Jo Mistinguett lança na sexta feira, vinte e oito de agosto, seu EP APOKALIPSE NOW em diversas plataformas digitais
A multiartista Jo Mistinguett na cena curitibana há 16 anos como produtora musical, performer, DJ, sonoplasta, compositora de trilhas sonoras originais e pesquisadora de novas tecnologias e novas percepções e experimentações sonoras, lança seu EP APOKALIPSE NOW, um trabalho autoral e independente, em suas plataformas digitais.
Com referências ao nosso atual contexto social e político, o projeto é composto por cinco faixas e vídeos inéditos, tudo produzido, mixado, gravado e editado em casa pela multiartista. O vídeo arte da última faixa, intitulada FIKA LOK@ conta com a participação da drag queen Dalvinha Brandão e da artista Helen Kaliski.
“A pandemia fez com que eu tivesse que me reinventar para continuar sobrevivendo como uma artista. Estava com os meus trabalhos focados no campo das artes cênicas e de eventos presenciais, de repente, tudo parou. Agora me reinvento online e digitalmente”. Pontua Jo Mistinguett.
Para além da sua pesquisa sonora, Jo Mistinguett desenvolve projetos em diferentes contextos artísticos. Entre seus trabalhos mais recentes realiza a jam eletrônica, Fenda Profana, em parceria com a artista Gisele Dias e o núcleo de pesquisa e ações em arte lésbica, SAPATARIA, ao lado de Daniele Cristyne e Helen Kaliski. Participou no Festival Motomix The Rokr Festival em 2006 e 2007. Em 2009, a música Girls Speak Louder em parceria com o produtor francês Costello atingiu o topo das listas em portais de DJS como Beatport e Juno Download. Realizou duas turnês na Europa de maneira independente, é co-fundadora da matilha Horrorosas Desprezíveis, com a qual participou do Festival Psicodália em 2019, integra o coletivo Casa Selvática
Olha a agenda de novembro passando, vem com a gente!
3/11 – Cabaré Voltei: Fiesta de los muertos, Casa Selvática/CURITIBA 9/11 – Charla Con Papas, Casa Selvática/CURITIBA 10/11 – CineDebate Poliamor, Casa Selvática/CURITIBA 13/11 a 20/11 – Estreia! Etruska Waters em: O Tombamento da Republiqueta. Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade/ SÃO PAULO 16/11 – Peso Expandido – Táticas Móveis em Arte Contemporânea, Casa Selvática/CURITIBA-BR 21/11 – SapaCine, Casa Selvática/CURITIBA-BR 23/11 – Mil Besos, 4º Andar, 8ª ed. Plataforma Internacional de Dança Contemporânea,MAPUTO/MZ 24/11 – Tarde Preta, Casa Selvática/CURITIBA-BR
Coletivo curitibano propõe semana de programação com ações artísticas em sua sede localizada no bairro Rebouças
Os artistas da Casa Selvática iniciam o ano promovendo a Colômbia de Férias, uma semana de programação com oficinas, encontros performativos, apresentações, leituras dramáticas e conversas na sede do coletivo localizado no bairro Rebouças, em Curitiba. As ações acontecem entre os dias 27 de janeiro a 3 fevereiro no espaço Cultural Casa Selvática (rua nunes machado, 950).
Com o objetivo de repartir um pouco do modo de fazer cultura, arte, educação e política os artistas do coletivo abrem as portas do sobrado cor de rosa para pessoas de todas as idades numa semana divertida, afetiva e purpurinada.
A programação começa no domingo, 27 de janeiro com o SARAU DA VISIBILIDADE TRANS, uma ação do Instituto Brasileiro Trans de Educação – IBTE em parceria com a Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD e Dom da Terra AfroLGBTI.
O artista Itaercio Rocha (foto) propõe a oficina BORDANDO MEMÓRIAS E CANÇÕES partindo de lembranças, recordações e saudades para bordar canutilhos e miçangas em veludo. Cali Ossani ministra as PRÁTICAS MATINAIS DE KUNDALINI YOGA.
Patricia Cipriano e Stéfano Belo propõem o CLUBE DO DESMONTE para interessados em montaria, desmontar cacarecos, figurinos, roupas, acessórios, ideias, jóias do 1,99 e adereços das mais diversas materialidades.
Simone Magalhães e Victor Hugo apresentam a TARDE PRETA – um espaço de compartilhamento performático e conversas, para que os artistas convidados compartilhem suas compreensões sobre as negritudes e os processos de vida que permeiam seus trabalhos.
Jo Mistinguett e Simone Magalhães dirigem as LEITURAS DRAMÁTICAS dos textos Eu que não sou aí onde estou e A Falta de Novas Receitas em um Bolo de Lata nos fez Permanecer Aqui da autoria de Semy Monastier.
A programação se encerra com a primeira turma de vedetes mirins na COLOMBINA, onde a casa abre espaço para crianças de 5 a 10 anos possam experienciar a coletividade e a criação artística em grupo através de uma programação que envolve teatro, gastronomia e contação de histórias.
As inscrições para oficinas devem ser feitas através do e-mail: colombiadeferias@gmail.com Envie seu nome completo, a ação da qual quer participar e a forma de pagamento escolhida. Os pagamentos podem ser feitos na hora. Aceitamos dinheiro e cartões de débito e crédito.
SERVIÇO: COLÔMBIA DE FÉRIAS DA CASA SELVÁTICA 27 de Janeiro a 3 de Fevereiro no espaço cultural Casa Selvática
APRESENTAÇÕES A bilheteria abrirá meia hora antes das atrações. Casa Selvática Rua Nunes Machado, 950 – Rebouças, Curitiba-PR Fone: (41) 9 9991-9732
PROGRAMAÇÃO 27 DE JANEIRO (domingo) 15h às 20h – SARAU DA VISIBILIDADE TRANS Com Instituto Brasileiro Trans de Educação – IBTE, a Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD e Dom da Terra AfroLGBTI.
28 DE JANEIRO (segunda-feira) 14h às 17h – OFICINA DE BORDADO Com Itaercio Rocha
29 DE JANEIRO (terça-feira) 10h – PRÁTICAS DE KUNDALINI YOGA Com Cali Ossani 14h às 17h – OFICINA DE BORDADO Com Itaercio Rocha
30 DE JANEIRO (quarta-feira) 10h – PRÁTICAS DE KUNDALINI YOGA Com Cali Ossani 14h às 17h – OFICINA DE BORDADO Com Itaercio Rocha
31 DE JANEIRO (quinta-feira) 18h – CLUBE DO DESMONTE com Stéfano Belo e Patricia Cipriano
01 DE FEVEREIRO (sexta-feira) 20h – Leitura dramática “A Falta de Novas Receitas em um Bolo de Lata nos fez Permanecer Aqui” Texto de Semy Monastier Direção de Simone Magalhães
02 DE FEVEREIRO (sábado) 15h às 18h – TARDE PRETA com Simone Magalhães e Victor Hugo 20h – Leitura Dramática “Eu que não sou aí onde estou” Texto de Semy Monastier Direção de Jo Mistinguett
03 DE FEVEREIRO (domingo) 10h às 15h – COLOMBINA com Patricia Cipriano e Simone Magalhães
Descrição dos eventos
SARAU DA VISIBILIDADE TRANS O Instituto Brasileiro Trans de Educação – IBTE, juntamente com a Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD e o Dom da Terra AfroLGBTI convida a todos para o sarau trans com apresentações multimídias, documentários; exposições, músicas, dança e performance, discotecagem e microfone aberto para a construção de um manifesto trans. Dia: 27 de janeiro Horário: 15h às 22h Entrada Gratuita
PRÁTICAS MATINAIS DE KUNDALINI YOGA ministradas por Cali Ossani Convido aquelxs que sentirem o chamado a uma breve imersão na sua infinitude pessoal através da prática da Kundalini Yoga, que tem como símbolo uma serpente enrolada na base da coluna vertebral, possui técnicas dinâmicas, energizantes e objetivas. Entre os benefícios, podemos destacar que ela fortalece, alonga e relaxa a musculatura e todo o metabolismo do corpo. Além disso, auxilia no sistema respiratório, aumenta o nível de vitalidade física e psíquica, estimula a harmonia do sistema nervoso e glandular e propõe um profundo mergulho na meditação, através do uso de mantras. Dias: 29 e 30 de Janeiro Horário: 10h às 11h Investimento: R$ 20 reais/aula
OFICINA – BORDANDO MEMÓRIAS E CANÇÕES com Itaercio Rocha Bordar com canutilhos e miçangas em veludo, tendo como ponto de partida lembranças, recordações e saudades! Recuperar desenhos da infância e das lembranças de bordados. Criar formas e traçados, a partir de pesquisas em antigos e novos bordados. Bordar cantando. Brincar de cantar e bordar. Brincar de inventar canções e bordados. Vamos trans bordar! Missangas, canutilhos, brincadeiras e remelexos! Vamos bordar nossas fantasias e fantasiar nossos bordados! O Bordar – Trans Bordar O bordar vem de longe, de tempos e tempos atrás! Vem do silêncio e da conversa prazerosa! Vem do cantarolar sozinho e com os outros! Bordar vem do lembrar fios de histórias e contas Bordar é inventar trajetos, tempos e espaços É enfeitar, colorir, dar brilho em imaginações É parar o tempo, perder a hora, trans bordar Bordar é ir, ponto a ponto, construindo eternidades e identidades. Dias: 28, 29 e 30 de janeiro Horário: 14h às 17h Investimento: A partir de R$30
CLUBE DO DESMONTE com Patricia Cipriano e Stéfano Belo Desmontar cacarecos, figurinos, roupas, acessórios, ideias, jóias bélicas do 1,99 e adereços das mais diversas materialidades, para que juntas vejamos erguer-se do caos visualidades exuberantes e performances desviantes.
Stéfano Belo e Patricia Cipriano montam uma fábrica de sonhos da Casa Selvática e convidam todes interessades na criação em processo, precariedade, balangandan & montaria. Drag kings e drag queens, mulheres, bichas, sapatonas, travestis, NB’s e quem mais se interessar: venham para uma noite de experiência criativa na mais alta montaria drag queer. Junte-se a nós nessa invasão dissidente pelo bairro do Rebouças! Dia: 31 de janeiro Horário: 18h às 22h Investimento: R$15
TARDE PRETA com Simone Magalhães e Victor Hugo Simone Magalhães e a Casa Selvática tem o prazer de receber na casa rosa mais resistente do Rebouças, a TARDE PRETA – um espaço de compartilhamento performático, conversas e vivências terapêuticas. Pensado para que artistas próximos(as) de nossa convivência na cidade irradiem suas compreensões sobre as negritudes e os processos de vida que permeiam seus trabalhos. Dia: 02 de fevereiro Horário: 15h às 18h Entrada Gratuita
LEITURA DRAMÁTICA – ”Eu que não sou aí onde estou” Seres purulentos dançantes tentam explicar suas ansiedades. Texto: Semy Monastier Direção: Jo Mistinguett Elenco: Cali Ossani, Daniele Cristyne, Matheus Henrique, Nina Ribas e Victor Hugo Sonoplastia: Cali Ossani Produção: Léo Bardo e Ricardo Nolasco Dia: 02 fevereiro Horário: 20 horas Entrada: R$10 reais
COLOMBINA Por acreditarmos nas mais diversas formas de existência no mundo, este ano inauguramos a primeira turma de Vedetes Mirins dentro da programação da Colômbia de Férias. Chamamos de COLOMBINA o espaço onde as crianças inscritas protagonizarão suas próprias existências e terão a oportunidade de contar e recontar, montar e remontar suas próprias narrativas, mergulhando na coletividade do organismo Casa Selvática e exercitando entre si os novos modos de conhecimento emergidos deste novo grupo de Vedetes!
Acreditamos na esperança que há neste movimento, afinal, o exercício do pensamento crítico aliado à sensibilidade artística e criativa das crianças só pode resultar em inúmeras soluções inventivas para sermos o que quisermos, um motivo a mais para estar aqui, um motivo a mais para exercitar outras coletividades, uma aliança a mais para resistir. Colombina é jovem, é sagaz, é inventiva! Colombina é a vedete do século 21!
* Inscrições para crianças de 5 a 10 anos (10 vagas) Investimento: R$20 por criança** Cada criança deve trazer uma sugestão de alimento para compartilhar; *** Fiquem à vontade para usar a criatividade: caso queiram, pode trazer roupas, adereços e objetos!
Programação da Colombina: 10:00 – Recepção 10:15 – Movimento matilha 10:30 – Meu nome é, mas hoje sou… (a construção de outro eu) 11:30 – Almoço coletivo – O almoço será preparado pelas crianças, amparadas por adultos que estarão zelando por todes. Menu a definir. 12:15 – ALMOÇO 12:45 – Organização coletiva 13:15 – Contação de histórias 13:45 – Soluções Fantásticas Para Ser O Que Eu Quiser (pensar e dar vida à essa nova identidade). 15:00 – Matinê da Colombina e O Grande Desfile de Vedetes. 16:00 – Encerramento
De forma independente, espetáculo realiza curta temporada com entrada gratuita na sede da companhia brasileira de teatro localizada no centro histórico de Curitiba
Na próxima sexta feira, dia 30 de novembro às 20h estreia o espetáculo Clichê – A Inatingível utopia quebrada de todas as coisas. O espetáculo permanece em temporada durante dois finais de semana, na sexta, sábado e domingo nos dias 30 de novembro, 1, 2 e 7, 8 e 9 de dezembro sempre às 20h na sede da companhia brasileira de teatro (R. José Bonifácio, 135 – sala 01 – Largo da Ordem), com entrada gratuita.
Na peça, três amigas se encontram para ler um livro e, para surpresa delas, todas as páginas estão em branco. Palavras começam a surgir e a história começa a ser escrita. Após o estrondoso sucesso de sua publicação, as três amigas se reencontram em um programa de auditório.
O processo de pesquisa/criação deste espetáculo parte da dificuldade de construir uma narrativa. Utilizam o deboche, a ironia para articular questões relacionadas a manipulação de informações, disputa de poder, a história da arte, um teste de inteligência, estratégias do mundo de origem, o poder da mente, representações e arquétipos.
Em cena narrativas como a de um videoclipe, uma palestra, um jogo de poker, um enigma, um sonho, um pacto e uma galeria de arte são articuladas para dar forma a história escrita no livro encontrado. O projeto é uma iniciativa independente e reúne o intercâmbio artístico de diferentes artistas da cidade. A escolha do espaço para a realização do espetáculo se deu por se tratar de uma sala de ensaio e não um teatro convencional e pela localização central.
Foto de Luana Navarro
Serviço: CLICHÊ – a inatingível utopia quebrada de todas as coisas Data: sexta, sábado e domingo às 20h nos dias 30 de novembro, 1, 2 e 7,8 e 9 de dezembro na companhia brasileira de teatro (R. José Bonifácio, 135 – sala 01 – Largo da Ordem, centro de Curitiba). Entrada gratuita Confira a página do evento, aqui
Movimentação subterrânea na bicicletaria cultural (em Curitiba) com evento independente para desestabilizar o que está fixado
Na sexta feira, 23 de novembro a partir das 19h no espaço cultural Bicicletaria Cultural acontece a primeira edição da Caverna, híbrido de arte, festa e performance. O evento é uma iniciativa independente de artistas residentes em Curitiba buscando construir um espaço para que realizadores da cidade possam mostrar seus trabalhos.
Com foco na construção de música eletrônica ao vivo e discotecagem performática, a Caverna apresenta propostas em Live P.A, experimentações, luz, imagem e uma mostra de videoarte para artistas LGBTQI. A convocatória para enviar o material em videoarte está aberta até o domingo, dia 18 de novembro.
A escolha da Bicicletaria Cultural como espaço para a realização da primeira edição da Caverna se deu pela localização central de fácil acesso, próximo a estação Central de ônibus. Os artistas Paola Ramos (PIPOCA) (UK), Camila Vanucci (CWB) e Tiago Rubini (SP) foram convidados para apresentar suas pesquisas em diferentes formatos e propostas.
O evento conta com a realização de FLASH TATTOO pelo valor de R$100, com a artista visual Fran Helene, de matinhos, e da exposição da publicação CONSERVA das artistas Daniele Cristyne e Anna Carolina Azevedo. Para a divulgação do evento foram impressos flyers em formato de zine com textos das artistas Agnes Ignácio e Maiara Barros.
Serviço: Caverna Dia 23 de novembro a partir das 19h Bicicletaria Cultural – Rua Presidente Faria, 226, Centro de Curitiba – PR Entrada: R$5,00 Confira a página do evento, aqui Mais informações: Fanpage @caverna instagram @cavernaunderbrasil
Após circular por diversos espaços públicos da cidade, artistas da Casa Selvática retornam com a pós-ópera anti-edipiana Cabaret Macchina na Praça Rui Barbosa
A partir desta quinta feira, dia 7 de junho, é possível assistir o espetáculo Cabaret Macchina do coletivo curitibano Casa Selvática na Praça Rui Barbosa. A peça retorna às dependências da Rua da Cidadania Matriz, de quinta à sábado às 20h e no domingo às 17h com entrada gratuita.
Com direção de Ricardo Nolasco e dramaturgia de Francisco Mallmann e Leonarda Glück, a partir da obra do dramaturgo alemão Heiner Müller, o espetáculo é uma pós-ópera em formato de cabaré de rua.
Os artistas vão às ruas de Curitiba em busca dos restos de um herói. O coletivo exercita assim uma nova possibilidade para o mundo, um espetáculo máquina desejante. No humor corrosivo de um famigerado cabaré, o dia-a-dia de vedetes encenando clássicos ocidentais em uma pós-ópera anti-edipiana. Dentro da cidade, personagens canônicas dos escombros de um teatro de guerra se encontrarão com os fantasmas de uma contemporaneidade que atira a tudo e a todos no grande vácuo do desuso.
Após circular por diferentes espaços públicos da cidade, o Museu Municipal de Arte (MUMA), o Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, o estacionamento da sede administrativa da Rua da Cidadania da Cidade Industrial e nas dependências do Centro Cultural Boqueirão, os artistas da Casa Selvática retornam com a pós-ópera anti-edipiana Cabaret Macchina para a Praça Rui Barbosa, espaço onde o espetáculo estreou integrando a Mostra Oficial do Festival de Teatro com participação especial de Karina Buhr.
Cabaret Macchina foto de Mariama Lopes
SERVIÇO: CABARET MACCHINA – Uma pós-ópera anti-edipiana da Casa Selvática Praça Rui Barbosa, centro de Curitiba 7,8,9 e 10 de junho (quinta, sexta e sábado às 20h e no domingo às 17h) Entrada Gratuita Confira a página do evento, aqui
Espetáculo que integra o Projeto Câmbio, proposta de intercâmbio artístico, com dramaturgia mineira e direção carioca retorna em temporada no TEUNI com entrada gratuita.
Depois de uma temporada de casa cheia em 2017, O Leão no Aquário, a MINHA NOSSA Cia. de Teatro, volta em cartaz de 17 de maio a 3 de junho, quinta a domingo, sempre às 20h, no TEUNI – Teatro Experimental da Universidade Federal do Paraná, localizado no prédio histórico da instituição. O espetáculo é realizado através do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, com distribuição gratuita de ingressos.
Um homem, parado frente a uma parede branca, se pergunta repetidas vezes: o que está acontecendo? A partir deste instante de perplexidade, O Leão no Aquário, escrita pelo mineiro Vinícius Souza, apresenta, via fragmentos, importantes figuras na vida deste homem (mãe, amigo, ex-mulher e filho). A encenação dirigida pelo carioca Diogo Liberano apresenta um jogo em que os cinco atores da MINHA NOSSA se alternam no papel dos cinco personagens. Neste jogo, o espetáculo convida o espectador a também experimentar a possibilidade de se colocar em outra posição.
Nas palavras do diretor: durante o processo, interpretamos a trajetória desse Homem que sai de sua casa natal como uma trajetória por vezes inevitável. Porém, mais do que a aceitarmos facilmente, descobrimos também a importância de aprender a retornar para a nossa casa, cientes de que a nossa casa é tanto o lugar de onde vamos embora como também o espaço que nos gera.
Nesse sentido, mais do que simplesmente apresentar a história desse Homem que parte de sua casa natal (que poderia ser qualquer um), interessou à MINHA NOSSA encontrar e reforçar a força dos elos afetivos, sejam familiares ou entre amigos. É na manutenção dos afetos que a vida contemporânea encontra o alicerce fundamental para sobreviver frente à violência social, política e econômica. Em processo, foi-se descobrindo que aquilo que bate à porta desse Homem, aquilo que instaura nele momentos diversos de perplexidade, são justamente os noticiários que todos os dias atravessam a nossa vida íntima e privada. O Leão no Aquário pergunta: é possível se manter indiferente à vida em sociedade?
Para a MINHA NOSSA Cia. de Teatro, além da intensa troca com os dois artistas convidados, o que esta criação traz à tona é a possibilidade de perguntar ao fazer teatral qual é o seu propósito em relação às pessoas que estarão na sala de espetáculo assistindo à peça. De acordo com os criadores curitibanos, interessa olhar novamente às questões familiares, porém, com mais cuidado, noutra duração, reconhecendo que, antes de serem problemas, os dilemas familiares fazem parte de todo e qualquer ser humano, sendo por isso necessário cuidar deles ao invés de ignorá-los.
O Leão no Aquário integra a segunda etapa do Projeto Câmbio, proposta de intercâmbio artístico visando criar três espetáculos diferentes, nascidos do encontro da companhia curitibana com três diretores-dramaturgos: Dimis Jean Sores (de Curitiba/PR), Diogo Liberano (do Rio de Janeiro/RJ) e Vinicius de Souza (de Belo Horizonte/MG). Em cada uma das criações, as funções dos artistas convidados mudam, alterando o intercâmbio de experiências e gerando a criação de espetáculos com poéticas diversas das já experimentadas pela companhia.
A primeira etapa do Câmbio gerou a criação de Primavera Leste, com dramaturgia de Diogo Liberano e direção de Dimis Jean Sores, tendo estreado em abril de 2016 no Teatro Novelas Curitibanas. A última etapa do projeto ocorre em 2018 tendo dramaturgia de Dimis Jean Sores e direção de Vinícius Souza, dramaturgo de O Leão no Aquário.
SINOPSE CURTA: Perplexo, parado em frente a uma parede de sua nova casa, um homem se pergunta o que está acontecendo no mundo.
SERVIÇO: Local: TEUNI – Teatro Experimental da Universidade Federal do Paraná Praça Santos Andrade, 50 – Centro – 2º andar do Prédio Histórico da UFPR. Data: de 17 de maio a 03 de junho de 2018, quinta a domingo, às 20 horas. Entrada franca – Classificação Indicativa: 14 anos – Duração: 65 minutos. OS INGRESSOS SERÃO DISTRIBUÍDOS A PARTIR DAS 19 HORAS. Contato: emaildaminhanossa@gmail.com / (41) 98418- 4463 – Inés Gutiérrez Confira a página do evento, aqui
Equipe de Criação Dramaturgia: Vinícius Souza Direção: Diogo Liberano Elenco: Fernanda Perondi, Léo Moita, Moira Albuquerque, Sávio Malheiros e Val Salles Cenografia e Iluminação: Erica Mityko e Raul Freitas Cenotécnico: Sérgio Richter Sonoplastia: Álvaro Antonio Figurino: Felipe Custódio e Val Salles Costureira: Ivete Rizzardi Fotografia: Lauro Borges Design Gráfico: Álvaro Antonio Colaboração Corporal: Bia Figueiredo Produção: Inés Gutiérrez Assistência de Produção: Raul Freitas Assessoria de Imprensa: Victor Hugo Mídias Sociais: Thainá Cardoso Incentivo: Grupo Positivo Captação de Recursos: Sauí Cultural Realização: Minha Nossa Cia. de Teatro e Girolê Produções Artísticas
Com direção de Ricardo Nolasco e dramaturgia de Francisco Mallmann e Leonarda Glück, a partir da obra do dramaturgo alemão Heiner Müller, Cabaret Macchina é uma pós-ópera em formato de cabaré de rua
Após estrear na Mostra Oficial do Festival de Curitiba, com participação especial da cantora Karina Buhr e se apresentar ao lado externo do Museu Municipal de Arte, localizado no bairro Portão, o coletivo Casa Selvática apresenta CABARET MACCHINA no Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná nos dias 5, 6, 26 e 27 de maio, nos sábados às 21h e domingos às 17h com entrada gratuita.
Os artistas da Casa Selvática vão às ruas de Curitiba em busca dos restos de um herói. O coletivo exercita assim uma nova possibilidade para o mundo, um espetáculo máquina desejante. No humor corrosivo de um famigerado cabaré, o dia-a-dia de vedetes encenando clássicos ocidentais em uma pós-ópera anti-edipiana. Dentro da cidade, personagens canônicas dos escombros de um teatro de guerra se encontrarão com os fantasmas de uma contemporaneidade que atira a tudo e a todos no grande vácuo do desuso.
A Casa Selvática tem sido uma das principais referências do estudo do cabaré como linguagem no Brasil, tendo realizado diversos espetáculos e proposto oficinas anualmente para seu aprofundamento. Cabaret Macchina pretende expandir a pesquisa do grupo, na construção de um espetáculo de teatro a ser realizado em espaço público, uma criação de dramaturgias que relaciona vivências, questões arquitetônicas e históricas da cidade.
Para mais informações acesse www.selvatica.art.br ou siga nossa fanpage Selvática Ações Artísticas ou nosso perfil no instagram @selvaticaoficial, e acompanhe toda a programação do projeto.
SERVIÇO: CABARET MACCHINA – UMA PÓS-ÓPERA ANTI-EDIPIANA Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná Rua XV de Novembro, 1299 – Centro de Curitiba 5, 6, 26 e 27 de maio de 2018 Sábados às 21h e domingos às 17h ENTRADA FRANCA PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.
Ficha Técnica: Dramaturgia: Francisco Mallmann e Leonarda Glück (a partir da obra de Heiner Müller); Direção Geral: Ricardo Nolasco; Direção de Movimento: Gabriel Machado; Direção Musical e Sonoplastia: Jo Mistinguett; Figurino: Cali Ossani, Stéfano Belo e Patricia Cipriano; Iluminação: Semy Monastier e Patricia Saravy; Maquiagem: Nina Ribas e Stéfano Belo; Elenco: Amira Massabki, Cali Ossani, Cesar Mathew, Leonarda Glück, Leo Bardo, Matheus Henrique,Nina Ribas, Patricia Cipriano, Patricia Saravy, Semy Monastier, Simone Magalhães, Stéfano Belo e Victor Hugo; Artista Convidada: Karina Buhr; Consultoria: Amabilis de Jesus; Mapeamento Urbano: Renata Cunali; Direção de Produção: Cacá Bordini; Assistência de Produção: Bruna Costa; Imagens: Amira Massabki; Design Gráfico: Thalita Sejanes; Captação de Recursos: Meire Abe; Realização: Selvática Ações Artísticas e O Estábulo de Luxo; Fotografias: Mariama Lopes
Após estrear CABARET MACCHINA no Festival de Curitiba, artistas da Casa Selvática iniciam circulação do espetáculo pelas regionais de Curitiba
A partir do dia 26 de abril, o coletivo curitibano Casa Selvática inicia a circulação do espetáculo CABARET MACCHINA por frestas, viadutos, vielas e fissuras da cidade de Curitiba. A curta temporada de 3 apresentações acontece nos dias 26, 27 e 28 de abril sempre às 20h com entrada franca no Museu Municipal de Arte – MUMA (Av. República Argentina, 3430, Terminal do Portão).
Os artistas da Casa Selvática vão às ruas de Curitiba em busca dos restos de um herói. O coletivo exercita assim uma nova possibilidade para o mundo, um espetáculo máquina desejante. No humor corrosivo de um famigerado cabaré, o dia-a-dia de vedetes encenando clássicos ocidentais em uma pós-ópera anti-edipiana. Dentro da cidade, personagens canônicas dos escombros de um teatro de guerra se encontrarão com os fantasmas de uma contemporaneidade que atira a tudo e a todos no grande vácuo do desuso
Serviço: CABARET MACCHINA – UMA PÓS-ÓPERA ANTI-EDIPIANA 26, 27 e 28 de abril (quinta, sexta e sábado), às 20h Museu Municipal de Arte – Av. República Argentina, 3430, Terminal do Portão – Portão, Curitiba ENTRADA FRANCA! Fotografias: cabaret macchina / credito: humberto araujo Confira a página do evento, aqui
PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.
Comemorando seis anos de existência, o coletivo curitibano Selvática Ações Artísticas estreia seu mais novo espetáculo, Cabaret Macchina, nos dias 3 e 4 de abril na Praça Rui Barbosa, com entrada franca, integrando a Mostra Oficial do Festival de Curitiba.
Com direção de Ricardo Nolasco e dramaturgia de Francisco Mallmann e Leonarda Glück, a partir da obra do dramaturgo alemão Heiner Müller, o espetáculo é uma pós-ópera em formato de cabaré de rua, que além de reunir pela primeira vez todos os artistas do coletivo em um mesmo projeto, conta com a participação da cantora e compositora Karina Buhr.
Desde o lançamento do seu último álbum, intitulado Selvática (2015), Karina Buhr e os artistas do coletivo tem estreitado laços. Em 2015 a cantora pernambucana radicada em São Paulo lançou na Casa Selvática seu livro Desperdiçando Rima em um evento que contou com performances, sarau e pocket shows dos artistas “selváticos” e convidados.
A Casa Selvática tem sido uma das principais referências do estudo do cabaré como linguagem no Brasil, tendo realizado diversos espetáculos e proposto oficinas anualmente para seu aprofundamento. Cabaret Macchina pretende expandir a pesquisa do grupo, na construção de um espetáculo de teatro a ser realizado em espaço público, uma criação de dramaturgias que relaciona vivências, questões arquitetônicas e históricas da cidade.
Para o diretor Ricardo Nolasco: “O cabaré foi considerado um subgênero pela história oficial do teatro, justamente por seu caráter popular em oposição aos modelos dramáticos europeus.”. Assim, o coletivo tem mergulhado na investigação desse formato através de uma cena híbrida, que mescla elementos das artes cênicas, performáticas e literárias. “Acreditamos no cabaré como o formato ideal para falar sobre questões que nos atingem, de um modo humorado e irônico, o cabaré tem sido a principal forma com que artistas do mundo inteiro tem conseguido fazer seus trabalhos resistirem de forma independente tendo a precariedade e a arte em processo não como limitadores, mas como características importantes do nosso tempo e dos países em questão”, complementa Nolasco.
Para a atriz e dramaturga Leonarda Glück, a obra de Heiner Müller se torna cada vez mais insistente na contemporaneidade. “Nos dias que correm os totalitarismos da alma, do estado e das instituições estão tão presentes e tão fantasiados de livre democracia, que os escritos de Heiner Müller estão mais atuais do que nunca. A sua Alemanha se reergueu depois da queda, mas deixou boa parte do globo ainda derrubada até hoje. Nós conseguimos estabelecer uma conexão direta entre sua obra e o Brasil de 2018, e a levaremos para a arena pública”, dispara.
”Heiner Müller partia da reescrita dos clássicos a fim de reaproximar estes de seus contextos, dialogar com ele e sua obra é para nós necessariamente adaptar mais uma vez, atualizar em nossos contextos, corpos e histórias” finaliza Ricardo.
Karina Buhr por José de Holanda
Cabaret Macchina 3 e 4 de abril às 21h Festival de Curitiba Rua da cidadania Matriz – Praça Rui Barbosa, centro de Curitiba Entrada Franca Página do evento, aqui
Ficha Técnica: Dramaturgia: Francisco Mallmann e Leonarda Glück (a partir da obra de Heiner Müller); Direção Geral: Ricardo Nolasco; Direção de Movimento: Gabriel Machado; Direção Musical e Sonoplastia: Jo Mistinguett; Figurino: Cali Ossani, Stéfano Belo e Patricia Cipriano; Iluminação: Semy Monastier e Patricia Saravy; Maquiagem: Nina Ribas e Stéfano Belo; Elenco: Amira Massabki, Cali Ossani, Cesar Mathew, Leonarda Glück, Leo Bardo, Matheus Henrique, Nina Ribas, Patricia Cipriano, Patricia Saravy, Semy Monastier, Simone Magalhães, Stéfano Belo e Victor Hugo; Artista Convidada: Karina Buhr; Consultoria: Amabilis de Jesus; Mapeamento Urbano: Renata Cunali; Direção de Produção: Cacá Bordini; Assistência de Produção: Bruna Costa; Imagens: Amira Massabki; Design Gráfico: Thalita Sejanes; Captação de Recursos: Meire Abe; Realização: Selvática Ações Artísticas e O Estábulo de Luxo;