HELENA SOFIA LANÇA VIDEOCLIPE DA MÚSICA “SICILIANO”

Produzido por uma equipe 100% feminina, a faixa de abertura do álbum BRAVA! da cantora curitibana, ganha produção audiovisual e faz uma crítica poética sobre o esmagador papel da mulher na sociedade, revelando uma metáfora sobre a solidão feminina neste mesmo meio. O material está disponível no dia 9 de dezembro no canal do YouTube de Helena Sofia.

Na foto de Bey Danor, a cantora e compositora Helena Sofia interpreta uma astronauta abandonada à própria sorte, para o videoclipe “Siciliano”.

No dia 9 de dezembro de 2024, a partir das 12 horas, a cantora curitibana Helena Sofia disponibiliza em seu canal do YouTube o videoclipe da música “Siciliano”, faixa que abre o álbum BRAVA!, produzido durante uma residência artística da cantora em Palermo na Itália, e lançado no ano passado. A estética deste novo trabalho desenvolvido pela cineasta Rodriane DL, apresenta uma astronauta ‘abandonada na lua’, uma metáfora das diversas formas de abandono da mulher dentro da sociedade: “na luta diária pelo reconhecimento do seu trabalho, na sobrecarga dos afazeres domésticos, na participação restrita nas decisões políticas e sociais”, explica Helena Sofia, que interpreta a personagem. “Ao longo do vídeo, vemos essa astronauta lutando contra a gravidade, simbolizando a tenacidade e a determinação das mulheres em um mundo que muitas vezes as desfavorece”, completa a cantora.

A produção de “Siciliano” provoca o sistema de forma desafiadora ao adotar uma abordagem inclusiva. Por meio de pesquisa sobre os índices alarmantes que destacam a persistente desigualdade de gênero no Estado do Paraná, a roteirista e diretora do videoclipe, Rodriane DL, que também dirigiu o show BRAVA!, em 2022, lidera uma equipe formada 100% por mulheres nos cargos de Direção e Assistência. “Essa abordagem não é apenas uma resposta à desigualdade de gênero, mas também uma celebração do talento feminino no campo audiovisual”, conta Rodriane. O projeto, aprovado pela Lei Paulo Gustavo, inclui ainda audiodescrição, Libras e legendagem descritiva.

“Siciliano” é a primeira faixa do disco BRAVA!, uma canção lenta e introspectiva. A letra da música fala nos versos sobre “fechar o rosto e engolir um olhar amargo”, lidando de forma poética com situações que as mulheres  “engolem” e vivem, mesmo que contra a própria vontade. “A proposta é criar uma atmosfera, levar o ouvinte a um mergulho introspectivo, de compreensão sobre a solidão”, revela a compositora.

Para se aproximar do público, Helena Sofia faz um pocket show solo de pré-lançamento, com violão e voz, no dia 7 de dezembro, às 20 horas, na Casa Pagu, e assim apresenta em primeira mão o videoclipe “Siciliano”. A entrada é de R$13,00.

PROJETO APROVADO PELA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA. GOVERNO DO PARANÁ, COM RECURSOS DA LEI PAULO GUSTAVO, MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO FEDERAL

O videoclipe “Siciliano”, dirigido por Rodriane DL, interpretado por Helena Sofia, chega no YouTube dia 9 de dezembro, a arte é de Caio Saraiva.

Sobre o álbum BRAVA!
Impossível falar de “Siciliano” e não contar sobre BRAVA! o álbum que contém a faixa. Passando pela bossa, drum’n bass ao jazz manouche, do reggae ao reggaeton, o disco, com oito faixas, duas em inglês, dialoga com o futurismo italiano e a tropicália, aproximando-se do pop sem deixar de lado o caráter experimental, marca registrada da compositora. Este é o terceiro álbum de estúdio de Helena Sofia, BRAVA! conecta sua essência cancionista a uma pegada pop brazuca. Com produção musical da prodígio Érica Silva, o disco é repleto de camadas que transportam os ouvintes a ilhas mediterrâneas, vilarejos latinos, casas de vó e até mesmo o fundo do oceano. Um disco carregado de influências italianas, antropofágicas e tropicalistas.

Sobre a cantora e compositora Helena Sofia
Helena Sofia é cantora e compositora, com três álbuns solo independentes na carreira: “BRAVA!”(2023), produzido por Érica Silva, “Tormenta” (2016), produzido por André Prodóssimo, e “Desejo Canibal” (2014), produzido por Gladson Targa. Em 2018, com apoio do Programa Ibermúsicas, realizou a residência artística e show “BRAVA!” em Palermo, na Itália. O show foi reformulado em 2022 e circulou por 13 cidades do Estado do Paraná, com apoio do PROFICE, Direção Musical de Érica Silva e Direção Artística de Rodriane DL.

Sobre a diretora e cineasta Rodriane DL
Rodriane DL é roteirista e diretora.  Estudou Publicidade na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC / PR) de 1996 a 1999. Em 2004 foi para escola de cinema na Faculdade de Artes do Paraná (FAP / PR), onde se formou em 2009.  Ainda na escola de cinema começou a dirigir e roteirizar videoclipes, publicidade, televisão e curtas-metragens, incluindo o seu primeiro filme Naftalinas, Doces e Traças (2009) e seu último curta-metragem, Órion (2016), já exibido em diversos festivais de cinema, entre eles o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa e o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Tem contos publicados em livros e revistas literárias.

Letra da composição “Siciliano”
Composição: Helena Sofia

“Fecho meu rosto pra você entrar
Sinto seu gosto me contaminar
Escorrendo garganta adentro
O amargo sabor de seu olhar
Fecho meu peito pra você entrar
Sinto seu cheiro me contaminar
Escorrendo garganta adentro
E seus lábios agridoces a me torturar
Apesar de tanta dor
Te encontrar no meu pomar
Solitário a envelhecer
Tendo tanto pra contar”

SERVIÇO:
LANÇAMENTO “SICILIANO” NO YOUTUBE
Dia: 09 de dezembro de 2024, às 12 horas
Canal: https://www.youtube.com/helenasofiaoficial

POCKET SHOW PRÉ-LANÇAMENTO
Dia: 07 de dezembro de 2024
Horário: 20 horas
Local: Casa Pagu (Rua Benjamim Constant, 400 – Centro, Curitiba)
Mais informações em: @helenasofiaoficial

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA ‘PALAVRA BRASIL’ TERÁ ATIVIDADES GRATUITAS NO CAJURU

Próxima etapa do ciclo de atividades levará exercícios lúdicos para a Casa da Leitura Hilda Hilst

Como nos relacionamos com esse território chamado Brasil? Essa provocação é o ponto de partida do ciclo de oficinas de escrita poética “Palavra Brasil – Jogos de escrita”, que retoma as atividades em novembro. Em sua quarta edição, o projeto desenvolvido e realizado por Julia Raiz e Ronie Rodrigues concentrará suas atividades na Casa da Leitura Hilda Hilst, localizada no bairro Cajuru, de Curitiba. 

A nova etapa de exercícios literários acontecerá nos próximos dias 8 e 9. A participação é gratuita e já pode ser garantida por meio de inscrição on-line ou direto na casa de leitura: aqui

Com propostas transdisciplinares e lúdicas, a oficina convida as pessoas presentes a trabalhar a escrita não apenas com palavras, mas também com o corpo. As ações englobam jogos de criação que atravessam temas como idioma, lugar e pertencimento. 

SENTIDOS
Participante de uma edição anterior do projeto, a poeta Raianna Bortoni recorda que uma das dinâmicas que mais a envolveu foi uma atividade de “escrita vendada”. “Ter que usar outros sentidos me conectou mais à escrita, aos meus pensamentos e lembranças. Exigiu mais do meu corpo e me transportou para lugares diferentes dos quais eu normalmente parto na hora de escrever.” 

Ela considera que a atmosfera da oficina gera aproximação com outras pessoas participantes e imersão na criação. “Ali, nós nos abrimos, contamos nossos nomes e nossas histórias. Ocupar esses espaços públicos, no plural, nos conecta com a cidade, com o país, com a terra”, conta. 

Desde agosto, o projeto já circulou por casas de leitura nos bairros Bigorrilho, Portão e Uberaba. “Palavra Brasil” tem como um de seus objetivos descentralizar o acesso às ações de formação criativa. Entre novembro e dezembro, o ciclo de oficinas também será realizado em Santo Inácio e Capão Raso. 

MINISTRANTES
Nascida em 1991, Julia Raiz é uma trabalhadora da escrita e trilha uma trajetória marcada pela criação e articulação coletiva. Doutora em Literatura pela UFPR, especializou-se em estudos feministas da tradução. Entre suas publicações estão p/ vc (7Letras, 2019), cidade menor (Primata, 2020), Terceiro mistério (Lola Frita Lab, 2022) e Metamorfoses do Sr. Ovídio (Arte & Letra, 2022). Em 2023, seu livro de estreia, diário: a mulher e o cavalo, foi relançado pela Telaranha Edições.

Escritor e pesquisador em Dança Contemporânea, Ronie Rodrigues também faz parte do coletivo Membrana. Como bailarino e pesquisador, participou de espetáculos como Pão com Linguiça, Cachaça sem rótulo, De maçãs e Cigarros e Swingnificado. Seus livros Apagar histórias com a língua (2020) e Roubar os mortos, lamber os vivos (2023) foram lançados pela Editora Urutau, e em 2024, publicou João, uma obra-performance pela Telaranha.

Serviço
PALAVRA BRASIL: JOGOS DE ESCRITA
Com Julia Raiz e Ronie Rodrigues
Inscrições por meio de formulário digital ou diretamente no local de realização.

PALAVRA IV: Casa da Leitura Hilda Hilst
Datas: 8 e 9 de novembro (sexta e sábado)
Horário: das 13 às 17h
Inscrições: aqui
Local: Av. Prefeito Maurício Fruet, 2150 – Cajuru, Curitiba 

Vagas: 20 (vinte) por edição
Público-alvo: pessoas com mais de 16 anos interessadas em escrita
Participação gratuita

A participação nas oficinas está sujeita à seleção, conforme o limite de vagas disponíveis. Para mais informações, visite instagram.com/membranaliteraria ou envie um e-mail para palavrabrasil2024@gmail.com

FEIRA DE LIVROS E DISCOS + SHOW O ESPELHO NO ANTIQUÁRIO COISA VÉIA

SABADÃO, 9 de novembro, acontece a 3ª edição da Feira de Discos e Livros do @antiquariocoisaveia + @sebinhofatoagenda – com exposição de carros antigos, artes gráficas e neste evento teremos exposição de brechós com @essencialbrechocwb + @aocacultural + @lojadaspulgas29 . Às 15h teremos show da banda O Espelho (@espelho.banda )

A Feira do vinil conta com 4 expositores – com mais de 5 mil discos! Para completar a feira teremos pastel frito na hora (+ outros lanches) do restaurante @dona_carolinaoficial – na entrada do antiquário. Tudo ao som de vinil dos djs: @bob_zucon + @lincolniorju + @assuncao_discotecador

Para nossos clientes teremos 25% off em toda loja; exceto móveis (obs.: os móveis tem 15% off). Venha negociar! 🙂

Expositores de vinil:
@carpenters_vinil1
@bob_zucon
@ponto_dovinil

Exposição de artes gráficas:
@hermanitocollage
@viagemdagravura

Traga seu carro antigo para exposição também!!! Temos espaço coberto!!!

Serviço:
Feira de Livros e Discos + Show O Espelho
Data: Sábado, 9 de novembro, 9h às 20h, pelo menos
Local: Antiquário Coisa Véia, Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR.
Entrada Livre. Local #petfriendly

ANTIQUÁRIO COISA VÉIA + SEBINHO
Livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.
Atendimento: Segunda a sexta, 9h às 19h. Sábado: 9h às 17h.
Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR.
Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina. Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans. Contato: Whats: 41.99745.5294 c/ Leandro.

Nossos links:
https://linklist.bio/antiquariocoisaveia


 

 

MINC E UFPR ABREM INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO CLEODON SILVA

Premiação vai fomentar inovação na gestão cultural

O Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio dos projetos Soluções Digitais para Mapeamento e Gestão Cultural e do Laboratório de Cultura Digital (LabCD), lançam o Prêmio Cleodon Silva. A iniciativa, que homenageia o importante ativista da cultura brasileira, busca estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para a gestão do fomento à cultura no país.

Cleodon Silva, um dos mais importantes ativistas culturais do país, foi escritor, operário e militante das causas sociais. Sua luta pela cultura livre e digital deixou um legado significativo para o Brasil. Ao homenagear Cleodon Silva, o prêmio busca reconhecer a importância de sua contribuição para o desenvolvimento cultural do país e inspirar novas gerações de artistas e ativistas.

“O desafio de qualificar soluções digitais para o fomento à cultura, atualmente, requer que toda uma cadeia produtiva do campo da tecnologia seja mobilizada”, destaca Juliana Almeida, coordenadora de Acompanhamento de Projetos na Subsecretaria de Gestão Estratégica do MinC. E “o intuito do prêmio é ativar atores da tecnologia para resolução de problemas da plataforma Mapas Culturais”, reforça ela.

“O prêmio Cleodon Silva é uma oportunidade única de fomentar a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a gestão do fomento cultural”, afirma Deborah Rebello Lima, coordenadora do projeto Qualificação do Ecossistema de Soluções Digitais para a Cultura na UFPR. “Ao homenagear Cleodon Silva, estamos reconhecendo a importância de sua luta pela cultura livre e fortalecendo a rede de cultura digital no Brasil”.

Ao organizar este prêmio a partir dos dois TEDs que executa em parceria com o MinC, a UFPR reconhece a necessidade e essencialidade da Rede de Cultura Digital como condição para integração de todos os entes e sinaliza para o papel de uma extensa rede que abarca desde o produtor cultural mais na ponta do processo até os responsáveis pelas decisões em nível nacional do processo cultural, reforça Maria Tarcisa Silva Bega, coordenadora do Ted Laboratório de Cultura Digital/UFPR.

O prêmio contempla duas categorias: Prototipação de Ideia Nova e Prototipação de Melhoramento, ambas voltadas para soluções que superem desafios relacionados ao banco de problemas resultante da Oficina de Design e Mapeamentos de Jornadas. Os prêmios variam de R$ 7.500,00 a R$ 25.000,00.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 07 de outubro de 2024 por meio deste link, aqui

Mais informações podem ser obtidas no edital completo em, aqui

Sobre o Prêmio “Cleodon Silva”
O prêmio busca: Estimular a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a gestão do fomento cultural; Promover a transparência e o acesso democrático às oportunidades de fomento; Fortalecer a participação cidadã e a colaboração entre os diversos atores do cenário cultural; Fomentar os arranjos produtivos de Soluções Digitais para Mapeamento e Gestão Cultural e Sistematizar um banco de Soluções e Solucionadores para o software livre Mapas Culturais.

O MinC, a UFPR e a Cultura Digital
A parceria entre o MinC e a UFPR, através do Projeto Soluções Digitais, tem como objetivo qualificar o ecossistema de soluções digitais de mapeamento e gestão cultural para atender a execução das leis de fomento à Cultura, em especial, à Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

Outro projeto realizado entre as instituições também está envolvido, sendo ele o Laboratório de Cultura Digital (LabCD) da UFPR, referência no desenvolvimento de pesquisas e ações na área da cultura digital. Fomentado pelo MinC, o LabCD vem desenvolvendo uma série de ações no campo da cultura digital.

Espera-se que a divulgação deste prêmio contribua para o desenvolvimento da cultura digital no Brasil e para a valorização da memória de Cleodon Silva.

Sobre Cleodon Silva
Cleodon Silva foi um importante ativista cultural, sindicalista e pensador brasileiro. Sua trajetória, marcada pela luta pelos direitos dos trabalhadores e pela defesa da cultura livre, deixou um legado significativo para o país. Foi um grande defensor da cultura livre, acreditando no direito de todos de criar, compartilhar e transformar a cultura digital, acreditando no acesso democrático à informação e na produção cultural independente. Desenvolveu diversos projetos sociais, como a criação de bibliotecas comunitárias, o uso de tecnologias para a organização de comunidades e o desenvolvimento de plataformas digitais de acesso livre à cultura.

Cleodon Silva deixou um rico legado de luta e esperança. Seu exemplo inspira novas gerações de ativistas e defensores da cultura e da justiça social.

Para saber mais, acesse:
Mapas Culturais (aqui)
Instituto Pólis (aqui)
Live de lançamento (aqui)
Live Tira-dúvidas (aqui)

O prêmio Cleodon Silva é uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da cultura digital no Brasil.

Fonte: Coordenadoria de Cultura UFPR

INCUBADORA DE FILMES CINEMÁLIA BUSCA A INCLUSÃO DE JOVENS NO AUDIOVISUAL

Convocatória será aberta no dia 30 de outubro para recebimento de roteiros inéditos

Buscando a democratização do formato curta-metragem e o fortalecimento de seu potencial cultural e educativo, nasce a Cinemália, nova incubadora de filmes que, fundada na crença do cinema como ferramenta de cidadania, pretende formar e inserir jovens no mercado audiovisual por meio da viabilização de suas criações artísticas.

No dia 30 de outubro de 2024, a Cinemália abrirá uma convocatória para o recebimento de roteiros inéditos. As inscrições são gratuitas. A missão da instituição é auxiliar no desenvolvimento do roteiro selecionado, financiar sua filmagem, distribuir em festivais e circuitos de arte, além de colaborar para a inserção dos profissionais no mercado audiovisual brasileiro.

A organização também irá trabalhar para a formação crítica de público, com exibições para audiências à margem dos grandes centros de acesso, seguidas de atividades culturais. Em data a ser divulgada, após abertura das inscrições, está prevista uma live na página da Cinemália para esclarecimentos de eventuais dúvidas.

A Cinemália tem apoio do Instituto Solea, ONG dedicada à redução das desigualdades no país, Finos Filmes, Cinecolor Digital – finalizadora responsável pela pós-produção do filme -, Monstercam – locadora de equipamentos oficial do projeto -, Gargantua Film – distribuidora italiana, que cuidará da carreira do curta-metragem no mercado internacional – e Clube Drama.

Site: cinemalia.org
Instagram: @cinemalia__

ROCK, HALLOWEEN E AS FAMOSAS COMPRINHAS: UMA UNIÃO ASSUSTADORAMENTE INCRÍVEL

Ainda em clima de Halloween, a Feira Coletiva Garimpa Aí convida a todos para um dia de garimpos incríveis no Bar Invasão do Teatro, onde os visitantes poderão desfrutar de uma variedade de drinks, chopes e petiscos, enquanto apreciam um acústico memorável. O evento acontece neste domingo, dia 20 de outubro, das 10h:00 às 18h:00, com entrada gratuita e espaço pet friendly.

O mês de outubro traz a oportunidade perfeita para explorar a temática do “doces ou travessuras” em diversos ambientes, sejam eles educativos, culturais ou comerciais. Nesse sentido, Kerolen Martins, empreendedora e produtora de eventos à frente do Garimpa Aí, aproveita o momento para elaborar atrativos envolvidos com esse clima: “Estamos muito empolgados para trazer essa atmosfera de Halloween ao nosso evento. Queremos que as pessoas sintam a magia da época e se divirtam enquanto garimpam produtos únicos e aproveitam para descontrair. Além disso, o público, seja ele adulto ou infantil, poderá também participar de um concurso de fantasias que será realizado às 15 horas com um prêmio de vale compras.”

Com uma proposta que une cultura e entretenimento, a Feira Coletiva Garimpa Aí se destaca como um espaço de convivência e descoberta, onde pode se encontrar desde brechós, acessórios, produtos coloniais, flash tattoo, discos de vinil (do @sebinhofatoagenda + @antiquariocoisaveia) e muito mais. Não perca a chance de fazer parte deste dia especial, repleto de boas energias, produtos criativos e uma programação que promete encantar todos os públicos. Venha celebrar conosco e aproveite a mistura de sabores e sons que só o Garimpa Aí pode oferecer!

Garimpa Aí acontece no incrível Bar Invasão Ao Teatro. Foto: Moises Junior Noronha
Sebinho + Antiquário Coisa Véia participam do Garimpa Aí com livros e discos!

Serviço:
7ª Edição – Feira Coletiva Garimpa Aí
️ Local: Bar Invasão do Teatro
Endereço: Rua Amintas de Barros,154 – Centro – Curitiba
Entrada: Franca
Data: 20 de outubro
Horário: das 10h:00 às 18h:00
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Fonte: Emanuelle Spack

NOVOS OLHARES: AP DA 13 LANÇA CURSO DE INTERPRETAÇÃO

Ações de formação e capacitação nas áreas de atuação e produção cultural são propostas para 32 atores e atrizes curitibanos no segundo semestre de 2024, durante quatro meses, pelo Coletivo AP da 13, que traz ainda 7 oficineiros de diferentes áreas para fomentar as artes cênicas como profissão. Com início em agosto de 2024 os encontros de atuação serão ministrados pelo diretor e dramaturgo Eduardo Ramos. As inscrições abrem dia 8 de julho e seguem até o dia 26, no perfil do @apedatreze

O AP da 13 – Espaço de Criação promove em parceria com a Photon Cooperativa Cultural, o projeto Novos Olhares, com ações de formação e capacitação nas áreas de atuação e produção cultural, para trinta e dois atores e atrizes domiciliados na cidade de Curitiba. Na imersão de quatro meses os participantes vão entrar em contato com as produções e linhas estéticas do Coletivo, com a finalidade de aprendizado e aprimoramento de ferramentas que são essenciais para maior entendimento das artes cênicas enquanto ofício. 

De acordo com o diretor, dramaturgo, idealizador do projeto e fundador do AP da 13, Eduardo Ramos, o projeto Novos Olhares pretende tornar as minorias ativas enquanto sujeitos singulares e desmistificar rótulos, que geram segregação com a maioria da população. “Para isso, Novos Olhares, quer romper barreiras, dar voz aos jovens artistas, que pertencem a alguma minoria vista como racial/étnica/gênero e outros que estão à margem da sociedade, fazendo um câmbio cultural de aprendizados e dar ferramentas para ganharem autonomia e possam se inserir no mercado de trabalho das artes”, revela.

Novos Olhares começa em agosto, com duração de quatro meses, para artistas selecionados em processo de inscrição pelo Instagram, a partir do dia 8  até 26 de julho, do Espaço Cultural – @apedatreze. São 32 vagas, que serão anunciadas no dia 30 de julho, sendo que 50% serão preenchidas por critério de preferência para artistas que se declaram como pretos(as), etnia indígena e pessoas trans. Os outros 50% das vagas serão destinadas para jovens artistas domiciliados nas regiões periféricas de Curitiba, que se encontram em condições de vulnerabilidade e risco social. De acordo com Eduardo Ramos, será oferecida uma bolsa auxílio de R$400,00 mensais. “A ideia é aproximar os artistas das regiões descentralizadas, oferecendo suporte financeiro para que eles possam se eximir de preocupações, promover o câmbio com artistas consagrados, oportunizando pontes de acesso na pluralidade do fazer artístico”, diz Eduardo Ramos. 

Durante o período da imersão, os participantes terão encontros de 3 horas por semana, divididos em 4 turmas, na sede do AP da 13, sob orientação e supervisão de Eduardo Ramos. O projeto conta ainda com sete artistas convidados, nas áreas diversas como: Amanda Leal, Moira Albuquerque, Guenia Lemos, Eduardo Giacomini, Lucas Amado, Edith Camargo e Mayara Nassar. Os artistas já são parceiros do AP e vão dividir suas experiências com os selecionados, por meio de oficinas nas áreas de preparação vocal e corporal, iluminação, cenário, figurino, maquiagem, escrita criativa e produção cultural. 

Após a conclusão dos quatro meses de imersão, as turmas vão celebrar os resultados dos processos, na concepção de quatro leituras dramáticas, com ingressos gratuitos. Além do curso,  a equipe do AP da 13 vai coletar durante o processo registros dos ensaios e depoimentos para a criação de um minidocumentário que será disponibilizado nos canais e redes sociais do Espaço Cultural. 

Sobre o AP da 13
O AP da 13 é uma referência de espaço cultural independente em Curitiba. E movimenta o cenário artístico curitibano há 8 anos, com uma programação multicultural: realização de oficinas de interpretação, residências artísticas, mostras de teatro e dança, festivais e exposições, recebendo neste período mais de 7 mil pessoas entre artistas e público de todo o Brasil. Neste período, o AP colaborou como pioneiro na cidade, na abertura de novos espaços culturais independentes, sendo referência para a classe artística, pelos desenvolvimentos de projetos que fomenta, desde a formação e capacitação de jovens artistas a pesquisas e investigação em novas formas de dramaturgia. 

O espaço também sedia a Setra Companhia, fundada pelo diretor e dramaturgo Eduardo Ramos, coletivo que a cada trabalho, convida artistas de distintas linguagens para a feitura dos seus processos, friccionando suas obras entre o teatro, a dança e performance. Destacam-se as obras MOMMY (2016), com a atriz Rosana Stavis, CONTOS DE NANOOK, espetáculo que recebeu 2 prêmios e nove indicações no Troféu Gralha Azul. 

Em 2019, a Cia estreou o espetáculo FEDRA com co-direção de Michelle Moura e Maikon K. no elenco, na Mostra Oficial do Festival de Curitiba.

Os últimos trabalhos são: Aqui é Minha Casa (Festival de Curitiba – 2023), monólogo com a atriz Ciliane Vendruscolo, e o solo Monstro (Casa Hoffmann – 2023), pela bailarina Flávia Massali.

SERVIÇO NOVOS OLHARES
Inscrições no link da Bio em @apedatreze
De 6 de agosto a 12 de dezembro de 2024 
Local: AP da 13 (Rua Treze de Maio, 1001 – Centro) 

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

ANTIQUÁRIO COISA VÉIA + SEBINHO

Antiquário Coisa Véia + Sebinho
Loja de livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.

Atendimento:
Segunda a sexta, 9h às 19h.
Sábado: 9h às 17h.

Endereço:
Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR. Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina. Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans. Contato: Você também pode agendar atendimento / tirar dúvidas por whats: (41) 99745-5294 com o Leandro.

Nossos links:
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Instagram:
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https://www.instagram.com/sebinhofatoagenda

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https://www.antiquariocoisaveia.com.br
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3ª MOSTRA CLAUDETE PEREIRA JORGE TEM TERCEIRA EDIÇÃO CONFIRMADA E VOLTA A CELEBRAR ARTISTAS E PÚBLICOS DE CURITIBA

Com 4 semanas de programação, o evento convida pessoas residentes na cidade a imergir num painel plural e diverso da arte local, com atividades 100% gratuitas, até 13 de julho.

A partir do próximo dia 22 de junho a Mostra Claudete Pereira Jorge volta a ocupar o Teatro de Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge. Com o propósito de celebrar artistas e públicos da arte produzida na capital, em sua terceira edição o evento reúne durante 4 semanas espetáculos, performances e pocket shows musicais, que formam um painel plural da produção artística local. A programação se estende até o dia 13 de julho, sempre de quinta a domingo, em diversos horários, com atrações gratuitas.

O público curitibano já habituado a frequentar as salas de espetáculos da cidade se faz presente desde a primeira edição da Mostra Clau. De acordo com Igor Augustho, diretor de produção e curador do evento, “a proposta é também que públicos distantes do circuito cultural possam se aproximar dele e, num curto espaço de tempo, pouco menos de um mês, ter contato com uma multiplicidade de estéticas e criações”, conta.

A Mostra Claudete, que teve sua primeira edição realizada em 2019, surgiu inicialmente para celebrar a vida e a  trajetória da grande atriz paranaense que dá nome ao evento, quando seu nome foi adicionado ao Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge, por projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores de Curitiba. Interrompida pela pandemia, retornou em 2022, quando realizou a segunda edição e consolidou-se, enfim, como um importante espaço de troca e compartilhamento entre plateias, públicos, artistas, fazedores e entusiastas do cenário artístico curitibano. 

O carro chefe da programação mais uma vez encontra-se nos espetáculos de artes cênicas: são dezesseis apresentações de 8 espetáculos distintos, todas gratuitas. A curadoria foi composta tanto através de convites a grupos quanto por chamada pública aberta a todos os artistas da cidade. Em complemento às apresentações de dança e teatro, há os pocket shows musicais e performances que ocorrem no andar inferior do teatro. “A gente busca ocupar o teatro de outro jeito, transformando as salas de espera, a bilheteria, o hall de entrada, em lugares onde as pessoas queiram permanecer e possam experienciar outras linguagens da cidade”, conta Helena de Jorge Portela, curadora da Mostra Claudete e também filha da homenageada. 

Outro fator de destaque está nas ações de acessibilidade: todas as peças contam com sessões acessíveis em Libras e quatro delas com audiodescrição, permitindo que públicos com deficiência acompanhem parte considerável da programação. Os ingressos são gratuitos e distribuídos com 1 hora de antecedência no próprio teatro, mas pessoas idosas, gestantes, com deficiência e obesas têm acesso garantido, como explica o diretor artístico da Mostra, Nautilio Portela: “10% dos ingressos são reservados a fim de garantir que pessoas diversas possam acessar as atividades da Mostra. Assim, pessoas que estejam dentro destas identidades, podem chegar ao teatro com apenas 20 minutos de antecedência. É mais uma iniciativa da Mostra Clau que se move na direção de um fazer cultural mais democrático.”

Toda a programação pode ser conferida no Instagram, @mostraclaudete. O evento é uma realização e produção da Pomeiro Gestão Cultural, realizada também pela Cia. Fluctissonante e pela NBP Produções, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço:
3ª Mostra Claudete Pereira Jorge 
De 22 de junho a 13 de julho 
Local: Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge 
Rua: Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco 
Ingressos: Gratuitos (Retirar 1h antes dos espetáculos no local)
Rede social: @mostraclaudete 

Confira a programação das peças, performances, pocket shows e oficinas:

Teatro Adulto
LÍNGUA EM REVISTA
Cia. Fluctissonante | 100Min. | 16 Anos  
22 e 23 de junho | 18h 
Criar outras línguas. Falar outras línguas, sobre outras línguas, línguas que ainda não existem, histórias que ainda não foram contadas. Escrever, reescrever, não escrever, repensar, recriar, ruminar e reestabelecer línguas e histórias. Aqui, nesta língua-história falamos sobre outros caminhos. A língua-história registrada nas apostilas do ensino fundamental jogamos para o alto. Sobre ela, criamos novas estradas. Pisoteamos suas folhas como quem pisoteia folhas que não registram as nossas jornadas ao longo dos séculos. Língua pretuguês, de sinais, língua de mulher, língua preta, intensa, nova. Língua surda, afiada, sudaca, voraz. Projetamos esta nova língua. Vemos-queremos essa nova língua em todos os lugares, o tempo todo. Essa língua que agora falamos é a língua de deus, assim mesmo, em minúsculas, e das Deusas, em maiúsculas. É um contra-ataque ao homem, este homenzinho que se fez engolir ao longo dos séculos. É a língua que poderíamos ser, não fôssemos o que somos agora.

LUSCO FUSCO
Lumiô I 60Min. I 14 Anos 
27 e 28 de junho | 20h
Lusco Fusco é uma reflexão ora dramática ora bem-humorada sobre a luz e suas diversas simbologias ao longo do tempo. Em Lusco Fusco, a luz é mostrada como elemento primordial da existência humana, desde sua concepção mitológica-religiosa até sua relação com a ciência e arte.

RETILÍNEO
Batalhão Cia. de Teatro I 60Min. I 14 Anos 
29 e 30 de junho | 20h
“Retilíneo” é um espetáculo que busca navegar pela história e pela memória do povo negro brasileiro. Acompanha quatro linhas narrativas: a chegada dos portugueses na África pela ótica de uma criança africana; um homem escravizado sendo vendido num mercado público no Brasil de 1700; uma mãe negra que está longe de seu filho (ou seria seus filhos?); e um jovem negro que anda pelas ruas do centro da cidade de madrugada voltando de uma festa, quando é surpreendido por um enorme navio (ou seria uma viatura policial?).   

AQUI É MINHA CASA
Ap da 13 e Sopro Produções I 70Min. I 16 Anos 
4 e 5 de julho | 20h
Não é uma criação de cena. É um evento. Aqui é minha casa, é a construção de uma experiência. Fala sobre ruínas. Um corpo e um planeta em ruínas. Um exercício de conexão mais profunda, um reconhecimento do ser planetário, da necessidade da interdependência entre todos os seres vivos. Uma tentativa de fazer valer o oxigênio que estou respirando.  

KAZA
Tecer Teatro I 40Min. I 12 Anos 
6 e 7 de julho | 20h
Kaza trata de pessoas em situações extremas. Pessoas como eu ou você, com suas vidas ditas normais e que subitamente perdem tudo o que têm, tudo o que construíram. Kaza é sobre ter que partir, sobre perda e em como sobreviver a isso. Perder a família, um filho, a terra, a cultura. Ser obrigado a deixar seu país, sua cidade, a língua natal, o emprego, a casa. Sua história, seu passado e tudo o que nos representa. Os planos para o futuro, o sonho e a esperança. Também sobre incomunicabilidade, sobre como expressar essa dor. E finalmente, como tudo isso transforma seres humanos em invisíveis, marginais, estrangeiros, indesejáveis e estranhos aos olhos de seus iguais. Esse pequeno conjunto de fatores incontroláveis que torna o humano em não humano

5 DANÇAS
Rumo de Cultura I 100Min. I 12 Anos 
11 e 12 de julho | 20h
5 DANÇAS faz agir 5 dançarinas da geração dos anos 60, com trajetória profissional de 40 anos. O trabalho é formado por 5 peças solo autônomas apresentadas entre intervalos. As peças proliferam modos de dança e suas articulações com o contexto. 

Teatro Infantil 

ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE
Teatro de Bagagem I 40Min. I Livre 
29 e 30 de junho | 15h
Duas pessoas caminham há muito tempo, vivem em travessia por fugir de uma guerra inesperada. Em suas bugigangas possuem um rádio onde ouvem uma rádio-novela e reinventam o próprio cotidiano para seguir o caminho. Durante o caminham recriam a rádio-novela com os bonecos e objetos que tem à mão. é nessa brincadeira que conhecemos a travessia de Pérola, Violeta, Ícaro e Girassol.  

NHANDEREKÓ
Grupo Baquetá | I 50Min. I Livre 
6 e 7 de julho | 15h
Nhanderekó, para o povo mbya guarani, é o verdadeiro modo de ser GUARANI, manter a cultura viva. Isso significa respeitar o meio ambiente e viver em harmonia com a natureza, retirando dela apenas o necessário para a sobrevivência. O Grupo Baquetá reuniu diferentes contos e histórias do povo guarani, que apresentam a relação destes com os animais e com os elementos da natureza (terra, ar, água e fogo).

Pocket Shows 

IMPERADOR SEM TETO
22 de junho | 17h | 14 anos
Imperador Sem Teto é um acontecimento: música, teatro, performance, dança e poesia, articulados de modo a resultar em uma obra maior que conduz o espectador a transitar por um emaranhado de experiências sensoriais. Diferentes artistas reconstroem o cotidiano, refletindo o embate das civilizações, na sua beleza e no seu horror. Daí, emergem reflexões humanas, inclusive existenciais, sobre a civilização contemporânea e suas lógicas, sobre o duelo entre o individual e o coletivo.

NOE CARVALHO
28 de junho | 19h | Livre
“Noe Carvalho – Vínculos” é um pocket show emocionante que mergulha nas profundezas do afeto e na reconexão ancestral, composto pela artista Noe Carvalho. Com batidas envolventes e letras profundamente pessoais, Noe compartilha sua jornada de auto descoberta como pessoa não binária e originária, destacando o poder transformador do amor como uma tecnologia ancestral. Este show é uma celebração da diversidade, da resiliência e da força dos laços que nos unem, oferecendo uma experiência musical e emocionalmente cativante. 

WILLA TOMAS 
5 de julho | 19h | 16 anos
a-Willa apresenta Bonde da Travesti
Willa é uma cantora independente que há 2 anos lança suas composições autorais no cenário da música curitibana. Inspirada em ritmos pop brasileiros como o funk, o brega funk e o trap, Willa canta sobre ser um corpo trans, e também sobre cenários de liberdade e celebração. Seu show na mostra Claudete é um show inédito que mistura o seu repertório com os maiores sucessos das divas brasileiras. Willa te espera dia 5 para uma grande festa cheia de funk.

PITOMBAS DO AMOR
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 16 anos
Pitombas do Amor lançou seu primeiro EP, Drag de Lança com faixas autorais que envolvem questões da comunidade LGBTQIA+. A canção que dá nome ao trabalho, Drag de Lança, é o momento clímax do show, em que os artistas prestam homenagem a pessoas vítimas de crimes de homofobia no país, mas também fazem um convite à resistência. Fazem ainda parte do show canções que falam de amor e, principalmente, que celebram a vida através do fazer artístico em cores, movimento e som.

Performances 

ELENIZE DEZGENISKI 
Exposição permanente e outras intervenções na 3 MCPJ | Livre

Eu Luto Outra Luta | língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento | Exposição permanente na 3 MCPJ | Livre

Na instalação EU LUTO OUTRA LUTA, que ocupa o corredor do espaço térreo do teatro, a frase LUTO LUTA do poeta Décio Pignatari está abrigada entre as palavras EU e OUTRA. O espectador posicionado diante da obra, entre os espelhos, é colocado em um abismo especular, onde EU LUTO se replica ao infinito, assim como a frase OUTRA LUTA.

A frase que Pignatari criou junto com seus alunos em 1968, circulou pelas ruas do Rio de Janeiro, como um grito de protesto contra o assassinato do estudante Edson Luís, cometido pelos militares durante a ditadura no Brasil. A instalação foi montada pela primeira vez em 2017 na vitrine da Alfaiataria Espaço de Arte em Curitiba.

As intervenções nos espelhos do teatro, com as frases a língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento são um aviso e um lembrete. Sempre em letras miúdas, por vezes na moldura. É a reivindicação de um espaço limite, onde transitam as delicadas, e por vezes avassaladoras, relações entre o eu e o tu.

KLÍCIA CAMPOS
23 de junho | 17h | 12 anos
“Sertão Sagrado: Cangaço, Fé e Fogueiras”
Esta performance explora três pilares fundamentais da cultura nordestina: o cangaço, a devoção a Padre Cícero e as festas juninas de São João. Através de histórias de resistência, fé e celebração, inspiradas na literatura de cordel e interpretadas em Libras, a narrativa entrelaça as trajetórias de Lampião, Padre Cícero e uma vila nordestina em festa, destacando a riqueza e a diversidade cultural do sertão.

FEIJOADA DA MEIA NOITE
30 de junho | 19h | Livre 
Por meio de sons, ruídos, frases, registros, papeis e vídeos, a Feijoada da Meia Noite propõe a construção de uma visualidade multilinguagem digital-analógica-sensorial.

MEMÓRIAS DUMA BAOBÁ
6 de julho | 19h | Livre
“Memórias de uma Baobá” é uma peça sobre as histórias, as memórias, os saberes e os afetos compartilhados e vividos por mulheres negras. É uma celebração à ancestralidade feminina negra, uma valorização da oralidade como forma de resistir ao apagamento e ao genocídio. Em cena, acompanhamos a Senhora-Terra, uma mulher negra idosa que retorna à casa onde viveu por muitos anos. Lá, oferece um café para quem está assistindo, enquanto compartilha palavras que ainda habitam o seu corpo e também aquele espaço onde viveu. Ela está à espera de alguém que nunca aparece, como se algo estivesse faltando. Ainda assim, a Senhora-Terra dança pelos momentos do passado, entrelaçando-os a um presente formado por vozes de outras mulheres negras.

PROCURA-SE HISTÓRIAS EXTRAVIADAS
12 de julho | 19h | Livre
Três ações simultâneas ocupam diferentes espaços tecendo entre si uma rede de acontecimentos narrativos efêmeros e relacionais. Escritas a muitas mãos, as histórias articulam mundos antigos, reais e (im)possíveis, mundos que emergirão no encontro da proposição artística com o público. Venha se encontrar com a quandonde! 

NOVELAS CLAU KIKI BALL
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 12 anos
Venha conhecer um pouco da cultura ballroom nessa edição da Mostra Claudete Pereira Jorge. Nessa kik ball teremos categorias estéticas de moda, passarela e realidade, além de categorias de vogue performance. A ball é um momento de enaltecer a vivência das pessoas trans, pretas, periféricas, originárias para mostrar que existimos, estamos vivas, fazendo e contando nossas histórias. 

Oficinas


COLARES ECOLÓGICOS – Katia Horn 
Dia 7 de julho 
Horário: 14h às 18h 
Local: CAIXA CULTURAL  (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
15 vagas  
Nesta oficina, mulheres se reúnem para criar colares de papelão, não apenas como acessórios, mas como manifestações da conexão com a natureza e a sabedoria ancestral. Cada corte e dobra não apenas transforma o papelão, mas também renova a autoestima e empodera as participantes. O papelão, antes considerado lixo, ganha vida como uma expressão de criatividade e sustentabilidade, ecoando a ancestralidade feminina que encontrava beleza na simplicidade da natureza. Esta oficina é um convite a reconectar-se com a essência feminina e a transformar materiais reciclados em jóias de significado profundo, lembrando-nos de que nossa história está entrelaçada com a terra. 

DRAMATURGIA PRETA – Kamylla Ngoma 
Dias 11 (quinta) e 12 (sexta) de julho
Horário: 13h30 às 17h30
Local: Sala Pomeiro (Rua da Paz, 51 – Centro) 
8 vagas 
Nesta oficina, as palavras se tornam a ponte que conecta o passado e o presente, a ancestralidade e a luta, a cultura e a identidade negra. É um convite para a criação de textos teatrais que ecoam as vozes há muito silenciadas, destacando as experiências negras e suas complexidades. Em um espaço de criatividade e empoderamento, os participantes exploram temas profundos, celebrando a diversidade e desafiando estereótipos. A dramaturgia negra se torna uma ferramenta poderosa para a representatividade e a transformação, unindo a riqueza da herança cultural afro ao potencial do palco. Esta oficina é um ato político e poético, construindo uma narrativa mais inclusiva e autêntica nas artes, onde cada palavra escrita é um passo em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.

BONECAS ABAYOMIS – Geisa Costa 
Dias 12 de julho  
Horário: 15h às 17h
Local: CAIXA CULTURAL (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
15 vagas 
Esta oficina é uma dinâmica de sensibilização, que tem como proposta reunir as pessoas para uma troca de ideias e saberes, promovendo o fortalecimento da autoestima e o reconhecimento da identidade afro-brasileira. Além de retomar o prazer pela oralidade, é uma maneira de discutir a identidade negra, e também um meio de trocas de conhecimentos, contando e cantando suas histórias, ao mesmo tempo em que confeccionam as bonecas feitas apenas com malhas pretas e retalhos coloridos como faziam nossas avós. Abayomi é uma boneca negra ícone de resistência feita a partir de retalhos trançados, enrolados e amarrados, de tamanhos variados e que podem se transformar em brincos, enfeites, adereços e uma de geladeira, etc.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

FESTA NEOMARGINAL VI

A festa do Movimento Neomarginal reúne música e poesia e pela primeira vez acontece fora da cidade de São Paulo. a edição VI acontece durante o Porão Loquax no Wonka Bar no dia 11 de junho às 20h e reunirá poetas que vivem em Curitiba, São Paulo e Florianópolis.

Intervenção musical de Estrela Leminski e Téo Ruiz

Poetas de Curitiba: Greta Benitez, Katia Horn, Monica Berger, Pedro Alkimista, Ricardo Pozzo, Otto Leopoldo Winck, Sérgio Viralobos, Yohan Barcz e Daniel Osiecki

Poetas de São Paulo: Ikaro Maxx, Daniel Perroni Ratto, Vitor Miranda e Becca Luz

Poeta de Florianópolis: Catia Cernov

Movimento Neomarginal:
o Movimento Neomarginal nasceu da frase “pra tudo há um novo, menos para o marginal” do poeta Vitor Miranda 

surgiu como um questionamento ao neoliberalismo do meio artístico, na busca de juntar nos mesmos eventos artistas reconhecidos e iniciantes, numa tentativa de quebrar a politicagem do mercado

reúne artistas de diversas expressões espalhadxs pelo Brasil

realizaram a Exposição Fotográfica Neomarginal no Espaço um55

participaram do Festival da Mandioca 2023 com uma apresentação poética e do Sarau Paraisópolis 

o grupo produz a Festa Neomarginal que já está na sexta edição realizadas em São Paulo e agora em Curitiba sempre de forma itinerante 

apesar o aspecto mambembe, tem como sede o ateliê da artista Ira Rebella e a Livraria Sebo Chama de uma Vela

Instagram: www.instagram.com/neomarginais/