Blogue FATO Agenda divulga: 1) vagas e oportunidades em comunicação social, mkt e design em Curitiba e região. 2) Agenda cultural da cidade. 3) Livros e discos de vinil (do Sebinho FATO Agenda). Editado há 16 anos (desde 2009) pelo jornalista Leandro Hammerschmidt.
FITA N11 – O FILME Direção e fotografia: Pedro Rosa Elenco: Babi Farhat, Robson Taffarel, Ramona Rocha, Lore, Kalinca Braganti, Pedro Rosa Roteiro e direção de produção: Ramona Rocha Câmera e edição: Pedro Rosa Som direto: Henrique Zapelini Figurino e maquiagem: Ramona Rocha Assistente de produção: Henrique Zapelini
O novo curta-metragem, com roteiro e direção de Marina Barancelli, que reflete de forma poética o racismo no balé e no audiovisual, foi inspirado na história e vida da lendária dançarina e atriz, Josephine Baker.
“Rapsódia em Azul” é um curta-metragem original, dirigido e escrito pela cineasta curitibana Marina Barancelli, com produção da Agrupa Cultura, que traz uma trama poética e sensível, sobre a luta contra o racismo estrutural nas artes, utilizando o balé como cenário para questionar as barreiras enfrentadas por artistas negros. Protagonizado por Ketheleen Souza, o filme se inspira na história de Josephine Baker, considerada a primeira celebridade negra mundial, e revela como o preconceito racial ainda impacta as artes cênicas, especialmente em ambientes tradicionalmente elitistas como o balé clássico. “O filme nasceu da necessidade de confrontar as estruturas que ainda limitam a expressão artística de corpos negros em espaços historicamente brancos”, explica Marina Barancelli, diretora do projeto.
Gravado em 2024 no Teatro Fernanda Montenegro, o curta narra a história de Carmen, uma bailarina negra, que realiza o sonho de ser protagonista em um espetáculo de balé clássico. A produção faz referência direta à icônica “danse sauvage” de Josephine Baker de 1926, quando ela se apresentou no palco com uma saia de bananas em Paris. “Embora aquela performance tenha tornado Baker uma estrela internacional, também reforçou estereótipos raciais sobre o corpo negro. Nossa obra propõe uma reflexão contemporânea sobre o racismo que persiste, questionando a inclusão verdadeira dos artistas negros em ambientes artísticos historicamente brancos”, detalha a diretora.
A trilha sonora do filme, inspirada em “Rhapsody in Blue” de George Gershwin (1924), define o tom da obra, estabelecendo conexões com a era do jazz e a transição entre a música clássica e contemporânea. O curta é narrado exclusivamente por meio da expressão visual, destacando o balé como linguagem não-verbal e forma de resistência.
O projeto da Agrupa Cultura priorizou a diversidade e a inclusão desde sua concepção, com uma equipe composta em 50% por profissionais negros e todas as funções principais ocupadas por mulheres. “Criamos uma plataforma para valorização dos corpos negros, dando visibilidade a histórias que precisam ser contadas tanto nas artes cênicas quanto no cinema”, finaliza Marina.
“Rapsódia em Azul” foi realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Sinopse: Silêncio, movimento e um corpo que se recusa a desaparecer. Carmen, uma jovem bailarina negra, é escolhida para protagonizar um espetáculo de balé pela primeira vez. O que parece uma conquista pessoal logo se revela um campo de batalha silencioso — um palco historicamente não feito para corpos como o dela. Inspirado no legado de Josephine Baker, Rapsódia em Azul é um curta-metragem poético e político que explora raça, beleza e resistência por meio do movimento e do silêncio.
Na foto de Sofia Romani, a bailarina e atriz Kathleen Souza, protagonista do novo curta-metragem da Agrupa Cultura, escrito por Marina Barancelli, num filme que investiga a luta contra o racismo estrutural nas artes.
Informações: Título original: Rapsódia em Azul Duração: 14 minutos País: Brasil Ano: 2024 Gênero: Drama poético Direção e Roteiro: Marina Barancelli Produção: Agrupa Cultura Idioma: Português Legendas disponíveis: Inglês / Português Formato de exibição: Digital HD – ProRes / H.264 – Áudio Estéreo 2.0
Ficha Técnica: Direção e Roteiro: Marina Barancelli | Produção: Agrupa Cultura | Direção de Fotografia: Ana Torres & Daniela Kle | Direção de Arte: Giovanna Heroso | Montagem: Raíssa Castor | Figurino: Thay Lopes | Som e Trilha Sonora Original: Zak Beatz | Caracterização (Maquiagem e Cabelo): Kênia Coqueiro | Produção Executiva: Maria Veloso | Coordenação de Projeto e Produção: Camili Andrade | Direção de Produção: Kênia Souza | Elenco: Ketheleen Souza, Monique Benoski e Vida Santos
Sobre Marina Barancelli É atriz, diretora e roteirista. Fundadora da Agrupa Cultura, vem construindo uma carreira comprometida com narrativas poéticas, políticas e pretas. Seus filmes foram selecionados para mais de 15 festivais nacionais e internacionais. “Rapsódia em Azul” é seu segundo curta como diretora e o mais pessoal até agora.
Sobre Agrupa Cultura Criada em 2022, pelas artistas e produtoras Luiza Gutjahr e Marina Barancelli, a Agrupa Cultura surgiu para se tornar um ecossistema cultural que conta com núcleos formados por profissionais de extrema capacidade inseridos no mercado atual em diversas áreas artísticas e culturais do audiovisual, da música, do teatro e também como espaço cultural. Com dois anos de existência no mercado cultural e diversos trabalhos que conectam cada eixo, a Agrupa cria e desenvolve projetos que espalham pelo mundo a arte brasileira, e moldando o futuro do entretenimento.
Entre os principais projetos estão: o filme “MoonRiver”, indicado em festivais em Nova York – Film and Actor Awards, Alternative Film Festival do Canadá e Alibag Short Film Festival da Índia; além da promoção de mais de 20 cursos e a produção de mais de 30 eventos culturais, realizados no espaço Agrupa e em outros espaços da cidade com artistas locais.
Na foto de Júnior Motta, as amigas, produtoras culturais, artistas e sócias, Luiza Gutjahr e Marina Barancelli comemoram os dois anos de dedicação na Agrupa Cultura.
Criada por Luiza Gutjahr e Marina Barancelli, a Agrupa Cultura celebra no dia 26 de novembro dois anos dedicados a projetos que enaltecem a produção do audiovisual, teatro, música e espaço físico, movimentando a economia criativa local para o mundo.
Inaugurada em 26 de novembro de 2022, a Agrupa Cultura é fruto do desejo artístico de duas amigas, a curitibana Marina Barancelli (29 anos) e a gaúcha Luiza Gutjahr (22 anos), que se conheceram em um curso de artes e comungam da vontade de transformar a cena cultural da cidade em que vivem. Ao concluir o curso, se depararam com dificuldades em ingressar no mercado tradicional de trabalho. Decidiram, então, criar um filme, intitulado MoonRiver, que reflete suas experiências e sonhos, resultando na criação do espaço cultural, carinhosamente chamado por elas de Agrupa, para por conta própria mostrar suas capacidades profissionais com a arte.
Com a fundação da Agrupa Cultura, Marina e Luiza estabeleceram um espaço, atualmente localizado no centro histórico de Curitiba e, com apoio de sua equipe, se dedicam à inovação e criação de arte de qualidade, onde tradição e modernidade se encontram. O compromisso da empresa vai além da produção de conteúdo: o objetivo é moldar o futuro do entretenimento e conectar passado, presente e futuro em cada projeto.
As empreendedoras da cultura curitibana revelam que a Agrupa Cultura existe para formação de um ecossistema onde a arte e cultura coexistem de forma a criar o futuro, um lugar que transcende as fronteiras físicas, gerando oportunidades em escala global. “Criatividade é o recurso essencial para um ambiente próspero, permitindo que todos cresçam e vivam plenamente por meio da cultura”, contam Marina e Luiza sem esconder a animação.
Na Agrupa Cultura, os trabalhos estão focados no audiovisual, na música, no teatro e no espaço de convivência para atender diversas modalidades de arte e cultura, com produções que visam espalhar qualidade e possibilidades que ultrapassam fronteiras e ganhem o mundo. De acordo com Luiza e Marina, “a Agrupa é a ágora moderna, um espaço de encontro, diálogo e experimentação, onde o futuro da arte é moldado a partir do presente. Somos também um liceu de ofícios contemporâneo, que oferece uma educação artística e cultural com capacitação e empoderamento dos artistas”, dizem.
Como funciona a Agrupa Cultura e principais destaques A casa Agrupa Cultura reúne modalidades artísticas divididas em 4 núcleos separados, Espaço físico, Teatro, Música e Audiovisual, que têm forte conexão entre si.
A casa Agrupa Cultura ganha novo endereço para comemorar os dois anos de existência de trabalhos voltados à arte e à cultura. Foto de Júnior Motta.
Com o intuito de criar obras que se tornem fonte de inspiração e transformação e que também contribuam para um cenário cultural mais rico e diverso, a Agrupa Cultura oferece ferramentas e apoio para a realização de sonhos com excelência e inovação. O lema de Marina e Luiza é: “Aqui nada é impossível, estamos juntos para mostrar que o futuro está em construção”. Para elas, a Agrupa é um lugar que transcende fronteiras físicas, gerando oportunidades em escala global, onde a criatividade é o recurso essencial para um ambiente próspero, permitindo que todos cresçam e vivam plenamente através da cultura.
NÚCLEO A2C – ESPAÇO FÍSICO O primeiro, chamado de A2C, é o espaço físico do coletivo, um ambiente dinâmico e acolhedor onde a criatividade se encontra com a colaboração, e também são oferecidos cursos, palestras e workshops que estimulam o aprendizado e a troca de ideias. Inspirados pelos cafés e salões de arte que marcaram épocas passadas, o espaço se destaca como o ponto de encontro ideal para a comunidade artística contemporânea. “Acreditamos que a arte prospera em um ambiente onde as ideias podem ser compartilhadas livremente, e é exatamente isso que proporcionamos”, conta Luiza.
Na A2C, o espaço de convivência e criação, são oferecidos os cursos: “Desvendando os Segredos da Audição”, com Fabi Bang, renomada atriz do teatro brasileiro; “Curso Ator em Foco”, com a preparadora de elenco Jaciara Rocha.
Todos os ambientes são elaborados com muito cuidado para todos que vem fazer parte dos trabalhos realizados no espaço Agrupa Cultura. Foto de Júnior Motta.
TEATRO – THE ACT The ACT é a companhia teatral da Agrupa Cultura, que oferece produções que desafiam convenções e exploram temas relevantes e contemporâneos. “Acreditamos que o teatro é um meio poderoso de entretenimento e uma força ativa na economia nacional”, afirma Luiza. No entendimento da produtora, o objetivo é transitar entre o presente e o passado. Inspiradas em locais icônicos como a Broadway e o West End, as empreendedoras pretendem criar peças que não só entretenham, mas que também contribuam de maneira significativa para a cultura. “Nosso diferencial está na abordagem inovadora, que promove novas vozes ao proporcionar um espaço para experimentação e diversidade artística. Valorizamos as melhores referências do passado, garantindo que nossas produções sejam ricas em conteúdo e qualidade”, afirma Luiza. Além disso, na Agrupa existe o compromisso de manter um canal aberto com o público, evitando um ambiente elitizado e promovendo um diálogo inclusivo sobre as questões sociais que impactam a sociedade.
Na foto de Marina Barancelli, a primeira Improfest de Curitiba: TILT, que tem no improviso teatral o foco do encontro.
Com THE ACT, participação no Fringe, durante o Festival de Curitiba 2023, com mais de 10 oficinas formativas e eventos, num ambiente dinâmico de troca de conhecimentos e experiências entre profissionais, estudantes e apreciadores das artes cênicas. O circuito movimentou cerca de 1.000 pessoas ao longo de uma semana, proporcionando oportunidades valiosas de aprendizado e interação.
Outro destaque nas artes cênicas é o TILT, a primeira Improfesta de Curitiba, realizada em parceria com a Cia Arvoredo de teatro. O evento celebrou o improviso teatral, trazendo grupos renomados como os Improssiveis para apresentações em que o público comprava apenas um ingresso.
AG.ENT – AGR ENTRETENIMENTO O núcleo Audiovisual da Agrupa Cultura, chamado AG.ENT – AGR Entretenimento, produz filmes, séries e videoclipes que refletem a diversidade cultural e social do Brasil como narrativas globais. O núcleo não se limita a um único gênero, buscando ampla gama de produções que equilibram a criatividade com o sucesso comercial. “Dessa forma, garantimos produções com qualidade artística, viabilidade de mercado e retorno financeiro, com produtos que têm potencial de criação do nosso ecossistema cultural”, enfatiza Marina.
A atriz Kethlen Souza em cena do curta “Rapsódia em Azul” na foto de Paula Lebois.
Conscientes das barreiras mercadológicas do mercado tradicional, que frequentemente exclui talentos e histórias que merecem ser contadas, a Agrupa foca no que realmente importa: o conteúdo e a qualidade das histórias apresentadas. “Acreditamos que, independentemente de categorias ou convenções, cada narrativa tem o poder de ressoar e impactar. Nossas produções são inspiradas por valores de inovação e respeito pelas técnicas do passado, focando em criar um novo futuro para o entretenimento. Em cada projeto, buscamos contar histórias que vão além do entretenimento”, conta a também diretora e produtora Marina.
Pela AG.ENT – AGR Entretenimento, os destaques são os curtas “Rapsódia em Azul”, que marcou um passo significativo na trajetória da Agrupa, sendo o primeiro filme viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo em Curitiba. O filme, com roteiro original de Marina Barancelli, aborda de forma profunda o racismo no universo do balé clássico. Trata-se de uma obra sensível, que questiona as barreiras históricas de exclusão racial dentro de uma arte tradicionalmente elitista. Toda a filmagem, realizada em cima do palco, cria uma atmosfera teatral que intensifica a narrativa, trazendo à tona as emoções dos personagens. Rapsódia em Azul é mais do que um filme; é uma reflexão visual sobre os desafios enfrentados por artistas pretos no balé, explorando com delicadeza temas de identidade e resistência.
Outra produção de destaque é o filme “MoonRiver”, que ocupa um lugar especial na trajetória das empresárias. Foi o primeiro projeto independente, movido pela coragem e por um grande sonho. Com um orçamento extremamente pequeno (R$10 mil financiado por outros trabalhos de Marina e Luiza), elas conseguiram dar vida à história. Desde a pré-estreia em outubro de 2023, “MoonRiver” tem conquistado reconhecimento internacional, sendo selecionado para importantes festivais ao redor do mundo, como o Alternative Film Festival no Canadá, o New York Film and Actor Award nos Estados Unidos, e o Alibag Short Film Festival na Índia.
Cena do filme “Moon River” na foto de Luiza Nemetz.
Em 2024, a Agrupa lançou a 1ª A3C – Mostra Audiovisual, numa parceria inédita com o IMAX CWB, e a exibição de 15 curta-metragens selecionados por uma curadoria de especialistas do cinema. O festival abrange uma diversidade de categorias que incluem: Unicurta, dedicada a filmes universitários; Take 01, para estreia de cineastas; Musicais, obras com narrativa musical; C-lab, voltada a produções experimentais; e Ficção e Animação. Além disso, a exibição de dois filmes convidados que já participaram de festivais internacionais: “MoonRiver”, produção da Agrupa Cultura, e “Yãmi Yah-Pá”, da produtora Couro de Rato.
AG MUSIC e AG RECORDS Por fim, e não menos importante, a AG MUSIC, núcleo musical da Agrupa que vai além da promoção de artistas da indústria fonográfica. O segmento se destaca com o selo musical inovador, com a criação, produção e realização de eventos e shows memoráveis. “Nossa abordagem é diferenciada pelo compromisso com a autenticidade e diversidade musical, dando voz a artistas que desafiam as fórmulas comerciais convencionais. Trabalhamos em parceria com artistas que aspiram a seguir uma carreira musical profissional, oferecendo todo o suporte necessário para que possam alcançar seus objetivos”, destaca Luiza.
Da esquerda para direita: Augusto Santana , Johny, Mauro Igna da Banda Parque Sete; Marina Barancelli; Cadu Albu e Zak Beatz da Banda Soul Ébano e Luiza Gutjahr. Foto de Júnior Motta.
Com a AG MUSIC, a produção do Agrupa Fest, em parceria com o Sheridan’s Irish Pub, realizou o festival de música, com um line-up diversificado: Parque Sete, Soul Ébano e Bia Cappelini, cada uma trazendo sua própria identidade musical. O público também foi convidado a soltar a voz com um karaokê; além da festa junina com show do PECI, acompanhada de open pipoca, algodão doce e brincadeiras típicas.
O selo musical, AG Records, lançado oficialmente em 2024, marca o início de uma nova fase com o single “Depois a Gente Conversa”, da banda curitibana Parque Sete, que tem contrato exclusivo com a Agrupa. O lançamento simboliza a entrada no mercado fonográfico, firmando o compromisso com a promoção de novos talentos locais. Outras parcerias também se iniciaram, como a promovida com a banda Soul Ébano, ampliando o portfólio e fortalecendo a presença da marca na cena musical.
Aniversário de 2 anos da Agrupa Cultura
Equipe Agrupa Cultura: Camili Andrade (Produtora Executiva), Luiza Gutjhar (Direção Criativa e Marketing), Marina Barancelli (CEO e Direção Criativa), Amanda Rosa (Produtora) e Zak Beatz (Diretor Musical), na foto de Júnior Motta.
No próximo dia 26 novembro, a Agrupa Cultura comemora 2 anos de existência no mercado cultural, com diversos trabalhos que conectam cada eixo, buscando criar e desenvolver projetos que espalhem pelo mundo a arte brasileira, além de moldar o futuro do entretenimento.
Entre os principais projetos estão: o filme “MoonRiver”, indicado em festivais em Nova York Film and Actor Awards, Alternative Film Festival do Canadá e Alibag Short Film Festival da Índia; o filme “Rapsódia em Azul” produzido por meio da Lei Paulo Gustavo, com estreia prevista para 2025; além da promoção de mais de 20 cursos e a produção de mais de 30 eventos culturais, realizados no espaço Agrupa e em outros espaços da cidade com artistas locais.
A celebração de aniversário vem com a inauguração do novo endereço, localizado no centro histórico de Curitiba, que está aberto para diversas atividades culturais.
Dois anos de trabalhos realizados pela Agrupa Cultura, empresa criada por Luiza Gutjhar e Marina Barancelli, sócias, amigas, artistas e empreendedoras.
Sobre as empreendedoras culturais Marina Barancelli é diretora, produtora, atriz, arquiteta e urbanista, e hoje é CEO e Diretora Criativa do grupo Cultural Agrupa Cultura. É formada pela UFPR em Arquitetura e Urbanismo, pelo Instituto Stanislavsky em Atuação e Direção Metódica e Escola de Cinema, em Teatro Musical pelo Projeto Broadway, Atuação em Filme pela HFA em Curitiba, e entre outras nos 15 anos em que estuda e trabalha com cultura. Em 2016 foi a primeira estrangeira a ingressar na National Youth Film Academy em Londres. Em 2024 foi homenageada pela Câmara Municipal de Curitiba pelo vereador Herivelto Oliveira pela sua contribuição com a cultura. Já atuou com diversas funções no audiovisual e teatro, tanto em Curitiba como em Londres, tendo como destaque seus trabalho no departamento de arte com cenografia em filmes como Torniquete e Alice Júnior 2, diretora nos filmes “MoonRiver” e “Rapsódia em Azul” e clipes musicais. Marina tem ampla atuação como produtora de filmes, eventos, cursos e diversas atividades culturais. Barancelli utiliza sua premissa pesquisa sobre o desenvolvimento da memória coletiva através da arte, defendendo sempre o equilíbrio entre o passado e futuro, na busca de equipes diversas para uma nova dinâmica do mercado artístico regional, nacional e internacional.
Luiza Gutjahr é atriz, bailarina e produtora cultural, atuante desde 2019 no setor artístico. Idealizadora e fundadora da Agrupa Cultura, produtora que já conta com mais de 30 projetos no currículo em quatro áreas: audiovisual, música, teatro e espaço cultural, na empresa Luiza é diretora de marketing e criativa. Natural do Rio Grande do Sul, Luiza está atualmente em processo de graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual do Paraná (FAP). Sua trajetória inclui a idealização do musical Happy Days, sucesso de público no Teatro Guaíra, em Curitiba, em 2019, além de sua participação em grandes produções, como os espetáculos do Natal Luz de Gramado na temporada de 2021/22. Ao longo de sua carreira, já acumulou mais de 19 cursos especializados, na busca por ampliar suas habilidades e contribuir para a cena cultural brasileira.
Convocatória será aberta no dia 30 de outubro para recebimento de roteiros inéditos
Buscando a democratização do formato curta-metragem e o fortalecimento de seu potencial cultural e educativo, nasce a Cinemália, nova incubadora de filmes que, fundada na crença do cinema como ferramenta de cidadania, pretende formar e inserir jovens no mercado audiovisual por meio da viabilização de suas criações artísticas.
No dia 30 de outubro de 2024, a Cinemália abrirá uma convocatória para o recebimento de roteiros inéditos. As inscrições são gratuitas. A missão da instituição é auxiliar no desenvolvimento do roteiro selecionado, financiar sua filmagem, distribuir em festivais e circuitos de arte, além de colaborar para a inserção dos profissionais no mercado audiovisual brasileiro.
A organização também irá trabalhar para a formação crítica de público, com exibições para audiências à margem dos grandes centros de acesso, seguidas de atividades culturais. Em data a ser divulgada, após abertura das inscrições, está prevista uma live na página da Cinemália para esclarecimentos de eventuais dúvidas.
A Cinemália tem apoio do Instituto Solea, ONG dedicada à redução das desigualdades no país, Finos Filmes, Cinecolor Digital – finalizadora responsável pela pós-produção do filme -, Monstercam – locadora de equipamentos oficial do projeto -, Gargantua Film – distribuidora italiana, que cuidará da carreira do curta-metragem no mercado internacional – e Clube Drama.
Dia 16 de novembro, quarta-feira, às 19h, teremos exibição gratuita do curta-metragem “Vovô Nicolau”, de Pedro Merege, na Cinemateca de Curitiba. Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco, Curitiba. Entrada gratuita.
Página do evento no facebook, aqui
Sinopse: Histórias que meu avô contava e histórias que contavam de meu avô. Curta metragem de Pedro Merege.
Caminhar sobre a Água (França-Níger, 2021), dir. Aïssa Maiga. Créditos: Orange Studio.
Evento presencial apresenta filmes inéditos, convidados internacionais, oficina e outras atrações
De 7 a 13 de julho de 2022, Curitiba recebe a edição presencial da Mostra de Cinemas Africanos 2022. Serão exibidas produções da África do Sul, Angola, Burkina Faso, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, Senegal e Tunísia. A programação na capital paranaense é gratuita e divide-se entre o Cine Passeio e a Cinemateca de Curitiba, com oito longas e mais de 20 curtas, tendo como destaque a produção feminina, a presença de cineastas africanos e filmes inéditos no Brasil. O evento também acontece simultaneamente em São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho. A mostra traz ainda curtas online para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital. Informações no site mostradecinemasafricanos.com
O título de abertura é “Afrique, je te plumerai”, dirigido por um dos maiores documentaristas do continente, Jean-Marie Teno. O filme, que completa 30 anos em 2022, examina a repressão política em Camarões. O cineasta estará na sessão para conversar com a plateia. Outro destaque da programação é o thriller sul-africano “Boa Senhora”, de Jenna Bass. Comentário sobre as relações raciais na África do Sul pós-apartheid, teve sua estreia premiada no Festival de Toronto. Em parceria com o Cineclube Atalante, Jenna e Babalwa Baartman, co-roteirista e produtora do filme, participam de debate no sábado (9), na Cinemateca.
O documentário “Caminhar sobre a Água” marca a estreia na direção da franco-senegalesa Aïssa Maiga. Nome de destaque no cinema francês, Aïssa acumula uma extensa carreira como atriz, roteirista e ativista. No filme, a cineasta registra os efeitos das mudanças climáticas e da globalização em uma aldeia do Níger. Fazendo sua estreia mundial na Mostra de Cinemas Africanos, “Otiti”, de Ema Edosio, segue a história de uma costureira que assume a responsabilidade de cuidar do pai doente que a abandonou quando criança. Aïssa vem ao festival com apoio da Embaixada da França no Brasil e Ema também estará presente na programação através do apoio do Goethe-Institut.
Outro destaque é “Nós”, de Alice Diop, documentário que foca em seis mulheres que transitam em uma ferrovia que cruza Paris, incluindo a própria cineasta. Do Quênia, a comédia “Contos da Cidade Acidental”, de Maimouna Jallow, mostra um eclético grupo que se reúne online para uma aula de controle de raiva. Ambientado na periferia da capital do Chade, o drama “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun, acompanha a busca de uma mãe e sua filha de 15 anos condenadas pela religião e pela lei por buscarem uma clínica de aborto para a adolescente. Os co-diretores Saul Williams e Anisia Uzeyman fazem sua estreia no cinema com o musical futurista e libertário “Geada de Netuno” de Ruanda.
“A Mostra de Cinemas Africanos volta às salas de cinema em grande estilo para celebrar o maior festival de cinema africano do Brasil”, destaca a produtora cultural Ana Camila Esteves, que divide a curadoria dos longas com Beatriz Leal Riesco. “A programação amplia seu alcance geográfico a partir de nossa sede em São Paulo para Curitiba, ocupa novos espaços e reúne convidados internacionais”, complementa.
A mostra em Curitiba também inclui três programas de curtas: uma seleção de títulos recentes de vários países feita por Kariny Martins e Bea Gerolin da Cartografia Filmes; uma sessão de filmes angolanos produzidos durante os dois últimos anos de pandemia com curadoria da produtora audiovisual Geração 80; e um apanhado de curtas produzidos por jovens cineastas a partir de uma formação em documentário orientada pelo camaronês Jean-Marie Teno.
O evento também promove na capital paranaense a oficina Eu, Você, Nós: Contando histórias através de nossos corpos, alma e voz, ministrada por Maimouna Jallow. A oficina gratuita acontece de 8 a 10 de julho. Serão oferecidas 15 bolsas para residentes no interior e litoral do Paraná, com vagas preferenciais para pessoas negras e indígenas. No sábado (9), será realizada a mesa Reflexões sobre a representação da mulher negra no audiovisual, com a Aïssa Maiga. No domingo é a vez de um encontro com todos os convidados, Aïssa Maiga, Jenna Bass, Babalwa Baartman, Ema Edosio e Maimouna Jallow com o tema Produção Independente no contexto Africano.
“Há tempos tínhamos esse desejo de trazer a Mostra de Cinemas Africanos para Curitiba e a reflexão promovida por este cinema pouco visto e discutido aqui”, aponta Andrei Carvalho, sócio-fundador da Cartografia Filmes. “Especialmente no recorte que a gente trabalha, como realizadores e público negro. É muito importante se ver reconhecido e ver novas representações de cineastas africanos, num lugar de autoestima e inspiração”, conclui.
A edição curitibana da Mostra de Cinemas Africanos 2022 é uma realização da Cartografia Filmes e Ana Camila Comunicação e Cultura, com apoio da Aliança Francesa – Curitiba, Cine Passeio – Icac, Cineclube Atalante, Cinemateca de Curitiba, Mubi, Goethe Institut e Embaixada França – Institut Français e conta com incentivo do Ebanx. Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Samba Traoré (Burkina Faso, 1992), dir. Idrissa Ouedraogo. Crédito: Les Films de la Plaine.
Programação Curitiba (PR), de 7 a 13 de julho: Ingresso: Gratuito Cine Passeio (R. Riachuelo, 410); Cinemateca de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174).
Longas-metragens “Afrique, je te plumerai” (França/Camarões: 1992), dir. Jean-Marie Teno – trailer; “Boa Senhora” (“Mlungu Wam”, África do Sul: 2021), dir.: Jenna Bass*; “Contos da Cidade Acidental” (“Tales of the Accidental City”, Quênia: 2021), dir.: Maimouna Jallow* – trailer; “Lingui” (Chade, França: 2021), dir.: Mahamat-Saleh Haroun – trailer; “Nós” (“Nous”, França: 2021), dir.: Alice Diop – trailer; “Caminhar sobre a Água” (“Marcher sur l’eau”, França/Níger: 2021), dir.: Aïssa Maiga* – trailer; “Otiti” (“Otiti”, Nigéria: 2022), dir.: Ema Edosio*; “Geada de Netuno” (“Neptune Frost”, Ruanda/EUA: 2021) dir.: Saul Williams e Anisia Uzeyman – trailer. * Cineastas convidados presentes no evento.
Geada de Netuno (Ruanda-EUA, 2021), dir. Saul Williams e Anisia Uzeyman. Crédito: Swan Films.
Curtas-metragens Programa 1: Fragmentos da história: singularidades e conjunções; Programa 2: Fragmentos do porvir: aqui nos encontramos; Programa 3: Curtas Angolanos: Geração 80; Programa 4: Curtas Jean-Marie Teno.
O Circuito Griot propõe a reflexão e a construção de produtos audiovisuais por e para comunidades periféricas de Curitiba
Moradores de quatro bairros de Curitiba recebem o Circuito Griot, projeto que propõe a reflexão e a construção de produtos audiovisuais por e para comunidades periféricas da capital. Na primeira etapa, entre os meses de outubro e dezembro, as atividades ocorrem nos bairros Parolin e Sítio Cercado. De fevereiro a abril de 2022, chega ao Tatuquara e à Vila Leonice.
“Pra gente é muito importante descentralizar os acessos à cultura, tanto no que diz respeito à localidade quanto às pessoas que normalmente, por vários motivos, acessam esses bens. Então, realizar o Circuito nesses territórios, onde já existe um histórico de luta, de resistência negra em Curitiba, é muito importante”, diz Bea Gerolin, da Cartografia Filmes.
A programação consiste em Oficinas de Práticas Audiovisuais e exibições de filmes abertas à comunidade. Na oficina será abordada a linguagem e a produção cinematográfica com o compartilhar de experiências e a sensibilização de olhares das/os participantes aos territórios que habitam.
Cada bairro receberá uma Oficina com oito encontros, de 3h cada, durante dois meses. Ao final do processo, os exercícios serão reunidos em um filme-carta, resultando em quatro curtas produzidos coletivamente por moradores de bairros periféricos de Curitiba.
Já as exibições abertas à comunidade têm como objetivo aproximar a população do formato do cineclube. A proposta é exibir filmes com protagonismo ou realização negra em espaços coletivos dos bairros. As sessões quinzenais contemplam a exibição de dois filmes, um do tipo curta metragem e outro, em formato longa metragem, seguidos de um debate. Antes de todas as sessões, os longas exibidos serão decididos por votação dos próprios participantes das oficinas.
Para Andrei Bueno Carvalho, da Cartografia Filmes, o Circuito Griot é um projeto que busca englobar, de forma ativa em todo o processo, a comunidade onde as oficinas e exibições acontecerão. “Especialmente no fortalecimento da cadeia econômica movimentada por um evento cultural desta natureza a partir dos empreendedores e/ou projetos sociais locais. Tanto na alimentação do lanche das oficinas, na circulação dos anúncios sonoros no bairro como na participação das produtoras locais – que são lideranças consolidadas em seus territórios – como integrantes da equipe técnica do projeto”, diz.
O Circuito Griot é o novo projeto da Cartografia Filmes, produtora vocacionada para o audiovisual identitário negro. Também realiza, em Curitiba, outros projetos de difusão, como o Griot – Festival de Cinema Negro Contemporâneo, que acontece desde 2018, e a Afrika XX – Mostra de Cinemas Pioneiros do Continente Africano.
O Circuito Griot tem apoio da Aliança Francesa – Curitiba e Incentivo do Ebanx. Realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Sobre a Cartografia Filmes A Cartografia Filmes é uma produtora paranaense vocacionada para o audiovisual negro que une trajetórias diversas. Desse território de encruzilhada, nossa atuação se movimenta pelo desejo de compartilhar novas formas de acesso e produção dos bens culturais, fortalecendo e criando espaços coletivos nos eixos de DIFUSÃO, FORMAÇÃO E PRODUÇÃO do audiovisual, de maneira a abrir caminhos na reconstrução de imaginários onde as múltiplas subjetividades sejam livres para exercer sua existência com plena autonomia e potência >> Encontre a gente nas redes www.instagram.com/cartografiafilmes/
Sobre o Griot – Festival de Cinema Negro Contemporâneo O Griot – Festival de Cinema Negro Contemporâneo começou em 2018 como Mostra de Cinema Negro Brasileiro com o objetivo de criar um espaço onde pudessem exibir filmes pensados, realizados e protagonizados por pessoas pretas em território nacional. Nas edições anteriores foram exibidos com lotação máxima de público 61 curtas, dois longas e um média. Em 2020, por conta da pandemia, foi realizado em formato online. As edições aconteceram com financiamento coletivo. www.festivalgriot.com.br
Serviço Circuito Griot Onde: Parolin – Oficinas aos sábados, 23/10 a 11/12, das 09h às 12h. Exibições nos dias 31/10; 06/11; 20/11 e 04/12, às 18h30.
Sítio Cercado – Oficinas aos sábados, de 23/10 a 11/12, das 14h30 às 17h30. Exibições nos dias 30/10; 13/11; 27/11 e 11/12, às 18h30.
Contato Andrei Bueno Carvalho Coordenação e Produção Executiva (41) 9 99608/4165 cartografia.filme@gmail.com
Documentário “Nelson Sargento no morro da Mangueira”. Ano 1997. Retrato biográfico do sambista Nelson Sargento encontrando seus amigos e comparsas no Morro da Mangueira, um dos recantos do carnaval e do samba no Rio de Janeiro. Com Paulinho da Viola, Carlos Cachaça, Cacá Diegues. Direção: Estevão Ciavatta Pantoja.
FICHA TÉCNICA: País: Brasil Duração: 22′ Diretor: Estevão Ciavatta Pantoja Produtor: Flávio R. Tambellini, Ana Gabriela Ano: 1997 Formato: HD Montagem: Cesar Miglorin Som Direto: Paulo Ricardo Nunes Fotografia: Dudu Miranda Festivais: Melhor Montagem no Festival de Gramado 1997 Prêmio Multishow no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 1997 Melhor Montagem no Rio Cine 1997 Prêmio Especial da Crítica no Rio Cine 1997 Prêmio Especial do Júri no Rio Cine 1997 Filmografia do Diretor: Dilúvio Carioca – Ficção 1994 (7 min) Perdi a Cabeça na Linha do Trem – Ficção 1992 (14 min)
Nelson Sargento. Foto: Site Carnavalesco.Nelson Sargento, Presidente de honra da escola de Samba Mangueira. Fonte / foto: Fanpage do Jards Macalé.
Escute Nelson Sargento. Álbum versátil. Fonte: Canal Play Samba:
Nelson Sargento faleceu dia 27 de maio de 2021, aos 96 anos. O sambista foi diagnosticado com Covid, quando já estava internado no Instituto Nacional do Câncer. Prefeitura do Rio de Janeiro decreta luto de três dias. Fonte: Sambista Nelson Sargento morre no Rio aos 96 anos
Lindo cartaz “Samba do sindicats convida Nelson Sargento”: