2ª EDIÇÃO DO EXPRESSO ITUPAVA PROMOVE 10H DE PROGRAMAÇÃO CULTURAL GRATUITA

Com a tradicional feira de vinil, o Expresso Itupava consolida a 2ª edição com novas parcerias neste sábado (12)


Da esquerda para a direita, Guile Santos, Bruna Thimotheo e Preto Martins são alguns dos convidados dos bate-papos apresentados pelo jornalista Lucas Cabaña.

A ‘famosa prainha do Itupava’ recebe em seu entorno a 2ª Edição do Expresso Itupava. O evento gratuito acontece neste sábado (12) e reúne ao longo de 10h diversas atividades culturais, a partir das 13h até às 23h. Com mais de 20 expositores, a feira de vinil está garantida com a presença de várias lojas e colecionadores com relíquias da música mundial.

Desde a primeira edição, o Expresso Itupava tem como eixo condutor a promoção cultural e artística da atual produção da capital. Inclusive, o evento conta com a realização em parceria com diversos empresários e produtores culturais, com o intuito de fortalecer os espaços parceiros e ainda, promover o incentivo econômico do setor impactado pela pandemia mundial.

Entre os locais que recebem ações a partir da cultura do vinil, no Teatro de Bolso, com curadoria da Capivara Discos, entre às 14h e 19h, acontecem diversos bate-papos e a exibição de documentários.

Entre as presenças confirmadas estão Almir Mesadri (Paraíso Sonoro Vintage), Rafa Deska (Compacto AfroChoque – Monkey Jhayam), Bruna Thimoteo (cantora e compositora), Preto Martins (cantor, compositor e produtor musical) e Guile Santos (cantor e compositor). Os bate-papos serão apresentados pelo jornalista Lucas Cabaña, CEO e editor-chefe do Música é o Canal.

Do processo de prensagem e produção de LP’s ao universo dos toca-discos, os temas das conversas norteiam as atividades realizadas pela Capivara Discos. Além de ser uma das principais lojas online de vendas do setor, a empresa também é responsável pelo projeto Chill Session que, desde 2021 realiza a gravação de shows ao vivo com transmissão pelo YouTube e distribuição digital das músicas pelas plataformas de streaming.

“Participamos da primeira edição do evento, o qual nos abriu muitas portas tanto no mundo do vinil quanto no meio cultural, não é à toa que prontamente aceitamos colaborar na agenda cultural da segunda edição do evento. A construção coletiva é de suma importância na luta pela cultura. Música é cultura e juntos construímos”, incentiva os criadores da Capivara Discos, Duda e Gustavo Ceschin.

Criada em meio a pandemia, a Capivara Discos nasceu com o objetivo de juntar profissionais a fim de promover a cultura da música local, bem como viabilizar materiais audiovisuais e eventos culturais para impulsionar a carreira desses artistas. Ou seja, o Expresso Itupava consolida nesta edição a junção de novos parceiros que integram suas potências em consonância ao Expresso Itupava.

Para o apresentador Lucas Cabaña, a promoção do encontro promove também a conexão entre o público e o setor empresarial que estimula a cena artística na capital. “A segunda edição reflete o sucesso da iniciativa do Expresso Itupava. Ocupar os espaços da cidade com arte e cultura é o estopim necessário para que novas práticas possam gerar a visibilidade e o fortalecimento ao setor do entretenimento que, infelizmente, ainda vivencia os impactos causados pela pandemia. Atuando como jornalista de música em Curitiba há 13 anos, é sempre revigorante quando novas marcas e empresas consolidam eventos dessa proporção”, reflete.

A 2ª Edição do Expresso Itupava é uma iniciativa das Ostras Perdidas em parceria com Itupava 1299, Teatro de Bolso, Casa Helena Kolody e Capivara Discos. Confira a programação completa aqui.

Serviço | 2ª Edição do Expresso Itupava no Teatro de Bolso
Onde: Teatro de Bolso
Endereço: Rua Itupava 1299 – Alto da XV, Curitiba.
Quando: 12 de novembro (sábado)
Horário: A partir das 14h
Informações: 41-9167-3882
Entrada Gratuita

O Sebinho FATO Agenda participa do evento expondo discos e livros!

MOSTRA BAÚ DA DGT CELEBRA MAIS DE 20 ANOS DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL COM SESSÕES ONLINE PARA TODO BRASIL E PRESENCIAL EM SÃO PAULO

A CURADORIA É ASSINADA PELA ATRIZ  TUNA DWEK, O ATOR FRANCISCO GASPAR, O CRÍTICO DE CINEMA DONNY CORREIA E O CINEASTA E MÚSICO DIEGO DA COSTA

**De 11/10 a 01/11, presencial e online, no youtube da DGT Filmes,  aqui

**Após cada sessão haverá um debate entre curadores, realizadores e público

** Entrada Gratuita

A Mostra BAÚ DA DGT acontece de forma híbrida (Online e presencial),  entre 11/10 e 01/11, todas às terças-feiras, a partir das 18h, no Cine Satyros Bijou (Praça Roosevelt, em SP) e também no ONLINE, disponível para todo Brasil. Os filmes de cada sessão estarão disponíveis gratuitamente online ao longo da semana seguinte para todo Brasil, no canal de YouTube da mostra (AQUI).

A Mostra apresenta mais de 15 títulos reunidos por uma seleta curadoria formada pela atriz Tuna Dwek, o ator Francisco Gaspar, o crítico de cinema Donny Correia e o cineasta e músico Diego da Costa, que foram responsáveis pela seleção de filmes do cardápio da produtora, de acordo com diferentes recortes temáticos. Após cada sessão, os curadores convidados participam de um bate papo com o público.

A Sessão de Abertura acontece no dia 11 de outubro e conta com a seleção da atriz Tuna Dwek. Com o tema “Mundo oculto”, a curadora elegeu os filmes  “Qualé o teu negócio?”, de Sergio Gag, onde trabalhadores da periferia de uma grande metrópole  abusam da criatividade para progredir num ambiente que  historicamente nunca foi favorável aos negócios, e  o longa “A Senhora que morreu no trailer”,  d’Os Albertos (Alberto Camareiro e Alberto de Oliveira), com uma reflexão sobre morte e ressurreição a partir da busca por fragmentos da conturbada vida de  uma encantadora de serpentes brasileira encontrada morta em um trailer na fronteira dos Estados Unidos com o México.

O “Brasil da diversidade” é a temática do dia 18/10, escolhida pelo ator Francisco Gaspar, que selecionou os filmes “O Sol da Maison Chanel”, de Ana Sette, Danniel Rangel e Toni Nogueira, sobre a atriz Vera Barreto Leite, a Vera Valdez, uma das primeiras Top Models do mundo que encantou (e  surpreendeu) Paris ao desfilar como a mais importante modelo de Coco Chanel entre 1958 e 1963, “Fios de Alta Tensão”, de Sergio Gag, debate sobre o cabelo como importante elemento de identidade individual e de grupo, a partir da  diversidade étnica, etária, socioeconômica e de gênero dos brasileiros, e  “Como Somos”, de Rafael Botta, que traz a  surpreendente cena LGBTQ+ na cidade de Bauru, pioneira em diversas políticas públicas,  como as carteirinhas de nome social para transexuais, a inclusão da discussão de gênero no ensino  municipal e a realização da maior Parada Gay do interior do estado de São Paulo e com a  narração de  Nany People.

No dia 25/10 é a vez do músico e diretor de cinema Diego da Costa, com o tema “Mundo musical”. Os videoclipes “Segunda”, de Nels Cline, atual guitarrista da cultuada banda de rock Wilco, e a animação “Caboclinho Comum”, do rapper Thaíde, ambos dirigidos por Sergio Gag; abrem a sessão. Em seguida serão exibidos os curtas “Ontem Esperança, Hoje Guilhermina”, de Cristina Assunção, com o Slam da Guilhermina, “Cidadão Samba – Osvaldinho Da Cuíca”, de Toni Nogueira, Simone Soul e Osvaldinho da Cuíca, que traz um retrato de Osvaldinho da Cuíca que conta a história do samba paulista através de sua música, e “Inaudito”, de Gregorio Gananian e Danny Omm, documentário com Lanny Gordin, guitarrista fundamental da Tropicália, que “eletrizou” Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé, dentre outros.

Para encerrar a mostra no dia 01/11, o crítico de cinema Donny Correia apresenta “Cinema é linguagem”, com as exibições dos longas “Filmefilia”, de Darwin, Stela Ramos, Eduardo Bonzatto e Sergio Gag e o filme convidado “Um Clássico, Dois Em Casa, Nenhum Jogo Fora”, de Djalma Limongi Batista. Antes serão exibidos os curtas “Contraditório, Óbvio”, “Com O Supremo, Com Tudo” e “@rob_patriota”, de Sergio Gag; “Óbvio Contraditório”,”Eppur Si Muove”, “Eu Me Chamo Darwin”, de Darwin, e “De Vez Em Quando Sou Marrom”, de Nanna DellaGatta e Julia Bergmann

Sobre a DGT Filmes:
A DGT é uma produtora independente sediada no Bixiga, São Paulo, voltada para cinema, TV, streaming e web que desde 1999 realizou mais de 50 longas, curtas e séries entre ficções e documentários, gravados no Brasil, Índia, Ásia Central, Europa e China, com prêmios de melhor filme, direção, direção de fotografia e roteiro.

Além disso, realiza oficinas, encontros e mostras de cinema com o objetivo de difundir a linguagem cinematográfica e de formar novos públicos para o cinema nacional, consolidando sua posição como agente produtor, difusor e indutor do audiovisual.

Programação completa: www.dgtfilmes.com.br/bau

ONLINE: Todos os filmes estarão disponíveis conforme programação no canal de YouTube da produtora:
www.youtube.com/baudadgt

Serviço:
Mostra Baú da DGT
Quando: de 11/10 a 01/11 – Todas as terças-feiras
*11, 18, 25/outubro e 01/novembro
Onde: Cine Satyros Bijou – Praça Franklin Roosevelt, 172 – Consolação, São Paulo
Horário: a partir das 18h
Entrada Gratuita – retirada de ingressos com 1 hora de antecedência de cada sessão. | Classificação indicativa 10 anos

ONLINE: Na semana que sucede cada sessão da mostra, os filmes estarão disponíveis no canal de YouTube da produtora: www.youtube.com/baudadgt
Programação Completa: www.dgtfilmes.com.br

PROGRAMAÇÃO

11/10 – terça_ Mundo Oculto – Curadora: Tuna Dwek (atriz)_ Presencial
12 a 18/10 – ONLINE no YouTube da produtora: www.youtube.com/baudadgt

QUALÉ O TEU NEGÓCIO? 
79’ – 2013 – Sergio Gag.
Estamos na periferia de uma grande metrópole onde a maioria das casas não tem acabamento e a cor alaranjada dos tijolos domina a paisagem. 
Aos poucos somos apresentados a cabeleireiras, comerciantes, quituteiras, carroceiros, feirantes e até um afinador de sanfonas que abusam da criatividade para progredir num ambiente que historicamente nunca foi favorável aos negócios.

A SENHORA QUE MORREU NO TRAILER 
98’45” – 2020 – Os Albertos (Alberto Camareiro e Alberto de Oliveira).
Uma reflexão sobre morte e ressurreição a partir da busca por fragmentos da conturbada vida de uma encantadora de serpentes brasileira encontrada morta em um trailer na fronteira dos Estados Unidos com o México. Três décadas depois, atrizes, cantoras, músicos e performers resgatam aspectos de sua personalidade enquanto dois historiadores tentam remontar o complexo quebra cabeça de sua trajetória.

18/11_ Terça_ Brasil da diversidade – Curador: Francisco Gaspar (ator) – Presencial

19 a 25/10_ONLINE no YouTube da produtora: www.youtube.com/baudadgt

O SOL DA MAISON CHANEL
21’ – 2009 – Ana Sette, Danniel Rangel e Toni Nogueira
A atriz Vera Barreto Leite é Vera Valdez, uma das primeiras Top Models do mundo que encantou (e surpreendeu) Paris ao desfilar como a mais importante modelo de Coco Chanel entre 1958 e 1963.  Aos 71 anos ela volta a Paris onde acompanha um desfile de Chanel e relembra sua passagem por lá.

FIOS DE ALTA TENSÃO
84’30” – 2018 – Sergio Gag
O que o seu cabelo fala a seu respeito? Fomos para São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belém para mostrar o cabelo como importante elemento de identidade individual e de grupo, a partir da diversidade étnica, etária, socioeconômica e de gênero dos brasileiros.

Um filme que fala de sociedade e cultura, de comportamento e identidade no Brasil. Fala também sobre preconceito e contradições históricas e contemporâneas. Tudo isso a partir dos fios de cabelos.

COMO SOMOS 
89’10” – 2018 – Rafael Botta
A surpreendente cena LGBTQ+ na cidade de Bauru, que é pioneira em diversas políticas públicas, como as carteirinhas de nome social para transexuais, a inclusão da discussão de gênero no ensino municipal e a realização da maior Parada Gay do interior do estado de São Paulo. Com narração de  Nany People, personagens lendárias da noite gay bauruense nos mostram como é a vida de um  LGBTQ+ distante das grandes metrópoles. “Como Somos” fala de saúde, educação, transsexualidade, política, do passado e do que se espera do futuro. 

25/10 terça _ Mundo Musical_Curador: Diego da Costa (diretor de cinema/músico) – Presencial

26/10 a 01/11_ ONLINE no YouTube da produtora: www.youtube.com/baudadgt

SEGUNDA – Nels Cline
7’ – 2020 – videoclipe – Sergio Gag

CABOCLINHO COMUM – Thaíde 
4’ – 2005 – videoclipe em animação – Sergio Gag

ONTEM ESPERANÇA, HOJE GUILHERMINA 
25’ – 2021 – Cristina Assunção

O Slam da Guilhermina, desafio entre poetas de rua que acontece ao lado do metrô Guilhermina, na zona leste de São Paulo, é mais uma manifestação cultural popular que surge nessa região, onde o tradicional carnaval de rua deixou sua marca há mais de 80 anos.

CIDADÃO SAMBA – OSVALDINHO DA CUÍCA 
48’35” – 2007 – Toni Nogueira, Simone Soul e Osvaldinho da Cuíca Osvaldinho da Cuíca contam a história do samba paulista através de sua música, de suas habilidades técnicas e de encontros com personalidades do universo do Samba.

INAUDITO 
88’ – 2018 – Gregorio Gananian e Danny Omm
Documentário realizado com Lanny Gordin, guitarrista fundamental da Tropicália, que “eletrizou” Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé, dentre outros. Lanny nos revela o seu processo libertário de composição e pensamento atual, embarcando em uma insólita odisseia pelo Brasil e pela China, seu país de nascimento.

01/11, terça_Cinema é linguagem – Curador: Donny Correia (crítico de cinema)_ Presencial

02/11 a 08/11_ONLINE no YouTube da produtora: www.youtube.com/baudadgt

CONTRADITÓRIO, ÓBVIO
2’55” – 2019 – Sergio Gag
Curta realizado a partir do texto Óbvio Contraditório de Délcio Teobaldo, com suas impressões, encantos e desencantos com a cidade de São Paulo.

ÓBVIO CONTRADITÓRIO
4’43” – 2019 – Darwin
Curta realizado a partir do texto Óbvio Contraditório de Délcio Teobaldo, com suas impressões, encantos e desencantos com a cidade de São Paulo.

COM O SUPREMO, COM TUDO 
3’ – 2018 – Sergio Gag
O Serviço Secreto de Segurança Nacional espiona um grupo de delinquentes que discute a conjuntura do crime durante um jogo de cartas. Uma paródia dos tempos modernos.

EPPUR SI MUOVE 
6’14” – 2016 – Darwin
O movimento é inerente ao homem. Mesmo parados estamos nos movendo no Cosmos ou sobre uma escada rolante. Mesmo alienados na massacrante rotina urbana, estamos em permanente movimento evolutivo. Enquanto as estruturas estáticas da cidade sedimentam a percepção de imobilidade, há o ser humano como elemento caótico e imprevisível que redefine a cada instante o cardápio de percursos a escolher. Mesmo parado, se move. Eppur Si Muove.

EU ME CHAMO DARWIN 
11’14” – 2019 – Darwin
A escola nem sempre é um lugar agradável e divertido para uma criança. Eu me chamo Darwin é uma reflexão sobre a identidade a partir da memória. Quem somos, como somos vistos e como os pequenos gestos podem estar carregados de sentidos e intenções, às vezes ocultas, às vezes nem tanto. A questão racial tratada de uma forma incomum e inesperada.

@rob_patriota 
15’ – 2021 – Sergio Gag
Irmão e irmã trocam mensagens pelo WhatsApp durante a quarentena da pandemia Covid-19.  Ânimos acirrados em tempos de intolerância. Um embate sofista no tempo da ignorância.

DE VEZ EM QUANDO SOU MARROM 
15’ – 2015 – Nanna DellaGatta e Julia Bergmann
Morador inusitado do centro de São Paulo que se torna o elo de ligação entre pessoas de origens diversas, dá exemplo de amor e amizade.

FILMEFILIA 
83’23” – 2019 – Darwin, Stela Ramos, Eduardo Bonzatto e Sergio Gag.
Um inventário fílmico-criativo de um tempo esquisito, um caleidoscópio de imagens em movimento que permite ao espectador leituras e conexões infinitas, num constante jogo de rupturas e continuidades que prende sua atenção do princípio ao fim. Tudo isso a partir de 365 vídeos feitos e publicados numa página do Instagram no ano de 2018, editados e montados juntos a uma trilha sonora original e a um texto adaptado da peça “Diálogo de um homem vil”, de Friederich Dürrenmatt.

MOSTRA DE CINEMAS AFRICANOS ACONTECE EM CURITIBA DE 7 A 13 DE JULHO

Caminhar sobre a Água (França-Níger, 2021), dir. Aïssa Maiga. Créditos: Orange Studio.

Evento presencial apresenta filmes inéditos, convidados internacionais, oficina e outras atrações

De 7 a 13 de julho de 2022, Curitiba recebe a edição presencial da Mostra de Cinemas Africanos 2022. Serão exibidas produções da África do Sul, Angola, Burkina Faso, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, Senegal e Tunísia. A programação na capital paranaense é gratuita e divide-se entre o Cine Passeio e a Cinemateca de Curitiba, com oito longas e mais de 20 curtas, tendo como destaque a produção feminina, a presença de cineastas africanos e filmes inéditos no Brasil. O evento também acontece simultaneamente em São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho. A mostra traz ainda curtas online para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital. Informações no site mostradecinemasafricanos.com

O título de abertura é “Afrique, je te plumerai”, dirigido por um dos maiores documentaristas do continente, Jean-Marie Teno. O filme, que completa 30 anos em 2022, examina a repressão política em Camarões. O cineasta estará na sessão para conversar com a plateia. Outro destaque da programação é o thriller sul-africano “Boa Senhora”, de Jenna Bass. Comentário sobre as relações raciais na África do Sul pós-apartheid, teve sua estreia premiada no Festival de Toronto. Em parceria com o Cineclube Atalante, Jenna e  Babalwa Baartman, co-roteirista e produtora do filme, participam de debate no sábado (9), na Cinemateca.

O documentário “Caminhar sobre a Água” marca a estreia na direção da franco-senegalesa Aïssa Maiga. Nome de destaque no cinema francês, Aïssa acumula uma extensa carreira como atriz, roteirista e ativista. No filme, a cineasta registra os efeitos das mudanças climáticas e da globalização em uma aldeia do Níger. Fazendo sua estreia mundial na Mostra de Cinemas Africanos, “Otiti”, de Ema Edosio, segue a história de uma costureira que assume a responsabilidade de cuidar do pai doente que a abandonou quando criança. Aïssa vem ao festival com apoio da Embaixada da França no Brasil e Ema também estará presente na programação através do apoio do Goethe-Institut.

Outro destaque é “Nós”, de Alice Diop, documentário que foca em seis mulheres que transitam em uma ferrovia que cruza Paris, incluindo a própria cineasta. Do Quênia, a comédia “Contos da Cidade Acidental”, de Maimouna Jallow, mostra um eclético grupo que se reúne online para uma aula de controle de raiva. Ambientado na periferia da capital do Chade, o drama “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun, acompanha a busca de uma mãe e sua filha de 15 anos condenadas pela religião e pela lei por buscarem uma clínica de aborto para a adolescente. Os co-diretores Saul Williams e Anisia Uzeyman fazem sua estreia no cinema com o musical futurista e libertário “Geada de Netuno” de Ruanda.

“A Mostra de Cinemas Africanos volta às salas de cinema em grande estilo para celebrar o maior festival de cinema africano do Brasil”, destaca a produtora cultural Ana Camila Esteves, que divide a curadoria dos longas com Beatriz Leal Riesco. “A programação amplia seu alcance geográfico a partir de nossa sede em São Paulo para Curitiba, ocupa novos espaços e reúne convidados internacionais”, complementa.

A mostra em Curitiba também inclui três programas de curtas: uma seleção de títulos recentes de vários países feita por Kariny Martins e Bea Gerolin da Cartografia Filmes; uma sessão de filmes angolanos produzidos durante os dois últimos anos de pandemia com curadoria da produtora audiovisual Geração 80; e um apanhado de curtas produzidos por jovens cineastas a partir de uma formação em documentário orientada pelo camaronês Jean-Marie Teno.

O evento também promove na capital paranaense a oficina Eu, Você, Nós: Contando histórias através de nossos corpos, alma e voz, ministrada por Maimouna Jallow. A oficina gratuita acontece de 8 a 10 de julho. Serão oferecidas 15 bolsas para residentes no interior e litoral do Paraná, com vagas preferenciais para pessoas negras e indígenas. No sábado (9), será realizada a mesa Reflexões sobre a representação da mulher negra no audiovisual, com a Aïssa Maiga. No domingo é a vez de um encontro com todos os convidados, Aïssa Maiga, Jenna Bass, Babalwa Baartman, Ema Edosio e Maimouna Jallow com o tema Produção Independente no contexto Africano.

“Há tempos tínhamos esse desejo de trazer a Mostra de Cinemas Africanos para Curitiba e a reflexão promovida por este cinema pouco visto e discutido aqui”, aponta Andrei Carvalho, sócio-fundador da Cartografia Filmes. “Especialmente no recorte que a gente trabalha, como realizadores e público negro. É muito importante se ver reconhecido e ver novas representações de cineastas africanos, num lugar de autoestima e inspiração”, conclui.

A edição curitibana da Mostra de Cinemas Africanos 2022 é uma realização da Cartografia Filmes e Ana Camila Comunicação e Cultura, com apoio da Aliança Francesa – Curitiba, Cine Passeio – Icac, Cineclube Atalante, Cinemateca de Curitiba, Mubi, Goethe Institut e Embaixada França – Institut Français e conta com incentivo do Ebanx. Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Samba Traoré (Burkina Faso, 1992), dir. Idrissa Ouedraogo. Crédito: Les Films de la Plaine.

Mostra de Cinemas Africanos 2022
Programação Completa: mostradecinemasafricanos.com

Programação Curitiba (PR), de 7 a 13 de julho:
Ingresso: Gratuito
Cine Passeio (R. Riachuelo, 410);
Cinemateca de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174).

Sesc Digital (curtas online): sesc.digital

Longas-metragens
“Afrique, je te plumerai” (França/Camarões: 1992), dir. Jean-Marie Teno – trailer;
“Boa Senhora” (“Mlungu Wam”, África do Sul: 2021), dir.: Jenna Bass*;
“Contos da Cidade Acidental” (“Tales of the Accidental City”, Quênia: 2021), dir.: Maimouna Jallow* – trailer;
“Lingui” (Chade, França: 2021), dir.: Mahamat-Saleh Haroun – trailer;
“Nós” (“Nous”, França: 2021), dir.: Alice Diop – trailer;
“Caminhar sobre a Água” (“Marcher sur l’eau”, França/Níger: 2021), dir.: Aïssa Maiga* – trailer;
“Otiti” (“Otiti”, Nigéria: 2022), dir.: Ema Edosio*;
“Geada de Netuno” (“Neptune Frost”, Ruanda/EUA: 2021) dir.: Saul Williams e Anisia Uzeyman – trailer.
* Cineastas convidados presentes no evento.

Geada de Netuno (Ruanda-EUA, 2021), dir. Saul Williams e Anisia Uzeyman. Crédito: Swan Films.

Curtas-metragens
Programa 1: Fragmentos da história: singularidades e conjunções;
Programa 2: Fragmentos do porvir: aqui nos encontramos;
Programa 3: Curtas Angolanos: Geração 80;
Programa 4: Curtas Jean-Marie Teno.

DOCUMENTÁRIO “BANDEIRA DE AÇO 35 ANOS” HOMENAGEIA O CANTOR PAPETE

Documentário “Bandeira de Aço 35 Anos”
Sinopse: Celebrando os 35 anos de  lançamento do disco “Bandeira de Aço” de Papete. Entrevistas com os compositores e panorama histórico da época do lançamento. Apresentado no show comemorativo no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís do Maranhão, em maio de 2013.
Duração: 22:40 min      
Qualidade: HD 1280 X 720
Fonte: Canal do Youtube, Beto Pio

Ouça o álbum Bandeira de Aço (1978). Segundo do percussionista e cantor maranhense, Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira.
Fonte: Canal do Youtube, Pimalves

DOCUMENTÁRIO “O LEGADO DO PIRATA ZULMIRO”


Doc. Fonte: Canal do cineasta Pedro Merege

O legado do Pirata Zulmiro é um documentário do diretor curitibano Estevan Silvera, que conta a história do último capitão pirata do século XIX, que veio se esconder no sul do Brasil, na cidade de Curitiba, há 190 anos. Com uma documentação surpreendente e depoimentos incríveis, o filme apresenta a maior história de tesouros e piratas do mundo, uma aventura que atravessou séculos.

O pirata Zulmiro sempre foi considerado a maior lenda urbana da cidade de Curitiba, um pirata inglês com o nome de Zulmiro que veio morar na cidade no século XIX. Após quinze anos de pesquisas, Marcos Juliano Ofenbock conseguiu encontrar o pirata Zulmiro no cemitério municipal São Francisco de Paula, ele morreu em 24 de agosto de 1889 com 90 anos. O pirata também foi localizado na escola que ele estudou, Eton College, na Inglaterra, entre os anos de 1811 e 1814.

O pirata Zulmiro foi líder do bando que escondeu o maior tesouro pirata do mundo, em uma ilha deserta no meio do oceano, a Ilha da Trindade, hoje território brasileiro distante 1.200 quilômetros da costa, no paralelo do estado do Espírito Santo.

O documentário é baseado no livro de Marcos Juliano Ofenbock “A Verdadeira ilha do Tesouro, as crônicas do pirata Zulmiro” lançado em 2019.

“O thesouro se acha escondido n ́uma ilha chamada Trindade, distante 648 milhas da costa do Brazil, em dois lugares distinctos: no primeiro existe ouro em pó, em barras e em moedas de diversos paizes, bem como pedras preciosas de grande valor. O outro deposito, consta de obras artisticas em ouro e prata, alem de 63 barras de prata massiça, com as dimensões de 6 x 2 x 4 polegadas, fructo de muitos annos de pirataria.”

Essas palavras foram escritas pelo pirata Zulmiro no ano de 1880 e entregues para um cidadão inglês, chamado Edward Young, que ficou seu amigo em Curitiba. O pirata Zulmiro escreveu um roteiro completo de como encontrar o seu fabuloso tesouro que foi escondido na ilha da Trindade.

No ano de 1850, um pirata russo que possuía uma enorme cicatriz em seu rosto, entregou um mapa de como encontrar o mesmo tesouro escondido na ilha da Trindade, para um capitão de um navio mercante inglês, pouco antes de morrer em Bombaim, na Índia. O mais surpreendente é que os dois capitães piratas faziam parte do mesmo bando que escondeu esse tesouro, e cada um pensava que o outro estava morto. 

O Brasil está no epicentro da maior história sobre tesouros piratas no mundo, pois a ilha da Trindade foi palco de diversas expedições em busca deste grande tesouro pirata. Ocorreram três expedições inglesas no final do século XIX, de posse do mapa do tesouro, quatro expedições brasileiras no início do século XX, de posse do roteiro do tesouro e até uma expedição estadunidense em 1926, do Museu de História Natural de Cleveland.

UMA EXPEDIÇÃO EM BUSCA DO TESOURO
Os detalhes são publicados hoje em Newcastle de uma expedição que está prestes a seguir do Tyne para a Ilha de Trindade em busca de um tesouro escondido. As informações sobre as quais estão agindo foram comunicadas por um velho marinheiro, que alega ter visto a riqueza cuidadosamente escondida, e que foi um dos piratas que saquearam o navio do qual foi tirada. O organizador da expedição foi durante muitos anos o caixa de um corretor de navios em Newcastle.


O Malho – RJ – 10 de junho de 1911 ( 3a expedição brasileira)


A República – PR – 05 de agosto de 1912 ( 4a expedição brasileira)


Correio Paulistano – SP – 31 de julho de 1912 ( 4a expedição brasileira)

UMA EXPEDIÇÃO EM BUSCA DO TESOURO NA TRINDADE
Entende-se que a embarcação Áurea, de Sunderland, que deixou Tyne há alguns meses em uma expedição em busca de um tesouro, para a Ilha da Trindade, está prestes a retornar após uma viagem malsucedida.

Cleveland, Ohio, 13– Nov (A.P.)– Dobrões, moedas de prata e tesouros do Império espanhol estão enterrados em uma Ilha do Tesouro da América do Sul, disponíveis para a pessoa que desejar cavar pela quantia de 50 milhões de dólares. George Finlay Simmons, curador de ornitologia do Museu de História Natural de Cleveland, disse, ao retornar da ilha, que o tesouro roubado dos incas está intacto onde foi enterrado há um século por dois piratas, em uma ilha próxima à costa do Brasil.

Um Conto de Bucaneiros.
Reminiscente dos dias do Capitão Kidd, a história do tesouro está repleta de tradições de bucaneiros itinerantes, espadas cortantes e mapas do tesouro. Um dos tesouros, disse Simmons, chega a 40 milhões de dólares e foi enterrado por um pirata espanhol, José Santos, que capturou um navio carregado com barras de ouro e prata, ornamentos de altar e candelabros das igrejas de Lima, no Peru.

Mais de 8.000.000 de dólares foram enterrados na mesma ilha por um pirata inglês que se autodenominou “Zulmiro”, disse Simmons. Os registros desse “tesouro” foram mantidos e ficaram em posse do contramestre russo de um navio, até que ele morreu no Extremo Oriente.

Oito expedições realizadas.
Oito expedições foram feitas para encontrar o tesouro entre 1800 e 1892, disse Simmons, mas a maioria delas nunca chegou à costa deserta da ilha. Aqueles que encontraram os pontos de referência deixados no mapa do tesouro perceberam que eles foram destruídos por um deslizamento de terra.

“Robert Louis Stevenson usou a ilha como cenário para seu livro ‘A ilha do Tesouro’”, Simmons disse, “mas o dinheiro encontrado na ficção ainda está lá na realidade.”

Um revisor da palestra “Ilha do Tesouro” escreve: — Se você é fascinado por piratas e dobrões de ouro, se sua pulsação acelera ao mexer com velhas canções do mar, em galeões e caravelas, na bandeira negra, em navios afundados e caminhar na prancha – se a vida curta e alegre de marinheiros e contramestres e o convés barulhento o encanta, com certeza você quererá ouvir sobre a Ilha do Tesouro dos Incas do Peru – e de Zulmiro, o último dos capitães piratas, que navegou pelo Império espanhol e enterrou um tesouro autêntico na Ilha da Trindade, a própria Ilha do Tesouro.

O Legado do pirata Zulmiro conta com participações especiais do Prefeito de Curitiba, Rafael Grega e do Consul Honorário do Reino Unido no Paraná, Adam Patterson. Também foram gravados depoimentos surpreendentes, com descendentes dos principais personagens envolvidos nessa incrível história.

O trailer do documentário pode ser visto no link abaixo:
Informações completas sobre a história do tesouro pirata no site: https://averdadeirailhadotesouro.com

CONTATO:
Marcos Juliano Ofenbock – 41 99209-6269 – marcosjuliano77@gmail.com
Estevan Silvera – 41 99152-2842 – estevan_silvera@hotmail.com

O documentário O legado do Pirata Zulmiro foi legendado e vai ser exibido no mês de maio no Consulado Geral do Reino Unido em São Paulo.

LANÇAMENTO DA COLEÇÃO ESCREVER O CINEMA E MOSTRA DE FILMES DA CINEMATECA DE CURITIBA

Criada pela produtora audiovisual curitibana O Quadro, o selo para publicações de livros “Edições A Quadro” surge após um período de experiências diversas da produtora e seus colaboradores com a escrita crítica sobre cinema, a pesquisa acadêmica e atividades de ensino audiovisual. O primeiro projeto da editora é a Coleção Escrever o Cinema.

A Coleção Escrever o Cinema expande para a página dos livros o ato de se fazer cinema, trocando a lente pela letra, substituindo o roteiro pela reflexão. Nos volumes da coleção, pesquisadoras e pesquisadores ligados à universidade lançam luz sobre aspectos teóricos, históricos e críticos de diferentes obras da cinematografia mundial, em diálogo com outros campos do conhecimento, mas sempre retornando para os filmes em si.

O projeto visa dar vazão à força e intensidade das pesquisas sobre audiovisual realizadas em Curitiba e no Brasil, colaborando de maneira inovadora no mercado editorial de livros sobre cinema no território nacional.

A produtora, que não se senta à vontade em ser chamada de editora, simplesmente porque se vê realizando apenas mais um desdobramento das suas atividades cinematográficas do que se aprofundando no mercado editorial propriamente, conta com uma rede de distribuição gratuita dos volumes para instituições de ensino e culturais, e com vendas em parceria com livrarias independentes – por enquanto se juntaram à “Itibam Comic Shop” em Curitiba, à “Blooks” e à “Livraria Janela” no Rio de Janeiro, à “Livraria do Belas” em Belo Horizonte, e à “Cirkula” em Porto Alegre.

Serão três os livros lançados este ano: “A Aventura: notas sobre o estilo de Michelangelo Antonioni”, escrito por Juliana Rodrigues Pereira; “Eugène Green e a Hipótese do Cinema Descortinado”, escrito por Pedro Faissol; e a reedição de “Contos Morais e o cinema de Éric Rohmer”, escrito por Alexandre Rafael Garcia.

Outros dois livros da Coleção serão lançados no próximo ano, em 2022: “A representação do milagre no cinema: Iconografia, idolatria e crença”, também de Pedro Faissol; e “Documentário: filmes para salas de cinema com janelas”, escrito por Eduardo Tulio Baggio.

Há ainda o planejamento de lançamento da segunda temporada da Coleção, com outros seis livros de cinema já definidos, para o biênio 2023-2024.

O projeto também conta com um ciclo de palestras e bate-papos gratuitos para a população, realizados com o apoio de instituições ou em eventos. Como os seminários realizados em outubro no festival Olhar de Cinema e na universidade Unespar, as palestras ocorridas na IFPR, UFPR e MIS-PR em novembro e no Centro Juvenil de Artes Plásticas e Colégio Estadual do Paraná em dezembro.

O próximo evento, promovido juntamente com a Aliança Francesa de Curitiba, irá ocorrer nos dias 09 e 10 de dezembro na Cinemateca de Curitiba, e contará respectivamente com a exibição dos filmes “O Filho de Joseph” de Eugène Green e “Conto de Verão” de Éric Rohmer, bate-papo com os autores, mediados por entusiastas, e sessão de dedicatórias dos livros impressos.

Autores
Alexandre Rafael Garcia nasceu em 1985 em Curitiba. É pesquisador, realizador e professor de cinema. Doutorando em História na UFPR, mestre em Multimeios no Instituto de Artes da Unicamp e bacharel em Cinema pela Faculdade de Artes do Paraná. Fundou e foi sócio da produtora O Quadro de 2010 a 2015. Criador da Coleção Escrever o Cinema e da série Dicionário de Cinema. Hoje trabalha na Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Juliana Rodrigues Pereira é assessora de comunicação e pesquisadora. Nasceu no Rio de Janeiro e, depois de morar em três regiões diferentes do País, criou raiz em Curitiba. É mestre em História pela UFPR; e bacharel em Jornalismo pela PUC-PR e em Cinema e Audiovisual pela Faculdade de Artes do Paraná.

Pedro Faissol é pesquisador e professor de cinema. Doutor e Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Bacharel em Comunicação Social (habilitação Cinema) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sócio da produtora Raio Verde de 2013 a 2017. Hoje trabalha como docente no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

SERVIÇO:
Aliança Francesa de Curitiba e Edições A Quadro apresentam: Mostra Coleção Escrever o Cinema
Data: 09.12, quinta-feira
Horário: 19h00
Exibição do filme: O Filho de Joseph (2016), de Eugène Green
Oferecimento: Filmicca
Mediação: Pedro Faissol
+ Dedicatória do livro Eugène Green e a hipótese do cinema descortinado, com Pedro Faissol, às 18h30
Data: 10.12, sexta-feira
Horário: 19h00
Exibição do filme: Conto de Verão (19966), de Éric Rohmer
Oferecimento: Institut Français, Ambassade de France Au Brésil e Cinemateca da Embaixada da França
Mediação: Alexandre Rafael Garcia
+ Dedicatória do livro Contos Morais e o Cinema de Éric Rohmer, com Alexandre Rafael Garcia, às 18h30
Local: Cinemateca de Curitiba | R. Presidente Carlos Cavalcanti, 1174
Mais informações: www.instagram.com/aquadroedicoes

A primeira temporada da Coleção Escrever o Cinema é um projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo das empresas Ademicon e Dextra, e apoio da Aliança Francesa Curitiba, Microcosmo Estúdio de Design e Estúdio Tijucas.

NELSON SARGENTO

Documentário “Nelson Sargento no morro da Mangueira”. Ano 1997. Retrato biográfico do sambista Nelson Sargento encontrando seus amigos e comparsas no Morro da Mangueira, um dos recantos do carnaval e do samba no Rio de Janeiro. Com Paulinho da Viola, Carlos Cachaça, Cacá Diegues. Direção: Estevão Ciavatta Pantoja.

FICHA TÉCNICA:
País: Brasil
Duração: 22′
Diretor: Estevão Ciavatta Pantoja
Produtor: Flávio R. Tambellini, Ana Gabriela
Ano: 1997
Formato: HD
Montagem: Cesar Miglorin
Som Direto: Paulo Ricardo Nunes
Fotografia: Dudu Miranda
Festivais:
Melhor Montagem no Festival de Gramado 1997
Prêmio Multishow no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 1997
Melhor Montagem no Rio Cine 1997
Prêmio Especial da Crítica no Rio Cine 1997
Prêmio Especial do Júri no Rio Cine 1997
Filmografia do Diretor:
Dilúvio Carioca – Ficção 1994 (7 min)
Perdi a Cabeça na Linha do Trem – Ficção 1992 (14 min)

Fonte documentário: Renato Moço.

Nelson Sargento. Foto: Site Carnavalesco.
Nelson Sargento, Presidente de honra da escola de Samba Mangueira. Fonte / foto: Fanpage do Jards Macalé.

Escute Nelson Sargento. Álbum versátil. Fonte: Canal Play Samba:


Nelson Sargento faleceu dia 27 de maio de 2021, aos 96 anos. O sambista foi diagnosticado com Covid, quando já estava internado no Instituto Nacional do Câncer. Prefeitura do Rio de Janeiro decreta luto de três dias. Fonte: Sambista Nelson Sargento morre no Rio aos 96 anos

Lindo cartaz “Samba do sindicats convida Nelson Sargento”: 

MINI DOC TOUR RACIONAIS 3 DÉCADAS


Mini documentário sobre as 3 décadas do Racionais MC’s. Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue lembram os momentos mais marcantes da trajetória do grupo, referência no hip hop brasileiro, que desde 1989 se tornou um dos principais nomes no cenário do rap nacional. 

Ficha Técnica Mini-Doc 3 Décadas
Direção Artística: Boogie Naipe e Free Birdz
Direção Executiva: Kaire Jorge
Produção Executiva: Eliane Dias
Captação de Áudio Show: FreakHouse
Captação Audio Entrevista: Free Birdz
Diretor de fotografia entrevista: Moysa
Câmera: Moysa & Vitor Hugo
Direção Entrevistas: Felipe Barros
Edição/ Finalização: Felipe Barros

fonte: RacionaisTV

#Racionais3D

VISTA GROSSA


Vista Grossa é um longa-metragem documentário (da diretora Giuly Biancato) que começou como um projeto estudantil de curta-metragem, gravado em 2019. O filme discorre sobre a falta da memória curitibana em relação a Ditadura Civil Militar (1964-1985) e, principalmente, essa falta registrada nas construções e edifícios urbanos que sediaram quartéis generais e outros locais, dentre eles alguns clandestinos, usados para apreensão e tortura de milhares de pessoas. Bem como locais de resistência e luta de estudantes, artistas, trabalhadores e ativistas contrários à ditadura.

O projeto cresceu e a equipe do documentário abriu uma VAKINHA para juntar recursos para gravar e/ou regravar algumas imagens e áudios, pesquisa e aquisição de imagens de arquivo de Curitiba entre 1964 e 1985; recursos para o processo de edição e finalização e recursos para a distribuição e inscrição do filme em festivais. 

Confira todas os detalhes e colabore com esse projeto importante através deste link

A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO
O documentário aborda a falta da abertura de registros e instalação de memoriais públicos para reconhecimento popular sobre um histórico violento vivido em Curitiba, em contraponto com vários registros em homenagem aos militares que a cidade carrega, discutindo também a acelerada urbanização e como isso afeta nosso senso de identidade e conhecimento sobre nossa própria história. O filme busca questionar sobre quem detém e controla essas memórias e, qual é o critério de escolha para fazer dessa história um conhecimento popular ou um conhecimento velado. 

A maior parte dos paranaenses, ou 50,8% acredita que o regime militar no Brasil era melhor (33,5%) ou igual (17,3%) à “democracia” que vivemos hoje. (FONTE: Paraná Pesquisas). Há locais em Curitiba que diariamente circulam milhares de pessoas e quase nenhuma delas sabe que esses e muitos outros locais sediaram órgãos responsáveis por perseguir, oprimir, prender e torturar opositores e suspeitos inocentes de oposição ao regime militar. A Comissão Estadual da Verdade (CEV) se baseia nas pesquisas do grupo Tortura Nunca Mais – Paraná, que dá conta de pelo menos 4 mil presos durante a ditadura. Destes, no mínimo mil sofreram tortura. Mas o número pode ser muito maior (FONTE: Gazeta do Povo).

Nota do editor:
Quem se interessa pelo tema precisa conhecer o site Ditadura em Curitiba, do historiador Luiz Gabriel da Silva – ele participa da equipe do documentário. Neste site você poderá acessar informações e trabalhar com fontes primárias, como pastas temáticas da DOPS (Delegacia de Ordem Política e Social) e vídeos de depoimentos de indivíduos que lutaram contra o regime, bem como jornais da época.