Blogue FATO Agenda divulga vagas e oportunidades em comunicação social, mkt e design em Curitiba e região; E um tanto da agenda cultural da cidade. Editado (há 12 anos / desde 2009) pelo jornalista Leandro Hammerschmidt.
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Os contadores de histórias Lucas Buchile e Fabiane de Cezaro, o músico Joelson Cruz e a atriz Lilyan de Souza participam dos Saraus de Histórias da Cultura Paranaense. Crédito da foto: Cristiano Nagel.
Em duas apresentações virtuais, manifestações artísticas vão mostrar narrativas infantis, brincadeiras e canções populares
O projeto cultural gratuito “Minha Avó Me Contou – Literatura Paranaense e Tradição Oral”, que começou em 16 de agosto e segue até 15 de novembro deste ano, apresenta sua nova atração: os Saraus de Histórias da Cultura Paranaense.
As atividades – em forma de vídeos que mesclam narrativas infantis, brincadeiras e canções – serão coordenadas pelos contadores de histórias Fabiane de Cezaro, Lucas Buchile e o músico Joelson Cruz.
O primeiro sarau irá apresentar dois contos populares brasileiros e terá estreia dia 31/10 (domingo), às 19h. Já a segunda manifestação artística traz um conto da literatura paranaense de autoria de Lucas Buchile e será mostrado ao público no dia 14/11 (domingo), às 19h, ambos pelo YouTube, Instagram, Facebook, Spotify e Castbox da atriz Lilyan de Souza [ver abaixo].
O que é um sarau? Sarau é um evento cultural em que as pessoas se encontram para se manifestar artisticamente pela oralidade e musicalidade. Em geral o evento envolve dança, poesia, leitura de poemas, histórias, música, teatro e artes plásticas. Em virtude da pandemia, essas atrações serão mostradas de maneira online.
Surgimento no país Literatura, música, champanhe e vinhos eram alguns dos ingredientes dos saraus do Brasil do século 19. Então privilégio de seleto público, esse tipo de encontro chegou ao Brasil em 1808, com D. João, e seguia os moldes dos salões franceses. Inicialmente, eram realizados no Rio de Janeiro, mas logo os fazendeiros de São Paulo resolveram aderir à moda e já na metade do século 19 estavam espalhados por todas as capitais.
Mais adiante, os saraus passaram a ser realizados também por pessoas de influência, que gostavam de uma boa música e queriam promover movimentos artísticos.
Contrapartida Os Saraus de Histórias fazem parte da contrapartida social do projeto Minha Avó Me Contou que engloba 40 episódios de podcasts compostos por histórias da literatura infantil e infantojuvenil de autores paranaenses – todos apresentados com elementos da tradição oral. A última transmissão será no dia 15 de novembro.
O projeto foi idealizado e desenvolvido pela atriz, contadora de histórias e escritora Lilyan de Souza, junto com parceiros como o ator e contador de histórias Rafael Di Lari, o intérprete e bonequeiro Lucas Mattana, os atores Fabiane de Cezaro e Lucas Buchile – todos integrantes da Inominável Companhia de Teatro – além do músico Joelson Cruz, a artista visual Manu Assini e o produtor cultural Cristiano Nagel.
Aprovado pelo edital do Fundo Municipal de Cultura 034/2020 – Apoio a Festivais, Mostras e Manifestações Culturais Tradicionais – o projeto está sendo realizado com recursos do Programa de Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Mesmo após o término do projeto, todas as ações realizadas (podcasts, Oficina de Bonecos e Saraus de Histórias) permanecerão disponíveis nas redes sociais de Lilyan de Souza.
Ficha técnica dos Saraus de Histórias:
Sarau de histórias 1 – Recontos dos contos populares brasileiros – Vamos esperar o Set Set chegar (Livro: “Sete Histórias para Sacudir o Esqueleto”, de Ângela Lago – Companhia das Letrinhas – 2002).
– João Jiló (Livro: “Enquanto o sono não vem”, de José Mauro Brant – Editora Rocco – 2003).
Contadores de histórias: Fabiane de Cezaro e Lucas Buchile Músico/violão: Joelson Cruz Voz: Lilyan de Souza Edição e captação de imagens: Alan Raffo Produção: Cristiano Nagel Designer Gráfico: Manu Assini Coordenação: Lilyan de Souza Parceria e participação: Inominável Companhia de Teatro
Projeto idealizado por Lilyan de Souza Agradecimento especial: Casa Posselt
Sarau de histórias 2 – Literatura paranaense – Trenzinho Menino, de Lucas Buchile (2020).
Canções populares: “Trem Maluco” “Capelinha de Melão” “Alecrim Dourado” “Meu Boi Morreu” “Se essa rua fosse minha”” “Rosa Amarela” “Ciranda, cirandinha” “Cai, cai balão”
Contadores de histórias: Fabiane de Cezaro e Lucas Buchile Músico/violão: Joelson Cruz Voz: Lilyan de Souza Edição e captação de imagens: Alan Raffo Produção: Cristiano Nagel Designer Gráfico: Manu Assini Coordenação: Lilyan de Souza Parceria e participação: Inominável Companhia de Teatro Projeto idealizado por Lilyan de Souza Agradecimento especial: Casa Posselt
Relacionamento com a imprensa | Inominável Companhia de Teatro Mem & Mem Comunicação João Alécio Mem – (41) 9 9124-9748 / joaoalecioassessoria@gmail.com Marlise Groth Mem – (41) 9 9908-0511 / marliseassessoria@gmail.com Jornalismo / Assessoria de Imprensa / Consultoria em Comunicação e Eventos / Produção e Revisão de Conteúdo @mem_e_mem_agencia_de_noticias
Segundo trabalho da banda curitibana será lançado na primeira sexta-feira de novembro
No dia 5 de novembro, a ímã lança o EP Furiosa Aberta, com quatro músicas inéditas. O segundo trabalho da banda curitibana é fruto de parcerias com as poetas e amigas Francisco Mallmann, Natasha Tinet e Julia Raiz, e poderá ser ouvido gratuitamente nas principais plataformas de streaming e no site oficial da grupa: www.imadenovepontas.com
“Como uma banda pode sobreviver ao isolamento? Ainda temos mais perguntas do que respostas. Melhor assim”, pensa Luciano Faccini, que, dentre outras funções, é cantor, compositor e diretor artístico da ímã. Tentando fugir da norma – máxima que guia o processo criativo da banda desde sua fundação -, a grupa apostou nos jogos de composição. “Se por um lado a pandemia forçou o mundo inteiro a reorganizar hábitos, rotinas e modos de sobrevivência, por outro, nós conseguimos reunir esforços para colocar em prática um interesse antigo de explorar processos de composição que pudessem percorrer caminhos diferentes dos tradicionais”, explica o músico.
Três poemas de poetas premiadas foram musicados. “Achamos que seria maravilhoso ter outras artistas navegando nessa experiência com a gente, e aí, muito espontaneamente, chegamos em Julia, Nat e Chico, que, antes do projeto, já tinham uma relação com a banda”, fala Day Battisti, a violoncelista da ímã. Luciano faz parte da Membrana Literária, grupa de escritoras que também abraça as três convidadas especiais do EP, e por isso outras parcerias artísticas já vinham sendo desenhadas ao longo dos anos.
Cada integrante da ímã recebeu o desafio de musicar um trecho de cada poema e posteriormente essa profusão de ideias e intuições deu origem a uma obra original e imaginativa. “Foram muitas e muitas versões diferentes, lotamos muitos drives e HDs com propostas, que foram criadas em pedacinhos de MP3 e Wav ao longo das semanas de trabalho, trazendo detalhes que iam surgindo e sendo testados, aplicados nas canções por cima daquilo que já constava nelas”, diz o percussionista Daniel D’Alessandro. “As reuniões semanais por videochamada serviam para que conversássemos sobre o que tinha sido construído e decidíssemos juntos sobre o que fazer com os arranjos.”
Nenhuma música foi ensaiada antes das gravações, no sentido convencional do termo. “Sem a presencialidade, foi como esculpir algo, junto com outras sete pessoas, cada uma em sua casa, com essencialmente aquilo que tinha à disposição para a captação de cada instrumento”, expõe Daniel. “Foi tipo uma gincana de meses e meses onde muitas vezes tudo parecia uma grande e intransponível loucura e em muitas outras vivemos o maravilhamento dessa possibilidade de composição. Foi e segue sendo um ping pong no abismo das ideias.”
Se no primeiro disco a ímã teve a oportunidade de gravar a totalidade das músicas no Gume Estúdio, de Leonardo Gumiero, com maior uniformidade na escolha de microfones e técnicas de produção musical, desta vez foi preciso recorrer ao “universo das colagens”, nas palavras de Daniel. “Gravações feitas com o celular, com gravadores diferentes, com microfones e placas de som ótimas, outras nem tanto. Tudo isso colabora para deixar o trabalho mais diversificado ainda em termos de timbres, de cores e tipos de luzes empregadas”, completa Luciano.
Faça-se você mesmo, publicado pela PONTOEDITA, chega ao Brasil em edição com J. P. Cuenca e Bernardo Cople.
Influenciado por Godard e García Márquez, argentino Enzo Maqueira discute em livro a desconstrução da masculinidade e a formação do homem
Faça-se você mesmo, publicado pela PONTOEDITA, chega ao Brasil em edição com J. P. Cuenca e Bernardo Cople.
Faça-se você mesmo, do argentino Enzo Maqueira (Buenos Aires, 1977), é uma jornada em busca da literatura que há no real, uma crônica da felicidade perdida. O livro, que foi finalista do Prêmio Silverio Cañada da Semana Negra de Gijón, na Espanha (2019), é uma história de memórias, de projetos, mas também de tragédias e de erros. A edição da PONTOEDITA, com intervenção do escritor e cineasta J. P. Cuenca e capa com fotografia do premiado diretor de arte e publicitário carioca Bernardo Cople, marca a estreia de Maqueira no Brasil. Considerado pela crítica argentina uma das vozes mais proeminentes da literatura latino-americana (La Nación, Clarín), Maqueira aborda em sua prosa temas fundamentais como a religião, as drogas e a heteronormatividade, de modo a evidenciar que toda forma de arte é uma enunciação eminentemente política.
Solilóquio de um personagem atormentado pela possibilidade de estar doente e pela necessidade não apenas de ser outra pessoa, mas sobretudo de imaginar como deverá ser (para ele, a felicidade está em transformar-se em artista), Faça-se você mesmo acompanha alguns dias na vida de um homem sem nome e sem convicções que foge de Buenos Aires para a casa dos avós onde passava os verões de sua infância. A casa — um território sagrado no meio da Patagônia desértica — fica em San Benito, um vilarejo fictício, quase mítico, que não é apenas uma encarnação narrativa de Comodoro Rivadavia (cidade em que o autor de fato costumava, assim como seu protagonista, passar as férias de infância na casa dos avós), mas também uma homenagem a Coronel Vallejos de Manuel Puig e Macondo de Gabriel García Márquez.
Nesse lugar cheio de fantasmas do passado, entre as memórias agradáveis de verões ao lado dos avós, agora mortos, e de amigos, agora ausentes, o protagonista ganha consciência de sua covardia a partir de uma sequência de frustrações. A expectativa de futuro o impede de fazer qualquer coisa no presente, de concluir qualquer tarefa, e se traduz em procrastinação e insatisfação contínuas.
A partir de referências aos grandes mestres da Nouvelle Vague e à banda de rock inglesa Queen, o livro extrapola os limites do gênero e ganha contornos cinematográficos à medida que o protagonista se torna, ele mesmo, personagem da própria ficção. Mas a beleza da prosa de Maqueira está na desconfiança dos limites da palavra (na epígrafe que abre o livro, tirada do filme Adeus à linguagem, de Jean-Luc Godard, lemos: “As palavras — não quero voltar a saber delas”) e isso pode causar nos leitores certo nervosismo ou ansiedade por símbolos e interpretações. Pois se a narrativa começa com um tom quase idílico de busca da felicidade perdida na infância, ela vai aos poucos se transformando em outra coisa, ficando mais sombria.
A maior homenagem, porém, é a Fellini, em especial ao filme Oito e meio (há inclusive um capítulo com esse título). Em certo momento, o narrador declara: “Fellini tinha razão: as únicas memórias que valem a pena estão na infância.” Entretanto, se, como em Fellini, o romance de Maqueira de fato tem um ponto de partida autobiográfico, sua prosa não cai na autoficção, pois se abre às exigências da narrativa e propõe uma reflexão profunda sobre como a sociedade criou, mediante múltiplas ficções, uma idealização da obrigação de ser feliz. Essa obrigação (o último bastião do neoliberalismo) é equacionada no discurso vazio da autoajuda que ressoa na ironia fina presente no título (que torce a fórmula americana “do it yourself”) e dá o tom do estilo que a linguagem de Maqueira coloca em cena: um sarcasmo fellinesco que transita entre realidade, sonho ou suprarrealidade.
Essas fronteiras fluidas ganham forma na figura de um vizinho parecido com Freddie Mercury, ídolo de sua infância. A imagem do líder do Queen, que representa uma nova masculinidade, entra em conflito com a imagem do avô, símbolo de um patriarcado falido, e obriga o protagonista a enfrentar seus próprios demônios.
Mas, conforme pergunta J. P. Cuenca em sua intervenção, como seria o solilóquio de um personagem-macho em tempos de queda do capital simbólico do homem branco, intelectual, heteronormativo no mercado das ideias e da cultura? São perguntas como essa que, entre canções do Queen e referências a Truffaut, Godard e Varda, Maqueira elabora narrativamente.
Sobre o projeto gráfico O projeto gráfico original da PONTOEDITA explora a fronteira entre realidade e ficção presente na narrativa e materializada na fotografia de Bernardo Cople na capa, impressa em papel texturizado feito com fibras de algodão. Como memória ancestral da paisagem narrativa (com a qual mantém uma relação anacrônica — a fotografia é de 2015 e o livro foi lançado na Argentina em 2018), a imagem é um convite a múltiplas interpretações.
O miolo, na medida em que apresenta em frames de um rolo de filme contínuo os rascunhos de roteiros que o personagem jamais executará, resgata graficamente a consciência cinematográfica que Maqueira imprime na narrativa.
O uso da imagem em preto em branco e do amarelo é uma homenagem às capas clássicas da revista francesa Cahiers du Cinéma e à Série Noire, famosa coleção de romances policiais da editora Gallimard criada por Marcel Duhamel em 1945 e da qual a edição da PONTOEDITA faz uma releitura, também, do formato.
“Faça-se você mesmo” é o livro no. 5 da PONTOEDITA.
Sobre o autor Enzo Maqueira (Buenos Aires, 1977) é um escritor e jornalista argentino. Formou-se em Comunicação Social no Centro de Altos Estudios en Ciencias Exactas e é colaborador do Clarín e das revistas Anfibia, Vice e Viva, além de apresentador do programa Narraciones Extraordinarias na Radio Provincia de Buenos Aires. Considerado uma das vozes mais proeminentes da literatura contemporânea latino-americana, é autor dos livros “istorias de putas (2008), Ruda macho (2010), El impostor (2011), Electrónica (2014) e Rarities (2021). Publicado originalmente em 2018, Faça-se você mesmo foi finalista do Prêmio Silverio Cañada da Semana Negra de Gijón, na Espanha, e é a estreia do autor no Brasil.
Sobre a editora A PONTOEDITA é uma editora independente e de nicho que publica literatura, artes visuais, música, poesia, performance e tradução sempre em edições únicas com tratamento editorial autoral e intervenções exclusivas de artistas dos mais variados campos.
Ficha técnica Título: Faça-se você mesmo Autor: Enzo Maqueira Tradutor: Mauricio Tamboni Apresentação: J. P. Cuenca Imagem da capa: Bernardo Cople Número de páginas: 144 Valor: R$99,90 À venda exclusivamente no site da editora, neste link: https://bit.ly/2XzfdQv
Raízes da Poesia Paranaense é um projeto que reúne em vídeorécitas de poemas alguns dos grandes poetas e poetisas do Paraná interpretados por atores e atrizes também paranaenses. As récitas, organizadas em dois episódios, buscam aproximar o público da vida e obra de nomes que fazem parte da história da literatura no Estado do Paraná, mas que, nem sempre, são conhecidos.
O projeto, realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, foi concebido por Ana Paula Taques, que acumula a direção artística com Claudecir de Oliveira Rocha, e por Ivan Justen Santana.
Junto a eles, atores e atrizes convidados como Geyisa Costa, Luíz Felipe Leprevost, Ricardo Pozzo e Thadeu Peronne, deram vida a doze poetas e poetisas.
Com fotos antigas e raras dos poetas e das cidades em que nasceram, cenário intimista, iluminação cuidadosa e dramática, à “La Caravaggio”, e a música incidental de José Itiberê de Lima, executada pela pianista Gisele Rizental, as récitas “transportam o espectador para meados do século XIX e mostram o trovador Bento Cego. Vão para o início do século XX, passando por Emiliano Perneta até chegar na poeta Laura Santos”, afirma o professor Doutor Claudecir Rocha.
RAÍZES DA POESIA PARANAENSE é uma boa oportunidade não só para professores ilustrarem suas aulas, mas também para todos conhecerem um pouco da literatura feita no Paraná. “Quantas vezes a gente passa pelas ruas Júlia da Costa, Silveira Neto, sem nem imaginar o que essas pessoas escreveram? As récitas dão um gostinho da nossa poesia. São uma forma de incentivar o público a pesquisar mais sobre os grandes nomes da nossa literatura!”, conclui a idealizadora do projeto, Ana Paula Taques.
Poetas paranaenses que fazem parte das Récitas por ordem cronológica: Bento Cego, Júlia da Costa, Emílio de Menezes, Emiliano Perneta, Dario Velozo, Silveira Neto, Ricardo de Lemos, Leite Junior, Ismael Martins, Rodrigo Junior, Ada Macaggi e Laura Santos.
FICHA TÉCNICA Elenco: Ana Paula Taques: Júlia da Costa e Ada Macaggi. Claudecir de Oliveira Rocha: Emiliano Perneta e Rodrigo Júnior. Geyisa Costa: Laura Santos Luiz Felipe Leprevost: Emílio de Menezes e Ismael Martins. Ricardo Pozzo: Dario Velozo e Leite Júnior. Thadeu Perrone: Bento Cego, Silveira Neto e Ricardo de Lemos
Produção Executiva e Direção Artística: Ana Paula Taques Produção Executiva e Coordenação: Lucas Marcelli Pesquisa e Curadoria: Claudecir de Oliveira Rocha Pesquisa e Curadoria: Ivan Justen Santana Captação e Edição de Vídeo: Vitral Produções Direção de corte: Ricardo Janotto Operação de câmera: Diogo Luiz Schechtel Designer de Luz: Erica Mityko Fotógrafia: Eliete Silva Cenografia: Adriana “Russa” de Lucca Adereços e Maquiagem: Marcelino de Miranda Figurinos: Trícia de Almeida Assessoria de comunicação: Karen Monteiro Designer Gráfico/ Digital e Ilustração: Pedro Henrique Spolador Ilustração Digital: Andrew Adriano Kostiuk Transporte: Abiderman Brito
Trilha Sonora: Composição Musical sobre trova de Bento Cego (00:35 – 03:40) Thadeu Peronne. Arranjo instrumental: Lucas Marcelli. Música Incidental – José Itiberê de Lima. Intérprete: Gisele Rizental.
FONTES DE PESQUISA PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO Acervo Instituto Moreira Salles Acervo Museu Paranaense Acervo: Júlia Wanderley IHGPR Acervo Cid Destefani Acervo Gazeta do Povo Acervo Casa da Memória Acervo INP Acervo Paulo José da Costa. CASTRO, Nestor de. Bento Cego. Curitiba: Impressora Paranaense / Correia & C., 1902 MURICY, J. C. de Andrade. Panorama do movimento simbolista brasileiro. [2 vols] 3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 1987. MENEZES, Emílio. Obra reunida. [Org. Cassiana Lacerda Carollo] Rio de Janeiro: José Olympio; Curitiba: Sec. da Cultura e do Esporte do Est. do Paraná, 1980. NETO, Silveira. Luar de Hinverno. Curitiba: Farol do Saber, 1996. PERNETA, Emiliano. Ilusão e outros poemas. Curitiba: col. Farol do Saber, 1996. ROCHA, C. O. Quadros Provincianos: A Obra de Rodrigo Júnior. Tese. Curitiba: UFPR, 2019. RODRIGO JÚNIOR. Poesia Completa. Curitiba: Anticítera, 2015. SABÓIA, A.; FERNANDES, H. V.(orgs.) Antologia didática de escritores paranaenses.. Curitiba: Imprensa Oficial. SANTANA, Ivan Justen. Emiliano Perneta: vida e poesia de província? Tese. Curitiba: UFPR, 2015. SANTOS, Laura. Poemas. Curitiba: SEEC, 1990. SANTOS, Pompília. L. S. (org.) Sesquicentenário da Poesia Paranaense. (antologia). Curitiba: Secretária da Cultura e do Esporte do Paraná, 1985. SOUSA, Colombo & RAITANI NETO, Felício.(orgs.) Letras Paranaenses. Curitiba: Ocyron Cunha, 1971. VELOZO, Dario. Cinerário & outros poemas. Curitiba: Farol do Saber, 1996.
“Todos os Paulos do Mundo”, acompanha as seis décadas da trajetória de Paulo José como ator, diretor e pensador do país, através de sua carreira e de suas reflexões sobre a arte e a vida.
Com estreia online e gratuita às 20h do dia 26 de maio, Maíra Lour e Ailén Scandurra interpretam o texto concebido a partir de pesquisas sobre as obras de Ana Cristina César e Alejandra Pizarnik
A leitura dramática em formato audiovisual “Insensatez”, novo projeto autoral de Maíra Lour em parceria com a Flutua Produções, estreia dia 26 de maio (quarta-feira), às 20h, via Youtube. Os ingressos são gratuitos, basta se cadastrar via Sympla para receber o link: sympla.com.br/flutuaproducoes
Maíra Lour, que assina o texto e a direção do espetáculo, contracena com a atriz Ailén Scandurra. A obra é fruto de uma residência artística realizada pelo Programa Iberescena em Buenos Aires no ano de 2017 — quando Maíra investigou a vida e a obra das poetisas Ana Cristina César e Alejandra Pizarnik — e dialoga com questões de vida e morte e a fragilidade do corpo.
Ao misturar leitura dramática e audiovisual, Maíra aposta no texto como criador de imagens, e na intensidade que suas palavras imprimem no espectador somadas à versatilidade de cenas que o audiovisual proporciona. A empreitada foi totalmente pensada, organizada e pré-produzida de forma remota e online, e então gravada seguindo todos os protocolos de saúde exigidos pelas autoridades sanitárias.
Mesmo com o desejo de retornar o quanto antes às salas de ensaio e aos teatros, Maíra vê com otimismo o alcance online que a obra passa a ter dentro dessa realidade: “A leitura online pode atravessar fronteiras com bastante facilidade e encontrar diferentes públicos. Vejo um futuro virtual promissor para essa obra e também idealizo a montagem cênica do texto”, completa a artista.
Como parte do projeto, Maíra também realizou a Oficina “Corpo-Poesia” gratuita e online para 15 pessoas, dentre estudantes das artes cênicas, artistas de teatro, dança e dramaturgos(as), nos dias 04 e 05 de maio. O projeto conta com o incentivo da Lei Aldir Blanc via Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Ministério do Turismo, e realização da Flutua Produções.
Sobre Maíra Lour Maíra Lour é diretora teatral, dramaturga e arte educadora. Diretora da Súbita Companhia de Teatro, colaboradora e orientadora do núcleo IMP de pesquisa em dança – Investigação do Movimento Particular e idealizadora do Plataforma – Espaço de Investigação Artística. Artista profundamente interessada pela intersecção entre teatro, dança e literatura. Dedica-se à pesquisa de autoras mulheres latino-americanas; mulheres diretoras de teatro, procedimentos de direção cênica; dramaturgia contemporânea; estudos do corpo dramático-poético e modos colaborativos de criação e produção.
Ailén Scandurra e Maíra Lour. Foto: Eli Firmeza.
SERVIÇO Estreia online e gratuita da leitura dramática INSENSATEZ Online via Youtube Data estreia: 26 de maio (quarta-feira), às 20h Inscreva-se gratuitamente para receber o link da estreia e ser lembrado: www.sympla.com.br/flutuaproducoes
FICHA TÉCNICA Direção e dramaturgia: Maíra Lour Elenco: Ailén Scandurra e Maíra Lour Assistente de direção: Dafne Viola Direção de produção: Gilmar Kaminski Assistente de produção: Luana Camargo Direção de fotografia e pós-produção: Eli Firmeza Som direto, desenho de som e trilha sonora: Álvaro Antonio Direção de arte: Guenia Lemos Assistente de direção de arte: Vilson Kurz Iluminação: Lucri Reggiani Técnica de montagem de iluminação: Taynara Siqueira Figurinos: Isbella Brasileiro Projeto gráfico: Pablito Kucarz Comunicação: Luísa Bonin e Thays Cristine – Platea Comunicação e Arte Realização: Flutua Produções Apoio: Pé no Palco, Alfaiataria e Padaria América
Canal “Histórias da Ailén” estreia programação inédita com contações de histórias de autores curitibanos
O projeto, idealizado pela artista Ailén Roberto, reunirá 10 contações de histórias de livros escritos por autores curitibanos com tradução para libras e bate-papos sobre literatura para crianças.
Já que não podemos sair de casa, que tal viajar pelas histórias de autoras e autores de Curitiba? Esse é o convite do projeto inédito “Curitiba – literatura e histórias”, que acontecerá de 05 a 24 de abril de 2021 através do canal do YouTube Histórias da Ailén. Ao todo, serão publicadas 10 contações de histórias inéditas com tradução para libras e bate-papos online com os autores participantes.
A curadoria dos livros que integram o projeto foi realizada pela atriz e contadora Ailén Roberto a partir do acervo do Coletivo Era Uma Vez, grupo colaborativo de escritores e ilustradores de literatura infantil e juvenil, que produz em Curitiba para leitores de toda parte do mundo. “Eu já tinha uma aproximação com alguns autores do Coletivo Era Uma Vez, mas a partir deste projeto pude conhecer a fundo a produção dos autores e ilustradores contemporâneos de Curitiba que se dedicam com muita seriedade e sensibilidade à literatura para crianças. O projeto tem o objetivo de criar uma ponte entre os autores e os pequenos leitores / espectadores por meio das novas tecnologias”, explica a atriz Ailén Roberto.
As histórias selecionadas apresentam diferentes personagens e paisagens: de leão mandão que só sabe dizer não que surge por meio das rimas da escritora Delma Maria Lucchin no livro “Onde tem ão tem confusão” à delicadeza de uma menina que tenta desvendar os mistérios do amor e do mar no livro “Coração Submarino”, do escritor Lucas Buchile. Diferente do mundo real, a imaginação não tem limites geográficos nem pandêmicos.
Além disso, a programação do projeto “Curitiba – Literatura e histórias” realizará bate-papos com os autores dos livros nos dias 10, 17 e 24 de abril no formato live através do canal Histórias da Ailén. “Essa é uma forma de dialogar com crianças, pais e educadores sobre a produção literária da nossa cidade. ”, considera Ailén Roberto, que também fará a mediação dos encontros.
No dia 26 de março de 2021, o projeto já promoveu uma oficina formativa para os professores da rede municipal de ensino de Curitiba ministrada pelo Prof. Dr. Cleber Fabiano sobre Literatura Moderna Infantil e no dia 09 de abril de 2021 realizará a oficina “Poemagia, Poesia e Infância”, que será ministrada pela Adriana Barretta Almeida ação está também voltada para os professores da rede municipal de ensino.
Ficha Técnica Direção, atuação e roteiro: Ailén Roberto Captação e edição de imagens: Daniel Santoro Tradução para libras: Fluindo Libras (Viviana Rocha) Produção: Surya Roberto Designer gráfico: Gabriel Rischbieter Web designer: Penta Kill Assessoria de imprensa e redes sociais: Larissa de Lima Apoio: Coletivo “Era uma vez” Coordenação Coletivo Era Uma Vez: Josiane Mayr Bibas Realização: Colorín Colorado Produções Artísticas
Serviço Curitiba – literatura e histórias > Contações inéditas e bate-papos com autores curitibanos disponibilizados gratuitamente no canal do YouTube Histórias da Ailén.
Programação Completa | De 05 a 24 de abril de 2021
Contação: Onde tem ão tem confusão Autora: Delma Maria Lucchin Quando? 05 de abril às 11h
Contação: À espera do Sol Autora: Rapha Nunes Quando? 07 de abril às 11h
Contação: Cheiros Autora: Celia Cris Silva Quando? 09 de abril às 11h
Bate-papo: Célia Cris Silva, Ana Rapha Nunes e Delma Maria Lucchin Mediação: Ailén Roberto Quando? 10 de abril às 19h
Contação: A coceira de Bartolomeu Autora: Josiane Mayr Bibas Quando? 12 de abril às 11h
Contação: Pitico e a Gata Branca Autora: Rosy Greca Quando? 14 de abril às 11h
Contação: O ovo do bolo Autora: Marilza Conceição Quando? 16 de abril às 11h
Bate-papo: Marilza Conceição, Rosy Greca e Josiane Mayr Bibas Mediação: Ailén Roberto Quando? 17 de abril às 19h
Contação: Passarinho às oito e pouco Autora: Jaqueline Conte Quando? 19 de abril às 11h
Contação: Coração Submarino Autora: Lucas Buchile Quando? 21 de abril às 11h
Contação: Meu amigo Boris Autora: Veronica Fukuda Quando? 22 de abril às 11h
Contação: Viagem pelo Jardim Autora: Álvaro Posselt Quando? 23 de abril às 11h
Bate-papo: Álvaro Posselt, Veronica Fukuda, Lucas Buchile e Jaqueline Conte Mediação: Ailén Roberto Quando? 24 de abril às 18h
Assessora de Imprensa: Larissa de Lima | 41-98510-6389. Crédito fotografia: Daniel Santoro
PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA E DO MINISTÉRIO DO TURISMO.
TODAS AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NESTA OBRA SÃO DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DO AUTOR.
Publicação independente, escrita criativa e empoderamento serão os temas do bate-papo de lançamento da coletânea Olhares Empoderados • Volume I, pela Têmpora Editora. O evento acontece no próximo dia 13 de abril, às 20h, com transmissão ao vivo pelo canal da Têmpora Criativa no YouTube.
O que é a Coletânea Olhares Empoderados? Em seu 1º volume, a obra reúne 13 contos escritos em sua maioria por mulheres. Ao lidar com diferentes temáticas (infância, violência, cotidiano, mal-estar social e outros), o ponto em comum das narrativas é tentar instigar no público leitor novos olhares a respeito da realidade.
“Meu conto é sobre uma adolescente na ceia de natal. Tem conflito interno, ironia, questionamento de conceitos culturais, simbologia e uma surpresa no final. Não posso contar mais nada além disso”, explica entre risos Evelyn Cieszynski, de 26 anos, que mora em Curitiba (PR). Apesar de já escrever poesia e crônicas, esta é sua primeira publicação no universo da prosa ficcional.
Sobre a iniciativa Evelyn faz parte de uma maioria: das 13 autoras, 11 são estreantes. Entre setembro e novembro de 2020, elas participaram da Oficina “Olhares Empoderados” de análise e criação literária, realizada pela escritora Mylle Silva com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. A programação foi voltada ao exercício da escrita criativa e ao debate de obras de escritoras como Clarice Lispector, Chimamanda Ngozi Adichie, Virginia Woolf e Xinran.
Durante os encontros virtuais, as autoras puderam trocar experiências e discutir as dificuldades do processo criativo. “Acho que o meu maior desafio foi uma certa impostora que habita em mim e, de vez em quando, dá as caras. Compartilhar, ser lida, receber feedback… Era tudo muito novo para mim”, conta Mariana Bragança, de 34 anos. Seu conto retrata a amizade de mulheres que cresceram juntas e agora enfrentam os desafios da vida adulta.
Para Mylle Silva, organizadora da coletânea e fundadora da Têmpora Editora, a chave é desmistificar a criação literária. “Escrever boas histórias não é uma questão de nascer com um dom ou estar inspirado, mas de treino, de exercício mesmo. Tem muito mais trabalho braçal do que intelectual”, reflete.
Além de escrever os contos, as autoras também trabalharam de modo colaborativo para dar vida à publicação. A arte da capa foi feita por Mylle Silva e Rafaela Pinheiro-Pereira, com ilustração de Carolina Bee. “Tomei como referência um busto grego clássico de vênus, mas mudei os traços da feição e cabelo, pensando na diversidade étnica. Os olhos em colagem representam o que a literatura magicamente pode nos oferecer: enxergar o mundo na perspectiva de outra pessoa!”, explica Carolina.
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