TEATRO NOVELAS CURITIBANAS – CLAUDETE PEREIRA JORGE RECEBE ESPETÁCULOS, POCKET SHOWS, INSTALAÇÕES E PERFORMANCES DURANTE TODO O MÊS DE OUTUBRO

A programação integra a 2ª Mostra Claudete Pereira Jorge, que acontece de 08 a 28 de outubro, de forma totalmente gratuita

Durante todo o mês de outubro, o Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge recebe 20 atrações gratuitas, com programação gratuita para toda a família. Isso porque a 2ª edição da Mostra Claudete Pereira Jorge, que acontece até o dia 28 de outubro, promove uma verdadeira ocupação do Teatro, com espetáculos adultos e infantis, pocket shows, instalações e performances. A Mostra ainda oferece oficinas, realizadas em outros espaços culturais da cidade.

Ao todo, quatro pocket shows vão ocupar o palco do Teatro — batizado em homenagem à atriz Claudete Pereira Jorge, que também dá nome à Mostra —, sempre antecedendo uma apresentação de teatro. No dia 14, a artista Klüber apresenta as canções do recém-lançado disco “Pra Duvidar”. Já no dia 20, é a vez de Daniel Montelles, músico maranhense radicado em Curitiba, subir ao palco com as canções de “Matriz”, seu novo trabalho. No dia 21, o casal de músicos Yoná Masullo e Claudemir Franco entretem a plateia com músicas autorais e instrumentos de corda. A agenda de pocket shows se encerra no dia 22 de outubro, quando Chico Paes se apresenta com voz e violão.

Além do palco, o hall do Teatro também é ocupado com exposição, manifesto, aberturas de processos e performances. Durante todo o período da Mostra, o público pode visitar a exposição “CLAU”, do artista Samuel Gallo, que utiliza de formas com tinta acrílica, carvão, caneta,  texturas e diversos corantes naturais, como o café, chás e vinho para  homenagear e celebrar a trajetória de Claudete Pereira Jorge. No feriado do dia 12, a atriz Helena de Jorge Portela realiza a abertura de processo da obra “O Barco”, nova montagem da Cia. Fluctissonante que leva a audiodescrição para dentro da cena. No dia 16, acontece a intervenção/performance “Dentro do Peito uma Bomba”, da atriz Patrícia Cipriano. Outra abertura de processo acontece no dia 19, dessa vez com “Dito”, da Súbita Companhia de Teatro. No dia 23, a “rádiO atalalaiA – O Amor Está no Ar” chega com a proposta de promover uma transmissão “corpa a corpa”. Para fechar a programação de ações paralelas, a artista Stéfano Belo se apresenta com a performance “Acarajé Dada Pocket Show”.

A programação também oferece quatro oficinas gratuitas para artistas e público interessado: “Introdução ao teatro para surdas e surdos”, com Catharine Moreira e Helena de Jorge Portela, no Sesi Paula Gomes. Já a Biblioteca Pública do Paraná recebe as oficinas “Criação autoral”, com Maíra Lour, “O corpo e a voz”, com Katia Drumond e “Cabaré jogo ferida obra aberta”, com Ricardo Nolasco. O artista Chico Paes realizará, em escolas da rede pública de ensino, a oficina direcionada “Meu Primeiro Samba”, em que alunos do ensino médio da rede pública poderão compor suas primeiras letras.

Já a programação teatral, que é o foco principal da Mostra, fica por conta de “Alexandria 8836BR”, com o Grupo P.U.T.O, nos dias 13 e 14; “Os Reis do Ringue” e “Caça às Bruxas”, dos coletivos drags Kings Of The Night e PsicoDrags, nos dias 15 e 16; “Tropeço”, da Tato Criação Cênica, nos dias 20 e 21 de outubro; “Carmela, Caramelo e Remela”, da Arto Companhia de Teatro, e “O Arquipélago”, da Súbita Companhia de Teatro, no final de semana dos dias 22 e 23; “Trava Bruta”, com a atriz Leonarda Glück, nos dias 26 e 27 e; “Cabaret Tarot” + “Um bailinho perdido”, ambos da Selvática Ações Artísticas, no dia 28, para fechar a Mostra.

Uma apresentação de cada espetáculo contará com interpretação simultânea em Libras, sendo “Alexandria 8836BR” no dia 14, “Caça às Bruxas” no dia 16, “O Arquipélago” no dia 23, “Trava Bruta” no dia 27 e “Cabaret Tarot” + “Um bailinho perdido” no dia 28.

O diretor de produção da Mostra, Igor Augustho, comenta sobre a pluralidade da programação. “A ideia é que o público possa, também, ocupar o teatro de outros modos. Em uma mesma noite é possível assistir a um pocket show e uma peça de teatro, ampliando a experiência de quem vier ao Novelas e possibilitando outros olhares para o panorama das artes de Curitiba. Às vezes, o público que viria assistir a uma peça específica, acaba tendo contato com um músico que não assistira normalmente”, diz ele.

O evento, realizado pela Cia. Fluctissonante, NBP Produções e Pomeiro Gestão Cultural, reúne uma intensa programação gratuita, com produções consagradas ou que estão em destaque na cena curitibana, de modo a democratizar o acesso à cultura da população. A primeira edição aconteceu nos meses de junho e julho de 2019 e apresentou um breve recorte da produção artística em voga na época.

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.


Claudete Pereira Jorge. Foto: Gilson Camargo.

Sobre Claudete Pereira Jorge
Claudete Pereira Jorge nasceu em Ponta Grossa em 1954. Com 20 anos, recém chegada de Cascavel, foi convidada para substituir uma atriz que havia faltado um ensaio. Pronto! Foi o que bastou para que, daquele dia em diante, além de substituir a faltosa em definitivo, demonstrasse o talento nato para o teatro. Desde o início da carreira integrou a NBP Produções, dirigindo e atuando em diversas montagens. Paralelamente, esteve em dezenas de espetáculos curitibanos. Com a direção de Manoel Carlos Karam em “O Cavalo Branco De Napoleão”; Antônio Carlos Kraide em “Curitiba Velha de Guerra” e “A Dama de Copas e o Rei de Cuba”; Oraci Gemba em “Zumbi”, “Via Cruscis” e “O Cerco da Lapa”; Felipe Hirsch em “Por um Novo Incêndio Romântico” e Marcelo Marchioro em “Pequenos Assassinatos”, “Lulu”, “Medeia”, “À Grega” e “Pico na Veia”, sendo que por estes dois últimos ganhou o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz. Claudete se tornou grande amiga do diretor Ademar Guerra e, sob a sua direção, atuou em “Noite na Taverna”, “Colônia Cecilia”, entre outras peças. Sob a direção de Octavio Camargo, atuou em “Leminski – A justa razão aqui delira” e “Catatau”. Além de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, e a convite da primeira Bienal de Arte Contemporânea de Tessalônik na Grécia, apresentou em Atenas, Berlim, Skopje e Amsterdam o Canto I da Ilíada de Homero na língua portuguesa. Em Curitiba, esteve junto a grupos como Cia. Fluctissonante, Selvática Ações Artísticas, Minha Nossa, Tamanduá Produções, TCP, CiaIliadaHomero, entre outros. Claudete Pereira Jorge, atuou em muitos outros trabalhos, com outros tantos diretores e diretoras e com diversos atores e atrizes de Curitiba em teatro e cinema. Nos deixou, desde 2016, um legado incalculável, que merece ser respeitado, lembrado e aplaudido pelas futuras gerações das artes brasileiras.

SERVIÇO
2ª Mostra Claudete Pereira Jorge
De 08 a 28 de outubro
No Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco, Curitiba
Entrada gratuita – distribuição de ingressos uma hora antes de cada apresentação.
Mais informações no Instagram da Mostra: https://www.instagram.com/mostraclaudete/

O BARCO – Abertura de Processo
12/out I 20h00 I Cia. Fluctissonante I 16 Anos
SINOPSE: Em seu mais recente espetáculo, a Cia. Fluctissonante propõe-se, pela primeira vez, criar um espetáculo que leva a audiodescrição para dentro da cena. Continuando a pesquisa iniciada em “Foi Assim Que O Oceano Invadiu a Minha Casa”, Helena de Jorge Portela revisita suas memórias familiares, desta vez homenageando seu pai, Nautilio Bronholo Portela, que em 2022 comemora 50 anos de trajetória no teatro. Nesta abertura do processo que teve início em 2022, através de residência artística no festival Acessa BH, Helena realizará a leitura do texto de sua autoria, em que, frente ao teatro vazio, rememora sua trajetória no teatro.


ALEXANDRIA 8836BR. Foto: Elenize Dezgeniski.

ALEXANDRIA 8836BR
13 e 14/out I 20h00 I Grupo P.U.T.O I 16 anos
SINOPSE: Quais as chances de se evitar uma tragédia anunciada?  O que se espera do futuro que se constrói nesse presente caótico? De que serve um artista no meio de tudo isso? Essas (e algumas outras) questões conduziram o processo de criação que metaforiza o Brasil pandêmico e pandemônico para ALEXANDRIA 8836BR: Uma nave. Uma arca. Uma biblioteca. Um bunker. Uma cápsula do tempo. Uma tentativa de salvar a humanidade, de antemão frustrada, por não conseguir precisar o que “humanidade” significa.

PRA  DUVIDAR
14/out I 19h20 I Joã Klüber I Livre
SINOPSE: Klüber apresenta em seu show canções do disco Pra Duvidar, recém-lançado em 23 de setembro. Trans não-binária, a artista se apresenta ao piano numa concepção intimista, ácida, pragmática e terna.

O REI DO RINGUE + CAÇA ÀS BRUXAS
15 e 16/out I 20h00 I Kings Of The Night + PsicoDrags I 18 anos
SINOPSE: Essa minimostra reúne os trabalhos ‘Caça às bruxas’, das Psicodrags, e ‘O rei do ringue’, dos Kings of the night, coletivos com base em Curitiba que partem do transformismo e do burlesco, com humor, crítica, acidez e com uma relação direta e dinâmica com o público, típica do formato cabaré. “Caça às bruxas” (2019) reúne números e performances musicais, teatrais, burlescas e de dublagem, tendo como foco as bruxas, não só as bruxas do imaginário europeu, mas a bruxa como a figura que tem o potencial de ser perseguida e de segurar o tranco. Já “O rei do ringue”, traz paródias da masculinidade, recriando em um espaço cultural um dos lugares considerados mais masculinos na nossa sociedade: um ringue de luta. Nesse ringue surgem as personalidades totalmente diversas de cada king, debochadas, irônicas, filosóficas, absurdas.

*O Rei do Ringue será apresentado no dia 15 e Caça às Bruxas será apresentado no dia 16.

DENTRO DO PEITO UMA BOMBA
16/out I 19h20 I Patricia Cipriano I Livre 
SINOPSE: Pela cidade um corpo campo minado em trânsito. Um corpo que rejeita a mulheridade e invoca a fúria retirada a força em detrimento da doçura enfiada goela abaixo!

“dentro do peito uma bomba” é uma intervenção e performance criada por Patricia Cipriano em parceria com Amira Massabki, as matérias primas deste acontecimento são o mito da medusa e a pedra. Aqui o olhar que cruza não petrifica e sim convoca. Já não há mais heróis, eles viraram escombros e o marco zero é aqui agora.

Este trabalho também é um convite para erguer novos monumentos e contar outras histórias a partir da pergunta: o que podem os corpos que portam bombas dentro do peito?

DITO – Abertura de Processo
19/out I 20h00 I Súbita Companhia I 16 Anos
SINOPSE: Dito é um  processo de criação no qual o ator Pablito Kucarz coloca em perspectiva sua construção de imagem de pai e de filho. Expõe universos distintos que coabitam para abrir possibilidades de fala entre eles, a partir de uma história familiar erguida através do silêncio sobre assuntos sensíveis. Esta proposta aprofunda a pesquisa da Companhia em teatro documental e auto ficcional iniciadas no projeto Habitat, composto por 6 solos autorais que estrearam em 2019.

TROPEÇO
20 e 21/out I 20h00 I Tato Criação Cênica I 14 anos
SINOPSE: Tropeço trata das relações humanas ao mesmo tempo em que fala da solidão. O espetáculo traz à cena a relação de duas personagens em seu cotidiano de vida em comum. A partir da linguagem da animação corporal, cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras num universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

MATRIZ
20/out I 19h20 I Daniel Montelles I Livre
SINOPSE: Após o lançamento de seu primeiro EP “Imensidão” o músico maranhense, radicado em Curitiba, Daniel Montelles, apresenta seu novo trabalho. Matriz nasce do desejo apaixonante do artista em trazer aos palcos as vozes das Marias de sua família, mulheres anônimas, mães, filhas, esposas, mães de santo, seus amores e os ventres de mulheres que lutaram e resistiram apesar da estrutura social e financeira. Daniel cresceu no seio matriarcal de sua família paterna. Aprendeu a ler e escrever com sua avó Maria Dulcey e teve em sua mãe, Lucia, cabeleireira e manicure sua fonte de inspiração.

DUETO EM CY – SOM DE BOLSO
21/out I 19h20 I Yoná Masullo e Claudemir Franco I Livre
SINOPSE: O Dueto em CY surgiu em 2017 e é formado pela professora e musicista Yoná Masullo no Violino, além de seu esposo, o músico e compositor curitibano Claudemir Franco no violão. Para a II Mostra Claudete Pereira Jorge, o Dueto em CY apresentará o Som de Bolso. Um pocket show de trinta minutos que conta com músicas autorais de Claudemir Franco.

O ARQUIPÉLAGO
22 e 23/out I 20h00 I Súbita Companhia de Teatro I 14 Anos
SINOPSE: O solo do ator Pablito Kucarz, leva a cena a história de sua mãe. Uma mulher comum, como diversas outras mães que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. Também se permite questionar esta história quando, em busca de sua própria identidade, se confronta com temas como preconceito, bullying, machismo e violência. Com tom suave, a narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mãos de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que, ao invés de ferir, prefere dançar.

CARMELA, CARAMELO E REMELA
22 e 23/out I 15h00 I Arto Companhia de Teatro I Livre
SINOPSE: Não existe melhor investigador no mundo que uma criança, seja de verdade ou de brincadeira. Nesse espírito de descobertas – Feijó, Cadu, Teteia e Babu – mergulham numa deliciosa aventura para decifrar um enigma de uma carta misteriosa. E que enigma! As crianças desvendam mais que apenas uma charada: caminham pela descoberta das próprias emoções, lembranças e reconhecem um talento precioso e essencial escondido no interior de cada uma delas. Inspirada no livro da poetisa Adélia Prado – Quando eu era Pequena, essa é uma jornada sobre as gostosuras da infância e a nossa essência mais rica: a habilidade de sermos poetas.

CHICO PAES – VOZ E VIOLÃO
22/out I 19h20 I Chico Paes I 12 anos
SINOPSE: Chico Paes nos apresenta seu show voz e violão em um clima intimista, uma experiência singular entre o artista e o espectador por meio da canção em sua forma mais pura. Suas músicas permeiam a vida cotidiana, as dores e amores, experimentando as possibilidades criativas entre os gêneros brasileiros regionais e sonoridades contemporâneas dos grandes centros urbanos globais. Uma voz marcante e um violão certeiro nos levam por caminhos entre o tradicional e o desconhecido.

rádiO atalalaiA – O Amor Está no Ar
23/out I 19h20 I Filhas da Fruta I 14 anos
SINOPSE: A radiO atalalaiA sintoniza com você o quadro “O Amor está no Ar”. Quer enviar um bilhetinho amassado, uma indireta certeira, um recado musical, uma notícia inventada, um correio galante para alguém especial ou pessoa desconhecida?  Esse é o momento!  rádiO atalalaiA uma rádio de transmissão corpa a corpa “a única rádio que toca em você”.


TRAVA BRUTA. Leonarda Glück. Foto: Alessandra Haro.

TRAVA BRUTA
26 e 27/out I 20h00 I Leonarda Glück + Pomeiro Gestão Cultural I 18 Anos
SINOPSE: Partindo de sua experiência transexual, Leonarda Glück apresenta um manifesto cênico que propõe uma ponte e também um contraponto entre o contexto artístico e a atual conjuntura política e social do Brasil no campo da sexualidade. Sozinha em cena, a atriz e dramaturga discute a relação da cultura com a transexualidade, discorre sobre como é ser uma artista trans no país de hoje e de que forma a sociedade reage a um corpo que provoca, a um só tempo, repulsa e desejo. Para tanto, o espetáculo busca tensões entre a ficção e a realidade, costurando diversas camadas de artificialidade, como videoprojeções, efeitos sonoros, filtros de redes sociais (que modificam a aparência da atriz) e artifícios de figurino, que ora revelam, ora ocultam. São recursos que vão sendo destruídos e desconstruídos ao longo da narrativa, num constante questionamento sobre quais ficções são permitidas e quais diversidades são aceitas.


CABARET TAROT + BAILINHO PERDIDO. Foto: Cibelle Gaidus.

CABARET TAROT + UM BAILINHO PERDIDO
28/out I 20h00 I Selvática Ações Artísticas I 18 anos
SINOPSE: Pés marcados no cimento quase duro de uma política mercado imobiliário de revitalização. No corpo do performer entrelaçam-se mitologias, memórias, percursos, vidas, acontecimentos.

É um recipiente alquímico- encruzilhada- lápide sacrificial.

Carta manifesto esquizo bruxaria rito jocoso carregada de sarcasmo e ironia.

Espetáculo bufo.

Tragédia pós e pré dramática.

Opereta work in progress xamã.

Ditirambo.

Vida vagabunda, destino vadio, carne de carnaval.

GILDA É PURO JAZZ!
Entre cartas, canções, memórias, fragmentos e cenas entramos juntes em um cabaret imaginário de evocação a Gilda: exercício radical de ficção e reconstrução da realidade. Cabaret tarot é um estudo do tarot através da prática do cabaré. O tarot é um cabaret de mesa.

ACARAJÉ DADA
28/out I 19h20 I Stéfano Belo I Livre 
SINOPSE: Um acarajé pout-pourri batido com pimenta e tempero para Claudete Pereira Jorge

CLAU por Samuel Gallo
Visitação permanente I Samuel Gallo I Livre
SINOPSE: Samuel Gallo, homenageia e celebra a trajetória de Claudete Pereira Jorge, expondo o que chama de “retratos experimentais” da atriz. Buscando a representação da realidade e do sonho, ele reúne estes dois universos, criando formas com tinta acrílica, carvão, caneta,  texturas e diversos corantes naturais, como o café, chás e vinho.

FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Nautilio Portela
Curadoria: Helena de Jorge Portela e Igor Augustho
Mediação Bate Papos: Luciana Romagnolli
Tradução Libras: Taepé – Libras e Cultura
Identidade Visual 2022: Pablito Kucarz
Ilustração Identidade Visual: Conde Baltazar
Assessoria de Imprensa e Marketing Digital: Platea Comunicação e Arte
Assessoria em Mídias Sociais (Orgânicas): Bruna Bazzo
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Gabriela Berbert
Assistentes de Produção: Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck
Estagiáries de Produção: Alyssa Riccieri, Babi Ferreira, Gabriel Spanemberg, Mariana Pinheiro
Direção Técnica: Luigi Castel
Coordenação Técnica: Effex Tecnologia
Técnica de Som: Vini Ruiz
Técnico de Luz: Lucio Nogueira
Técnico de Teatro: Rafael Solla
Assistência de Técnica de Som: Felipe Novashinsky (Felino)
Assistência de Técnica de Luz: Juan Lis
Registro Audiovisual e Fotográfico: Chico Paes
Captação de Recursos: Meire Abe
Realização e Idealização: Cia. Fluctissonante e NBP Produções
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

SAPATADA 2 / CASA SELVÁTICA / CURITIBA

No dia 13 (sábado) a partir das 16h20 na Casa Selvática , em Curitiba. Vamos comemorar nossa existência, nossa resistência, nossa arte e nosso rebolado! Teremos shows, CERVEJA GELADA, drinks selváticos, comida vegana, publicações, zines, cortes de cabelos, tarot, perfos, tattoos.

Durante a semana conheça a equipe artística que faz SAPATADA ACONTECER!

@pagodelus – Pagodinho feito com amor, por Elus e Elas!

@simoblues_ – desenvolve um trabalho entre o teatro, a música e a militância antiracista enquanto mulher preta e sapatão. É artista residente e programadora do Espaço Cultural Casa Selvática

@naomeritaduo – Há quase 10 anos sem tempo pra macho escroto, fazendo punk brega e sofrendo por mulher

Serviço:
SAPATADA 2
Data: Sábado, 13 de agosto, a partir das 16h20
Casa Selvática, R. Nunes Machado, 950 – Rebouças, Curitiba
Entrada livre.

fonte

MOSTRA INTERNACIONAL DE CABARÉ ::: DE 05 A 8 DE MAIO EM CURITIBA

O CABARET SE INSTAURA EM CURITIBA: A programação da MOSTRA INTERNACIONAL DE CABARÉ vai do dia 05 ao dia 8 de maio e conta com espetáculos, palestras, festas, lançamento de livro, oficinas e muito, mas muito cabaré – com nomes nacionais e internacionais. Programação gratuita.

Serviço:
1ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CABARET DE CURITIBA: Uma realização Selvática Ações Artísticas, de 5 a 8 de maio no Espaço Fantástico das Artes, R. Trajano Reis, 41 – São Francisco, Curitiba-PR.
Programação completa: www.selvatica.art.br/mic22

Ficha técnica:
Realização Selvática Ações Artísticas
Curadoria e direção geral: Ricardo Nolasco e Gabriel Machado
Direção de produção: Gabriel Machado e Patricia Cipriano
Coordenação técnica: Semy Monastier e Marina Arthuzzi
Técnica e operação de som: Matheus Henrique
Assistência de comunicação: Leo Bardo
Arte gráfica: Rafael Bagatelli
Curadoria da convocatória: Gabriel Machado, Leo Bardo, Marina Arthuzzi, Marina Viana, Patricia Cipriano, Ricardo Nolasco e Semy Monastier.


ISSO É UM CONVITE, UMA CONVOCATÓRIA, UM CHAMAMENTO ABERTO QUE CELEBRA A PRIMEIRA DÉCADA DE ATIVIDADES DA CASA SELVÁTICA!

Selva aberta
Há dez anos a Casa Selvática existe em Curitiba com um espaço in-disciplinar, de convivência e festivo. Sabemos da importância desse espaço para a cidade e, por isso, queremos pensar um gestão compartilhada para que a coisa siga existindo.

Este espaço é sonho conjunto, plataforma para ser transformada em seu uso, loucura para ser compartilhada, obra aberta, in process, transgressora e pulsante. Neste momento, entendendo nosso caminho até aqui, abrimos casa e coração: queremos nos relacionar com mais artistas, coletivos, propostas e repensar a forma de residir na Casa Selvática, encontrando novas parcerias e projetos de ocupação e insistência do sobrado mais amado do underground, na capital mais fria do país.

Convidamos
Pessoas artistas, produtoras, agitadoras, ativistas e quem mais esteja a fim de pensar, ser e fazer a Selvática para colar junto!

Venha, ocupe a Selvática com seus desejos, ideias e utopias!

Tragam
Suas propostas de ocupação da casa com oficinas, debates, encontros, apresentações, ensaios, investigações, grupos de pesquisa, possibilidades para criação de mundos e lançamentos de livros e filmes.

Agito
Para começarmos a movimentação de interessades neste novo momento, convidamos todes que desejam integrar as discussões e a vida selvática para um encontro afetuoso e cheio de amor onde compartilharemos espaço, ideias e projetos para a nossa casa.

Abrimos as portas! Venha junto e refloreste a Selva conosco!

Serviço:
Data: 19 de abril, às 18:30!
Local: Casa Selvática: R. Nunes Machado, 950, Rebouças, Curitiba-PR.
Instagram: www.instagram.com/selvaticaoficial/
Site: www.selvatica.art.br/
Fonte: Selvática

TRAVA BRUTA, ESPETÁCULO SOBRE A TRANSEXUALIDADE NO BRASIL DE HOJE, CHEGA A CURITIBA NA 30ª EDIÇÃO DO FESTIVAL DE TEATRO

Trava Bruta – Leonarda Glück – Foto Alessandra Haro.

Espetáculo sobre a transexualidade estreou em São Paulo e marca os 25 anos de carreira da artista curitibana Leonarda Glück, que teve trabalhos apresentados em países da Europa e da América Latina.

Após realizar estreia nacional na cidade de São Paulo e cumprir temporada online pelas redes do Centro Cultural São Paulo, o espetáculo TRAVA BRUTA, de Leonarda Glück com direção de Gustavo Bitencourt, chega a Curitiba para duas únicas apresentações no Festival de Teatro, dias 5 e 6 de abril, às 19h30, no Mini Guaíra, com entrada franca.

TRAVA BRUTA é um manifesto que parte da experiência transexual de Glück, artista curitibana hoje residente em São Paulo, para propor uma ponte e um embate entre o contexto artístico e a conjuntura política e social brasileira atuais no que se refere ao campo da sexualidade. O trabalho marca as comemorações de 25 anos de carreira da artista e também o seu reencontro com o diretor Gustavo Bitencourt.

Leonarda, que hoje mora em São Paulo, começou a escrever o texto ainda em Curitiba, sua cidade de origem, onde fundou importantes coletivos como a Companhia Silenciosa e a Selvática Ações Artísticas. Seus trabalhos tratam de diversas temáticas, e já foram apresentados em diversos países da Europa e América Latina, mas esta é a primeira vez que a artista dedica uma criação exclusivamente à transexualidade:  “Me veio uma possível angústia repentina: a de talvez não ter conseguido em outro momento antes escrever tão intimamente sobre o assunto da transexualidade, e seus efeitos na minha mente e na vida social da qual faço parte”, diz Leonarda, que arrastou por meses a tarefa de terminar o texto.

Já em 2019, a montagem foi premiada pelo Centro Cultural São Paulo, integrando a 6ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos da instituição. Após ter sua estreia suspensa por conta da pandemia, o trabalho foi retomado em 2021 e estreou presencialmente na Sala Jardel Filho. Sobre a pandemia, Glück faz questão de frisar: “A gente entrou no modo catástrofe que meio que está até agora. As pessoas trans ficaram ainda mais vulneráveis do que já eram antes. E elas eram muito. São, no Brasil. Física e psicologicamente.”

O espetáculo chega à capital paranaense na programação do Festival, integrando o Interlocuções, uma das ações do evento, a convite dos curadores Giovana Soar e Celso Curi. A direção da obra, que é produzida pela Pomeiro Gestão Cultural, produtora que realiza a gestão dos projetos de Leonarda, ficou a cargo de Gustavo Bitencourt, parceiro de Glück há mais de 20 anos. Juntos os dois já desenvolveram criações em performance, dança e teatro, com destaque para Valsa Nº 6, montagem do texto de Nelson Rodrigues premiada pela Funarte em 2012, na ocasião do centenário do autor.

Quando foi convidado para dirigir o espetáculo, Gustavo Bitencourt ficou com um pouco de medo. “Porque era um texto que falava muito da experiência dela como mulher trans no Brasil. Onde é que eu ia poder contribuir nisso? O que é que eu sei disso? Mas lendo e relendo, e conversando com ela, fui vendo o quanto esse texto também fala de muitas coisas que dizem respeito a todo mundo, e que era importante que a gente olhasse tanto pro que tem de específico nesse contexto do qual ela fala, quanto pra onde essa história se conecta com outras tantas”. Partindo daí, ele conta que foram entendendo o texto de Trava Bruta como um jeito de falar de coisas que são reais e concretas e nem por isso menos ficcionais.

Leonarda e Gustavo, então, se encontraram na ideia de ficção, como nos diz o diretor: “Ficção que é o que eu pesquiso, é a minha profissão  – como drag queen, que é o que eu faço da vida faz 12 anos – e é uma necessidade básica de qualquer ser humano. Humano prescinde de ficção pra viver, e em diferentes medidas, com diferentes graus de comprometimento e de risco, todo mundo vai dando um jeito de concretizar”.

Para Gustavo, o ponto chave da ideia de ficção explorada no trabalho encontra-se no fato de que “algumas ficções são permitidas e outras não. Quando se trata de gênero, as pessoas tendem a ficar muito assustadas”.  Leonarda é enfática: “Chego aqui com a certeza de que o herói macho branco, heterossexual, cristão e suas ideias precisam urgentemente ser substituídos, trocados ou mesmo revisitados por outros ângulos. Estão chatos. De alguns eu ainda gosto muito, mas estão chatos.”

O retorno de Leonarda, Gustavo e da Pomeiro ao Festival marca, também, o retorno dos artistas a cidade: por muitos anos os três integraram eventos variados dentro do Festival (como o Fringe, a Mostra Oficial, a Mostra Novos Repertórios, a Curitiba Mostra e outras). Embora suas obras tenham estreado em outros municípios do país nos últimos anos, boa parte de suas trajetórias foi consolidada em Curitiba. Esta volta marca a trajetória dos realizadores e enfatiza seus impactos culturais na cidade.

SERVIÇO
TRAVA BRUTA
Dias 5 e 6 de abril às 19h30
No Mini Guaíra (Rua Amintas de Barros s/n, Centro, Curitiba – PR)
Entrada gratuita e ingressos começam a ser distribuídos às 18h no local.
18 Anos, 70 Minutos.

“TRAVA BRUTA”, SOLO DE LEONARDA GLÜCK SOBRE A VIVÊNCIA DA SUA TRANSEXUALIDADE NA REALIDADE BRASILEIRA, CHEGA A 30ª EDIÇÃO DO FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA

Trava Bruta – Leonarda Glück – Foto Alessandra Haro.

Espetáculo estreou em São Paulo em dezembro de 2021 e marca os 25 anos de carreira da artista Leonarda Glück, que teve trabalhos apresentados em países da Europa e da América Latina

Após realizar estreia nacional na cidade de São Paulo e cumprir temporadas presencial e online no Centro Cultural São Paulo, o espetáculo “Trava Bruta”, solo escrito e encenado por Leonarda Glück com direção de Gustavo Bitencourt, faz duas únicas apresentações gratuitas no Festival de Teatro de Curitiba, dias 5 e 6 de abril, às 19h, em NOVO LOCAL, agora no Mini Guaíra, Rua Amintas de Barros, s/nº, centro de Curitiba. A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos às 18h, no teatro mesmo.

“Trava Bruta” é um manifesto que parte da experiência transexual da própria Glück para propor uma ponte e um embate entre o contexto artístico e a atual conjuntura política e social brasileira no que se refere ao campo da sexualidade. O trabalho marca as comemorações de 25 anos de carreira da artista e também o seu reencontro com o diretor Gustavo Bitencourt. Juntos os dois já desenvolveram criações em performance, dança e teatro, com destaque para Valsa Nº 6, montagem do texto de Nelson Rodrigues premiada pela Funarte em 2012, na ocasião do centenário do autor.

Leonarda, que hoje mora na capital paulista, começou a escrever o texto ainda em Curitiba, sua cidade de origem, onde fundou importantes coletivos do cenário teatral nacional como a Companhia Silenciosa e a Selvática Ações Artísticas. Seus trabalhos tratam de diversas temáticas, e já foram apresentados em vários países da Europa e América Latina, mas esta é a primeira vez em que a artista dedica uma criação exclusivamente à transexualidade: “Me veio uma possível angústia repentina de talvez não ter conseguido em outro momento antes escrever tão intimamente sobre o assunto da transexualidade, e seus efeitos na minha mente e na vida social da qual faço parte”, diz Leonarda.

Sobre o processo de direção do espetáculo, Gustavo Bitencourt conta que percebeu o quanto o texto fala de vivências que dizem respeito a todos, e não somente às relacionadas a transexualidade no Brasil: “É importante que a gente olhe tanto para o que tem de específico nesse contexto do qual ela fala, quanto para onde essa história se conecta com outras tantas”. Partindo daí, ele entendeu o texto de “Trava Bruta” como uma auto-ficção, gênero literário e teatral que combina autobiografia com ficção.

Leonarda e Gustavo, então, se encontraram no conceito, como nos diz o diretor: “Ficção que é o que eu pesquiso, é a minha profissão  – como drag queen, que é o que eu faço da vida há 12 anos – e é uma necessidade básica de qualquer ser humano. Humano precisa de ficção pra viver, e em diferentes medidas, com diferentes graus de comprometimento e de risco, todo mundo vai dando um jeito de concretizar”, destaca.

Para Gustavo, o ponto chave da ideia no trabalho encontra-se no fato de que “algumas ficções são permitidas e outras não. Quando se trata de gênero, as pessoas tendem a ficar muito assustadas”. Leonarda complementa: “chego aqui com a certeza de que o herói macho branco, heterossexual, cristão e suas ideias precisam urgentemente ser substituídos, trocados ou mesmo revisitados por outros ângulos. Estão chatos. De alguns eu ainda gosto muito, mas estão chatos.”

A participação de Leonarda, Gustavo e da Pomeiro no Festival marca, também, o retorno dos artistas à cidade: por muitos anos os três integraram eventos variados dentro do Festival (como o Fringe, a Mostra Oficial, a Mostra Novos Repertórios, a Curitiba Mostra e outras). Embora suas obras mais recentes tenham estreado em outros municípios do país nos últimos anos, boa parte de suas trajetórias foi consolidada em Curitiba.

O espetáculo chega à capital paranaense integrando a edição comemorativa de 30 anos do Festival de Curitiba, dentro do Interlocuções,  uma das ações do evento, a convite da curadoria de Giovana Soar e Celso Curi.

Sobre os artistas:
Leonarda Glück é atriz, dramaturga e diretora curitibana radicada em São Paulo. Co-fundadora da Companhia Silenciosa e do Coletivo Selvática. Graduada em Direção Teatral pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Tem mais de vinte textos encenados por diferentes grupos, companhias e artistas brasileiros e internacionais de diversas linguagens artísticas. Publicou A Perfodrama de Leonarda Glück – Literaturas Dramáticas de Uma Mulher (Trans) de Teatro, coletânea com seis textos teatrais. Para maiores informações acesse www.leonardagluck.com

Gustavo Bitencourt é diletante profissional, nascido e residente em Curitiba, Paraná. Estudou Letras na UFPR. Atua em diversos campos artísticos e tem na indisciplinaridade uma das principais características de seu trabalho. Trabalha como ilustrador, designer gráfico, redator e tradutor, performer, ator, diretor de teatro, drag queen, crítico de arte e já compôs trilhas para teatro, dança e vídeo.

SERVIÇO
TRAVA BRUTA.
Dias 5 e 6 de abril, às 19h.
Mini Guaíra, Rua Amintas de Barros, s/nº, centro de Curitiba.
A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos às 18h, no próprio teatro.
18 Anos, 70 Minutos.

FICHA TÉCNICA
Criação, texto e interpretação: Leonarda Glück
Direção: Gustavo Bitencourt
Direção de produção: Igor Augustho
Trilha original: Jo Mistinguett
Luz: Wagner Antônio
Assistente de iluminação: Dimitri Luppi
Criação em vídeo e projeções: Ricardo Kenji
Figurino: Fabianna Pescara e Renata Skrobot
Fotografias: Alessandra Haro
Assessoria de imprensa São Paulo: Pombo Correio
Assessoria de imprensa Curitiba: Platea Comunicação e Arte
Realização e produção: Pomeiro Gestão Cultural

DALVA LANÇA VIDEOCLIPE ALGEMAS DO AMOR

Dalva lança videoclipe Algemas do amor. Foto de Aurelio Dominoni.

Com amor e fetiches como pano de fundo, Drag queen Dalva lança seu videoclipe Algemas do Amor no dia 1º de maio em suas plataformas digitais

A drag queen curitibana Dalva, ou Dalvinha Brandão como também é chamada, lança seu segundo videoclipe Algemas do amor em suas plataformas digitais no dia 1 de maio a partir das 22 horas. Mais de um ano depois de seu primeiro videoclipe, Psicopata do amor, sua nova produção audiovisual tem como ponto de partida outra história de amor fracassada.

Vindo uma experiência profissional que começou no teatro, tanto atuando, como escrevendo e dirigindo, Dalva conta que a possibilidade de contar histórias por meio da música foi o que motivou a começar a compor. “Eu escuto muita música que é considerada brega e eu gosto particularmente das que contam histórias trágicas. É maravilhoso quando tem o contraste de uma letra super trágica e um beat que te faz dançar. É esse tipo de coisa que eu gosto de fazer”, conta a artista.

Depois do assassinato narrado em seu primeiro videoclipe, Algemas do amor traz a história de uma relação amorosa obsessiva, que apesar de já ter terminado, continua dominando a vida de alguém. “Muita gente já passou por isso. Aquela pessoa que termina com você, mas continua aparecendo na tua vida, não te deixa seguir em frente. É uma violência, mas às vezes você começa a gostar daquilo, cultivar, não consegue sair”.

O roteiro, escrito por Dalva e pela diretora do vídeo, Carol Winter, reúne imagens do universo do fetiche, e em particular algumas práticas do BDSM. “O BDSM (bondage, dominação submissão e sadomasoquismo) é uma coisa que já fazia parte da minha vida de alguma forma, de leve. Tem muito a ver com prazer e dor. A diferença é que no BDSM você escolhe, tem um acordo. Numa relação dessas, muitas vezes você não tem consciência do que está acontecendo e nem consegue sair”, explica a drag queen.

Apesar da referência, o clipe destoa da imagem clássica que as pessoas têm de BDSM. Juntamente com a diretora de arte Fabi Melatte, e o diretor de moda Aurélio Dominoni, a equipe foi reunindo um universo de imagens coloridas, artificiais e lúdicas, que vão num caminho diferente das esperadas correntes e roupas pretas de couro e látex. “A gente fala também de como essas relações destrutivas às vezes estão escondidas embaixo de uma aparência de tudo-bem, às vezes doçura e gentileza podem doer mais que tapa”.

A produção, assinada por Semy Monastier, foi barata, porém não pouco trabalhosa. Como uma das referências que inspiraram o roteiro – o clipe “Numb”, do U2 – tudo acontece em um único quadro, em que mãos e pés (no caso do ator Diogo Bonito e do DJ Iegor Lima) manipulam o corpo da protagonista. A equipe contou também com assistência de direção de Ricardo Kenji Kumasaka, direção técnica de Fábia Regina e pós-produção de Marta Souza e Germano Strazzi.

A faixa foi produzida por Leonardo Gumiero, e traz uma batida extremamente dançante, que lembra os hits do europop e da house music do início dos anos 2000. “Eu queria esse universo sonoro principalmente porque me lembra uma época em que eu ainda tinha sentimentos. Hoje em dia meu coração é um caco de telha”, lamenta Dalva.

SERVIÇO
Lançamento videoclipe ALGEMAS DO AMOR de Dalva
dia 1º de maio, às 22h
Onde: youtube/dalvinhabrandao

FICHA TÉCNICA
Direção: Carol Winter
Roteiro: Dalvinha Brandão e Carol Winter
Produção: Semy Monastier
Assistência de Direção: Ricardo Kenji Kumasaka
Direção de Arte: Fabi Melatte
Direção Técnica: Fábia Regina
Direção de Moda: Aurélio Dominoni
Edição: Marta Souza
Tratamento de Cor: Germano Strazzi
Atores: Iegor Rainer e Diogo Bonito
Participação especial como Mão Roxa: Fabi Melatte
Figurino e Peruca: Rapha Natel

Agradecimentos: Selvática Ações Artísticas, Psicodrags, Kings Of The Night, Simone Bitencourt, Adriano Sátiro, Well Guitti, Cacá Bordini, Cândida Monte

Produção musical: Leonardo Gumiero
Mídia Social e imprensa: Vi Gabarda

Fotos (divulgação): Aurélio Dominoni

Edição Making of: Ricardo Kenji Kumasaka

Para mais informações, favor entrar em contato.
(41)99854-9506 – Vi Gabarda – assessora de imprensa

 

MIL OLHOS MIL DENTES

HORROROSAS DESPREZÍVEIS já tem data para o lançamento do 1º EP, dia 26 de novembro,  Mil OLhos MiL DenTes estará disponível nas principais plataformas de streaming: Spotify, Deezer e iTunes. Você também poderá curtir no clássico Youtube.

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EM DOSE DUPLA: CIRCO DA CIDADE RECEBE DOIS ESPETÁCULOS GRATUITOS DE CIRCO-TEATRO COM O COLETIVO PALHAÇX GOURMET

A Pequena Loja Mística da Madame Sinistro – Foto de Mateus Tropo

As peças, que acontecem no mesmo dia e contam com elencos grandes, estreiam no dia 07 de março e ficam em cartaz aos sábados e domingos, às 15h e às 17h, até o dia 22 de março. A entrada é gratuita. Página do evento, aqui

As obras “A Pequena Loja Mística da Madame Sinistro” e “Fim dos Tempos” terão sua estreia na lona do Circo da Cidade – Zé Priguiça, no dia 07 de março (sábado) e ficam em cartaz até o dia 22 – aos sábados e domingos – com apresentações sempre às 15h e às 17h, respectivamente. Os ingressos são gratuitos e começam a ser distribuídos uma hora antes do início do espetáculo.

As duas dramaturgias inéditas fazem parte do CIRCO-TEATRO BOQUEIRÃO, novo projeto do coletivo curitibano Palhaçx Gourmet. Por meio de apresentações gratuitas, a iniciativa nasceu com o propósito de movimentar o Circo da Cidade, além de alimentar espaços de convivência e socialização, prática comum de companhias de Circo-Teatro tradicionais.

Essencialmente, os espetáculos são sobre grupos que resistem à imposição de forças maiores, sejam elas grandes empresas ou figuras de autoridades que sequer dão as caras. Em “A Pequena Loja Mística da Madame Sinistro” que acontece às 15h, a personagem Valkiria, mais conhecida como a paranormal Madame Sinistro, juntamente com seu filho Gigi, um jovem que consegue ouvir os objetos falarem, e Adalberto, um aspirante a atirador de facas, trabalham numa loja mística prestes a falir. O sonho de Valkiria sempre foi ter uma loja, mas esse desejo está ameaçado por uma dupla trambiqueira que quer construir um estacionamento na região e para isso precisam expulsar a família do local.

Fim dos Tempos – Foto de Mateus Tropo

Já em “Fim dos tempos”, apresentada às 17h, a personagem Sandra Pereira sonha em montar sua nova peça chamada “Fim dos Tempos” assim que terminar a última apresentação de uma temporada de 10 anos do espetáculo Chapeuzinho Vermelho. Porém, quando o patrocinador chega com mais 300 crianças para uma sessão extra, toda a equipe artística se atrapalha para fazer essa peça que já não queria mais. Enquanto apresenta, uma confusão fora do circo chama a atenção da companhia. A cada dia de exibição, serão apresentadas as duas peças, respectivamente às 15h e às 17h, nas quais o elenco exerce diferentes funções, dividindo-se em atuação, contrarregragem e técnica, trabalhando simultaneamente dentro e fora do espaço cênico. Além disso, as peças se cruzam, com objetos cênicos, cenários e referências que atravessam de uma para a outra.

Para diversificar seu repertório artístico e criar as dramaturgias, as palhaças e os palhaços do coletivo partiram da pesquisa e experimentação sobre a linguagem do Circo-Teatro, um formato popular e originalmente brasileiro. Como parte do processo, o elenco fez, inclusive, uma breve residência artística no Circo de Teatro Tubinho, referência no fazer circo-teatral.

“Estamos propondo um modelo de ocupação de espaço em que as pessoas são convidadas a ficar lá mais tempo do que muitas costumam em peças de teatro ou espetáculos circenses na cidade, vendo as trocas de cenário, a circulação de artistas”, conta Edran Mariano, diretor de produção da peça, sobre a importância do circo como a escolha do palco. 

Além das apresentações gratuitas no Circo da Cidade, o projeto promove outras ações, que incluem sessões exclusivas para alunos de escola pública mediante agendamento, oficinas artísticas gratuitas de Técnicas Circenses, que acontecerão sempre às quartas-feiras (manhã e tarde) entre os dias 11 de março e 15 de abril, intituladas “Palhaçaria Para Iniciantes” e “Números Circenses, além de um Cabaré com os artistas do CIRCO-TEATRO BOQUEIRÃO e os participantes das oficinas artísticas, como forma de encerramento.

SERVIÇO
De 07 a 22 de março, sábados e domingos
15h | A Pequena Loja Mística da Madame Sinistro – Classificação indicativa: 10 anos
17h | Fim dos Tempos – Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca, com ingressos distribuídos uma hora antes do início do espetáculo
Circo da Cidade – Zé Priguiça | Rua Dr. Benedicto Siqueira Branco, s/nº- Alto Boqueirão
Informações: (41) 3287-5307

Sobre o Palhaçx Gourmet
Originado em 2015, o coletivo Palhaçx Gourmet investiga e pratica palhaçaria, improvisação e música. Atualmente com 12 integrantes, o grupo se apresenta um sábado por mês na Casa da Flor Bistrô, em Curitiba, de forma independente e com entrada gratuita. O coletivo acredita na contribuição livre no chapéu como forma de democratizar o acesso ao trabalho produzido, movimentando a cidade culturalmente e instigando reflexão sobre a valorização da arte. Dentre as produções, destacam-se as “Palhaças Gourmet”, o “Cabernet” e o “Ocupa Rua”.

FICHA TÉCNICA
Direção: Ricardo Nolasco
Elenco e Criação: Bruno Lops, Diogo Bonito, Fernanda Fuchs, Igor Ribeiro, Karina Flor, Larissa Lima, Lucri Regianni, Má Ribeiro, Mateus Tropo, Paulo Henrique Carneiro, Rodrigo Fowolski
Provocação e Orientação Artística: Jo Mistinguett (sonoplastia), Leonarda Glück (dramaturgia), Patrícia Cipriano (figurino)
Cenotécnicos: Anderson Quinsler e Felipe Gustavo Casagrande
Costureiras: Adelaide dos Santos Silva, Ana Luiza Costa de Melo, Catarina Ribeiro e Lurdes – Lú Confecções
Iluminação: Victor Sabbag
Produção de Áudios: Jo Mistinguett
Locuções: Ricardo Nolasco
Design Gráfico: Ju Stin
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: Luísa Bonin e Thays Cristine – Platea Comunicação e Arte
Fotos de Divulgação: Mateus Tropo (registro) e Francineli Valdeira (edição)
Registro Fotográfico: Francineli Valdeira
Registro Audiovisual: Bruno Mancuso
Captação: Renata Cunali e Rumo de Cultura
Assistência de Produção: Dânatha Siqueira e Francineli Valdeira
Direção de Produção: Edran Mariano
Coordenação do Projeto: Bruno Lops, Larissa Lima, Má Ribeiro
Realização: Palhaçx Gourmet

GRUPOS DE TRABALHO – CRIAÇÃO
– Dramaturgia: Bruno Lops, Diogo Bonito e Ricardo Nolasco
– Figurino: Fernanda Fuchs, Karina Flor, Larissa Lima e Patrícia Cipriano
– Sonoplastia: Jo Mistinguett e Rodrigo Fowolski
– Cenários e traquitanas: Igor Ribeiro, Lucri Reggiani, Má Ribeiro, Paulo Henrique Carneiro e Mateus Tropo

OFICINAS PARA COMUNIDADE
Oficinas de Palhaçaria e Orientação Cênica: Larissa Lima e Má Ribeiro
Oficinas de Técnicas Circenses: Sabrina Almeida e Luis Borges

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
Circo de Teatro Tubinho
Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do CEDIP e Celepar.

Assessoria de Imprensa
Luísa Bonin e Thays Cristine
Platea Comunicação e Arte
platea.comunicacao@gmail.com