” da Cia Narratos, um dos espetáculos selecionados para a 4ª Mostra Clau.
Sobre a Mostra Claudete Pereira Jorge Criada para homenagear a primeira mulher a dar nome a um teatro público em Curitiba, a mostra já reuniu mais de 300 artistas em suas edições anteriores e se consolida como um espaço de valorização da arte local, da representatividade e da democratização do acesso à cultura. O festival é realizado pela NBP Produções, Cia. Fluctissonante e Pomeiro Gestão Cultural. A 4ª Mostra Claudete Pereira Jorge conta com apoio da Fundação Cultural de Curitiba, por meio do Mecenato Subsidiado.
SERVIÇO:
4ª Mostra Claudete Pereira Jorge Data: 11 a 26 de outubro de 2025 Local: Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1222 – São Francisco, Curitiba) Ingresso: Entrada gratuita (retirada 1h antes, no local) Acessibilidade: sessões com Libras e audiodescrição Instagram: @mostraclaudete
Na foto de Giovanna Branco, cena do espetáculo “Derretendo Satelites” da Cia Narratos, um dos espetáculos selecionados para a 4ª Mostra Clau.
PROGRAMAÇÃO A programação 4ª Mostra Claudete Pereira Jorge começa no sábado (11) com o espetáculo “O Coração da Boca é a Língua” (19h30), uma dramaturgia lésbica-manifesto que mistura vídeo, ficção e memória sapatão em uma encenação sensível e potente.
Domingo (12): “Histórias na Terra” (15h), contações afro-indígenas inspiradas no Cosmograma Bakongo, para públicos de todas as idades; “Desfile de la Libertad” (18h30), uma performance cênica e musical que convoca o público à utopia, solidariedade e reinvenção social; e a reprise do espetáculo “O Coração da Boca é a Língua” (19h30).
Terça (14) e quarta (15): “Deslady” da Cia dos Palhaços (20h), uma comédia crítica que revisita arquétipos femininos com humor ácido, irreverência e provocação.
Quinta (16): “Querida Serpente” da Alameda Teatral (20h), um espetáculo provocador sobre erotismo, desejo e moralidade no Brasil pós-colonial.
Sexta (17): Pocket Show com “Alexandre França” (19h), um show intimista de voz e violão, com letras que atravessam o cotidiano e o afeto; e a reprise de “Querida Serpente” (20h).
Sábado (18): “Entre Janelas” da Tato Criação Cênica (15h), espetáculo infantil sobre vínculos afetivos e descobertas em tempos de telas e distanciamento; “Agô Orí” com a Banda Cali (19h), pocket show poético-musical que une afrobeat, poesia e espiritualidade, celebrando a ancestralidade; “Derretendo Satélites” da Cia Narratos (20h), autoficção jovem que mistura angústias contemporâneas, crítica social e a jornada de amadurecimento.
Domingo (19): segunda sessão de “Histórias n Terra” (15h); “Vitória Gabarda” (19h), ação performática que parte de vivências pessoais para provocar o olhar e a presença coletiva; reprise de “Derretendo Satélites” (20h).
Abrindo a segunda semana no dia 22 (terça) e 24 (quinta) o “Projeto Herbert Daniel” (20h), uma ficção científica queer que investiga identidade, afeto e memória em um futuro possível; no mesmo “Pacto da Negritude”, pocket show de Henrique Augusto (19h), performance de spoken word e hip hop que confronta o racismo com força, poesia e ritmo; “O Universo está Vivo como um Animal” (20h), uma narrativa poética e sensível sobre luto, morte e amor, propondo novas formas de existência.
Sábado (25): segunda sessão de “Entre Janelas” (15h); Voz Invisível com Catharine Moreira (19h) uma performance bilíngue (Libras e português) que propõe uma escuta que vai além da fala; e reprise de “O Universo está Vivo como um Animal” (20h).
Projeto Herbert Daniel.
O encerramento da Mostra Clau, muda a festa de endereço para o Espaço Fantástico das Artes com o pocket show em memória a Simon Magalhães, e a premiação do Troféu Cabeça de Chichila, uma festa irreverente e afetiva que homenageia a classe artística local com humor e ironia, a partir das 18h30.
Na foto de Cibelle Gaidus, Jo Mistinguett e Strangepeo, a dupla se prepara para a experiência musical de Techno Mundo – sessões ao vivo que acontece de 2 a 11 de outubro na Casa Quatro Ventos.
Seis apresentações gratuitas unem música eletrônica brasileira, arte visual em 3D e inteligência artificial na Casa Quatro Ventos.
A casa Quatro Ventos em Curitiba recebe, entre os dias 2 e 11 de outubro, uma experiência sonora e visual inédita com a multiartista Jo Mistinguett. Após o lançamento digital do álbum TECHNO MUNDO, a artista traz agora ao palco o projeto “TECHNO MUNDO – sessões ao vivo”, com seis apresentações gratuitas. Durante as performances o público vai mergulhar na Música Eletrônica Brasileira (MEB) com uma abordagem tecnológica e sensorial.
A proposta é transformar o álbum lançado em maio de 2024, em uma imersão multimídia que une MEB, visualizações em 3D e Inteligência Artificial. Em cada sessão, o público vai vivenciar performances únicas que misturam som, imagem e tecnologia ao vivo. Durante as apresentações, Jo Mistinguett vai remixar ao vivo as faixas do EP TECHNO MUNDO, cortando, editando, cantando e aplicando efeitos em tempo real. Ao seu lado, Strangepeo, artista visual que vai comandar a criação de imagens 3D e projeções operadas ao vivo, integrando arte digital à performance musical.
Mais do que um espetáculo, “TECHNO MUNDO – sessões ao vivo” é uma celebração da diversidade, da arte brasileira e da potência tecnológica na criação artística. Para Jo Mistinguett, é através do olhar contemporâneo que o projeto reforça o protagonismo de artistas lgbtqiapn+ e propõe novas formas de expressão e ocupação cultural. “TECHNO MUNDO é a indústria tecnológica, é o ritmar das máquinas no calor tropical. O mundo Brasil, onde a dança vem aos prantos em meio ao eterno ressurgir da fênix”, enfatiza.
Uma das apresentações será gravada e disponibilizada com legendas no canal do YouTube da artista, garantindo acesso gratuito e inclusivo ao conteúdo.
Como parte da iniciativa, o projeto inclui a oficina gratuita “Escaneando o Mundo – Curso de Introdução ao Escaneamento 3D”. Ministrada por Strangepeo, com duração de 4 horas e acesso gratuito, a oficina vai ser realizada no Estúdio Riachuelo, para 30 pessoas, com tradução em Libras, além da concessão de cinco bolsas-auxílio para transporte e alimentação, priorizando mulheres e pessoas lgbtqiapn+.
Sobre TECHNO MUNDO, um EP de MEB (Música Eletrônica Brasileira) com 3 faixas sonoras da multiartista Jo Mistinguett lançado em Maio de 2024 nas plataformas de streaming. Estilos musicais se misturam, renovam e desafiam fronteiras extrapolando limites estéticos-sonoros.
Sobre artistas
Jo Mistinguett é sonoplasta, produtora musical, trilheira, performer, DJ, pesquisadora de novas tecnologias, percepções e experimentações sonoras e artista visual. Colaborou, produziu e participou de diversos projetos artísticos e musicais. Lançou 1 álbum, 7 EPs, 3 singles e 5 remixes, assim como o disco de vinil “Apokalipse Now”. Ganhadora do Prêmio London Burning em 2007, do Prêmio Aldir Blanc – Reconhecimento de Trajetória LGBTQIA+ Paraná em 2020 e da Quadrienal de Praga 2023 com o Prêmio “Melhor Trabalho em Equipe”.
Sobre Strangepeo é produtore audiovisual e artista. Começou a trabalhar com fotografia em 2013, e transitou nas áreas de produção de vídeo, música e VJ. Uma persona que nasceu em meio às raves e o estranhamento. Seu projeto consiste em mixar diferentes áreas do audiovisual para criar um mundo fantástico focado em 3D, música e moda, inspirados pela exploração de expressão à partir da perspectiva da cultura Queer e que podem ser colecionados como NFT.
Serviço:
TECHNO MUNDO – sessões ao vivo Dias: 2, 3, 4, 9, 10 e 11 de outubro de 2025 Horário: 20h Local: Casa Quatro Ventos (Rua da Paz, 51, Centro, Curitiba – PR) Ingresso: Gratuito (lugares limitados)
Escaneando o Mundo – Curso de Introdução ao Escaneamento 3D Data: 08/11/2025 Horário: 14h às 18h Local: Estúdio Riachuelo (Rua Riachuelo, 407) Inscrições gratuitas: @jomistinguett
Na foto de Gabriel Rega, o elenco de “Tem Um Nome Pra Isso”.
Em cartaz no Teatro Barracão EnCena de 22 de agosto a 14 de setembro, espetáculo escrito e dirigido por Pagu Leal mistura humor ácido e crítica social para expor as contradições da maternidade e o peso invisível que ainda recai sobre as mulheres.
Até o dia 14 de setembro, o Teatro Barracão EnCena recebe a estreia do espetáculo “Tem Um Nome Pra Isso – Canção de Ninar Mães”, com texto e direção de Pagu Leal. A montagem, realizada em parceria com a Sociedade Poética, apresenta uma comédia de tons ácidos e toques de ternura, revelando as contradições da maternidade contemporânea e o peso invisível que muitas mulheres carregam diariamente. De acordo com a diretora, o espetáculo é mais do que uma comédia, “é uma tentativa de nomear os sentimentos contraditórios da maternidade, do estresse, da fadiga crônica das mulheres e tantas outras mazelas mentais e físicas que vêm embaladas de canções infantis e tons pastéis”, revela.
O enredo gira em torno das mulheres da família Albuquerque e os diferentes modos como cada uma lida com a maternidade — ou com a escolha de não ser mãe. Inês, a matriarca, rompe com a imagem tradicional da avó carinhosa ao manter uma relação fria e distante com as filhas e netos. Luiza, mãe solo de quatro filhos, sobrevive à exaustão da múltipla parentalidade sem qualquer rede de apoio. Sua filha mais velha, Maria, prestes a completar 18 anos, sustenta a rotina da casa como uma verdadeira babá dos irmãos, enquanto sonha com uma vida longe dessa sobrecarga. Já Carolina, irmã de Luiza e mulher sem filhos, enfrenta uma batalha silenciosa: é perseguida ideologicamente no departamento universitário onde leciona Ética.
A peça foi escrita por Pagu Leal em 2017 e é diretamente inspirada nas vivências das criadoras enquanto artistas e mães. A obra parte da experiência pessoal da diretora para expor, com sensibilidade e ironia, a naturalização do cuidado materno como obrigação exclusiva das mulheres – mesmo em contextos de avanço social e tecnológico. “Apesar dos avanços destas discussões, a maternidade continua exatamente o que sempre foi: exaustiva e solitária. Não é apenas uma fase cansativa, mas um desafio de anos, mais extenuante que uma maratona, mas sem medalhas ou remuneração. Apoiada pelo discurso de naturalização dessa função, a sociedade mantém as mulheres caladas, sobrecarregadas e culpadas”, afirma a autora.
Com um texto afiado, personagens complexas e situações cotidianas profundamente identificáveis, “Tem Um Nome Pra Isso” busca nomear o cansaço, a fadiga crônica e os sentimentos contraditórios que atravessam a maternidade, e também a liberdade das mulheres que escolhem não ter filhos.
Pensando na pluralidade da experiência materna e na acessibilidade cultural, a produção conta com duas apresentações de contrapartida especialmente para as mães com crianças de colo ou pequenas (até 5 anos). Nessas sessões, elas terão total liberdade para entrar e sair da sala durante o espetáculo, garantindo conforto e tranquilidade. Enquanto isso, uma equipe de monitores fica à disposição com atividades lúdicas e seguras para os pequenos, permitindo que as mulheres assistam à peça com mais leveza. Nesses dias, a classificação é livre, acolhendo o público infantil de forma responsável e afetiva.
Sinopse: “Tem um nome pra isso” é uma comédia sensível e mordaz sobre maternidade e suas contradições. A peça acompanha três gerações de mulheres lidando com sobrecarga, silêncios e resistência cotidiana. Inspirada nas vivências das criadoras, revela como o cuidado infantil ainda recai quase exclusivamente sobre as mães. Com humor ácido e momentos de ternura, o espetáculo nomeia o cansaço, a culpa e os afetos que permeiam a maternidade contemporânea, assim como a opção das mulheres por não ter filhos.
SERVIÇO “Tem Um Nome Pra Isso – Canção de Ninar Mães” Temporada: de 22 de agosto a 14 de setembro Dias e horários: sextas, sábados e domingos, sempre às 20h Estreia: 22/08 (quinta-feira), às 20h – Sessão exclusiva para convidados Sessões em Libras: 24/08 (domingo), às 20h e 31/08 (domingo), às 20h Sessões Gratuitas de Contrapartida, classificação Livre: 06/09 (sexta-feira), às 18h e 07/09 (sábado), às 16h Local: Teatro Barracão EnCena (Rua Treze de Maio, 160, Curitiba) Classificação indicativa: 12 anos Realização: Teatro Barracão EnCena e Sociedade Poética Ingressos: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia) | R$ 25 (alunos do Barracão EnCena e acompanhantes) Link:https://www.sympla.com.br/evento/tem-um-nome-pra-isso/3081455 ou diretamente na bilheteria do teatro.
FICHA TÉCNICA: Produção: Barracão EnCena Produções Artísticas | Texto e Direção: Pagu Leal | Elenco: Carla Rodrigues, Heloísa Rodrigues, Léa Albuquerque e Mevelyn Gonçalves | Direção de Produção: Mevelyn Gonçalves | Assistência de Produção e Figurino: Belle Viana | Iluminação: Nadia Luciani | Sonoplastia e Preparação Vocal: Priscila Esteves | Trilha Sonora Original: Priscila Esteves e Nati Bermúdez | Preparação Corporal: Ane Adade | Cenografia: Ruy Almeida | Cartaz: Lu Stocco | Fotos de Divulgação: Gabriel Rega | Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo | Marketing: Ana Paiva e João Quintino | Participação nas fotos de divulgação: Anthony Freitas da Silva e Maria Luiza Freitas da Silva | Vozes das Crianças: Alicia Beatriz de Oliveira Yan e Theo Silva Pazian
O lançamento da mostra, uma parceria com o Patuscada, conta com shows gratuitos nos períodos da tarde e noite
Para matar a saudade dos dias de calor e festa do pré-carnaval curitibano, o FotoFolia, coletivo fotográfico independente, abre neste sábado, dia 23, a exposição #3 Cenas do Carnaval de Rua, com registros das saídas de blocos dos dois últimos anos. A mostra acontece no Patuscada, em Curitiba, a partir das 12h e tem entrada gratuita.
“Pessoas foliãs, batuqueiras e ambulantes atuam como agentes de transformação nesse palco que é a rua. Isso demonstra que quando nos unimos, somos capazes de criar momentos únicos. Nesta exposição, as imagens são sinestésicas ao olhar, nos fazem ouvir, sentir, querer dançar e movimentar o corpo, ou apenas sorrir com a graça de quem viveu o pré-carnaval”, comenta a fotógrafa Jacqueline Prado.
O lançamento conta com shows de Jay de Oyá, uma das vozes dos blocos Garibaldis e Sacis e Brasilidades; música caipira, uma tradição do estabelecimento aos sábados; e Silvan Galvão, idealizador do Carimbloco, projeto paulista inspirado nas manifestações culturais amazônicas, em especial o carimbó.
Formado pelas fotógrafas Bianca Rodrigues, DayLuiza, Jacqueline Prado, Valéria Kotacho Lopes e o fotógrafo Melito, desde 2017 o FotoFolia documenta, por meio da fotografia, a efervescência pré-carnavalesca de Curitiba. O coletivo se dedica, entre lentes, folias, cliques, cores e gentes, a manter viva a história e a tradição dos Blocos de Rua, que se multiplicam na cidade a cada nova temporada.
SERVIÇO Exposição FotoFolia – “#3 Cenas do Carnaval de Rua” 23 de agosto, sábado
Local: Patuscada, Av. Jaime Reis, 238 – São Francisco, Curitiba Programação 12h – Abertura exposição com Feijuca do Patuscada 13h – Jay de Oyá, Jonas Lopes e Luiz Rolim 17h – Música Caipira com Oswaldo Rios, Rogério Gulin, Rubens Pires e Pedro Solak 20h – Silvan Galvão Entrada Gratuita fotofolia.com.br | @fotofolia
Inventiva grupa musical curitibana mistura samba, rock polirrítmico, jazz e muito mais em show no dia 21 de agosto, no Teatro do Paiol
A temporada 2025 do projeto Brasis no Paiol leva ao icônico teatro de Curitiba um show que vai reunir nomes da cena artística da capital paranaense. No dia 21 de agosto, quinta-feira, às 20h, a grupa musical ímã recebe Cacau de Sá para uma noite que vai contar com diferentes sonoridades, em uma combinação que costura samba e ijexá, rock polirrítmico e jazz, samples e colagens.
Os ingressos estão à venda por R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada) no site pixta.me
Neste show, o repertório aponta para o novo disco da ímã, apresentando diversas novidades, além de reunir também músicas do primeiro álbum da banda, “ímã de nove pontas”. No setlist também estarão canções de Cacau de Sá, algumas delas inéditas e outras gravadas pela Mulamba – banda da qual elu fez parte.
A cantora, flautista e percussionista Nati Bermúdez também participa do show.
íma Formada por oito integrantes, a grupa musical ímã é um coletivo de artistas multi-instrumentistas que experimentam com a canção brasileira. Seus shows são resultado de uma combinação de referências artísticas que passam pelo teatro e artes visuais, criando sonoridades coloridas somadas a letras insurgentes e performances marcantes.
O primeiro álbum, “ímã de nove pontas”, foi lançado em 2020 e conta com as participações de Roseane Santos, Cacau de Sá e Soema Montenegro. Em 2021, lançou o EP “Furiosa Aberta: composto e gravado durante a pandemia a partir de jogos de composição e do uso de samples e colagens, com textos das poetas Francisco Mallmann, Julia Raiz e Natasha Tinet. O single “Cachê Cachê Cachê” saiu em 2023.
Daniel D’Alessandro (bateria & percussão), Dayane Battisti (violoncelo, guitarra, cavaco & voz), Francisco Okabe (violão de 7 cordas, cavaco & flauta transversal), Guilherme Nunes (guitarra), Leonardo Gumiero (baixo, sintetizador & voz), Lu Faccini (guitarra, clarinete, percussão e voz), Má Ribeiro (percussão, sintetizador & voz) e Fernanda Fuchs (voz & percussão).
Confira os próximos shows do Brasis no Paiol 2025: 18/09 – Noe Carvalho (PR) 23/10 – Jean Tassy (DF) 13/11 – Mãeana (RJ) 18/12 – Tássia Reis (SP)
A 13ª temporada reforça o compromisso do projeto com a diversidade e o ineditismo, reunindo diferentes gêneros, linguagens e regiões do Brasil em uma programação que estimula o encontro e o reconhecimento da música contemporânea feita no país.
Em 2025, o Brasis no Paiol é viabilizado com o apoio de Maria Leticia, Effex – Tecnologia e Criação, restaurante Na Casa Delas, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.
Brasis no Paiol Iniciativa cultural realizada desde 2012 em Curitiba pela produtora Bina Zanette (Santa Produção) e pelo produtor Heitor Humberto (Fineza Comunicação e Cultura), o Brasis no Paiol realizou mais de 150 shows desde sua primeira temporada, sempre com artistas de diferentes regiões do país. É um dos projetos musicais independentes em atividade mais longevos do país, consolidando-se como importante veículo de divulgação de trabalhos contemporâneos independentes e de formação de público em Curitiba.
O projeto promove a circulação de artistas de diferentes partes do Brasil, consolidando-se como uma das mais importantes plataformas para a música autoral independente. Em mais de uma década de existência, trouxe nomes como Juçara Marçal, Luedji Luna, Tulipa Ruiz, Rael, Fióti, Katú Mirim, Jup do Bairro, Aíla, entre muitos outros.
Na foto de Lídia Ueta, o groove do MUV embalando a primeira edição do projeto Bairro Black Difusão que celebra a arte negra e a ancestralidade por meio da arte.
Show gratuito reúne música, dança e artes cênicas no dia 27 de julho com participação de 12 artistas convidados embalados pelo groove do MUV.
O projeto musical MUV – Movimento Uniformemente Variado, com 25 anos de trajetória autoral, traz a 2ª edição do Bairro Black Difusão, num grande espetáculo cênico musical e interativo dedicado à valorização da cultura negra em Curitiba. O evento acontece no dia 27 de julho de 2025 (domingo), às 18h30, no Guairinha, com entrada gratuita. “A segunda edição do Bairro Black Difusão vem como um grande show para marcar presença, abrir espaço e valorizar artistas negros da cidade em suas múltiplas expressões. Vamos reunir música, dança, performance e ancestralidade em uma grande celebração coletiva”, destaca Kátia Drumond, diretora artística do MUV.
Idealizado por Kátia Drumond e Ricardo Verocai, o MUV propõe nesta edição um espetáculo inédito, com roteiro criado pela dupla e pelo baixista Evangivaldo Santos. O show tem como destaque o repertório do EP “Bairro Black”, lançado em 2024, disponível em todas as plataformas digitais, além de músicas dos cinco álbuns autorais do coletivo. Os arranjos e teclados são de Ricardo Verocai para a formação de Big Band com: Kátia Drumond (vocal) Eduardo Ansay (guitarra), Evangivaldo Santos (baixo), Samir Souza (bateria), Brenda Calbaizer e Kabuto (backing vocals), Abdiel Freire (saxofone), Menandro Souza (trompete), Lauro Ribeiro (trombone) e Luiz Fernando Diogo (percussão).
“Bairro Black” conta com a participação especial de 12 artistas: Geyisa Costa, Flávia Imirene, Ariane Souza, PH Soares, Day Paixão, Pedro Ramires, Alucas Santos, Jacob Cachinga, Gi Kali, Chica da Silva, Inês Drumond e Jurandi Silva, integrando uma performance coletiva e interativa ao lado dos músicos do MUV. “A ideia é reunir potências artísticas da cultura negra de diferentes gerações, vivências e linguagens para compor um show especialmente significativo e divertido para todas as idades, relembrando a força da ancestralidade”, explica Ricardo Verocai, diretor musical do projeto.
O Bairro Black Difusão é fruto da parceria entre o MUV e a vereadora Giorgia Prates – MandatA Preta, única parlamentar negra na Câmara Municipal de Curitiba em 2025. Giorgia destaca a importância do projeto como ferramenta de transformação cultural e social: “É um orgulho apoiar o MUV. Estamos descentralizando recursos, fazendo o dinheiro chegar onde nunca chegou. Celebramos a arte como símbolo da resistência e da diversidade cultural negra em Curitiba. Projetos como este fortalecem nossas raízes e conectam gerações por meio da música, da dança e da oralidade”, afirma.
A realização é da Pomeiro Gestão Cultural, produtora com 10 anos de atuação em Curitiba e São Paulo, com direção de Igor Augustho, que encabeça a produção do Bairro Black desde a criação e lançamento do EP, passando pela temporada de shows de lançamento. Soma-se à equipe a produtora Cindy Napoli, da Rumo de Cultura. As produtoras se destacam em produções artísticas com recorte identitário e estético diverso, e agora dão continuidade à parceria iniciada na primeira edição do projeto em 2024 junto ao MUV.
Trajetória do MUV Criado no Rio de Janeiro em 1999 e radicado em Curitiba desde 2005, o MUV tem como marca a fusão de ritmos de matriz africana e a criação de uma sonoridade autoral que reverbera em palcos nacionais e internacionais. Com cinco álbuns lançados, incluindo participações de nomes como Arthur Verocai, Carlos Dafé e Macau, o grupo está presente em rádios e playlists de diversos países e atua também com projetos de formação e educação artística.
Além de apresentações marcantes em festivais como Curitiba Jazz Festival, Encantadas Jazz e Ilha do Mel Jazz à Gosto, o MUV realizou em 2022 e 2023 o projeto “O Som do MUV e a Música Negra nas Escolas Estaduais”, levando arte e identidade negra a espaços educacionais da rede pública.
FICHA TÉCNICA BAIRRO BLACK DIFUSÃO: Direção Musical e arranjos: Ricardo Verocai Direção Artística: Kátia Drumond Assistente de direção musical: Evangivaldo Santos Roteiro: Kátia Drumond, Ricardo Verocai e Evangivaldo Santos Coordenação Técnica de Som e Operador de som: Luigi Castel Coordenação Técnica de Luz e Operador de luz: Lucas Amado Roadie: Antonino Rodrigues (Tonico Rasta) Figurino e Maquiagem: Tassy Dal Negro Produção Geral: Katia Drumond Direção de Produção: Cindy Napoli e Igor Augustho Assistentes de Produção: Monica Margarido e Rebeca Forbeck Estagiários de Produção: Hanon Arthur e Pedro Oliveira Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo Programação Visual e Mídia Social: Paula Villa Nova Registro Audiovisual: Lidia Ueta Realização e Criação: MUV Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural e Rumo de Cultura
SERVIÇO: Bairro Black Difusão – 2ª edição Dia: 27 de julho de 2025 Horário: 18h30 Local: Guairinha (Rua Xv de novembro, 971 – Centro, Curitiba) Entrada Franca – Retirada de ingressos uma hora antes do show Classificação: Livre. Instagram: @muv.brasil
Bruna caran e Ravi Brasileiro. Foto: Florebela Leticia.
Com as participações de Janaina Fellini, Lip Sossa, Rapuso, Mister One F.L., Tittocalleht e Nina Brasileiro, o show acontece neste sábado (19), às 17h30
Curitiba recebe em única apresentação, neste sábado (19), o show de lançamento de ´´7por2“, o novo álbum do curitibano Ravi Brasileiro, a partir das 17h30 e com entrada gratuita. Realizado no SESC Paço da Liberdade, em formato intimista, a performance do artista reúne Lucas Abreu na percussão e programação, e as participações especiais de vários artistas da cena curitibana, entre eles Janaina Fellini, Lip Sossa, Rapuso, Mister One F.L., Tittocalleht e Nina Brasileiro. Os ingressos podem ser emitidos pela plataforma Sympla.
Badi Assad e Ravi Brasileiro. Foto: Oruê Brasileiro.
´´7por2“ está disponível em todas as plataformas de streaming e traz colaborações potentes com Badi Assad, Dante Ozzetti, Carlos Careqa, Bruna Caram, Caito Marcondes, Flaira Ferro e Leo Bianchini, Ravi entrelaça gerações e linguagens, dando corpo a um trabalho coletivo, ao transformar encontros em movimentos sonoros com o lançamento do álbum.
Ao longo de sete faixas inéditas, o disco propõe uma travessia entre a palavra escrita e a cantada, celebrando um dos gestos primordiais da arte: a criação compartilhada.
Com produção musical assinada por Du Gomide, as músicas ganham potência ao reunir diferentes sotaques e propõe um panorama da multiplicidade brasileira, tecendo um som que é, ao mesmo tempo, plural e profundamente enraizado. As canções de ´´7po2“ são narrativas que nascem a partir das conexões compartilhadas por Ravi em seu cotidiano.
“Quando eu apresentei o projeto para o Du Gomide, a proposta era produzir cada música pensando na sua performance em Duo, pra que absolutamente tudo fosse tocado ao vivo. Então, o Du, sabiamente me aliviou e optamos por estruturar muito bem toda a pré-produção. Gostei de ter assumido só a guitarra como instrumento principal, além da voz, e o violão na música ´Dar Tempo ao Tempo`, com o Caito Marcondes. Foi muito bom ter feito dessa forma. Pois, pude me conectar mais comigo em cada música e menos com a tecnologia. E a produção alinhou um norte para canções tão distintas encontrarem uma identidade em comum. De fato, foi tudo muito rápido, mas ainda conseguimos dar espaço para o novo no dia das gravações. Amei as propostas que surgiram e aconteceram a partir do que já estava muito bem estruturado”, revela Ravi.
Das composições originais idealizadas pelo Ravi, cada canção tem a sua forma poética. Ao longo da produção musical de ´´7por2“, o espaço para o desconhecido foi um elo imprescindível para que a criatividade e a relação com cada artista incorporasse outros sentidos poéticos, reverberando a personalidade sonora das músicas e enriquecendo a potência de cada letra.
“Com cada artista, o processo teve sua própria singularidade. Dos arranjos elaborados com Dante Ozzetti, às sutilezas na condução da canção e no refinamento da letra com Leo Bianchini; da sensibilidade e fluidez compartilhadas com Bruna Caram às trocas à distância com Flaira Ferro, passando pela construção melódica e harmônica desafiadora com Caito Marcondes. Ou seja, cada parceria trouxe uma camada única. Reunir todos esses encontros é, em essência, realizar o propósito maior do projeto: aprender e criar na troca e na arte do encontro”, conceitua.
Sobre o álbum Ravi Brasileiro chega ao seu quarto álbum de estúdio com amplitude e amadurecimento. O reflexo desta realidade é que, em ´´7por2“, as canções refletem a autenticidade e a riqueza da sua criatividade.
Desde a composição ao canto, a fonética é um ápice catalisador. Em cada faixa, é notória a precisão das notas sonantes, dissonantes, trava-línguas, palavras homófonas e homógrafas. Transformando o álbum em um grande manifesto poético e percussivo, além do instrumental.
´´7po2“ é um ponto de partida. Mas, foi entre idas e vindas, por estradas que ligam Curitiba à São Paulo, em ligações online, e os encontros nas casas e vozes de cada compositor que desenharam o mapa afetivo do álbum.
Ao compartilharem os seus legados, os artistas também ressignificam as letras, reinventam camadas e expressam vestígios íntimos em cada canção. O resultado é uma obra em estado de transmutação: livre de rótulos, movida pela fluidez da criação coletiva. Onde a música é trilha e o destino é uma engrenagem em constante movimento.
Além do álbum, ao longo do ano, Ravi Brasileiro vai disponibilizar pelas redes sociais e canal oficial do YouTube, live sessions e os minidocs com os artistas, sobre o processo de produção de cada faixa, com direção de Oruê Brasileiro.
Ravi Brasileiro e Carlos Careqa. Foto: Oruê Brasileiro.
Faixa a faixa do álbum 7por2
Balé da Selva – Flaira Ferro e Ravi Brasileiro Quando eu estava no processo de criação das composições, essa, desde o início, eu já sabia que seria para a Flaira. Mandei outras duas opções, mas o lugar da ironia, um tom provocador e a brincadeira com a realidade é algo com o qual ela se identificou. A tragicomédia da vida. Ela mexeu em algumas coisas da letra e trouxe outras propostas. A melodia foi surgindo entre o blue note, rock, foxtrote e o xote. As ideias se lapidaram e a música que nasceu ´´Te Como com Farinha“ agora é ´´Balé da Selva“.
Fôlego Coração – Bruna Caram e Ravi Brasileiro Conversando com a Bruna, sobre os rompantes da vida, ela me entregou uma foto, de uma folha de caderno com um poema guardado. Começamos a trabalhar naquela letra a distância. Estava meio truncado, mas quando nos encontramos pessoalmente, a música ganhou forma em uma tarde. Eu com o meu violão e ela com o teclado. De todas as canções, foi o processo mais rápido e certeiro, da gente se olhar e sentir que a música estava realmente pronta.
Tem Perrengue, Tem Merengue – Badi Assad e Ravi Brasileiro A música nasceu de uma fala de uma aluna minha da Dança a Livre Dois, quando ela disse que dançar com pessoas diferentes é como viajar e que a melhor parte da viagem é voltar para casa, assim como depois de ter dançado com várias pessoas, mas poder dançar com seu par. A Badi propôs um groove, a harmonia e fez ajustes certeiros na letra. A melodia a gente fez junto, numa troca bem generosa. O refrão dessa é pegajoso e ‘travalinguístico’, mas o álbum guarda uma surpresa especial neste quesito.
Dar Tempo ao Tempo – Caito Marcondes e Ravi Brasileiro Foi um processo muito leve, com várias ideias instigantes e desafiadoras. Ele gosta do movimento musical da cidade. Ele ainda não me conhecia direito quando eu propus a parceria. E quanto pedi que ele trouxesse um tema pra canção, como alguém experiente que orienta com calma a um menino ansioso, ele falou, vamos dar tempo ao tempo. Agradeci o tema da canção e já comecei a escrever. Quando nos encontramos, descobri que além de percussionista, ele é um grande arranjador. Ele trouxe melodias e harmonias caminhando de um jeito muito livre em lugares não convencionais. Com a melodia pronta optei, simplesmente, por refazer a letra inteira. O Du Gomide trouxe alguns acordes e caminhos de modulação que deram aquele toque que precisava. A música pode até parecer bem despojada e despretensiosa, mas foi a mais desafiadora para interpretar. O Caito, sugeriu uma flauta, e prontamente nós convocamos a Marcela Zanette e ficou um trabalho muito bonito.
61 91 – Carlos Careqa e Ravi Brasileiro Ele pediu e mandei várias músicas minhas pra ele. E juntando a inspiração de uma entrevista do Paulinho da Viola, com nossa diferença geracional, eu sendo de 1991 e ele de 1961, desta diferença de 30 anos, ele fez uma letra, eu musiquei e num ping pong bom, fomos arrematando juntos. Essa música foi ganhando uma forma viva. Ela foi gestada. Remete às pessoas que não deveriam se esvaecer, ela é curiosa e densa.Tem um toque de humor, ao mesmo tempo que traz uma questão existencial.
Bruxa Caxuxa – Dante Ozzetti e Ravi Brasileiro É uma música bem peculiar. Cada parte da música parece que é um recorte de algo maior. Eu tinha alguns trava línguas na gaveta. Dante escolheu esta e pediu para eu ler, enquanto me gravava, repetidas vezes. Nós encontramos a melodia. Ela não foi construída. Aproveitamos essa ideia rítmica que nasceu da própria letra, que já induz uma história. O Dante construiu um groove pelo violão, e fui ampliando e lapidando esse trava língua. Estudando e pesquisando letras e fonéticas. De todas, foi a música em que mais tivemos espaço para gravar camadas e arranjos juntos em estúdio. Foi bem especial aprender e desfrutar desse talento do Dante.
Melhor Um Final Horroroso Que Um Horror Sem Fim – Ravi Brasileiro e Leo Bianchini Esta canção cheia de causos já nasceu e sabíamos que fecharia o trabalho. Guardei na minha gaveta de ideias esta frase maravilhosa que ouvi num cafézão daqueles que junta a família toda. Leo matou a charada da canção rapidamente. Fez a harmonia e a gente cantarolou um monte de histórias improvisando, sem chegar num lugar certeiro para nossos causos. Mas tínhamos um forte refrão. Com a encomenda na mão, fomos juntos pensando em inúmeras situações que costumam ser proteladas, mas que são importantes de se acabar, como uma decisão final. Dos vários causos, ficamos com a extração do siso, parar de fumar, entrar na água gelada e com o término de um relacionamento.
Sobre Ravi Brasileiro Ao longo de quase três décadas, Ravi Brasileiro é reconhecido como cantor, compositor, dançarino e empreendedor cultural. A brasilidade é uma característica em seu trabalho desde a sua estreia nos palcos com a direção de Milton Karam e Simone Cit, com o Coral Brasileirinho, na década de 1990.
Em sua discografia, estão os singles ´´Come Cru e Tira Dez“ (2016) e ´´O Vislumbre da Terceira Idade“ (2022). Ravi também lançou em 2018, o EP ´´Quiçá Que Sacudisse“ e em 2021, lançou a versão em álbum, ao vivo no Teatro Paiol, com as participações especiais de Janaina Fellini, Laura Binder e Otto Brasileiro.
Do seu álbum de estreia ´´Na Trilha do Elo e elas perdidas“ (2009), cinco anos depois, com o álbum ´´Cortinas Abertas“ (2014), Ravi projetou a sua trajetória internacional com shows pelo México e Guatemala.
Ao longo de 2025, pelo projeto ´´7por2“, Ravi apresenta canções inéditas em parceria com Badi Assad, Carlos Careqa, Bruna Caram, Dante Ozzetti, Flaira Ferro, Caito Marcondes e Leo Bianchini, com a produção do musical assinada por Du Gomide.
Ficha Técnica 7por2 Coordenação do Projeto: Ravi Brasileiro Produção Executiva: Josi Forbeci Assistente de Produção: Giulia Dorneles e Débora Slompo Artistas: Ravi Brasileiro, Badi Assad, Bruna Caram, Caito Marcondes, Carlos Careqa, Dante Ozzetti, Flaira Ferro, Leo Bianchini Produção Musical: Du Gomide Direção Técnica: Lucas Paixão Captação de Áudio: Lucas Paixão Mixagem e Masterização: Edson Borth (Audio Architect) Estúdio: Geração Pedreira Direção: Oruê Brasileiro Assistente de Direção: Giulia Dorneles Direção de Arte, cenografia e figurino: Ju Choma Assistente de Arte: Kyra Ferreira e Giulia Dorneles Maquiagem: Kyra Ferreira Direção de Fotografia: Oruê Brasileiro Assistente de Fotografia: Giulia Dorneles e Kyra Ferreira Operação de Câmera: Oruê Brasileiro, Floribela Leticia, Vino Carvalho e Artur Rodrigues Captação de Making-of: Floribela Leticia, Kyra Ferreira, Vino Carvalho, Artur Rodrigues Técnico de Som (Entrevistas): Kyra Ferreira Logger: Oruê Brasileiro, Giulia Dorneles, Artur Rodrigues Coordenação de Pós-produção: Oruê Brasileiro Edição e Montagem: Artur Rodrigues e Giulia Dorneles Finalização: Oruê Brasileiro Assessoria de comunicação: BA Comunica Assessoria de imprensa: Cabana Assessoria Jornalistas responsáveis: Bruna Alcantara e Lucas Cabaña Identidade Visual: Carol Lemes Apoio Cultural: Família Farinha, Dança Livre a Dois, Pedreira Paulo Leminski, A Caiçara, BA Comunica, Artemísia Produções, Ju Choma Arquitetura e Cenografia, CBN Distribuidora, Viva La Vegan, Palco dos 5 Sentidos, Sem Culpa Cozinha, Teatro Regina Vogue, Café Coado na Calcinha, Padaria América e Effex
Realização: Odaraê Filmes de Impacto e Sinergiza Cultura e Desenvolvimento
Incentivo: Instituto Joanir Zonta e IOP – Instituto de Oncologia do Paraná