Blogue FATO Agenda divulga: 1) vagas e oportunidades em comunicação social, mkt e design em Curitiba e região. 2) Agenda cultural da cidade. 3) Livros e discos de vinil (do Sebinho FATO Agenda). Editado há 15 anos (desde 2009) pelo jornalista Leandro Hammerschmidt.
Festa (1989). Um músico, um jogador de sinuca e seu assistente são contratados para animar uma festa no segundo andar de uma mansão. Os três permanecem horas no salão inferior aguardando o momento de mostrar seus talentos.
Direção: Ugo Giorgetti
Elenco: Jorge Mautner, Antonio Abujamra, Adriano Stuart, Otávio Augusto, Marcelo Mansfield, Lala Deheinzelin, Iara Jamra, Ney Latorraca, José Lewgoy, Patrícia Pillar.
Antiquário Coisa Véia + Sebinho Loja de livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.
Atendimento: Segunda a sexta, 9h às 19h. Sábado: 9h às 17h.
Endereço: Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR. Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina. Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans. Contato: Você também pode agendar atendimento / tirar dúvidas por whats: (41) 99745-5294 com o Leandro.
Documentário sobre um dos maiores nomes do samba baiano: Oscar da Penha – o Batatinha, que faleceu na década de 1990, mas deixou um legado musical reconhecido nacionalmente. Aborda também outros importantes sambistas baianos que não têm grande visibilidade na mídia. Melhor Documentário na Jornada Internacional de Cinema da Bahia (2007) e no Festival Internacional de Documentários de Montevideo (2007). Dirigido por Pedro Abib
Sinopse: Um dos mais importantes sambistas do Brasil, o baiano Oscar da Penha, o Batatinha (1924 -1997), é visto aqui sob a perspectiva de seus nove filhos. São eles que vão atrás das memórias do pai, investigam a sua vida, história e obra e se encontram com familiares, amigos e músicos. Seus filhos, ao reunir os fragmentos que revelam a história do pai, acabam conhecendo mais sobre ele, estabelecendo também elos fraternais importantes entre a própria família.
Ficha técnica: Brasil | 2008 | cor | Direção: Marcelo Rabelo Fotografia: Nicolas Hallet Montagem: Iris de Oliveira Som: Simone Dourado Produção: Eliana Mendes, Marcelo Rabelo e Vanessa Salles Contato: bendego@gmail.com
Rogério Skylab – Empadinha de Camarão Álbum: DVD/CD Trilogia dos Carnavais (2016) Lançamento: Coqueiro Verde Records e Canal Brasil.
Fonte: Coqueiro Verde Records
Seithy, talentoso artista multidisciplinar e luthier de Curitiba, faz em seu álbum de estreia uma expressão autêntica de sua identidade como latino-americano amarelo. Com “Haikai Espiritado”, ele busca trazer à tona as questões de apropriação cultural e invisibilidade que afetam sua cultura. A proposta é de uma fusão de influências nacionais e internacionais, incluindo samba, noise, música eletrônica experimental, além de elementos japoneses como taiko, j-rock, enka e haikai, em um verdadeiro caldeirão musical e poético.
Ao mesclar diferentes origens culturais e estilos musicais, Seithy cria uma linguagem musical única e original que abre caminhos para a compreensão e apreciação da nova música nipo-brasileira. “Haikai Espiritado” convida a diluir as fronteiras, demonstrando que é possível unir influências e tradições diversas e anacrônicas para criar algo completamente autêntico e atual.
Além disso, o álbum desafia estereótipos e limitações impostas pela indústria musical e pela mídia, que muitas vezes tendem a favorecer apenas certos estilos ou gêneros musicais. Seithy rompe com essas barreiras ao apresentar um trabalho que transcende categorizações e se destaca pela sua originalidade e ousadia.
Por meio deste álbum, Seithy não apenas revela sua própria identidade e visão de mundo, como também ajuda a enriquecer o debate sobre a diversidade cultural do Brasil, usando a música como ferramenta de construção e autoexpressão.
O lançamento do álbum foi antecipado pelo single “Sem Nome”, onde Seithy estreou como artista solo em uma impactante introdução ao olhar descolonial inspirado por todas as histórias, civilização e relatos que foram esquecidos em processos predatórios, desde terras até criações artísticas.
“Haikai Espiritado” é um convite para explorar outras sonoridades, descobrir novas perspectivas musicais e apreciar a riqueza da fusão cultural. Seithy nos leva a uma jornada musical inspiradora, na qual as fronteiras são apagadas e a diversidade se torna a força motriz da criação artística. Este álbum é uma manifestação genuína do talento e da visão inovadora de Seithy, consolidando seu lugar no cenário musical brasileiro como um artista visionário.
“Depois de anos num coma colonial, entre não-lugares, inseguranças e naturalmente alocado à margem do possível, decidi saltar. Existo nesse salto, livre, caótico, saturado, conflituoso e humano. De som e de ser”, resume ele.
O álbum “Haikai Espiritado”, de Seithy, já está disponível para streaming nas principais plataformas. O lançamento é uma aposta do selo Diáspora, projeto de Hugo Noguchi (Ventre, SLVDR) que pretende dar visibilidade para que artistas racializados se insiram de modo profissional no mercado musical, buscando descendentes das diásporas africana e asiática, bem como das internas brasileiras.
1. A Cuíca Chora 00:00
2. Stribinaite Camufraite Oraite 02:10
3. Cuíca Malandra/Cuíca Encantada 05:00
4. Shirley 10:05
5. Jogo de Malandro 13:02
6. Brincando em Ré Maior 17:19
7. Medley de Ogum 20:40 8. Melódica 24:59 9. Sonho Realizado 27:54 10. Baile do Bambu 31:02
Ficha técnica: Alaan Monteiro: cavaquinho, bandolim | cavaquinho, mandolin Gabriel de Aquino: violão | acoustic guitar Guto Wirtti: baixo acústico, baixo elétrico | acoustic and electric bass Índio da Cuíca: voz, cuíca, violão, pandeiro, berimbau, reco-reco, cavaquinho | singing, cuíca, acoustic guitar, pandeiro (brazilian tambourine), berimbau, reco-reco, cavaquinho Luiz Otávio: teclados | keyboards Luizinho do Jêje: rum, pi, lé, garrafas, surdo, tantan, rebolo, espada de Ogum, escudo de Ogum, reco-reco, ferros, agôgos, shakes, xequerê, repinique, pandeiro, berimbau, cáscara na madeira e no ferro, efeitos | percussions Pedrinho Ferreira: surdo, repique de anel, pandeiro, repique de mão e tantan | percussions Coro | Choir: Bernardo Oliveira, Gabriel de Aquino, Renato Godoy, Paulinho Bicolor e/and Alann Monteiro.
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Ficha técnica | Technical Crew
Direção Musical e arranjos | Musical Direction and Arrangements: Gabriel de Aquino e/and Paulinho Bicolor Gravado por Renato Godoy na Audio Rebel entre os dias 06 e 09 de janeiro de 2020 | Recorded by Renato Godoy at Audio Rebel between 2020, January 6th and 9th. Assistente de gravação | Record Assistent: Luan Correia Complementos | Add-ons: Rataria do Áudio e no/and at Estúdio Varandas. Mixado e masterizado | Mix and Master Renato Godoy no Grajahu. Arte | Art: Shirley Oliveira Capa | Cover Design: Mariana Mansur e/and Lucas Pires Produção executiva | Executive Production: Paulinho Bicolor e/and Bernardo Oliveira
Todas as composições são da autoria de Índio da Cuíca. All songs by Índio da Cuíca.
Agradecimentos | Acknowledgments: Pedro Azevedo e Audio Rebel, Mauro Araújo, Kassin, Angelo Wolf, Rafael Mallmith, Peterson Vieira, Tereza Dulci, Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Marcelo Bruno, Daniel Tumati.
João Flávio Cordeiro da Silva, sob o pseudônimo de Miró da Muribeca, viveu de poesia. Performático, Miró tornou-se referência na poesia urbana. Publicou 15 livros, alguns com mais de 3 mil exemplares vendidos – livros que ele mesmo vendia, como conta neste vídeo da Trip TV.
O poeta pernambucano faleceu no último domingo, 31 de julho de 2022, vítima de câncer descoberto em 2020. Miró deixa filho e neto.
“Nesse podcast, Renan Inquérito faz uma viagem a Pernambuco, para falar um pouquinho sobre o poeta, alegrista Miró: Miró da Muribeca. Apelidado em 1960 de João Flávio Cordeiro da Silva, mas que adotou para si o nome que dizia de onde vinha, bairro de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife.
Poeta preto, periférico, nordestino, autodenominava-se “cronista do cotidiano”, fazia poesia urbana, lírica, falava do lado caótico da vida e da cidade: violência, desamor, depressão.
FICHA TÉCNICA Pesquisa Roteiro e Apresentação: Renan Inquérito Projeto e Produção Cultural: Gabriela Castilho Guimarães Produção musical, edição e finalização: Pop Black | Black Beats Music Projeto realizado com recursos do PROAC