JULIA RAIZ E RONIE RODRIGUES PROPÕEM JOGOS DE CRIAÇÃO PARA REPENSAR A PALAVRA BRASIL

Oficina com Julia Raiz e Ronie Rodrigues. Crédito foto: Jessica Stori

Projeto dos artistas vai promover oficinas de escrita poética em várias regionais de Curitiba

Estão abertas as inscrições para as duas primeiras edições de “Palavra Brasil: jogos de escrita”, um ciclo de oficinas de criação literária ministradas pelos artistas Julia Raiz e Ronie Rodrigues. Até dezembro de 2024, serão realizadas seis oficinas gratuitas em diversas casas de leitura de Curitiba.

O projeto tem início nos próximos dias 30 e 31 de agosto, atendendo pessoas frequentadoras da Casa da Leitura Miguel de Cervantes, na Praça da Espanha. Já nos dias 5 e 6 de setembro, a oficina chega ao bairro Portão, na Casa da Leitura Wilson Bueno, dentro das instalações do Portão Cultural. As inscrições podem ser realizadas por meio do formulário digital, acessível a partir deste link, e também diretamente nas casas da leitura.

A dinâmica de “Palavra Brasil” parte da utilização de jogos de escrita como ferramenta para explorar a relação dos participantes com o território chamado Brasil, abordando temas como nação, língua, identidade e pertencimento. A proposta convida os participantes a experimentar a escrita de forma coletiva, incentivando a criatividade e o envolvimento com a literatura.

Um dos intuitos da iniciativa é o de descentralizar o acesso a ações de formação em literatura, contribuindo para o desenvolvimento da cena literária em regiões não centrais de Curitiba. Ao longo de sua execução, “Palavra Brasil” deve passar pelos bairros Bigorrilho, Cajuru, Pinheirinho, Portão, Santo Inácio e Uberaba.

“O projeto tem o potencial de ampliar o acesso à formação de pessoas leitoras e escritoras da comunidade curitibana e atende às políticas públicas culturais da nossa área”, partilha Julia Raiz que, ao lado de Ronie Rodrigues, assina a proposta.

Os dois são integrantes da Membrana, um ajuntamento de pessoas que escrevem em Curitiba. Com o coletivo, ambos participaram da antologia “Chão Brasil”, de 2023. Como ação de contrapartida social da publicação, realizaram a oficina “Ficção Brasil”, primeira imersão da dupla em propostas de escrita criativa a partir do corpo e suas ressonâncias. Do sucesso da empreitada, surgiu o atual “Palavra Brasil”, com a intenção de ampliar o rastro da parceria a outros recortes de público.

Sobre as pessoas ministrantes
Julia Raiz (1991) é um dos grandes nomes da literatura contemporânea em Curitiba. Trabalhadora da escrita, tem sua atuação marcada pela criação e articulação coletiva. É doutora em literatura (UFPR) com recorte específico em estudos feministas da tradução. Publicou  “p/ vc” (7Letras, 2019), “cidade menor” (editora Primata, 2020), “Terceiro mistério” (Lola Frita Lab, 2022) e “Metamorfoses do Sr. Ovídio” (editora Arte & Letra, 2022). Em 2023, “diário: a mulher e o cavalo”, seu livro de estreia, foi relançado pela Telaranha Edições.

Ronie Rodrigues (1985) é escritor e pesquisador em Dança Contemporânea. Atua como bailarino/pesquisador dos projetos/espetáculos “Pão com Linguiça”, “Cachaça sem rótulo”, “De maçãs e Cigarros” e “Swingnificado”. Já nas linhas da literatura, publicou “Apagar histórias com a língua (2020)” e “Roubar os mortos, lamber os vivos” (2023), ambos pela Editora Urutau. Em 2024, lançou o aclamado “João”, livro-performance também editado pela Telaranha.

Serviço:
“Palavra Brasil: jogos de escrita”
Com Julia Raiz e Ronie Rodrigues

PALAVRA I: Casa da Leitura Miguel de Cervantes

Datas: 30 e 31 de agosto (sexta e sábado)
Horário: das 9h às 13h
Local: Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1238 (Praça da Espanha)

PALAVRA II: Casa da Leitura Wilson Bueno
Datas: 5 e 6 de setembro (quinta e sexta)
Horário: das 14h às 18h
Local: Avenida República Argentina, 3430 (Portão Cultural)
Vagas: 20 (vinte) por edição
Público-alvo: pessoas com mais de 16 anos interessadas em escrita

Oficinas Gratuitas!

A participação nas oficinas está sujeita à seleção, conforme o limite de vagas disponíveis. Para mais informações, visite instagram.com/membranaliteraria ou envie um e-mail para palavrabrasil2024@gmail.com

INGRESSOS PARA O ESPETÁCULO PILAR DE FOGO JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS PARA VENDA

Pilar de Fogo. Fotografia: Annelize Tozetto.

Após o sucesso durante o Festival de Curitiba de 2024, “Pilar de Fogo” retorna em uma temporada especial de Halloween, prometendo uma experiência teatral única e impactante, as sessões serão em outubro no Miniauditório do Teatro Guaíra, carregadas com novidades tecnológicas, aliando a arte dos palcos ao holograma e projeção mapeada. Os ingressos já estão à venda.

Os ingressos para o espetáculo que acontece nos dias 25 e 26 de outubro, da CIA KÀ de Teatro já estão disponíveis para venda. A peça “Pilar de Fogo” está de volta, desta vez  no Miniauditório do Guaíra aliando a experiência teatral à tecnologia. Inspirada nos contos distópicos de Ray Bradbury e na estética de H.P. Lovecraft e Zé do Caixão, “Pilar de Fogo” tem a direção de Kelvin Millarch e  oferece 60 minutos de tragicomédia que desafiam as convenções e exploram os recantos mais sombrios da condição humana. O espetáculo se destaca não apenas pela sua narrativa repleta de suspense e terror, mas também pelo uso inovador de holograma e projeção mapeada, resultado da parceria entre a independente  CIA KÀ de Teatro e a Lumen Audiovisual. A compra dos ingressos pode ser realizada no site deubalada.com – sendo R$ 30 a entrada inteira e R$ 15, meia entrada.

A cia, fundada por Caio Frankiu e  Kelvin Millarch, em 2019, buscou inovar nesta mini temporada com elementos tecnológicos: holograma e projeção mapeada para compor a estética visual da peça. “A ideia, de acordo com o diretor do espetáculo, é utilizar recursos tecnológicos como forma de adequação às novas necessidades do público jovem acostumado às  informações simultâneas e ao usar essas estratégias a obra teatral ganha novas dimensões imagéticas possibilitando inúmeras conexões com a plateia”, reflete Kelvin. No entanto, é desafiador juntar a atuação física com hologramas e iluminação, sonoplastias ao mesmo tempo, nestas diferentes atmosferas, conclui. Unidos pelo desejo de compor uma obra de arte e explorar os benefícios da tecnologia a Lumen, empresa que tem com exclusividade as telas “holográficas” da Holo Gauze, fez a parceria com a Cia KÀ, companhia teatral  independente da cidade. “Eles são criativos e corajosos  para lançar  mão desse recurso no intuito de  auxiliar a narrativa do espetáculo”, ressalta Guaia Knoll Malinowski, diretor da Lumen Audiovisual.

A peça transporta os espectadores para um mundo no qual livros são proibidos e a manipulação da verdade prevalece. O protagonista, William Lantry, interpretado por Saymon Wendell, enfrenta um regime opressivo  enquanto protege a memória de grandes obras literárias. A jornada de William não só reflete questões contemporâneas sobre autoritarismo e poder, mas também convida o público a refletir sobre a relação entre a liberdade e a preservação da memória. 

Pilar de Fogo, foi apresentada pela primeira vez no Festival de Teatro de Curitiba, no Fringe 2024, com a versão tradicional do teatro, como denomina o diretor do espetáculo Kelvin Millarch, teve excelente aceitação da crítica teatral como também do público que lotou todas as apresentações. 

Ingressos já disponíveis em:  aqui

FICHA TÉCNICA
Direção: Kelvin Millarch | Elenco: Saymon Wendell, Yohann Kalleu, Luiz Nogueira e Luigi Vitto | Assistência de Direção: Caio Frankiu e Bruno Sanctus | Preparação Corporal: Caio Frankiu e Rosangela de Lara | Iluminação: Ike Rocha 

SOBRE A CIA KÀ
A CIA KÀ de Teatro é um núcleo independente de desenvolvimento artístico de Curitiba, fundado em 2019 por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, com o intuito de produzir espetáculos teatrais, audiovisuais e performáticos. Assim como a Faber-Castell, buscamos promover a criatividade e valorizar a cultura no nosso país.

SERVIÇO:
Apresentação: 25 e 26 de outubro de 2024 às 20h
Local: MiniAuditório – Auditório Glauco Flores de Sá Britto (Rua Amintas de Barros, 70 – Centro de Curitiba)
Duração: 60 minutos
Classificação: 10 anos
Valor do Ingresso: R$ 30,00 inteira – R$ 15,00 a meia.
Ingressos: aqui

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

15ª FESTA DO FANDANGO CAIÇARA É SELECIONADA POR EDITAL CULTURAL

Festa Nacional do Fandango Caiçara de Paranaguá – Foto Ivan IVANOVIC.

Evento faz parte do Paraná Festivais 2024 e terá novidades como a doação de bolsas para aulas de fandango e construção de instrumentos musicais

A 15ª Festa Nacional do Fandango Caiçara de Paranaguá (@festadofandango) foi selecionada pelo Paraná Festivais, edital do Estado que apoia projetos de produção e realização de festivais artísticos. O evento, que acontecerá entre os dias 20 e 25 de agosto, em Paranaguá, é gratuito e contará com oficinas, mesas de debate, ações comunitárias, cursos e apresentações musicais.

Uma das novidades será a doação de bolsas de incentivo para jovens fandangueiros que, por dois meses, darão aulas para alunos de escolas públicas municipais e estaduais da Ilha do Valadares. Também serão doadas bolsas de incentivo a fandangueiros do território caiçara interessados em construir instrumentos musicais de fandango.

As aulas acontecerão no Ateliê Rodrigo Domingues, que será inaugurado durante a Festa, no Espaço Cultural Casa Mestre Aorelio. “O nome do Ateliê é uma homenagem ao meu avô, que me ensinou a construir rabeca, e hoje preservo a tradição que ele me passou. Serão 7 homens e 3 mulheres aprendendo a arte de fazer instrumentos como rabecas e violas de maneira artesanal” explicou o mestre de fandango, Aorélio Domingues.

As tradicionais oficinas e mesas de debate envolvendo as comunidades tradicionais e entidades públicas acontecerão entre os dias 20 e 23. “O fandango Caiçara é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e segue sendo preservado por estas ações. Ao longo do evento também lançaremos os CDs de Fandango Caiçara Patrimônio Imaterial na Ilha do Valadares, gravados pelos grupos fandangueiros locais que eternizam a cultura caiçara”, reforçou Mariana Zanette, produtora do evento.

A abertura oficial do evento acontecerá no dia 23 na Praça Mário Roque. Ao longo do final de semana, 25 grupos fandangueiros do território caiçara, situado entre as cidades de Paraty (RJ) e Itapoá (SC), farão apresentações artísticas.

Ao lado do palco haverá a Feira Ilha dos Paladares, atendendo ao público com diversas opções da culinária caiçara, entre elas: bolinho de barreado, croquete de siri, bolinho de camarão, pirão de bagre, arroz lambe-lambe,  barreado, isca de peixe, coxinha de camarão e bolinho de camarão. As bebidas locais disponíveis no evento serão mãe cá filha, cataia e cerveja artesanal.

O projeto é aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal. A festa é produzida e promovida pela Associação de Cultura Popular Mandicuera, com apoio da Prefeitura Municipal de Paranaguá, da Cia Ambiental e da Portos do Paraná.

Grupos de Fandango
Confira os grupos que irão se apresentar: Fandangueiros do Prelado (Iguape – SP), Grupo Folclórico Mestre Romão (Ilha dos Valadares – PR) Viola de Ouro (Cananéia – SP), Pés de Ouro (Ilha dos Valadares – PR), Manema (Iguape – SP), Zé Pereira e Jovens do Ariri (Cananéia – SP), Família Neves (Cananéia – SP), Família Domingues (Paranaguá – PR), Pirão do Mesmo (Ilha Rasa – PR), Família Domingues (Palco Tutóia), Mestre Eugênio (CRAS – Ilha dos Valadares), Sementes do Promirim (Ubatuba -SP), Chimarrita de Itapoá (Itapoá – SC), Mandicuera (Ilha dos Valadares – PR), Dona Mariquinha (Ilha dos Valadares – PR), As Fandangueiras (Cananéia – SP), Mestre Brasílio (Ilha dos Valadares – PR) Caiçara de Ubatuba (SP), Mestre Pedrinho (Ubatuba – SP), Cirandeiros de Parati (Paraty – RJ), Fandanguará ( Guaraqueçaba – PR), Bacuraú de Ubatuba (Ubatuba – SP), Jovens da Juréia (Iguape – SP), Jovens Fandangueiros do Itacuruçá (Cananéia – SP), Fandango da Ilha do Mel (Ilha do Mel – PR) e Raízes Fandangueiras (Superagui – PR).

Serviço:
15ª Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá
Data: 20 a 25 de agosto.
Local: Praça Mário Roque – Paranaguá.
Valor: gratuito
Confira a programação completa no instagram: @festadofandango, ou no site: www.mandicuera.org

Informações: mandicueraculturapopular@gmail.com

PEÇA DE TEATRO O PEQUENO PRÍNCIPE É APRESENTADA DE GRAÇA EM CURITIBA, EM LIBRAS E PORTUGUÊS AO MESMO TEMPO

Cena de O Pequeno Príncipe, da Cia Fluctissonante. Foto de Elenize Dezgeniski.

Parte do projeto Difusão Fluctissonante, a peça adapta a história do Príncipe e do Aviador para contá-la a surdos e ouvintes, sem distinções, e cumpre temporada gratuita no mês de agosto no Portão Cultural.

A Cia. Fluctissonante, de Curitiba, traz novamente aos palcos da cidade o espetáculo O Pequeno Príncipe, inspirado no clássico da literatura mundial escrito por Antoine de Saint-Exupéry. As apresentações serão realizadas de 10 a 25 de agosto no Auditório Antônio Carlos Kraide, no Portão Cultural, e fazem parte do projeto Difusão Fluctissonante, que retoma espetáculos encenados pelo grupo até 2023, colocando-os novamente em contato com públicos da cidade. Os ingressos são gratuitos.

A versão do grupo para o clássico mantém a história original, mas agrega uma novidade: assim como todos os espetáculos do grupo, O Pequeno Príncipe é encenado em Libras e Português ao mesmo tempo. Assim, pessoas surdas e ouvintes podem assistir à peça simultâneamente, sem o uso de tradução para a Libras fora do palco, como é comum na maior parte das produções teatrais: aqui, são os próprios atores e atrizes que interpretam a peça nas duas línguas.

Na peça, três atores dão vida a mais de 8 personagens, contando a história do aviador perdido num deserto que encontra um principezinho de um planeta distante, o B612. A criança lhe pede para desenhar um carneiro. No decorrer da história, o menino narra as aventuras que teve até chegar na terra. O Pequeno Príncipe é interpretado por Catharine Moreira, atriz surda, ao passo em que figuras como a Raposa e a Serpente são vividos pelo ator Lucas dos Santos. O aviador e a rosa serão, nesta temporada, interpretados alternadamente por Helena de Jorge Portela e Igor Augustho.

Através de O Pequeno Príncipe, a Fluctissonante, deseja tanto aproximar as crianças surdas deste clássico da literatura quanto apresentar às crianças ouvintes seus primeiros sinais da Libras. Mas é claro que o público adulto também é convidado. A peça estreou em 2022 e é dirigida por Nautilio Portela. Ela volta à Curitiba depois de passar por Ponta Grossa – PR, Natal RN, Itajaí – SC, Piracicaba – SP e tem temporada confirmada para o mês de novembro, no Rio de Janeiro. São apenas 6 apresentações, todas gratuitas, que fazem um convite à reflexão, ao amor, à amizade, ao respeito às diferenças, a temas profundos e filosóficos.

A direção de Nautilio Portela alia o realismo à magia. Dunas de areia criam-se através de tecidos, enquanto um avião de grande proporção ocupa o palco feito de papelão e papel machê.  O projeto DIFUSÃO FLUCTISSONANTE é realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba e reúne uma série de ações que reafirmam o compromisso e contato da Cia. Fluctissonante junto aos públicos surdos e ouvintes da cidade. Além de temporadas de 3 espetáculos do coletivo, o projeto promoverá também encontros entre artistas com deficiência de todo o Brasil e oficinas formativas.

SERVIÇO
O Pequeno Príncipe – Cia. Fluctissonante
De 10 a 25 de agosto de 2024.
Sábados e Domingos – sempre às 15 horas
Auditório Antônio Carlos Kraide, no Portão Cultural
(Av. República Argentina, 3430 – Água Verde)
Ingressos Gratuitos, distribuídos 1 hora antes das sessões.
Sujeito à lotação.

SINOPSE
Após um acidente, um aviador perdido no deserto encontra um principezinho que lhe pede para desenhar um carneiro. Este Pequeno Príncipe – que conheceu muitos planetas antes de chegar na Terra – passa, então, a contar suas aventuras: ele já conheceu um geógrafo, um homem de negócios e até mesmo um rei. Com cada um deles, aprendeu uma lição diferente. Juntos, os dois novos amigos convidam o público a conhecer esta história, apresentando ainda a melhor amiga do Príncipe: uma rosa linda, inteligente e divertida, que ele deve reencontrar em breve, quando voltará para seu planeta, o Asteróide B612. Nesta montagem da Fluctissonante, duas atrizes e um ator dão vida a todos os 8 personagens da história. O Pequeno Príncipe é interpretado por uma atriz surda e o texto bilíngue foi desenvolvido para que, mesmo aqueles que não dominam as duas línguas, possam entender o espetáculo plenamente.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção: Nautilio Portela
Elenco: Catharine Moreira, Helena de Jorge Portela/Igor Augustho e Lucas dos Santos
Direção de Movimento: Kátia Drumond
Tradução Dramaturgia: Taepé – Libras e Cultura
Supervisão de Libras: Catharine Moreira, Talita Grünhagen e Peterson Simões
Trilha Original e Operação de Som: Chico Paes
Cenografia: Katia Horn
Iluminação: Lucas Amado
Figurinos: Ricardo Garanhani
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva (Estreia): Diego Marchioro
Produção Executiva (Repertório): Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck
Estagiário de Produção: Luciano França
Assessoria Jurídica e Contábil: Ivanes Mattos
Operação de Luz: Nicolas Caos
Design Gráfico (Difusão Fluctissonante): Adriana Alegria
Registro Fotográfico: Elenize Dezgeniski
Realização e Criação: Cia. Fluctissonante
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural 

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

BRASIS NO PAIOL APRESENTA DHARMA JHAZ COM SHOW MANIFESTO PUNK JAZZ

Dharma Jhaz. Crédito foto: Yaraça Silva.

Artista sobe ao palco no dia 15 de agosto com live set eletrônico experimental, piano, instrumentos de sopro, corpo, voz e alma

A edição de agosto do projeto Brasis no Paiol chega com as experimentações musicais da multi instrumentista, performer, cantora, rapper e compositora Dharma Jhaz apresentando um show que mescla referências da cultura latina e afro-brasileira ao jazz e punk. Ela sobe ao palco do Teatro do Paiol no dia 15 de agosto, quinta-feira, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no site pixta.me.

Manifesto Punk Jazz é o projeto performance coletivo criado por Dharma Jhaz em parceria com a pianista, cantora e compositora Julia Klüber e o DJ, rapper e produtor musical Bface. Em formato trio, Dharma traz a sua pesquisa e trajetória artística na cena musical independente, com diversas linguagens e gêneros musicais para infundir o conceito e o estilo autoral auto-intitulado Punk Jazz.

Do DF para o mundo
Dharma Jhaz, travesti multi instrumentista, cantora, produtora musical, rapper e performer sonora, desenvolve através dos instrumentos de sopro, voz, corpo, e performance, experimentações musicais empíricas baseadas em elementos intercontinentais, manifestando multi-artisticamente o seu conceito autoral de expressão, Punk Jazz.

Traz consigo suas referências da música brasileira no seu free jazz punk mestiço, apresentado em jam sessions e lives que participa em colaboração com diversos artistas da cena da música experimental e eletrônica nacional e internacional, como Malka Julieta, Kenya20Hz, Akin Deckard, MNTH e o trio alemão The Liz.

Integrante do coletivo Metanol FM em São Paulo, fez parte da produção do álbum “Movimento Paralelo Vol.1” (2021), trazendo uma nova dimensão à experiência sonora instrumental performática.

Do rap, soul, frevo e blues ao punk jazz, esteve em diversos festivais, entre eles The Town (SP), CHIII (SP), Novas Frequências 12 (RJ), Farol Live Santander (RS), Curitiba Jazz Festival (PR) e vários outros eventos, sendo reconhecida pelo ensaio “O Som Ao Redor”, da revista GQ Brasil, edição de agosto de 2020, que reuniu cinco vozes da novíssima cena musical brasileira.

Manifesto Punk Jazz
Ressignificando sentidos através de um movimento de contracultura anti-elitista, o Manifesto Punk Jazz retoma a propriedade e liberdade ancestral de expressão do jazz sob uma nova linguagem, usando o experimentalismo, free jazz, flow, rap, música eletrônica e composições autorais, atribuídas às vivências e a realidade anarquista punk de ser uma artista travesti negra brasileira que toca jazz.

Ainda, Punk Jazz é um ato político de resistência e união contra toda e qualquer segregação, marginalização e higienização de corpos dissidentes da cena do jazz ou da arte independente, manifestado em performance – no formato live set eletrônico experimental, piano, instrumentos de sopro, corpo, voz e alma.

Confira a próxima data do Brasis no Paiol 2024:
12 de setembro: Kiko Dinucci (SP)

Brasis no Paiol
O projeto Brasis no Paiol é uma iniciativa cultural realizada desde 2012 em Curitiba pela produtora Bina Zanette (Santa Produção) e pelo produtor Heitor Humberto (Fineza Comunicação e Cultura). Com mais de 140 shows apresentados desde sua primeira temporada com artistas de diferentes regiões do país, é um dos projetos musicais independentes em atividade mais longevos do Brasil, consolidando-se como importante veículo de divulgação de trabalhos contemporâneos independentes e de formação de público em Curitiba.

Em 2024, o Brasis no Paiol conta com o apoio da Effex – Tecnologia e Criação e restaurante Na Casa Delas.

Serviço:
Brasis no Paiol apresenta Dharma Jhaz
15 de agosto, quinta, às 20h
Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/n
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Vendas em https://pixta.me/u/brasis-no-paiol-apresenta-dharma-jhaz
Informações: @santaproducao

FEIRA DO VINIL + SHOW BE MUSIC + EXIBIÇÃO DE CINEMA

Sábado, dia 3, primeiro sábado de agosto, a partir das 9h, o @Antiquário Coisa Véia + Sebinho promovem show de música ao vivo (15h30) com o duo Be Music (com a maravilhosa cantora @brendacalbaizercantora + o incrível musicista, Valdo, (@evangivaldo.santos) da @muv.brasil. Feira de vinil e livros com vários expositores. Exibição de cinema no pátio da loja. Com barzinho (do @ciroducastro) com drinks + #vinhopotre no pátio da loja. Além de pastel frito na hora e lanches do restaurante @dona_carolinaoficial – anexo ao antiquário. E ainda flash tattoo com a @mad7.matrix. E discotecagem de vinil com o discotecário @bob_zucon + dj @lincolniorju

Para nossos clientes teremos 25% off em toda loja, exceto móveis. Mas na loja tudo é negociável, móveis tem desconto também. Então venha pra negociar! 🙂

SORTEIO:
Quem acertar o filme principal que exibiremos ganha R$150, reais em produtos na loja, e pros (até) 10 seguintes que acertarem: R$50, em produtos da loja. O primeiro que acertar ganha R$150, sozinho. Mas só valem dois palpites por pessoa, em comentários diferentes, né. Os prêmios valem p/ quem estiver presente no evento, hein. Revelação no dia. Comente aí! 🙂

Expositores de vinil:
@carpenters_vinil1
@bob_zucon
@erlondiscos
#pontodovinil

Exposição de artes gráficas:
@hermanitocollage
@soy_expansion

ANTIQUÁRIO COISA VÉIA + SEBINHO
Livros, discos, antiguidades, móveis, camisas de time, brinquedos, colecionáveis e objetos de decoração.
Atendimento: Segunda a sexta, 9h às 19h. Sábado: 9h às 17h.
Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR.
Referência: nossa loja fica nos fundos do sobrado amarelo, o Restaurante Dona Carolina. Entre as lojas “Master Pró Audio” e “João Falarz Moto Peças”. Exatamente 400 metros do viaduto do Orleans. Contato: Whats: 41.99745.5294 c/ Leandro.

Nossos links:
https://linklist.bio/antiquariocoisaveia

Serviço:
Show Be Music + Feira de vinil + Exibição de cinema
Data: Sábado, 3 de agosto, 9h às (20h ?)
Local: Antiquário Coisa Véia, Rua Prof. João Falarz, 409, Orleans, Curitiba-PR.
Entrada Livre. Local #petfriendly

43ª SEMANA LITERÁRIA SESC & FEIRA DO LIVRO ::: DE 7 A 11/AGOSTO

De 7 a 11 de agosto acontece (simultaneamente em 27 cidades do Paraná) a 43ª Semana Literária Sesc & Feira do Livro. O tema deste edição será “Poesia em toda parte”, em celebração à efeméride de aniversário (80 anos) do grande e múltiplo poeta Paulo Leminski. O evento tem programação gratuita com bate-papos, shows e oficinas, além da Feira do Livro, da qual participam nosso Sebinho /// Antiquário Coisa Véia expondo livros e discos de vinil, entre os dias 07 e 11 de Agosto, quarta-feira a domingo, no Museu Oscar Niemeyer, na Rua. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, em Curitiba.

Sesc preparou uma programação imperdível! O evento é gratuito, confira algumas das atrações que separamos do evento:

Itamar Vieira Junior abre a 43ª Semana Literária e Feira do Livro. Autor de “Torto arado” fala sobre literatura e sociedade. 07/08/2024 | 19h às 21h. Museu Oscar Niemeyer – MON. Gratuito. Classificação: livre.

– Oficina “Viver Ensaisticamente” com Julia Raiz – Oficina propõe reflexão e prática em torno do gênero ensaio – 07/08/2024 | 14h às 17h – Museu Oscar Niemeyer – MON. Gratuito. Classificação: 16 anos.

– Oficina livre de monotipias e tipografias. De 07/08 a 11/08/24 | 10h às 19h. Museu Oscar Niemeyer – MON. Gratuito. Classificação: livre. 

– Davi Moraes homenageia Moraes Moreira em show no Dia dos Pais – Apresentação encerra a 43ª Semana Literária & Feira do Livro – 11/08/2024 | 19h às 20h30. Museu Oscar Niemeyer – MON. Gratuito. Classificação: livre.

Acompanha os destaques no instagram: @sesc_pr e confira a programação completa no site: www.sescpr.com.br/semanaliteraria

ESPETÁCULO TEATRAL TRAZ ÉDIPO: UMA ÓPERA RAP NO GUAIRINHA

Equipe de “Édipo: Uma Ópera Rap”, reunida para a montagem com estreia marcada para dia 8 de agosto no Teatro Guairinha, em Curitiba. Foto de Rapha Fernandes.

Aliando o clássico ao contemporâneo, a peça traz uma perspectiva feminina do mito de Sófocles, adaptação de Marcelo Bourscheid, produzido pela Entre 2 Produções para desmistificar e ampliar o olhar sobre as mulheres na história que sempre padeceram sob a tragédia grega, estreia dia 8 de agosto, gratuitamente, no Guairinha, em Curitiba.

Já imaginou misturar música clássica, com o rap, um mito trágico sob a perspectiva das mulheres praticamente esquecidas na história? Essa é a resposta cênica proposta pelo espetáculo Édipo: uma ópera Rap, montagem da Entre 2 Produções, que estreia dia 08 de agosto às 20 horas no teatro Salvador de Ferrante, o Guairinha. A obra é conduzida pela diretora Jossane Ferraz, dramaturgia de Marcelo Bourscheid, direção e composição musical de André Ricardo Souza e direção de movimento com Raphael Fernandes. Todo o processo foi feito de forma colaborativa e conduz o público para um olhar crítico feminino. Ismene e Antígona, representadas pelas atrizes e cantoras Taciane Vieira e Jaquelivre dão voz e corpo às filhas do rei Édipo, o mais infeliz de Tebas, soma-se a elas para narrar a história a cantora lírica Vanessa Rafaelly.

Um dos mais emblemáticos mitos da antiguidade greco-romana, Édipo ainda intriga estudiosos e artistas, e ainda é fonte inesgotável nas artes cênicas para análise das relações entre a cena contemporânea e o imaginário grego. De acordo com a diretora, o espetáculo se fundamenta na transposição dos elementos presentes no mito de Édipo para o contexto contemporâneo, “a base é uma dramaturgia própria resultante em um universo cênico com inúmeras pulsões e imagens poéticas oriundas do mito”, revela Joss. As protagonistas femininas cantoras juntam-se com uma orquestra majoritariamente formada por mulheres, ao corpo de baile – um grupo diverso de bailarinos de diferentes estéticas da dança hip-hop com influências de danças clássicas, jazz e dança contemporânea – agregar força e movimento a esta obra, assumindo, formações diferenciadas em cena e executando coreografias que vem completar o fio dramatúrgico do espetáculo.

“Nosso trabalho tem um caráter híbrido e dialoga com elementos da ópera, da tragédia, do hip hop e seu processo de criação promove a fricção criativa de artistas do hip-hop, músicos e compositores de formação erudita, cantoras líricas, atrizes cantoras, como agentes criativos nesta investigação pela tragédia de Sófocles”, conclui a diretora Jossane Ferraz.

Serviço:
ÉDIPO: UMA ÓPERA RAP
Estreia: 08 de agosto 2024 – 20 horas
Dia 9, 16h e 20h.
Dia 10, 16h e 20h.
Dia 11, 19h.
Local: Guairinha – Auditório Salvador de Ferrante
Rua XV de Novembro, 971 – Centro de Curitiba
Ingressos: Gratuitos

Sinopse
Édipo: Uma Ópera RAP
A clássica narrativa de Édipo, o rei tebano que mata o pai e se casa com a própria mãe, é um dos mitos mais conhecidos da antiguidade clássica. No espetáculo “Édipo: Uma Ópera RAP”, essa história é recontada a partir da perspectiva das filhas de Édipo, Antígona e Ismene, últimas remanescentes do legado imemorial de mortes e infortúnios que permeia a família de um dos personagens mais conhecidos da mitologia grega. Apostando na potencialidade do diálogo entre a tragédia grega, a ópera e o rap, esse espetáculo traz um elenco com artistas oriundos de diversas linguagens artísticas (hip hop, canto lírico, rap, dança, música, teatro) para dar voz ao que foi silenciado nesta moderna-antiga história: a voz das mulheres. Édipo, Laio, Etéocles, Polinices e todos os homens dessa história estão mortos. Restam a mulher e sua dor. Restam a mulher e sua voz. Vamos ouvi-las.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]

NÚCLEO PRODUÇÕES CULTURA E DESENVOLVIMENTO APRESENTA: RAIZ

RAIZ. Foto: Lidia Ueta.

Peça Raiz, da artista Greice Barros, estreia nesta quinta com entrada gratuita

Obra que aborda a ancestralidade age no trânsito entre dança, teatro e performance

RAIZ, nova criação da artista Greice Barros, abre curta temporada no dia 18 de julho de 2024 no Espaço Obragem. A peça fica em cartaz até dia 28 de julho, de quinta a domingo, 20h e sábados com sessão dupla, às 18h e 20h. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes.

Em maio de 2024, a peça foi apresentada no Mosteiro Monte Carmelo, no Sitio Cercado – instituição que atende mulheres em situações de vulnerabilidade, cumprindo ainda com outras sessões em espaços alternativos da cidade e também em Pindamonhangaba, em São Paulo.

RAIZ é uma obra que age no trânsito entre dança, teatro e performance. Ancorada na imagem e no movimento da raiz, a peça se cria na relação entre estudos da biologia e da anatomia dos corpos vivos, do corpo-voz enquanto produção de sentidos e das experiências poéticas e da ancestralidade das nossas raízes.

O processo de pesquisa de RAIZ teve início em 2020, no Projeto de Residência em dança IMP. Desde lá, Greice experimentou vários formatos em diferentes contextos até chegar no Espaço Obragem, em sua primeira temporada. Nesta etapa, de compartilhamento com o público, a artista contou com interlocuções e processos imersivos de criação com Elza Fernandes, participantes do Movimento Xondaria Kuery Jera Rete (Antonina), Maíra Leme (RJ) e Mônica Montenegro (SP). Inaugurando um processo de criação continuado de seis meses, junto aos co-criadores, o projeto foi se articulando com Lígia Souza, na pesquisa dramatúrgica, Faetusa Tirzah, na visualidade e as elaborações ritualísticas e Lu Faccini, na criação sonora, além de inúmeras colaborações e atravessamentos artísticos decorrentes deste percurso.

A imagem de ramificação, de rede, de plataforma de criação, de movimento contínuo e lento, se associa com o processo de pesquisa e criação e também com a cena em si. RAIZ é um acontecimento em experiência. Promove encontros com as pessoas para que, através da ativação de sensações relacionadas às raízes, possam emergir percepções – subjetivas, políticas e ancestrais – a partir da conexão entre modos de vida a fim de pensar, coletivamente, em futuros possíveis.

Greice Barros, com sua criação, busca criar uma dança ancestral e futurista que nasce do silêncio – sobretudo do silenciamento das mulheres. A peça convida a um rito coletivo que testemunha, afirma e celebra, na união dos corpos, a vida.

Este projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivadores: Kirsten Painéis Elétricos, BRT Consolidadora | Operadora de Turismo, Sigma Telecom, Softmarketing e PESA.

SOBRE A ARTISTA
Greice Barros é intérprete, articuladora cultural e criativa, pesquisadora dos estados de presença artística no corpo/voz, produtora e gestora cultural, atuando principalmente em ações de continuidade em perspectivas de rede e práticas horizontalizadas de criação artística e produção cultural. Formada em Artes Cênicas pela FAP/UNESPAR, especialista em Políticas Culturais de Base Comunitária pela Flacso – Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (AR) / Programa IberCultura Viva e participante de inúmeras oficinas, residências e formações ligadas ao corpo, a dança, performance e teatro em Curitiba, São Paulo, Paraty e Rio de Janeiro, Brasília e Lisboa. Integra a CiaSenhas de Teatro desde 2002, como atriz e por dez anos na gestão de sua sede. Sócia fundadora da Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento, produtora por onde idealiza e produz a maioria de seus projetos e parcerias com instituições e artistas. Atuante nos processos de produção, aplicação e pesquisa das políticas culturais voltada às linguagens artísticas e as culturas dos povos originários.

EQUIPE DE CRIAÇÃO
Criação, Pesquisa e Performance – Greice Barros
Interlocutoras de Criação/Imersões – Elza Fernandes, Maíra Leme e Mônica Montenegro
Dramaturgia – Lígia Souza
Visualidades e Elaborações Ritualísticas – Faetusa Tirzah
Criação Sonora – Lu Faccini
Colaboradoras de Criação – Katiane Negrão, Luah Guimarãez e Maíra Lour.
Produção – Cindy Napoli e Gilmar Kaminski
Desenho de Luz – Wagner Corrêa
Colaboração Técnica no Desenho de Som – Ary Giordani
Trilha Mesa Raiz – Ary Giordani, Bruna Buschle, Greice Barros e Roseane Santos
Assistente de Criação e Desenhos – Mainu
Assistente Técnica – Iyamí
Assistente de Produção – Dânatha Siqueira
Designer Gráfica – Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa – Fernando de Proença
Redes Sociais – Tayná Miessa
Site – Gabriel Machado
Registro (foto/vídeo) – Lidia Ueta
Captação de recursos – Meire Abe
Realização – Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento

SERVIÇO:
RAIZ
18 a 28 de julho de 2024
Quinta, sextas e domingos 20h
Sábados 18h e 20h
Espaço Obragem
(Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco, Curitiba-PR)
Entrada gratuita – ingressos distribuídos uma hora antes
Classificação indicativa: 14 anos

TEATRO PAIOL RECEBE O PALCO DIFUSOR DA BANANEIRA BRASS BAND PARA SHOW DE LANÇAMENTO DE NOVO EP

Cinco artistas selecionados para o Palco Difusor dividem o palco do Teatro Paiol em grande show com Bananeira Brass Band para lançamento do novo EP. Créditos: Miriane Figueira.

As cinco músicas gravadas com os cinco novos nomes da música autoral curitibana entram nas plataformas digitais dia 16 de julho e são apresentadas em grande show de lançamento, no dia 25 de julho, fruto da imersão em produção musical realizada pelo coletivo em 2023.

Dia 25 de julho, é o dia de celebrar e apresentar ao público o resultado de um ano de trabalhos imersivos na produção musical, realizado pelo coletivo Bananeira Brass Band em parceria com a Diversa Produções, o Palco Difusor. Artistas da cena autoral curitibana: Betania Hernandez, Dharma Jhaz, Princesas do Ritmo, Lele Farah e Sem Registro, são os nomes que estão no novo EP – Palco Difusor, que traz além de musicalidades diversas, uma troca de experiências que serão compartilhadas com a plateia que se formará no Teatro Paiol, em apresentação única e gratuita.

Antecede o grande show, o lançamento do EP – Palco Difusor, nas principais plataformas digitais no dia 16 de julho, e também as sessions no YouTube, com início no dia 18 a 23 de julho. De acordo com a produtora e gestora cultural, Pri de Morais, o acesso antes do show, vai permitir que o público conheça o trabalho e chegue no Paiol com as músicas em mente. “A ideia do projeto é impulsionar a carreira destes artistas com a produção de singles, vídeos, ensaios fotográficos e toda a vivência com outros musicistas em estúdio. Também trazer pro conhecimento do público o que a música autoral de Curitiba está fermentando de mais atual”, conta.

O projeto Palco Difusor nasceu do desejo de descentralizar ações culturais na capital. Dessa forma o coletivo Bananeira Brass Band e a Diversa Produções, criaram em 2023 o projeto, que circulou por cinco Regionais e selecionou em edital os cinco artistas com trabalhos autorais para uma imersão completa no processo da produção musical, incluindo vivência no Estúdio Aroeira e grande show de encerramento para apresentar ao público as novidades musicais.

De acordo com Audryn Souza, musicista integrante da Bananeira e idealizador do projeto, o intuito do circuito foi difundir o funcionamento do mercado da música autoral curitibana em três frentes de profissionalização: “os artistas selecionados ganham com a produção de material profissional; a Bananeira Brass Band ganha com o intercâmbio artístico; toda a equipe de produção, comunicação e estúdio ganha com o amadurecimento de sua atuação na cena da cidade”, revela.

Na primeira etapa foi lançado o edital de chamamento. Os 81 inscritos passaram por uma seletiva com os produtores musicais e curadores do Palco Difusor – Erica Silva, Bface e Gian Lucca, que levaram os cinco artistas selecionados para a próxima fase com encontros de criação junto a Bananeira Brass Band em estúdio para trabalhar e ensaiar repertório de show, gravação de single e live session.

Dentro do Palco Difusor, os artistas também tiveram acesso a apresentações nas Regionais de Curitiba. Segundo Pri de Morais, a ideia foi fazer do Palco Difusor um multiplicador nas comunidades, a fim de democratizar o acesso à produção e consumo cultural. “É uma proposta que visa a amplificação do ecossistema da música independente curitibana através da integração de diversas regiões da cidade buscando fortalecimento da economia cultural e profissionalização de todos os agentes culturais envolvidos”.

Com isso o projeto contou com ações sociais e integração com o público em cada Regional, com a realização de cinco oficinas de percussão direcionadas para instituições que atendem adultos em situação de vulnerabilidade social, seguidas de apresentações da Bananeira Brass Band, em cortejo acústico.

Palco Difusor é um projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com o incentivo da Celepar e Phil Young’s.

SERVIÇO:
Lançamentos:
Dia 16 de julho: EP disponível em todas as plataformas digitais.
Dias 18 a 23 de julho: lançamentos sessions no Youtube
Show Palco Difusor
Local: Teatro Paiol (Rua Cel. Zacarias, 51 – Prado Velho)
Data: 25 de julho de 2024
Horário: 20h
Ingressos: gratuitos (distribuição 1h antes)
Classificação: 12 anos

Sobre a Bananeira Brass Band
A Bananeira Brass Band é um coletivo de sopros e percussão que surge no cenário musical de Curitiba no ano de 2015 com o propósito de trazer a experiência que seus integrantes tiveram em sua formação musical através das bandas marciais e fanfarras difundindo e valorizando a música instrumental por meio de um show dançante em espírito festivo.  A discografia da Bananeira Brass Band conta com o EP #PotassioNeles (2018) e o álbum Feira Livre (2021), indicado ao Grammy Latino 2022 na categoria Melhor Projeto Gráfico de um Álbum.

A formação instrumental da Bananeira Brass Band é inspirada nas bandas de rua de New Orleans e na cultura das Brass Bands (bandas de sopros). Apesar da influência de grupos estrangeiros, a banda busca trazer em seu repertório autoral a música brasileira, explorando ritmos dançantes de todas as regiões do Brasil, misturando gêneros musicais que vão do funk ao baião.

Formação atual da Bananeira Brass Band: 
Audryn Souza (trompete)
Denusa Castellain (saxofone)
Emilyn Shayene (trombone)
Fernanda Cordeiro (trombone)
Lucas Ramos (trompete)
Luís Fernando Diogo (percussão)
Luís Rolim (percussão)
Pierre de Cerjat (sousafone)

Sobre os cinco novos nomes da música: 

Betania Hernandez
É musicista e começou muito cedo. Aos 8 anos, entrou no Sistema  Nacional de Orquestra da Venezuela e formou-se em bacharel em Composição e Criação Musical, na Uniarte, em Caracas, na Venezuela. Logo depois da graduação, migrou para o Brasil, tornou-se mestre em Estudos Latino-Americanos pela Universidade Unila, em Foz do Iguaçu. A artista já lançou dois álbuns: Passos do Vento e  Lua, Sol, Mar e Estrelas pela sua própria  produtora. Fez parte do Palco Difusor e com a Bananeira Brass Band compôs a música: Tudo de Nós. Segundo Betania, enquanto mulher imigrante, é a liberdade que foi dada às mulheres artistas criadoras, o que tornou a experiência tão rica e necessária para o território curitibano e para todos.

Sem Registro
O grupo veio somar ao projeto trazendo  influências da música eletrônica, rap e do funk adicionando ao som orgânico da Bananeira Brass Band as nuances do sintético numa pegada mais cyberpunk do estilo “Garage”. O grupo tem como  pilar principal e a ponte entre todos os integrantes o Rafael Ludvich. Foi ele quem uniu os fundadores há aproximadamente 6 anos. Sobre a trajetória do grupo, em 2022, em um evento organizado pelo artista “Bface” em parceria com a Budweiser fizeram a abertura do show da dupla de artistas do Rio de Janeiro “Pumapjl”. Para os integrantes do grupo, a participação no projeto deu uma experiência singular de conhecer um estúdio profissional e desenvolver um projeto com outros artistas.

Dharma Jhaz
Travesti multi-instrumentista, cantora, produtora musical, rapper e performer sonora, desenvolve através dos instrumentos de sopro, voz, corpo e performance, experimentações empíricas baseadas em elementos intercontinentais da cultura latina, afro-brasileira, jazz e punk. Tem em suas referências a música brasileira no free jazz mestiço, manifestado nas Jam Sessions e Lives que participa em colaboração com diversos artistas da cena da música experimental e eletrônica nacional e internacional. A artista acredita que a possibilidade de consolidar o conceito autoral Punk Jazz no projeto, pode inspirar as novas gerações a conhecerem o que uma travesti pode fazer, muito além dos estigmas e preconceitos que nos limitam a estatísticas trágicas, e a marginalização.

Lele Farah
Desde da infância envolvida com música por conta do trabalho do pai, que é produtor musical e multi-instrumentista. Após a pandemia juntou-se com um grupo de amigos que já estavam no processo de iniciar uma gravadora voltada ao gênero rap. Em sua trajetória, ela lançou uma sequência de singles que vem elaborando nos últimos 2 anos. As maiores conquistas profissionais foram as participações no palco do festival de bolso no Jazz Festval, aberturas de shows para artistas como Dalsin, Yago Oproprio e ADL do Favela Vive. A artista afirma que a participação no Palco Difusor possibilitou a troca artística com grandes músicos e de certa forma ter a experiência completa de fazer shows, gravação de estúdio, gravação de videoclipes, sessão  de fotos e todo processo em si.

Princesas do Ritmo
As integrantes da Banda se conheceram na Ong Passos da Criança, na Vila Torres, em Curitiba, que tem como princípio básico fortalecer o empoderamento feminino através da musicalidade afro. Maíra, Geovana, Sabrina, Catherine e Polyana se uniram para  formar uma banda de percussão e levar a música a diferentes  espaços públicos, descentralizando a cultura, aproximando a comunidade a sua ancestralidade. A banda já recebeu Menção Honrosa e também elas já participaram de eventos em parceria com a Sanepar em diversos espaços e projetos culturais celebrando o mês da Consciência Negra. No Palco Difusor, as Princesas trouxeram o swing do axé, do samba reggae promovendo autoestima e o protagonismo de mulheres pretas. De acordo com as integrantes da banda, houve um grande crescimento musical.

Fonte: Bruna Bazzo [Comunica]