UM SONHO CULTURAL: AGRUPA CULTURA CELEBRA 2 ANOS DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS EM CURITIBA

Na foto de Júnior Motta, as amigas, produtoras culturais, artistas e sócias, Luiza Gutjahr e Marina Barancelli comemoram os dois anos de dedicação na Agrupa Cultura.

Criada por Luiza Gutjahr e Marina Barancelli, a Agrupa Cultura celebra no dia 26 de novembro dois anos dedicados a projetos que enaltecem a produção do audiovisual, teatro, música e espaço físico, movimentando a economia criativa local para o mundo.

Inaugurada em 26 de novembro de 2022, a Agrupa Cultura é fruto do desejo artístico de duas amigas, a curitibana Marina Barancelli (29 anos) e a gaúcha Luiza Gutjahr (22 anos), que se conheceram em um curso de artes e comungam da vontade de transformar a cena cultural da cidade em que vivem. Ao concluir o curso, se depararam com dificuldades em ingressar no mercado tradicional de trabalho. Decidiram, então, criar um filme, intitulado MoonRiver, que reflete suas experiências e sonhos, resultando na criação do espaço cultural, carinhosamente chamado por elas de Agrupa, para por conta própria mostrar suas capacidades profissionais com a arte. 

Com a fundação da Agrupa Cultura, Marina e Luiza estabeleceram um espaço, atualmente localizado no centro histórico de Curitiba e, com apoio de sua equipe, se dedicam à inovação e criação de arte de qualidade, onde tradição e modernidade se encontram. O compromisso da empresa vai além da produção de conteúdo: o objetivo é moldar o futuro do entretenimento e conectar passado, presente e futuro em cada projeto.

As empreendedoras da cultura curitibana revelam que a Agrupa Cultura existe para formação de um ecossistema onde a arte e cultura coexistem de forma a criar o futuro, um lugar que transcende as fronteiras físicas, gerando oportunidades em escala global. “Criatividade é o recurso essencial para um ambiente próspero, permitindo que todos cresçam e vivam plenamente por meio da cultura”, contam Marina e Luiza sem esconder a animação.

Na Agrupa Cultura, os trabalhos estão focados no audiovisual, na música, no teatro e no espaço de convivência para atender diversas modalidades de arte e cultura, com produções que visam espalhar qualidade e possibilidades que ultrapassam fronteiras e ganhem o mundo. De acordo com Luiza e Marina, “a Agrupa é a ágora moderna, um espaço de encontro, diálogo e experimentação, onde o futuro da arte é moldado a partir do presente. Somos também um liceu de ofícios contemporâneo, que oferece uma educação artística e cultural com capacitação e empoderamento dos artistas”, dizem.

Como funciona a Agrupa Cultura e principais destaques
A casa Agrupa Cultura reúne modalidades artísticas divididas em 4 núcleos separados, Espaço físico, Teatro, Música e Audiovisual, que têm forte conexão entre si.


A casa Agrupa Cultura ganha novo endereço para comemorar os dois anos de existência de trabalhos voltados à arte e à cultura. Foto de Júnior Motta.

Com o intuito de criar obras que se tornem fonte de inspiração e transformação e que também contribuam para um cenário cultural mais rico e diverso, a Agrupa Cultura oferece ferramentas e apoio para a realização de sonhos com excelência e inovação. O lema de Marina e Luiza é: “Aqui nada é impossível, estamos juntos para mostrar que o futuro está em construção”. Para elas, a Agrupa é um lugar que transcende fronteiras físicas, gerando oportunidades em escala global, onde a criatividade é o recurso essencial para um ambiente próspero, permitindo que todos cresçam e vivam plenamente através da cultura.

NÚCLEO A2C – ESPAÇO FÍSICO 
O primeiro, chamado de A2C, é o espaço físico do coletivo, um ambiente dinâmico e acolhedor onde a criatividade se encontra com a colaboração, e também são oferecidos cursos, palestras e workshops que estimulam o aprendizado e a troca de ideias. Inspirados pelos cafés e salões de arte que marcaram épocas passadas, o espaço se destaca como o ponto de encontro ideal para a comunidade artística contemporânea. “Acreditamos que a arte prospera em um ambiente onde as ideias podem ser compartilhadas livremente, e é exatamente isso que proporcionamos”, conta Luiza.

Na A2C, o espaço de convivência e criação, são oferecidos os cursos: “Desvendando os Segredos da Audição”, com Fabi Bang, renomada atriz do teatro brasileiro; “Curso Ator em Foco”, com a preparadora de elenco Jaciara Rocha.


Todos os ambientes são elaborados com muito cuidado para todos que vem fazer parte dos trabalhos realizados no espaço Agrupa Cultura. Foto de Júnior Motta.

TEATRO – THE ACT
The ACT é a companhia teatral da Agrupa Cultura, que oferece produções que desafiam convenções e exploram temas relevantes e contemporâneos. “Acreditamos que o teatro é um meio poderoso de entretenimento e uma força ativa na economia nacional”, afirma Luiza. No entendimento da produtora, o objetivo é transitar entre o presente e o passado. Inspiradas em locais icônicos como a Broadway e o West End, as empreendedoras pretendem criar peças que não só entretenham, mas que também contribuam de maneira significativa para a cultura. “Nosso diferencial está na abordagem inovadora, que promove novas vozes ao proporcionar um espaço para experimentação e diversidade artística. Valorizamos as melhores referências do passado, garantindo que nossas produções sejam ricas em conteúdo e qualidade”, afirma Luiza. Além disso, na Agrupa existe o compromisso de manter um canal aberto com o público, evitando um ambiente elitizado e promovendo um diálogo inclusivo sobre as questões sociais que impactam a sociedade.


Na foto de Marina Barancelli, a primeira Improfest de Curitiba: TILT, que tem no improviso teatral o foco do encontro.

Com THE ACT, participação no Fringe, durante o Festival de Curitiba 2023, com mais de 10 oficinas formativas e eventos, num ambiente dinâmico de troca de conhecimentos e experiências entre profissionais, estudantes e apreciadores das artes cênicas. O circuito movimentou cerca de 1.000 pessoas ao longo de uma semana, proporcionando oportunidades valiosas de aprendizado e interação. 

Outro destaque nas artes cênicas é o TILT, a primeira Improfesta de Curitiba, realizada em parceria com a Cia Arvoredo de teatro. O evento celebrou o improviso teatral, trazendo grupos renomados como os Improssiveis  para apresentações em que o público comprava apenas um ingresso. 

AG.ENT – AGR ENTRETENIMENTO 
O núcleo Audiovisual da Agrupa Cultura, chamado AG.ENT – AGR Entretenimento, produz filmes, séries e videoclipes que refletem a diversidade cultural e social do Brasil como narrativas globais. O núcleo não se limita a um único gênero, buscando ampla gama de produções que equilibram a criatividade com o sucesso comercial. “Dessa forma, garantimos produções com qualidade artística, viabilidade de mercado e retorno financeiro, com produtos que têm potencial de criação do nosso ecossistema cultural”, enfatiza Marina. 


A atriz Kethlen Souza em cena do curta “Rapsódia em Azul” na foto de Paula Lebois.

Conscientes das barreiras mercadológicas do mercado tradicional, que frequentemente exclui talentos e histórias que merecem ser contadas, a Agrupa foca no que realmente importa: o conteúdo e a qualidade das histórias apresentadas. “Acreditamos que, independentemente de categorias ou convenções, cada narrativa tem o poder de ressoar e impactar. Nossas produções são inspiradas por valores de inovação e respeito pelas técnicas do passado, focando em criar um novo futuro para o entretenimento. Em cada projeto, buscamos contar histórias que vão além do entretenimento”, conta a também diretora e produtora Marina. 

Pela AG.ENT – AGR Entretenimento, os destaques são os curtas “Rapsódia em Azul”, que marcou um passo significativo na trajetória da Agrupa, sendo o primeiro filme viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo em Curitiba. O filme, com roteiro original de Marina Barancelli, aborda de forma profunda o racismo no universo do balé clássico. Trata-se de uma obra sensível, que questiona as barreiras históricas de exclusão racial dentro de uma arte tradicionalmente elitista. Toda a filmagem, realizada em cima do palco, cria uma atmosfera teatral que intensifica a narrativa, trazendo à tona as emoções dos personagens. Rapsódia em Azul é mais do que um filme; é uma reflexão visual sobre os desafios enfrentados por artistas pretos no balé, explorando com delicadeza temas de identidade e resistência. 

Outra produção de destaque é o filme “MoonRiver”, que ocupa um lugar especial na trajetória das empresárias. Foi o primeiro projeto independente, movido pela coragem e por um grande sonho. Com um orçamento extremamente pequeno (R$10 mil financiado por outros trabalhos de Marina e Luiza), elas conseguiram dar vida à história. Desde a pré-estreia em outubro de 2023, “MoonRiver” tem conquistado reconhecimento internacional, sendo selecionado para importantes festivais ao redor do mundo, como o Alternative Film Festival no Canadá, o New York Film and Actor Award nos Estados Unidos, e o Alibag Short Film Festival na Índia.


Cena do filme “Moon River” na foto de Luiza Nemetz.

Em 2024, a Agrupa lançou a 1ª A3C – Mostra Audiovisual, numa parceria inédita com o IMAX CWB, e a exibição de 15 curta-metragens selecionados por uma curadoria de especialistas do cinema. O festival abrange uma diversidade de categorias que incluem: Unicurta, dedicada a filmes universitários; Take 01, para estreia de cineastas; Musicais, obras com narrativa musical; C-lab, voltada a produções experimentais; e Ficção e Animação. Além disso, a exibição de dois filmes convidados que já participaram de festivais internacionais: “MoonRiver”, produção da Agrupa Cultura, e “Yãmi Yah-Pá”, da produtora Couro de Rato.

AG MUSIC e AG RECORDS
Por fim, e não menos importante, a AG MUSIC, núcleo musical da Agrupa que vai além da promoção de artistas da indústria fonográfica. O segmento se destaca com o selo musical inovador, com a criação, produção e realização de eventos e shows memoráveis. “Nossa abordagem é diferenciada pelo compromisso com a autenticidade e diversidade musical, dando voz a artistas que desafiam as fórmulas comerciais convencionais. Trabalhamos em parceria com artistas que aspiram a seguir uma carreira musical profissional, oferecendo todo o suporte necessário para que possam alcançar seus objetivos”, destaca Luiza.


Da esquerda para direita: Augusto Santana , Johny, Mauro Igna da Banda Parque Sete; Marina Barancelli; Cadu Albu e Zak Beatz da Banda Soul Ébano e Luiza Gutjahr. Foto de Júnior Motta.

Com a AG MUSIC, a produção do Agrupa Fest, em parceria com o Sheridan’s Irish Pub, realizou o festival de música, com um line-up diversificado: Parque Sete, Soul Ébano e Bia Cappelini, cada uma trazendo sua própria identidade musical. O público também foi convidado a soltar a voz com um karaokê; além da festa junina com show do PECI, acompanhada de open pipoca, algodão doce e brincadeiras típicas.

O selo musical, AG Records, lançado oficialmente em 2024, marca o início de uma nova fase com o single “Depois a Gente Conversa”, da banda curitibana Parque Sete, que tem contrato exclusivo com a Agrupa. O lançamento simboliza a entrada no mercado fonográfico, firmando o compromisso com a promoção de novos talentos locais. Outras parcerias também se iniciaram, como a promovida com a banda Soul Ébano, ampliando o portfólio e fortalecendo a presença da marca na cena musical.

Aniversário de 2 anos da Agrupa Cultura


Equipe Agrupa Cultura: Camili Andrade (Produtora Executiva), Luiza Gutjhar (Direção Criativa e Marketing), Marina Barancelli (CEO e Direção Criativa), Amanda Rosa (Produtora) e Zak Beatz (Diretor Musical), na foto de Júnior Motta.

No próximo dia 26 novembro, a Agrupa Cultura comemora 2 anos de existência no mercado cultural, com diversos trabalhos que conectam cada eixo, buscando criar e desenvolver projetos que espalhem pelo  mundo a arte brasileira, além de moldar o futuro do entretenimento.

Entre os principais projetos estão: o filme “MoonRiver”, indicado em festivais em Nova York Film and Actor Awards, Alternative Film Festival do Canadá e Alibag Short Film Festival da Índia; o filme “Rapsódia em Azul” produzido por meio da Lei Paulo Gustavo, com estreia prevista para 2025; além da promoção de mais de 20 cursos e a produção de mais de 30 eventos culturais, realizados no espaço Agrupa e em outros espaços da cidade com artistas locais.

A celebração de aniversário vem com a inauguração do novo endereço, localizado no centro histórico de Curitiba, que está aberto para diversas atividades culturais.


Dois anos de trabalhos realizados pela Agrupa Cultura, empresa criada por Luiza Gutjhar e Marina Barancelli, sócias, amigas, artistas e empreendedoras. 

Sobre as empreendedoras culturais 
Marina Barancelli é diretora, produtora, atriz, arquiteta e urbanista, e hoje é CEO e Diretora Criativa do grupo Cultural Agrupa Cultura. É formada pela UFPR em Arquitetura e Urbanismo, pelo Instituto Stanislavsky em Atuação e Direção Metódica e Escola de Cinema, em Teatro Musical pelo Projeto Broadway, Atuação em Filme pela HFA em Curitiba, e entre outras nos 15 anos em que estuda e trabalha com cultura. Em 2016 foi a primeira estrangeira a ingressar na National Youth Film Academy em Londres. Em 2024 foi homenageada pela Câmara Municipal de Curitiba pelo vereador Herivelto Oliveira pela sua contribuição com a cultura. Já atuou com diversas funções no audiovisual e teatro, tanto em Curitiba como em Londres, tendo como destaque seus trabalho no departamento de arte com cenografia em filmes como Torniquete e Alice Júnior 2, diretora nos filmes “MoonRiver” e “Rapsódia em Azul” e clipes musicais. Marina tem ampla atuação como produtora de filmes, eventos, cursos e diversas atividades culturais. Barancelli utiliza sua premissa pesquisa sobre o desenvolvimento da memória coletiva através da arte, defendendo sempre o equilíbrio entre o passado e futuro, na busca de equipes diversas para uma nova dinâmica do mercado artístico regional, nacional e internacional.

Luiza Gutjahr é atriz, bailarina e produtora cultural, atuante desde 2019 no setor artístico. Idealizadora e  fundadora da Agrupa Cultura, produtora que já conta com mais de 30 projetos no currículo em quatro áreas: audiovisual, música, teatro e espaço cultural, na empresa Luiza é diretora de marketing e criativa. Natural do Rio Grande do Sul, Luiza está atualmente em processo de graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual do Paraná (FAP). Sua trajetória inclui a idealização do musical Happy Days, sucesso de público no Teatro Guaíra, em Curitiba, em 2019, além de sua participação em grandes produções, como os espetáculos do Natal Luz de Gramado na temporada de 2021/22. Ao longo de sua carreira, já acumulou mais de 19 cursos especializados, na busca por ampliar suas habilidades e contribuir para a cena cultural brasileira.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

MULHERES QUE RIMAM – CRIS NEGONA, LIAH VITÓRIA, EVY’O, DIVA GANJAH, BRENDA CALBAIZER (CLIPE OFICIAL)

Resistência feminina no hip hop.
Videoclipe oficial com Libras.
Legendas disponíveis: Português, Inglês e Closed Caption [ative em configurações]

Música disponível em todas as plataformas de áudio.
Mulheres Que Rimam 2024 © ℗ | Todos os direitos reservados.
Conteúdo exclusivo Aoca Cultural ®

Ouça agora nos streamings: https://mulheresquerimam.hearnow.com

Roteiro: Carol Azolin, Verônica Menezes, Andressa Medeiros e Annelyse Bosa
Produção: Aoca Cultural & Ariramba Cultural
Coprodução: Gramofone Mais
Colaboração: WS Estúdio & Bridge Produções
Produção Executiva: Carol Azolin
Coordenação Geral: Vero Menezes
Direção de Produção: Andressa Medeiros
Direção Musical: Alvaro Ramos e Brenda Calbaizer
Produção Musical: Alvaro Ramos, Vitor Pinheiro e DJ Samu aka Suguiura
Beat: DJ Samu aka Suguiura
Mix e Master: Vitor Pinheiro
Sound Design: Manuella Head e Vitor Pinheiro
Trilha Sonora Créditos: Drug Diler, de Manuella Head
Direção de Cena: Annelyse Bosa
Direção de Fotografia: Thiago Krieger
Produção Local: Verônica Menezes
Assist. de Câmera: Dominique Bom
Foquista: Lucio Stabile
Gaffer e Logger: Meire Santos
Claquetista: Dominique Bom
Captação de som direto: Eduardo Loewenstein
FPV e Drone: Ricardo Grava
Edição e Montagem: Thiago Krieger e Annelyse Bosa
ID Visual: Paula Villanova
Direção de Arte: Ale Belles
Assist. de Arte: Patricia Grabowski e Jade Miranda
Acessórios e Figurinos: Chronic 420, Inimá Shop e Tatue Thaís Leite
Máscaras: Pignata Angélica
Intervenções Urbanas em Elementos Cenográficos: Victoria P. Vilas Boas – Veja Além
Maquiagem: Luana Cimatti
Acessibilidade: Fluindo Libras
Produção Libras: Jonatas Medeiros, Felipe Patrício e Viviana Rocha
Intérpretes Libras: Paula Roque, Viviana Rocha, Rafaela Hoebel, Taline dos Santos e Kethellyn dos Santos Taborda de Lima
Cotradução: Jonatas Medeiros
Tradução Inglês: Andressa Medeiros
Legendagem: Fábio Dobeck
Catering: Curitiba Honesta e Leandro Leite
Casting: Atoss Teatral e Andressa Medeiros
Seguranças: Jair Carlos da Silva, Rodrigo Miranda e Cassiano Orlandini Vital

Projeto realizado por meio da Lei Municipal Complementar 57/2005 do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.

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ANTIQUÁRIO COISA VÉIA + SEBINHO

Antiquário Coisa Véia + Sebinho
Loja de livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.

Atendimento:
Segunda a sexta, 9h às 19h.
Sábado: 9h às 17h.

Endereço:
Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR. Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina. Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans. Contato: Você também pode agendar atendimento / tirar dúvidas por whats: (41) 99745-5294 com o Leandro.

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MOSTRA DE CINEMAS AFRICANOS ACONTECE EM CURITIBA DE 7 A 13 DE JULHO

Caminhar sobre a Água (França-Níger, 2021), dir. Aïssa Maiga. Créditos: Orange Studio.

Evento presencial apresenta filmes inéditos, convidados internacionais, oficina e outras atrações

De 7 a 13 de julho de 2022, Curitiba recebe a edição presencial da Mostra de Cinemas Africanos 2022. Serão exibidas produções da África do Sul, Angola, Burkina Faso, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, Senegal e Tunísia. A programação na capital paranaense é gratuita e divide-se entre o Cine Passeio e a Cinemateca de Curitiba, com oito longas e mais de 20 curtas, tendo como destaque a produção feminina, a presença de cineastas africanos e filmes inéditos no Brasil. O evento também acontece simultaneamente em São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho. A mostra traz ainda curtas online para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital. Informações no site mostradecinemasafricanos.com

O título de abertura é “Afrique, je te plumerai”, dirigido por um dos maiores documentaristas do continente, Jean-Marie Teno. O filme, que completa 30 anos em 2022, examina a repressão política em Camarões. O cineasta estará na sessão para conversar com a plateia. Outro destaque da programação é o thriller sul-africano “Boa Senhora”, de Jenna Bass. Comentário sobre as relações raciais na África do Sul pós-apartheid, teve sua estreia premiada no Festival de Toronto. Em parceria com o Cineclube Atalante, Jenna e  Babalwa Baartman, co-roteirista e produtora do filme, participam de debate no sábado (9), na Cinemateca.

O documentário “Caminhar sobre a Água” marca a estreia na direção da franco-senegalesa Aïssa Maiga. Nome de destaque no cinema francês, Aïssa acumula uma extensa carreira como atriz, roteirista e ativista. No filme, a cineasta registra os efeitos das mudanças climáticas e da globalização em uma aldeia do Níger. Fazendo sua estreia mundial na Mostra de Cinemas Africanos, “Otiti”, de Ema Edosio, segue a história de uma costureira que assume a responsabilidade de cuidar do pai doente que a abandonou quando criança. Aïssa vem ao festival com apoio da Embaixada da França no Brasil e Ema também estará presente na programação através do apoio do Goethe-Institut.

Outro destaque é “Nós”, de Alice Diop, documentário que foca em seis mulheres que transitam em uma ferrovia que cruza Paris, incluindo a própria cineasta. Do Quênia, a comédia “Contos da Cidade Acidental”, de Maimouna Jallow, mostra um eclético grupo que se reúne online para uma aula de controle de raiva. Ambientado na periferia da capital do Chade, o drama “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun, acompanha a busca de uma mãe e sua filha de 15 anos condenadas pela religião e pela lei por buscarem uma clínica de aborto para a adolescente. Os co-diretores Saul Williams e Anisia Uzeyman fazem sua estreia no cinema com o musical futurista e libertário “Geada de Netuno” de Ruanda.

“A Mostra de Cinemas Africanos volta às salas de cinema em grande estilo para celebrar o maior festival de cinema africano do Brasil”, destaca a produtora cultural Ana Camila Esteves, que divide a curadoria dos longas com Beatriz Leal Riesco. “A programação amplia seu alcance geográfico a partir de nossa sede em São Paulo para Curitiba, ocupa novos espaços e reúne convidados internacionais”, complementa.

A mostra em Curitiba também inclui três programas de curtas: uma seleção de títulos recentes de vários países feita por Kariny Martins e Bea Gerolin da Cartografia Filmes; uma sessão de filmes angolanos produzidos durante os dois últimos anos de pandemia com curadoria da produtora audiovisual Geração 80; e um apanhado de curtas produzidos por jovens cineastas a partir de uma formação em documentário orientada pelo camaronês Jean-Marie Teno.

O evento também promove na capital paranaense a oficina Eu, Você, Nós: Contando histórias através de nossos corpos, alma e voz, ministrada por Maimouna Jallow. A oficina gratuita acontece de 8 a 10 de julho. Serão oferecidas 15 bolsas para residentes no interior e litoral do Paraná, com vagas preferenciais para pessoas negras e indígenas. No sábado (9), será realizada a mesa Reflexões sobre a representação da mulher negra no audiovisual, com a Aïssa Maiga. No domingo é a vez de um encontro com todos os convidados, Aïssa Maiga, Jenna Bass, Babalwa Baartman, Ema Edosio e Maimouna Jallow com o tema Produção Independente no contexto Africano.

“Há tempos tínhamos esse desejo de trazer a Mostra de Cinemas Africanos para Curitiba e a reflexão promovida por este cinema pouco visto e discutido aqui”, aponta Andrei Carvalho, sócio-fundador da Cartografia Filmes. “Especialmente no recorte que a gente trabalha, como realizadores e público negro. É muito importante se ver reconhecido e ver novas representações de cineastas africanos, num lugar de autoestima e inspiração”, conclui.

A edição curitibana da Mostra de Cinemas Africanos 2022 é uma realização da Cartografia Filmes e Ana Camila Comunicação e Cultura, com apoio da Aliança Francesa – Curitiba, Cine Passeio – Icac, Cineclube Atalante, Cinemateca de Curitiba, Mubi, Goethe Institut e Embaixada França – Institut Français e conta com incentivo do Ebanx. Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Samba Traoré (Burkina Faso, 1992), dir. Idrissa Ouedraogo. Crédito: Les Films de la Plaine.

Mostra de Cinemas Africanos 2022
Programação Completa: mostradecinemasafricanos.com

Programação Curitiba (PR), de 7 a 13 de julho:
Ingresso: Gratuito
Cine Passeio (R. Riachuelo, 410);
Cinemateca de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174).

Sesc Digital (curtas online): sesc.digital

Longas-metragens
“Afrique, je te plumerai” (França/Camarões: 1992), dir. Jean-Marie Teno – trailer;
“Boa Senhora” (“Mlungu Wam”, África do Sul: 2021), dir.: Jenna Bass*;
“Contos da Cidade Acidental” (“Tales of the Accidental City”, Quênia: 2021), dir.: Maimouna Jallow* – trailer;
“Lingui” (Chade, França: 2021), dir.: Mahamat-Saleh Haroun – trailer;
“Nós” (“Nous”, França: 2021), dir.: Alice Diop – trailer;
“Caminhar sobre a Água” (“Marcher sur l’eau”, França/Níger: 2021), dir.: Aïssa Maiga* – trailer;
“Otiti” (“Otiti”, Nigéria: 2022), dir.: Ema Edosio*;
“Geada de Netuno” (“Neptune Frost”, Ruanda/EUA: 2021) dir.: Saul Williams e Anisia Uzeyman – trailer.
* Cineastas convidados presentes no evento.

Geada de Netuno (Ruanda-EUA, 2021), dir. Saul Williams e Anisia Uzeyman. Crédito: Swan Films.

Curtas-metragens
Programa 1: Fragmentos da história: singularidades e conjunções;
Programa 2: Fragmentos do porvir: aqui nos encontramos;
Programa 3: Curtas Angolanos: Geração 80;
Programa 4: Curtas Jean-Marie Teno.