FRINGE 2025 RECEBE OFICINAS E MOSTRA TEATRAL MINEIRA: MINAS PARA VER DE PERTO

As companhias de teatro Sala de Giz e Futuros Carecas de Minas Gerais trazem para Curitiba, durante o Festival de Teatro, três espetáculos e duas oficinas para  um encontro dedicado ao teatro intimista e a proximidade com artistas e público, entre os dias 26 e 30 de março no Teatro Novelas Curitibanas.

De 26 a 30 de março, duas companhias de teatro mineiras – Sala de Giz de Juiz de Fora, e Futuros Carecas de São João del-Rei – desembarcam em Curitiba, para realização da Mostra Minas Para Ver de Perto, que acontece no Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge, durante a 33ª edição do Festival de Curitiba, o maior das artes cênicas da América Latina. O encontro é dedicado ao teatro intimista e à proximidade entre artistas e espectadores como protagonistas. De acordo com Felipe Moratori, ator e também diretor da Mostra, as companhias estão alinhadas com criações intimistas, desenhadas para duplas de atores, e têm na relação de proximidade espacial com o espectador as suas poéticas de encenação. “Ambas Cias têm o Lume Teatro como referência, o que nos leva a compreensão e criação de cena a partir de um teatro fundamentado no trabalho de ator, feito para ser assistido de perto. Não há necessariamente uma interação direta com o espectador (nenhum trabalho convida o espectador a  exposição), mas sim ao olhar próximo e a valorização dos gestos e das sutilezas da encenação”, afirma. 

As produções que fazem parte da programação, transitam entre o drama contemporâneo e o clássico do teatro brasileiro, sempre com uma abordagem sensível e próxima do público. “A Mostra Minas Para Ver de Perto é uma oportunidade única para o público curitibano experimentar um teatro que valoriza a troca direta e a imersão sensorial”, revela o diretor. 

As apresentações das peças: Minas Impura, Terra Sem Acalanto e Dois Perdidos Numa Noite Suja, acontecem respectivamente nos dias 28, 29 e 30 de março às 20 horas. Além das peças, o grupo traz oficinas voltadas à atuação com disponibilidade de 16 vagas por turma. A primeira oficina, Atuação em Espaços Íntimos, ministrada pelos atores Bruno Quiossa e Felipe Moratori, propõe  técnicas de atuação em espaços reduzidos, explorando a proximidade com o espectador e a construção de relações cênicas intensas. Já segunda oficina, Treinamento para Atuadores: Em Busca de Impulsos Internos, será conduzida por Pedro Barsa e Rafael Morais, baseada no treinamento físico e na busca por impulsos internos como gatilhos para a criação cênica.

A Sala de Giz, que traz duas montagens autorais, se destaca no cenário mineiro com produções que investigam temáticas contemporâneas e a relação entre memória e identidade. Já a Futuros Carecas, que apresenta um clássico do teatro brasileiro, pesquisa teatro físico e técnicas de atuação baseadas na fisicalidade, com montagens visceralmente conectadas com o corpo e o espaço. Os ingressos e inscrições já estão disponíveis para venda no site oficial do Festival de Curitiba, sendo R$60,00 a entrada inteira e R$30,00 (meia).

Sinopses

Minas impura. Crédito Foto: Filipe Fontes.

Minas Impura (Sala de Giz)
Em uma cidade mineira que cresce verticalmente, Lauro e Miguel vivem em uma casa que resiste entre prédios. Com a iminente chegada do pai de Miguel e a descoberta de uma intensa história de amor do passado, o casal se vê diante de uma suposta cabeça de boi enterrada no quintal. “Minas Impura” é uma obra contemporânea que mergulha nas complexidades do imaginário mineiro em territórios afetivos de fronteira.

Terra sem Acalanto. Crédito foto: Lucas Guimaraes.

Terra sem Acalanto (Sala de Giz)
Em um fictício interior de Minas Gerais,  uma narrativa de devastação na qual um coveiro encontra sobreviventes de uma pequena comunidade submersa em lama. A peça questiona temas universais como fé, justiça e a capacidade humana de se recuperar diante de grandes catástrofes. A criação dramatúrgica foi motivada pelo maior crime ambiental do país: os rompimentos das barragens da Samarco/Vale.

Dois perdidos. Crédito foto: Filipe Fontes.

Dois Perdidos Numa Noite Suja (Futuros Carecas)
Montagem do clássico brasileiro de Plínio Marcos, os personagens são Tonho e Paco, dois jovens adultos em uma situação financeira precária que dividem o mesmo espaço claustrofóbico de um quarto em uma pensão de última categoria. O desenvolvimento do diálogo e ações expõem questões emergentes em um contexto de tensão social, típico dos países latino-americanos no qual o crime se revela como a única opção de promoção social.

Crédito fotos: Filipe Fontes. 

SERVIÇO:
ESPETÁCULOS 
Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222, São Francisco)
Valores: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)

Minas Impura – Sexta, 28 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/minas-impura/ 

Terra sem Acalanto – Sábado, 29 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/terra-sem-acalanto/29-03-2025/ 

Dois Perdidos Numa Noite Suja – Domingo, 30 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/dois-perdidos-numa-noite-fria/30-03-2025/ 

OFICINAS
1 – Atuação em Espaços Íntimos
Dias: 26 e 27 de março – 14h
Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222, São Francisco)
Vagas: 16
Classificação: 16 anos 
Valor: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Inscrição:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/atuacao-em-espacos-intimos/26-03-2025/ 

2 – Treinamento para Atuadores: Em Busca de Impulsos Internos
Dias: 26 e 27 de março – 09h
Local: Centro Cultural Sistema Fiep (Dr. Celso Charuri, Paula Gomes, 270, São Francisco)
Vagas: 16
Classificação: 16 anos 
Valor: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Inscrição:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/treinamento-para-atuadores-em-busca-de-impulsos-internos/26-03-2025/ 

Informações Adicionadas 

SALA DE GIZ
Com o primeiro espetáculo estreado em 2016, a companhia Sala de Giz, parceria entre os artistas Bruno Quiossa e Felipe Moratori vem construindo um repertório autoral, experimentando a cena e construindo linguagens sob temáticas contemporâneas e a partir do encontro com artistas convidados. A Sala de Giz tem um projeto de permanência em Juiz de Fora, com o compromisso de fortalecer, dinamizar e construir o território. O trabalho para construção dos projetos elaborados pela Cia tem genuíno interesse em memórias coletivas, narrativas ancestrais e histórias populares da cidade. Por meio do Festival Sala de Giz de Teatro, a companhia tem fortalecido sua rede com artistas e grupos expressivos do cenário nacional como LUME Teatro, Grupo Magiluth, Marcio Abreu, Inês Peixoto, entre outros.

FUTUROS CARECAS
Futuros Carecas Companhia de Teatro é formada por Pedro Barsa e Rafael Morais, estudantes do Bacharelado em Teatro da UFSJ. Trabalham juntos desde 2022 como integrantes do Grupo de Pesquisa e Projeto de Extensão CASA ABERTA, coordenado pela Profª Drª Juliana Mota. Pesquisam treinamentos e metodologias teatrais ligadas ao trabalho corporal, ao teatro físico e técnicas de circo e dança. Têm como referência os estudos e treinamentos do LUME Teatro, de Campinas, onde ambos fizeram cursos de treinamento. Em 2022, contemplados pelo Edital de Criação de Circulação Artística da Pro-reitoria de Extensão/UFSJ, iniciam o trabalho de montagem do espetáculo “Dois Perdidos Numa Noite Suja” que já participou de diversos festivais, entre eles o Tiradentes em Cena, o Fentepira, o Festival Nacional de Passos e o Festival Sala de Giz.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

MOSTRA NAMOSKA II ACONTECE EM MARÇO NO ESPAÇO EXCÊNTRICO MAURO ZANATTA

A segunda edição da Mostra NAMOSKÀ acontece entre os dias 26 a 30 de março no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta, traz cinco espetáculos e promete uma experiência inovadora nas artes cênicas.

Criada pela Cia KÀ de Teatro a segunda edição tem programação inovadora, com cinco espetáculos, unindo artes cênicas, tecnologia, acessibilidade e profundas reflexões sobre a relação entre arte e cidade, acontece de 26 a 30 de março em Curitiba.

Entre os dias 26 a 30 de março acontece em Curitiba a 2ª edição da Mostra NAMOSKÀ, trazendo ao palco do Espaço Excêntrico Mauro Zanatta, cinco espetáculos produzidos pela Cia KÁ de Teatro para o público que deseja assistir uma programação inovadora, se conectar com a arte de forma profunda e refletir sobre o papel da inclusão no meio teatral, bem como vivenciar cada apresentação de maneira intensa. De acordo com Kelvin Millarch, um dos fundadores da Cia KÀ, o lema desta edição é: “isso é fazer NAMOSKÀ!”, destacando a importância da mostra como um espaço de acolhimento, reflexão e troca. Para ele, “cada indivíduo, independentemente de sua origem ou condição, terá a oportunidade de vivenciar a potência transformadora do teatro”, afirma. 

A primeira edição, realizada em 2024, conquistou o público com uma proposta audaciosa e de grande impacto social. NAMOSKÀ II retorna com destaque para as estreias de “Pandora” e “Noget’s de Sobremesa”. Segundo Kelvin, “as novas produções prometem surpreender o público com narrativas instigantes e abordagens teatrais inovadoras”. 

Além destas peças, estão na programação três espetáculos que já lotaram plateias dos teatros da cidade como o retorno de “Pilar de Fogo” um dos espetáculos mais emblemáticos da CIA KÀ, que será apresentado em uma versão inédita com o uso de hologramas, criando uma experiência teatral imersiva e tecnologicamente avançada “que vai levar o público a uma nova dimensão da arte”, afirma o diretor Kelvin Millarch. Fazem parte da programação os espetáculos “Kraken” e “ECO”, com tecnologia imersiva, quando o público pode ligar o celular durante o espetáculo e assistir a peça on-line. 

Os ingressos para a mostra NAMOSKÀ II já estão disponíveis no Sympla, buscando pelo evento e selecionando o espetáculo desejado, ou ainda pelo site da companhia: www.ciakadeteatro.com.br

CIA KÀ de Teatro e a Direção da Mostra
NAMOSKA II é organizada pela CIA KÀ de Teatro, uma companhia independente que se destaca pela abordagem inovadora e pelo compromisso com uma arte que questiona, provoca e inspira. Mesmo enfrentando desafios financeiros, a companhia segue como referência na cena teatral local ao oferecer espetáculos que despertam reflexões sobre a sociedade e a condição humana.

A direção geral da mostra é realizada por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, fundadores da CIA KÀ de Teatro. Conhecidos por seu trabalho inovador, eles misturam diferentes linguagens artísticas e abordam temas sociais relevantes, consolidando a Mostra NAMOSKÀ como um evento cultural essencial para a cena teatral.

SINOPSES

ECO – Dia 26/03 
Classificação: 18 anos


Em um reflexo de ‘Eco e Narciso’, buscamos a verdadeira beleza além do efêmero. Questionamos a essência do ‘belo’ europeu, almejando a autenticidade brasileira. Os gregos legaram história, mas não ecoam nosso grito pela singularidade.O público ativo dentro da cena explora a reflexão: Quando ocupamos o papel de Eco? Ou de Narciso? Ou do observador que compactua com a dor.

PILAR DE FOGO – Dia: 27/03
Classificação: 10 anos


Desafiando uma sociedade sem livros, mergulho na contracultura do conhecimento proibido. Meu mundo é uma fusão de Poe, Lovecraft e Zé do Caixão, onde o horror se torna refúgio e o terror, guarda-costas. Encaro as consequências sem hesitar, desafiando o vazio de uma era desprovida de medo.

KRAKEN – Dia 28/03
Classificação: 17 anos


Num escritório, uma noite de liberdade se transforma em pesadelo, refletindo as agruras do capitalismo tardio. Uma crítica incisiva ao sistema, falho e construído na expropriação e exploração humana. O capitalismo, um ciclo de falhas e exploração.

NOGET’S DE SOBREMESA – Dia: 29/03
Classificação: 16 anos


Quando o fim do mundo é servido em uma bandeja de egos e desunião, cinco personagens disputam o último pedaço de algo que nem a destruição pode apagar. Uma comédia apocalíptica, recheada de críticas afiadas e humor ácido. O que sobra quando tudo desaba?

Prepare-se para o caos, a vingança e a sobremesa final.
“Nugget’s de Sobremesa”: O apocalipse nunca foi tão delicioso.

PANDORA – Dia: 30/03
Classificação: 16 anos 


E se a esperança não fosse um presente, mas um engano? E se aquilo que nos faz seguir em frente também nos mantivesse presos? Pandora não é uma história convencional. Aqui, o texto se desfaz, tornando-se apenas um vestígio, enquanto o corpo assume o protagonismo como principal instrumento de comunicação. Através do movimento, da presença e da intensidade de cada performance, a peça cria um espaço onde as palavras são substituídas por gestos, silêncios e sensações. Entre reflexões e liberdade poética, Pandora desafia o público a abrir sua própria caixa. O que ainda está trancado dentro de você? Você está pronto para libertar ou para se prender ainda mais?

SERVIÇO:
NAMOSKA II 
Data: 26 a 30 de março 
Local: Espaço Excêntrico Mauro Zanatta (Rua Lamenha Lins, 1429 – Rebouças, Curitiba) 
Valor: entre R$60,00 e R$40,00 (inteira) e R$30,00 e R$20,00 (meia) 
Ingressos: www.sympla.com.br/eventos?s=namoska 
Site: www.ciakadeteatro.com.br 
Instagram: @ciakadeteatro

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

DISCO DE VINIL LP GAL COSTA – ÍNDIA /// 1973 /// SEBINHO FATO AGENDA

Disco de Vinil Lp GAL COSTA – ÍNDIA /// 1973 /// Preço: R$249,90 /// @sebinhofatoagenda + @antiquariocoisaveia

Disco usado. De época, 1973. Em bom estado. Sem riscos. Com marcas do tempo, mas foi testado e não pula. Por favor, veja as fotos. Capa sem encarte. Capa sem grifos ou marcações. Seguindo o guia internacional para avaliação de discos de vinil: mídia: G+; Capa: G. Código do disco: 6349.077

Informações:
Gal Costa – Índia
Selo: Philips – 6349.077
Formato: Vinil, LP, Album, Stereo, Gatefold
País: Brasil
Lançado: 1973
Gênero: Latin
Estilo: MPB

Músicas:
A1 – Índia (6:51)
A2 – Milho Verde (4:20)
A3 – Presente Cotidiano (2:54)
A4 – Volta (3:17)
B1 – Relance (4:52)
B2 – Da Maior Importância (5:12)
B3 – Passarinho (2:23)
B4 – Pontos De Luz (2:40)
B5 – Desafinado (2:36)

Seguindo o “Guia Internacional Para Avaliação de Discos de Vinil”:

AVALIAÇÃO DO VINIL:
GOOD (G+)
Disco usado. Em bom estado. Apresenta algumas marcas de uso. Com riscos superficiais, mas foi testado e não pula. Por favor, veja as fotos.

AVALIAÇÃO DA CAPA:
GOOD (G): Capa em bom estado. Sem encarte. Sem grifos ou marcações. Obs.: com leves marcas do tempo, por favor, veja as fotos.

FRETE: Taxa de entrega p/ todo país: R$24,90. Com opção de retirada na loja:
ANTIQUÁRIO COISA VÉIA + SEBINHO
Livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.
Atendimento: Segunda a sexta, 9h às 19h. Sábado: 9h às 17h.
Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR.
Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina.
Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans.

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Atendimento:
Segunda a sexta, 9h às 19h.
Sábado: 9h às 17h.

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MOSTRA GRATUITA SOBRE A CULTURA CAIÇARA É EXIBIDA EM PARANAGUÁ

Evento gratuito busca celebrar a produção audiovisual local e destacar a importância do incentivo à cultura

Dois filmes parnanguaras tem pré-estreia gratuita nesta segunda-feira (24), no Auditório da Instituição de Ensino Isulpar, em Paranaguá. O documentário “Mar e Fé” e o filme “Entre Fantasias”, dirigidos por Mariana Zanette, da produtora Pixirão Cine, serão exibidos para a avaliação da comunidade. Além dos longas, dois clipes produzidos pela diretora também participarão da Mostra. Uma tradutora e intérprete de libras também fará a tradução simultânea das obras para a plateia.

Os projetos foram contemplados pela Lei Paulo Gustavo nº 195/2022, conforme o disposto no Edital de Chamamento Público nº 017/2023, e foi lançado pela Prefeitura de Paranaguá, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico.

“Estamos muito felizes com essa oportunidade de levar nossas histórias para o público de Paranaguá. A Lei Paulo Gustavo tem sido fundamental para impulsionar os agentes culturais da cidade e a estreia representa o resultado de um trabalho feito com dedicação e carinho”, afirmou Zanette. “Nossa expectativa é que o público se emocione e se identifique com as narrativas apresentadas, fortalecendo ainda mais a valorização da nossa cultura”, complementou a diretora.

O secretário de Cultura e Patrimônio Histórico de Paranaguá, Ivan Lapolli Filho, também ressaltou a importância da iniciativa. “Fico muito feliz em apoiar os agentes culturais de Paranaguá, que tiveram seus projetos aprovados pela Lei Paulo Gustavo. Convidamos toda a população para prestigiar as apresentações nesta segunda-feira”, convidou Lapolli.

Os audiovisuais contaram com a participação majoritária de artistas locais e focaram na divulgação da cultura caiçara. “Poder fazer audiovisual, trabalhar com o ofício que eu gostaria de trabalhar, é realmente um grande presente. Inclusive o ‘Entre Fantasias’ é o filme que estamos rodando para ir para festivais e colocar Paranaguá no cenário do audiovisual nacional”, comentou Zanette.

Mar e Fé
O documentário acompanha a tradicional Folia do Divino na Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes e pela Romaria do Divino. A produção foi de Tainara Baságlia, Mestre Aorelio Domingues, Poro de Jesus e Mestre Aldemir Neves, Jairinho da Bandeira, Romildo do Rosário, entre outros devotos.

Entre Fantasias
A obra conta a história de Dona Marcelina, uma costureira de 65 anos apaixonada pelo carnaval, que enfrenta o desprezo dos filhos evangélicos pela ligação com a festa popular. Aproximadamente 60 pessoas do Coletivo de Audiovisual Pixirão Cine, por meio da produtora audiovisual W7films, participaram do filme.

No elenco estão presentes nomes importantes na cultura da cidade como Sueli Costa, Rogério Soares, Breno Oberdan, Luma Zanette, Malu Zanette, Wanderlem Silva, Juliana Damborowiski, a dupla Édison Venâncio, Adilson Ferreira e Bloco Macambira, Felipe Orlandino, Josué Henrique, André Marques, entre outros. De Curitiba, participam a assistente de direção e figurino, Viv Follador, e a atriz Mila Leão.

Serviço:
Pré-estreia de “Mar e Fé”, “Entre Fantasias” e videoclipes
Direção: Mariana Zanette 
Produção: Pixirão Filmes
Data: Segunda-feira (24) 
Horário:
– 19h: Exibição do documentário “Mar e Fé”                
– 20h: Exibição do filme “Entre Fantasias” 
Local: Auditório da Isulpar – R. João Eugênio, 534 – Costeira, Paranaguá 
Entrada: Gratuita

CURITIBA RECEBE A ÚLTIMA ETAPA DA TURNÊ DO ESPETÁCULO PAULISTANO SUBTERRÂNEA: UMA FÁBULA GROTESCA NO PARANÁ

Após circular por três cidades paranaenses, o solo autoral da atriz Juliana Birchal que está em turnê no Paraná, fecha temporada em Curitiba com apresentações e ações de acessibilidade, oficina formativa teatral e roda de conversa. A montagem faz reflexões sobre o papel da mulher na sociedade ao questionar o conservadorismo patriarcal usando como metáfora o ciclo de vida das cigarras, além da inspiração na obra de Lewis Carroll: As aventuras de Alice no reino subterrâneo.

De 27 de fevereiro a 1º de março de 2025, a atriz mineira, radicada em São Paulo, Juliana Birchal e sua equipe de produção que estão em turnê no Estado do Paraná, chegam em Curitiba com a apresentação do solo autoral de teatro físico “Subterrânea: uma fábula grotesca”. O espetáculo, que já passou por Londrina, Maringá e Piraquara e fecha a temporada na capital paranaense, é realizado por meio da Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz. “Trazer o espetáculo para cidades paranaenses é uma oportunidade de compartilhar com um público inédito, o que com certeza vai acrescentar muito ao nosso trabalho, além da troca com artistas locais e colocar em pauta a violência de gênero, um tema urgente”, conta a atriz.

Em Curitiba o projeto faz três apresentações gratuitas, com uma roda de conversa, no Espaço Obragem e oferece ainda, também de forma gratuita, a oficina formativa “Mascaramentos para a Criação Teatral” para artistas e estudantes, ministrada pela própria Juliana e pela provocadora cênica e produtora do solo, Jossane Ferraz, no dia 26 de fevereiro, no mesmo local. Além disso, o projeto traz ações de acessibilidade com apresentações em Libras, audiodescrição e também visita tátil ao cenário para pessoas cegas e com baixa visão, uma hora antes das apresentações, “aproximando todos os públicos da arte e também da relevância do tema que trazemos no texto”, explica a atriz.

Por meio de uma fábula, o solo de Juliana Birchal, coloca em cena uma mulher-cigarra que, para se encaixar nos papeis sociais que lhe foram atribuídos, acaba revelando as contradições e violências deste sistema, sendo ao mesmo tempo vítima e algoz. “O espetáculo questiona a perpetuação de modelos sociais e valores morais provocando o público a refletir sobre o lugar das mulheres na sociedade”, enfatiza.

Na equipe criativa de “Subterrânea: uma fábula grotesca”, Juliana conta com a direção de Lenine Martins e utiliza a técnica teatral do mascaramento para viver a personagem, uma mulher-cigarra que levanta questionamentos sobre o patriarcado ao fazer uma analogia com o ciclo de vida do inseto que passa parte da vida debaixo da terra. “A correlação com a cigarra convida o público a refletir sobre as funções e papeis exercidos pela mulher na sociedade e o afloramento do conservadorismo na contemporaneidade que acaba por justificar erroneamente uma série de injustiças comumente aceitas”, revela a atriz.

Construção do espetáculo
Do ponto de vista da linguagem, a produção parte da investigação estética da atriz sobre corpos-máscaras para dar vida à mulher-cigarra e outros insetos que participam da narrativa. De acordo com Juliana, o ciclo de vida da cigarra dialoga com a ‘mulher de bem’ que está inserida no sistema de poder. “Trata-se de uma metáfora incrível com tudo o que eu me proponho a falar sobre o conservadorismo que sempre esteve aí e que emerge de uma forma muito violenta”, complementa.

A investigação também se associa à pesquisa de Mestrado desenvolvida por Juliana na ECA/USP intitulada “Da máscara à masquiagem: o mascaramento no Théâtre du Soleil, seguido de estudo de caso do espetáculo A Era de Ouro (1975)”, no qual analisa os mascaramentos adotados pelo Théâtre du Soleil, trupe francesa com a qual Juliana realizou residência artística entre 2014 e 2016.

No palco, o público pode acompanhar exatamente o ciclo de vida da cigarra, que pelo bem da espécie, repete o próprio sistema que a reprime, mantendo assim, a ordem natural das coisas, acreditando que a sobrevivência depende do cumprimento das obrigações que o próprio sistema impõe, quando se compara que a cigarra pode viver por até 17 anos debaixo da terra e ao sair cumpre sua última metamorfose. “É nesse momento que acasala, reproduz e morre”, completa Juliana.

Criação e Inspiração de Subterrânea
Juliana Birchal foi impactada pela leitura da consagrada obra de Lewis Carroll: As Aventuras de Alice no reino subterrâneo, escrita em 1865, mais conhecida como Alice no país das Maravilhas. Foi quando em 2019, convidou a atriz Mayara Dornas para montar um espetáculo a partir daquela narrativa. “Lembro de estar muito interessada nesse mergulho que a Alice faz no mundo subterrâneo e aí comecei a pesquisar a obra e ficar curiosa sobre o que era esse salto que ela dá, para esse lugar debaixo da terra, onde a lógica parece não ter lógica”, explica.

Outro ponto de partida para a montagem foi o isolamento social vivenciado durante a pandemia da COVID-19. Diante da situação alarmante e da pulsante vontade de se expressar, a atriz transformou sua casa numa sala de experimentos, que resultou neste solo autoral. Juliana conta que a ideia do subterrâneo já havia ultrapassado a história de Alice. “De repente tudo que estávamos vivendo social e politicamente no Brasil, além de um governo de extrema direita e discursos de ódio ganhando força, começou a me trazer forte impacto, que transformei em arte”, conta. Foi nesse momento que a ideia do subterrâneo ganhou força revelando como aquilo que estava escondido se tornou visível de forma avassaladora. “Se antigamente alguém tinha receio de falar algo que pudesse soar como intolerante ou preconceituoso, naquele momento as pessoas não o tinham mais e a justificativa era a liberdade de expressão”, destaca.

O espetáculo solo de Juliana Birchal, teve estreia nacional em junho de 2023, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium em Belo Horizonte (MG). No mesmo ano foi apresentado em Brasília (DF), durante o Festival Solos Férteis. Em 2024, chegou a São Paulo e Mato Grosso no Festival de Teatro da Amazônia Mato-Grossense em Alta Floresta.

SINOPSE:
No formato de uma fábula grotesca, o solo aborda a trajetória de uma mulher-cigarra que, uma vez nascida cigarra, deve se conformar a cumprir o seu papel: acasalar, reproduzir e morrer. Pelo bem da espécie, a mulher-cigarra reproduz o próprio sistema que a reprime, mantendo assim, a ordem natural das coisas.

FICHA TÉCNICA:
Concepção e atuação: Juliana Birchal
Direção: Lenine Martins
Dramaturgia: Juliana Birchal e Lenine Martins
Consultoria dramatúrgica: Si Toji
Provocação Cênica: Jossane Ferraz
Trilha sonora: Javier Galindo
Consultoria musical (violino): Vanille Goovaerts
Iluminação: Lucas Pradino
Cenografia, figurino e adereços: Laura Françozo
Maquiagem: Thaís Coimbra
Produção executiva: Juliana Birchal e Jossane Ferraz
Arte gráfica e identidade visual: Adriana Januário

SERVIÇO:

CURITIBA
Espetáculo – Subterrânea: uma fábula grotesca
Dias: 27 de fevereiro a 1 de março
Local: Espaço Obragem (Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco)
Horário: 20 horas
Ingresso: Gratuito

Roda de conversa: 28 de fevereiro – após a apresentação
*Apresentação com LIBRAS e audiodescrição: 28 de fevereiro
*Todas as apresentações terão visita tátil uma hora antes das sessões

Oficina – Mascaramentos para a Criação Teatral
Dia: 26 de fevereiro
Horário: das 9h às 12h – das 14h às 17h
Local: Espaço Obragem (Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco)

Inscrições: inscrições através de link na bio do perfil do instagram @subterranea.fabula.grotesca

Juliana Birchal. Foto de Vitor Vieira.

Sobre Juliana Birchal
Atriz mineira radicada em São Paulo. Os seus trabalhos se concentram em torno do teatro físico e do teatro de máscaras. Sua formação passa pela Formação Básica de Palhaço dos Doutores da Alegria (2017), graduação em Teatro (licenciatura) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008-2013) e curso Profissionalizante em Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica do Palácio das Artes (2008-2010). Em 2024, tornou-se Mestra em Artes Cênicas pela USP com pesquisa sobre mascaramentos no Théâtre du Soleil, trupe com a qual realizou residência artística entre 2014 e 2016.

Em 2023, estreou trabalho autoral envolvendo mascaramentos intitulado “Subterrânea: uma fábula grotesca” que já se apresentou em Belo Horizonte, Brasília (Festival Solos Férteis), São Paulo, Alta Floresta (Festival de Teatro da Amazônia Mato-Grossense) e recebeu a Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz 2023 para realizar turnê em cidades do Paraná. Em sua carreira como atriz, além da experiência com Ariane Mnouchkine (Théâtre du Soleil), participou de cursos e oficinas com Eugenio Barba e Julia Varley (Odin Teatret), Renato Ferracini (LUME Teatro), Tiche Vianna e Ésio Magalhães (Barracão Teatro), entre outros. No teatro, trabalhou com a Cia. Picnic (2019-2024), O Trem Cia. De Teatro (2020), Fernando Neves (2017), grupo Espanca! (2010) e Juliana Pautilla (2010).

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

CURITIBA RECEBE A PRIMEIRA EDIÇÃO DA OFICINA HISTÓRIAS ENRAIZADAS

Destinada aos professores do Ensino Fundamental II, a escritora curitibana junto a produtora cultural Poço e Pêndulo promovem a formação gratuita de Textos Literários para crianças e jovens a partir das culturas dos povos originários do Brasil e da cultura afro-brasileira em 10 encontros, com início em fevereiro no Solar dos Guimarães.

Entre os meses de fevereiro e junho de 2025, acontece no Solar dos Guimarães, a oficina gratuita Histórias Enraizadas: uma formação de Textos Literários infanto-juvenil, destinada a adultos em especial para professores do Ensino Fundamental II, com o objetivo de promover o contato com obras literárias das culturas dos povos originários e afro-brasileira. Idealizado pela escritora curitibana, Lindsey Rocha Lagni, ministrante da oficina, o projeto oferece ferramentas para a análise e criação de textos literários para crianças e jovens, destacando sua importância artística e cultural. “Para que os participantes possam adentrar o universo literário em questão, serão apresentados livros cuidadosamente selecionados em que a natureza, as histórias e os cenários são apresentados de forma artística – muitas vezes poética – possibilitando que todos desenvolvam, a partir de análises e discussões, uma percepção apurada do que é um texto bem “lapidado” e da responsabilidade que é beber em fontes como a cultura indígena e afro-brasileira”, afirma Lindsey.

A programação, realizada em 10 encontros, conta com a participação de três convidados especiais: o professor Cacique Eloy Jacinto, a ilustradora Mari Ines Piekas e a atriz Natália Eloísa, proporcionando uma perspectiva rica e diversificada sobre as temáticas abordadas. O desenvolvimento da oficina integra leitura crítica, construção de narrativas e dinâmicas criativas. “Os participantes terão a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre a literatura infantojuvenil, explorando temas indígenas e afro-brasileiros por meio de atividades práticas, rodas de conversa e reflexões culturais”, explica Lindsey.

Os encontros vão abordar desde os fundamentos dessa literatura até a criação de personagens e narrativas, incluindo a relação entre texto e ilustração. A oficina enfatiza a simplicidade e poeticidade características desse gênero literário, promovendo uma experiência enriquecedora para os participantes. Lindsey vai  explicar as diversas ramificações dessas temáticas, “pois o Brasil possui várias nações indígenas e uma riqueza cultural afro-brasileira que se estende por todo o país”, afirma. Os textos dos participantes poderão incluir, por exemplo, um personagem indígena enfrentando desafios urbanos ou um poema que une artefatos indígenas e instrumentos musicais africanos. “As possibilidades de criação são inúmeras, incluindo criações que não expressem diretamente elementos dessas culturas, mas que surjam do contato com elas”, completa.

As inscrições são gratuitas, sendo 30 vagas, destinadas principalmente para professores do Ensino Fundamental II, mulheres, pessoas pretas, PCD e LGBTQIAPN+, bem como cegos e pessoas com baixa visão. O projeto traz também a intérprete de Libras Elaine Moreira, em todas as aulas. Os interessados podem acessar o perfil do Instagram da produtora @pocoependulo, e preencher o formulário.


Sobre Lindsey Rocha Lagni
Lindsey lecionou Língua Portuguesa e Literatura durante dez anos na rede particular de ensino. Formada em Letras pela UFPR, é autora dos livros: “Nervuras do Silêncio” e “Amuletos de prosa e verso”; organizadora do livro “Ofícios do tempo (Poesia de Donizete Galvão) e editora,  juntamente, com Marcelo Del Anhol, de vários livros infanto-juvenis – dentre eles,  “Visita à  Baleia”, de Paulo Venturelli (II lugar do Prêmio Jabuti).

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura de Curitiba.

A escritora curitibana Lindsey Rocha Lagni vai ministrar a oficina Histórias Enraizadas no Solar dos Guimarães, durante 10 encontros a partir do dia 10 de fevereiro.

SERVIÇO:
OFICINA HISTÓRIAS ENRAIZADAS
Dias: início 10/02/2025 até 23/06/2025
Horário: 9:00 às 11:30
Local: Solar dos Guimarães, entrada pelo Conservatório de MPB (R. Mateus Leme, 66 – São Francisco, Curitiba – PR, 80510-190)
Inscrições: https://forms.gle/LDNk5V88zhaGTMXs5
Instagram: @pocoependulo

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]


 

FOTOFOLIA ABRE A EXPOSIÇÃO #2 CENAS DO CARNAVAL DE RUA COM IMAGENS DE SEUS OITO ANOS DE ATUAÇÃO

Foto: Melito

Coletivo independente também lança financiamento coletivo para garantir o registro das mais de 70 saídas de blocos em 2025

Foi dada a largada no pré-carnaval de Curitiba e o Fotofolia, coletivo fotográfico que registra de forma independente essas manifestações populares e culturais na cidade, abre no dia 11 de janeiro, às 16h, no Janaíno Vegan do Largo, a exposição “#2 Cenas do Carnaval de Rua” com imagens de saídas de blocos capturadas em seus 8 anos de história. Para brindar a inauguração, em frente ao local, haverá apresentação do Backstreet Bloco, já conhecido dos foliões por carnavalizar hits dos anos 2000. A entrada é gratuita.

O pré-carnaval começou dia 4 e ao longo de janeiro, fevereiro e março, Curitiba terá mais de 70 saídas dos 24 blocos atualmente ativos na capital. Inclusive, a agenda semanal das manifestações é publicada todas às quartas-feiras no perfil do instagram do FotoFolia.

Para seguir com a divulgação e registro histórico da autenticidade e diversidade dessas ocupações dos espaços públicos, o FotoFolia lançou um financiamento coletivo no Kickante para cobrir os gastos com deslocamento, uniforme, alimentação, manutenção e seguro dos equipamentos. 

“Parte da nossa equipe trabalha como freelancer de foto/vídeo, mas, no pré-carnaval, abrimos mão de alguns trampos para assumir a responsabilidade do registro histórico das manifestações culturais de Curitiba”, explica DayLuiza, uma das idealizadoras do coletivo.

Formado pelas fotógrafas Bianca Rodrigues, DayLuiza, Jacqueline Prado, Valéria Kotacho Lopes e o fotógrafo Melito, desde 2017 o FotoFolia documenta, por meio da fotografia, a efervescência pré-carnavalesca de Curitiba.

SERVIÇO
Exposição FotoFolia – “#2 Cenas do Carnaval de Rua”
11 de janeiro, sábado, a partir das 16h
Atrações: Backstreet Bloco
Entrada Gratuita 
fotofolia.com.br | @fotofolia

Foto: Melito.
Foto: Jacqueline Prado.

CONHEÇA A EQUIPE DO FOTOFOLIA, AQUI!

Fortaleça o coletivo doando qualquer quantia: https://www.kickante.com.br/crowdfunding/fotofolia-pre-carnaval-2025-de-curitiba

Fonte: Cliteriosa

REFERÊNCIA EM ENCONTROS DE BRECHÓS E CONSUMO CONSCIENTE, SAÍ DO ARMÁRIO ENCERRA O ANO COM EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL

Nos dias 14 e 15 de dezembro, das 10h:00 às 18h:00, a Galeria Green Center será palco da última edição de 2024 do Encontro de Brechós Saí do Armário. Com entrada gratuita, o evento não apenas convida o público a explorar mais de 12 mil peças de moda sustentável, mas também a vivenciar uma experiência completa de consumo consciente, solidariedade e celebração.

Com o espírito do Natal como guia, as organizadoras prometem surpresas que vão muito além das araras recheadas. Quem fizer compras no valor de R$ 30,00 ou mais poderá participar do sorteio de uma cesta natalina especial, que será realizado no domingo, às 18h:00. “Nossa missão vai além da moda. Queremos promover um consumo mais consciente, fomentar a economia local e criar uma atmosfera de celebração e união,” afirma Kerolen Martins, uma das organizadoras do evento.

Além dos tradicionais brechós, esta edição traz uma seleção variada de produtos para agradar a todos os gostos: presentes criativos, produtos de beleza, acessórios, itens de cultura nerd, doces natalinos, produtos coloniais e até decoração em pedras naturais. Tudo isso, em um espaço pet friendly, pensado para acolher toda a família – incluindo os amigos de quatro patas.

Segundo Gabriela Feola, idealizadora do Saí do Armário, o evento não é apenas uma feira, mas um movimento cultural que transforma a forma como encaramos o consumo. “Estamos muito animadas com essa edição especial. É uma maneira de encerrar o ano celebrando o sucesso dos expositores e incentivando um Natal mais consciente e solidário para todos,” destaca Gabriela.

Com peças a partir de R$ 10,00 e uma atmosfera recheada de boas energias, o Saí do Armário convida o público a celebrar o Natal de forma única, prática e sustentável. Agende-se, participe e leve para casa não apenas compras incríveis, mas também o sentimento de fazer parte de algo maior!

Sobre o Saí do Armário
Fundado em novembro de 2021, o Encontro de Brechós Saí do Armário nasceu da paixão de uma empreendedora de Curitiba por peças únicas e da busca por uma moda mais consciente. Desde então, tem se destacado por promover mensalmente a economia local e a sustentabilidade, reunindo empreendedores e consumidores em torno do universo da moda vintage e sustentável.

Serviço:
39° Encontro de Brechós Saí do Armário 
Local: Galeria Green Center
Endereço: Rua São Francisco, 232 e Rua Treze de Maio, 439 – Centro – Curitiba. 
Entrada: Franca
Datas: 14 e 15 de dezembro – Sábado e Domingo
Horário: das 10h:00 às 18h:00
Pet friendly

Rede sociais:
Instagram – Facebook 
Fonte: Emanuelle Spack.

Sebinho + Antiquário Coisa Véia participam no domingo (15) com discos e livros!

FANZINE GRRRLS LAB PROMOVE FEIRA DE TROCA DE IMPRESSOS

O objetivo do evento é fomentar o intercâmbio de publicações no formato zine

Após a conclusão de um ciclo de vivências coletivas, o Fanzine Grrrls Lab, laboratório aprofundado de estudo, pesquisa e produção em zinagem, encerra suas atividades neste sábado (7), promovendo uma Feira de Troca de Zines. A atividade acontece a partir das 15h na Casa da Leitura Wilson Bueno (Avenida República Argentina, 3432).

O objetivo da feira é apresentar as criações desenvolvidas pelas pessoas participantes ao longo dos encontros da oficina. E mais: valorizar, especialmente, a cena fanzineira curitibana, bem como agentes que exploram o modo “faça você mesmo” de produzir e fazer circular arte. O evento visa promover o formato zine e estimular o escambo de autopublicações entre as pessoas participantes do laboratório com o público geral. A prática da troca é comum na cena underground, o que fomenta o intercâmbio não só de impressos, como também de ideias entre artistas e pessoas interessadas.

“Em Curitiba, as feiras de livros, impressos e produções gráficas são muito comuns e movimentam a cidade em torno da literatura e das artes visuais. Mas, quando se pensa em um espaço voltado apenas às zines, a gente ainda percebe uma grande lacuna”,
comenta Daniele Rosa, escritora, artista-zineira e uma das mediadoras do Fanzine Grrrls.

Realizado entre os meses de setembro e novembro de 2024, o laboratório foi uma experiência voltada a mulheres e pessoas não binárias de Curitiba, desenvolvida pelas artistas e pesquisadoras em zinagem Emanuela Siqueira e Hell, além de Daniele.

“Do it yourself!”

A fanzine é um formato de mídia independente e democrática, realizada com poucos recursos e em tiragens reduzidas, para circular entre um público interessado em determinado assunto. Entusiasta da cena zineira desde os 15 anos de idade, Emanuela
afirma que promover a zine enquanto plataforma acessível é fomentar a potência de ocupar os espaços com a arte. “É também potencializar a voz autoral de pessoas que não teriam condições de publicar seus trabalhos ou de quem prefere a liberdade estética frente às caretices do mercado editorial”, completa.

“Mesmo a zine sendo tão democrática, eu não achava que era pra mim. Por cobranças excessivas, procrastinação, perfeccionismo. Quando vi a oportunidade do lab, vibrei e, logo no primeiro encontro, fiquei inspiradíssima”, conta Acácia Freire, umas  das participantes. A partir do laboratório, a publicitária desenvolveu “Saber Odara”, zine que reúne recortes, fotos, escritos e dobraduras para falar sobre a experiência de conhecer
Salvador/BA sozinha. “Foi um processo terapêutico, complexo, mas muito divertido e gratificante”.

Além da zine de Acácia, a feira apresenta produções de outras 15 artistas, que transitam entre críticas de filmes, discos e cafés, discussões sobre gênero e sexualidade até histórias sobre freiras, sonhos e cinzas. Não haverá comercialização de fanzines, a fim
de endossar o movimento da troca. Além disso, durante a feira, acontece um bate-papo entre ministrantes, participantes e público, para partilha de processos criativos.

Com realização da Canô Produções e apoio cultural da Itiban Comic Shop e do Manifesto Cafe, Fanzine Grrrls Lab é um projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço:
Feira de Troca de Zines | Fanzine Grrrls Lab
07/12 (sábado), a partir das 15h
Casa da Leitura Wilson Bueno | Portão Cultural
Avenida República Argentina, 3432 – Portão, Curitiba
Entrada franca

Ficha técnica:
Daniele Rosa e Emanuela Siqueira | ministrantes
Hell | consultoria em acessibilidade
Anna Carolina Azevedo | produção executiva e coordenação de projeto
Natasha Tinet | design gráfico

 

HELENA SOFIA LANÇA VIDEOCLIPE DA MÚSICA “SICILIANO”

Produzido por uma equipe 100% feminina, a faixa de abertura do álbum BRAVA! da cantora curitibana, ganha produção audiovisual e faz uma crítica poética sobre o esmagador papel da mulher na sociedade, revelando uma metáfora sobre a solidão feminina neste mesmo meio. O material está disponível no dia 9 de dezembro no canal do YouTube de Helena Sofia.

Na foto de Bey Danor, a cantora e compositora Helena Sofia interpreta uma astronauta abandonada à própria sorte, para o videoclipe “Siciliano”.

No dia 9 de dezembro de 2024, a partir das 12 horas, a cantora curitibana Helena Sofia disponibiliza em seu canal do YouTube o videoclipe da música “Siciliano”, faixa que abre o álbum BRAVA!, produzido durante uma residência artística da cantora em Palermo na Itália, e lançado no ano passado. A estética deste novo trabalho desenvolvido pela cineasta Rodriane DL, apresenta uma astronauta ‘abandonada na lua’, uma metáfora das diversas formas de abandono da mulher dentro da sociedade: “na luta diária pelo reconhecimento do seu trabalho, na sobrecarga dos afazeres domésticos, na participação restrita nas decisões políticas e sociais”, explica Helena Sofia, que interpreta a personagem. “Ao longo do vídeo, vemos essa astronauta lutando contra a gravidade, simbolizando a tenacidade e a determinação das mulheres em um mundo que muitas vezes as desfavorece”, completa a cantora.

A produção de “Siciliano” provoca o sistema de forma desafiadora ao adotar uma abordagem inclusiva. Por meio de pesquisa sobre os índices alarmantes que destacam a persistente desigualdade de gênero no Estado do Paraná, a roteirista e diretora do videoclipe, Rodriane DL, que também dirigiu o show BRAVA!, em 2022, lidera uma equipe formada 100% por mulheres nos cargos de Direção e Assistência. “Essa abordagem não é apenas uma resposta à desigualdade de gênero, mas também uma celebração do talento feminino no campo audiovisual”, conta Rodriane. O projeto, aprovado pela Lei Paulo Gustavo, inclui ainda audiodescrição, Libras e legendagem descritiva.

“Siciliano” é a primeira faixa do disco BRAVA!, uma canção lenta e introspectiva. A letra da música fala nos versos sobre “fechar o rosto e engolir um olhar amargo”, lidando de forma poética com situações que as mulheres  “engolem” e vivem, mesmo que contra a própria vontade. “A proposta é criar uma atmosfera, levar o ouvinte a um mergulho introspectivo, de compreensão sobre a solidão”, revela a compositora.

Para se aproximar do público, Helena Sofia faz um pocket show solo de pré-lançamento, com violão e voz, no dia 7 de dezembro, às 20 horas, na Casa Pagu, e assim apresenta em primeira mão o videoclipe “Siciliano”. A entrada é de R$13,00.

PROJETO APROVADO PELA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA. GOVERNO DO PARANÁ, COM RECURSOS DA LEI PAULO GUSTAVO, MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO FEDERAL

O videoclipe “Siciliano”, dirigido por Rodriane DL, interpretado por Helena Sofia, chega no YouTube dia 9 de dezembro, a arte é de Caio Saraiva.

Sobre o álbum BRAVA!
Impossível falar de “Siciliano” e não contar sobre BRAVA! o álbum que contém a faixa. Passando pela bossa, drum’n bass ao jazz manouche, do reggae ao reggaeton, o disco, com oito faixas, duas em inglês, dialoga com o futurismo italiano e a tropicália, aproximando-se do pop sem deixar de lado o caráter experimental, marca registrada da compositora. Este é o terceiro álbum de estúdio de Helena Sofia, BRAVA! conecta sua essência cancionista a uma pegada pop brazuca. Com produção musical da prodígio Érica Silva, o disco é repleto de camadas que transportam os ouvintes a ilhas mediterrâneas, vilarejos latinos, casas de vó e até mesmo o fundo do oceano. Um disco carregado de influências italianas, antropofágicas e tropicalistas.

Sobre a cantora e compositora Helena Sofia
Helena Sofia é cantora e compositora, com três álbuns solo independentes na carreira: “BRAVA!”(2023), produzido por Érica Silva, “Tormenta” (2016), produzido por André Prodóssimo, e “Desejo Canibal” (2014), produzido por Gladson Targa. Em 2018, com apoio do Programa Ibermúsicas, realizou a residência artística e show “BRAVA!” em Palermo, na Itália. O show foi reformulado em 2022 e circulou por 13 cidades do Estado do Paraná, com apoio do PROFICE, Direção Musical de Érica Silva e Direção Artística de Rodriane DL.

Sobre a diretora e cineasta Rodriane DL
Rodriane DL é roteirista e diretora.  Estudou Publicidade na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC / PR) de 1996 a 1999. Em 2004 foi para escola de cinema na Faculdade de Artes do Paraná (FAP / PR), onde se formou em 2009.  Ainda na escola de cinema começou a dirigir e roteirizar videoclipes, publicidade, televisão e curtas-metragens, incluindo o seu primeiro filme Naftalinas, Doces e Traças (2009) e seu último curta-metragem, Órion (2016), já exibido em diversos festivais de cinema, entre eles o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa e o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Tem contos publicados em livros e revistas literárias.

Letra da composição “Siciliano”
Composição: Helena Sofia

“Fecho meu rosto pra você entrar
Sinto seu gosto me contaminar
Escorrendo garganta adentro
O amargo sabor de seu olhar
Fecho meu peito pra você entrar
Sinto seu cheiro me contaminar
Escorrendo garganta adentro
E seus lábios agridoces a me torturar
Apesar de tanta dor
Te encontrar no meu pomar
Solitário a envelhecer
Tendo tanto pra contar”

SERVIÇO:
LANÇAMENTO “SICILIANO” NO YOUTUBE
Dia: 09 de dezembro de 2024, às 12 horas
Canal: https://www.youtube.com/helenasofiaoficial

POCKET SHOW PRÉ-LANÇAMENTO
Dia: 07 de dezembro de 2024
Horário: 20 horas
Local: Casa Pagu (Rua Benjamim Constant, 400 – Centro, Curitiba)
Mais informações em: @helenasofiaoficial

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]