MITOLOGIAS ANTIGAS E MITOLOGIAS MODERNAS: ENTRE DISCURSOS E IMAGENS

Neste curso, a exposição Mythologia, do artista visual Felipe Scandelari, em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba até dia 28 de maio, será o ponto de partida para o estudo da mitologia grega. A partir das pinturas, o professor de Letras Clássicas da Universidade Federal do Paraná, Roosevelt Rocha, apresentará e debaterá um conjunto de narrativas relacionadas com os mitos dos gregos antigos.

Serviço:
Data: 01 e 02 de abril de 2023 (sábado e domingo) TURMA ÚNICA
Horário: 10h às 13h e 14h às 17h
Duração: 720 min
Público: a partir de 16 anos
Vagas: 40
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba-PR
Inscrições gratuitas: aqui
Informações: caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br
Contato: (41) 4501-8309 / 4501-8502

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA O ESPETÁCULO A BELA ADORMECIDA

Criada em 1971, “A Bela Adormecida” foi a primeira montagem do Grupo Giramundo. Hoje o espetáculo conta com nova cenografia, bonecos idênticos aos da década de 1970 e trilha sonora original

A CAIXA Cultural traz a Curitiba a montagem do espetáculo infantil “A Bela Adormecida”, na versão criada pelo Grupo Giramundo em 1971. Esse foi o primeiro trabalho da companhia especializada em teatro de bonecos. Na ocasião, a montagem foi produzida em fundo de quintal como passatempo e brincadeira familiar por Álvaro Apocalypse, sua esposa Tereza Veloso e Maria do Carmo Vivacqua Martins (Madu), aluna da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os bonecos foram construídos de modo simples, na técnica de bastão, e modelados em “papier collé”. O texto foi adaptado por Álvaro Apocalypse a partir da versão do conto escrita pelo francês Charles Perrault, publicada em 1697. “A Bela Adormecida” é um conto de fadas clássico cuja personagem principal é uma princesa que, após ser enfeitiçada por uma feiticeira má, adormece por muitos anos até ser despertada pelo beijo de amor de um príncipe. Na montagem atual do Giramundo, o espetáculo conta com nova cenografia e os bonecos foram substituídos por réplicas idênticas aos bonecos da remontagem de 1976. A trilha sonora é a original.

Mostra Mundo Giramundo
Aberta ao público desde o dia 19 de maio, a “Mostra Mundo Giramundo”, em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba, traz uma coleção de peças de conteúdo lúdico e educativo que busca revelar o modo de trabalho e o processo criativo do Giramundo, nacionalmente conhecido por atuar com o universo do teatro de bonecos. O acervo não se limita à exibição convencional de uma coleção de bonecos, o que normalmente enfatiza apenas dimensões estéticas, representadas pela forma escultórica, pela pintura, figurino e acabamento. Muito mais do que isso, a mostra revela as dimensões construtivas, mecânicas e cinéticas das marionetes, que priorizam o movimento e seus mecanismos.

Outro fator distintivo da mostra está na exibição organizada do processo de planejamento e construção de marionetes, suas etapas, ferramentas e abordagens, ou, em outras palavras, aquilo que pode ser qualificado como “acervo imaterial” do Giramundo, representado por seu know-howligado ao design de bonecos. Nesse campo, destaca-se a rara exibição da coleção de desenhos, estudos e projetos para teatro de marionetes de Álvaro Apocalypse, criador do Giramundo e um dos grandes mestres mundiais desta expressão artística.

A dimensão histórica é representada na mostra por meio de cenas selecionadas dos principais espetáculos do grupo, de 1970 a 2014, com o intuito de compor uma trajetória visual das transformações pelas quais passaram as pesquisas da companhia. O principal objetivo da “Mostra Mundo Giramundo” é a formação de plateia e a criação de um espaço de reflexão crítica sobre a o teatro de bonecos através de atividades multidisciplinares. A mostra permanece aberta ao público até o dia 12 de agosto. A visitação às galerias da CAIXA Cultural Curitiba acontece de terça a sábado, das 10h às 20h; e também aos domingos, das 10h às 19h. A entrada é gratuita e a classificação etária é livre para todos os públicos.

Serviço
Teatro: “A Bela Adormecida” com o Grupo Giramundo
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 16 de junho de 2018 (sábado).
Horário: sábado, às 11h, às 15h e às 17h.
Ingressos:vendas a partir de 09 de junho (sábado).R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 14h às 19h.)
Classificação etária: Livre
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
fernandezcorreamc@gmail.com / maria.correa@grupoinforme.com.br

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Curitiba (PR)
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CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA O ESPETÁCULO PEDRO E O LOBO COM O GRUPO GIRAMUNDO

Pedro e o Lobo – Giramundo – Brumadinho – Foto: Hugo Honorato

A montagem mais apresentada na história do Giramundo, um dos maiores grupos de teatro de bonecos do país, foi criada para mostrar às crianças como funciona a estrutura de uma orquestra, de acordo com a versão original do russo Sergei Prokofiev

A CAIXA Cultural traz a Curitiba a versão para bonecos do espetáculo infantil “Pedro e o Lobo”. A montagem reforça, com imagens, a ideia central da versão musical original criada por pelo russo Sergei Prokofiev, em 1936: compartilhar com as crianças a estrutura elementar de uma orquestra, seus principais timbres e grupos de instrumentos. A história infantil conta, por meio da música, a aventura de Pedro, um menino que vive com o avô e se envolve em situações difíceis com um lobo, o passarinho Sascha, o gato Ivan, a pata Sônia e um grupo de caçadores.

Para esse espetáculo, o Grupo Giramundo optou pela marionete a fio e sua ampla gama de movimentos e possibilidades de expressão. Os cenários foram substituídos por desenhos em um quadro negro, as vozes dos personagens surgem ao vivo e o plano do palco é o do chão, mesmo nível dos pequenos espectadores. Pedro e o Lobo é o espetáculo mais apresentado na história do Giramundo, fundado em 1970.

Palestra: Processo de Montagem Teatral
No dia 9 de junho, após a segunda sessão da peça Pedro e o Lobo”, os diretores do Grupo Giramundo, Beatriz Apocalypse e Ulisses Tavares, farão uma palestra na qual vão abordar o processo de montagem de um espetáculo de acordo com a metodologia do grupo. Temas como adaptação, trilha sonora, construção de personagens, desenho, projetos, técnica de manipulação e ensaios serão explicados de modo claro e divertido, utilizando como exemplos os 36 espetáculos montados pelo Giramundo desde a sua fundação até os dias atuais. Dirigida a marionetistas, estudantes de artes, estudantes de teatro e interessados no teatro de bonecos, a palestra será realizada no Teatro da CAIXA, das 18h30 às 20h. As inscrições serão feitas na hora, mediante ordem de chegada, e limitadas à capacidade do teatro que possui 123 lugares.

Mostra Mundo Giramundo
Aberta ao público desde o dia 19 de maio, a “Mostra Mundo Giramundo”, em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba, traz uma coleção de peças de conteúdo lúdico e educativo que busca revelar o modo de trabalho e o processo criativo do Giramundo, nacionalmente conhecido por atuar com o universo do teatro de bonecos. O acervo não se limita à exibição convencional de uma coleção de bonecos, o que normalmente enfatiza apenas dimensões estéticas, representadas pela forma escultórica, pela pintura, figurino e acabamento. Muito mais do que isso, a mostra revela as dimensões construtivas, mecânicas e cinéticas das marionetes, que priorizam o movimento e seus mecanismos.

Outro fator distintivo da mostra está na exibição organizada do processo de planejamento e construção de marionetes, suas etapas, ferramentas e abordagens, ou, em outras palavras, aquilo que pode ser qualificado como “acervo imaterial” do Giramundo, representado por seu know-how ligado ao design de bonecos. Nesse campo, destaca-se a rara exibição da coleção de desenhos, estudos e projetos para teatro de marionetes de Álvaro Apocalypse, criador do Giramundo e um dos grandes mestres mundiais desta expressão artística.

A dimensão histórica é representada na mostra por meio de cenas selecionadas dos principais espetáculos do grupo, de 1970 a 2014, com o intuito de compor uma trajetória visual das transformações pelas quais passaram as pesquisas da companhia. O principal objetivo da “Mostra Mundo Giramundo” é a formação de plateia e a criação de um espaço de reflexão crítica sobre a o teatro de bonecos através de atividades multidisciplinares. A mostra permanece aberta ao público até o dia 12 de agosto. A visitação às galerias da CAIXA Cultural Curitiba acontece de terça a sábado, das 10h às 20h; e também aos domingos, das 10h às 19h. A entrada é gratuita e a classificação etária é livre para todos os públicos.

Serviço:
Teatro: “Pedro e o Lobo” com o Grupo Giramundo
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR).
Data: 09 e 10 de junho de 2018 (sábado e domingo).
Horário: sábado, às 15h e às 17h; e domingo, às 15h.
Ingressos: vendas a partir de 02 de junho (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 14h às 19h.)
Classificação etária: Livre
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Palestra: Processo de Montagem Teatral
Data: 09 de junho de 2018.
Horário: sábado, das 18h30 às 20h.
Local: Teatro da CAIXA
Inscrições: mediante ordem de chegada, limitada à capacidade do espaço.
Classificação: Dirigido a marionetistas, estudantes de artes, estudantes de teatro e interessados no teatro de bonecos.
Vagas: 123

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
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CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA A MOSTRA MUNDO GIRAMUNDO

A “Mostra Mundo Giramundo” coleta e expõe materiais diversos para criar uma visão ampla e multifacetada sobre o processo de trabalho e a trajetória do Giramundo, um dos maiores grupos de teatro de bonecos do Brasil

A CAIXA Cultural traz a Curitiba a “Mostra Mundo Giramundo”, uma coleção de peças de conteúdo lúdico e educativo que busca revelar o modo de trabalho e o processo criativo do Giramundo, nacionalmente conhecido por atuar com o universo do teatro de bonecos. O acervo não se limita à exibição convencional de uma coleção de bonecos, o que normalmente enfatiza apenas dimensões estéticas, representadas pela forma escultórica, pela pintura, figurino e acabamento. Muito mais do que isso, a mostra revela as dimensões construtivas, mecânicas e cinéticas das marionetes, que priorizam o movimento e seus mecanismos.

Outro fator distintivo da mostra está na exibição organizada do processo de planejamento e construção de marionetes, suas etapas, ferramentas e abordagens, ou, em outras palavras, aquilo que pode ser qualificado como “acervo imaterial” do Giramundo, representado por seu know-howligado ao design de bonecos. Nesse campo, destaca-se a rara exibição da coleção de desenhos, estudos e projetos para teatro de marionetes de Álvaro Apocalypse, criador do Giramundo e um dos grandes mestres mundiais desta expressão artística.

A dimensão histórica é representada na mostra por meio de cenas selecionadas dos principais espetáculos do grupo, de 1970 a 2014, com o intuito de compor uma trajetória visual das transformações pelas quais passaram as pesquisas da companhia. Essa dimensão pragmática é ressaltada por meio da apresentação dos espetáculos previstos para o mês de junho (“Pedro e o Lobo”e “A Bela Adormecida”), no Teatro da CAIXA Cultural Curitiba e, ainda, através de uma palestra que irá demonstrar o processo de montagem dos espetáculos do Giramundo, também programada para junho. Os espetáculos e a palestra têm o propósito de aproximar o espectador do ofício do marionetista e de sua realidade prática. O principal objetivo da “Mostra Mundo Giramundo” é a formação de plateia e criação de um espaço de reflexão crítica sobre a o teatro de bonecos através de atividades multidisciplinares.

Serviço:
Artes Visuais: “Mostra Mundo Giramundo”
Local: CAIXA Cultural Curitiba, Rua Conselheiro Laurindo, 280, Curitiba-PR  – Galeria do Mezanino
Abertura: 15 de maio (terça-feira)
Visitação: de 16 de maio (quarta) a 12 de agosto (domingo)
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 19h.
Ingressos: Entrada franca
Informações: (41) 2118-5111
Classificação etária: Livre para todos os públicos

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
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CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA O ESPETÁCULO KRUM

krum / foto: Annelize Tozetto

A premiadíssima montagem da companhia brasileira de teatro, em parceria com a atriz e produtora Renata Sorrah, faz nova temporada em Curitiba

Até que ponto é possível sonhar a mudança? Será que estamos condenados a repetir indefinidamente os mesmos ritos incompreensíveis, a viver uma sucessão interminável de casamentos e funerais que, vistos sem ilusões, não significam nada? Por que continuar? Para que continuar? Essas são questões que a peça KRUM traz para o palco. Escrita pelo dramaturgo israelense Hanoch Levin (1943-1999), foi encenada pela primeira vez no Brasil pela companhia brasileira de teatro, de Curitiba.

KRUM é uma peça com dois enterros e dois casamentos. Não existem grandes feitos, tudo é ordinário. Entre as duas cerimônias, acontece uma sequência de cenas curtas, o quadro da vida dos habitantes de um bairro remoto. “É uma peça sobre pessoas. O que está em jogo é a matéria humana. Habitam o mundo de KRUM seres pequenos, sem pudor na palavra, vivendo sob um teto baixo. Há um olhar, ao mesmo tempo, cruel e generoso sobre vidas mínimas ou, como em Tchekhov, sobre o que existe de mínimo no ser humano”, sublinha o diretor Marcio Abreu.

A história tem início com o retorno ao lar do personagem-título, que, depois de perambular pela Europa em busca de experiências e quiçá de aprendizado, volta para casa – na periferia de uma cidade– de mãos vazias. Ao chegar, Krum confessa que não viu nada, não viveu nada, que nem mesmo no estrangeiro foi capaz de encontrar o que buscava.

Ao recusar a possibilidade de qualquer transformação existencial e de qualquer escapatória de um mundo onde o céu parece sempre tão baixo, o ar tão pesado e as estruturas sociais tão opressoras, Krum questiona a existência e a partir de tais questionamentos. Nesse contexto acontece o reencontro do recém-chegado com os curiosos habitantes de seu mundo: sua mãe, seus amigos, a antiga namorada e os vizinhos. Breves episódios de suas vidas desenrolam-se diante dos espectadores, que são instados a se identificar com a perspectiva distanciada e irônica de Krum. “O fim está no começo e, no entanto, continua-se”, as palavras de Beckett descrevem com perfeição o princípio estrutural de Krum.

A companhia brasileira de teatro e Renata Sorrah
A estreia do autor israelense no Brasil é o segundo projeto produzido a partir da bem-sucedida parceria entre a atriz Renata Sorrah e a companhia brasileira de teatro. A primeira foi Esta Criança, do autor francês Joël Pommerat, sucesso de público e crítica que estreou no Rio de Janeiro, no fim de 2012 e, ainda hoje, viaja pelas principais cidades do país. Em mais de 40 anos de carreira, com impactantes atuações em espetáculos, no cinema e na televisão, Renata Sorrah é um dos grandes nomes do teatro brasileiro. Ao lado dela, neste projeto, está a premiada companhia brasileira de teatro, fundada há 17 anos, em Curitiba, pelo ator, dramaturgo e diretor Marcio Abreu.

A companhia é considerada pela crítica especializada como uma das mais consistentes do país, responsável por montagens marcantes para a história recente da dramaturgia e da encenação teatral brasileira. Curiosamente, Renata e a CBT têm em comum, entre outras investigações artísticas, a descoberta de dramaturgos contemporâneos, inéditos no Brasil, como o siberiano Ivan Viripaev (Oxigênio) e Jean-Luc Lagarce (Apenas o fim do Mundo), espetáculos dirigidos por Abreu; o alemão Botho Strauss (Grande e Pequeno, 1985) e o norueguês Jon Fosse (Um dia, no verão, 2007), trazidos em espetáculos produzidos por Renata Sorrah que, por sua vez, também atuou nas montagens do alemão Rainer Werner Fassbinder (Afinal…Uma Mulher de Negócios, 1977; As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, 1982).

Sobre o Texto
Para essa montagem, KRUM foi traduzido diretamente do hebraico para o português. Com humor ácido e lirismo pungente, fala sobre o fracasso e a precariedade de vidas mínimas voltadas para os pequenos desejos, sempre forçados pela sociedade de consumo. O texto foi escrito em 1975 por Levin, que era, à época, um jovem autor influenciado por Tchekhov e Beckett – em um país mergulhado em conflitos e contradições. Durante seu período de vida, de 1943 a 1999, o autor testemunhou sete guerras. Essas vivências deixaram marcas evidentes em seus trabalhos. “Há em Tchekhov do entretempo, Beckett do pós-guerra, Levin do final do séc. XX e nós, hoje, algo em comum. Enquanto o mundo turbulento destila suas violências, as pessoas tentam seguir suas vidas, muitas vezes, sem brilho, confinadas em suas casas ou alimentando expectativas, sonhos de consumo, esperança de dias melhores”, analisa Marcio Abreu.

Ao reler, em chave política, a dialética entre a vulgaridade e o lirismo, esta aparece como um debate entre o conformismo e a necessidade de mudança. Sublinhar o lirismo é, em larga medida, afirmar o inconformismo, o poder utópico do teatro de não apenas quebrar a quarta parede de que falava Brecht, mas de quebrar também as outras três paredes que o separam da vida social. Assim, o fato de a companhia brasileira de teatro ter decidido montar a peça de um autor israelense como Hanoch Levin em um momento histórico como o nosso, de acirramento do conflito Israel-Palestina e da explosão dos mais diversos fanatismos é, por si, só significativo. Se, como diz o próprio Krum, a certa altura da peça, “para algumas pessoas a palavra impossível não é uma brincadeira”, para outras, como os artistas envolvidos nessa produção, o mais importante é ser realista, é demandar o impossível.

A trajetória de KRUM
A montagem estreou em março de 2015, no Rio de Janeiro e, além de Curitiba, já circulou por Belo Horizonte, São Paulo, São José do Rio Preto, Salvador e Porto Alegre. A direção é de Marcio Abreu. Além da atriz Renata Sorrah, atuam em Krum outros nomes de destaque na cena teatral contemporânea: Grace Passô, Inez Vianna, Cris Larin, Danilo Grangheia e Rodrigo Andreolli (stand by). Compõem o elenco ainda integrantes e colaboradores da companhia brasileira de teatro: Edson Rocha, Ranieri Gonzalez, Rodrigo Bolzan e Rodrigo Ferrarini.

A equipe de criação conta com Giovana Soar (tradução), Nadja Naira (iluminação e assistência de direção), Fernando Marés (cenografia) e Felipe Storino (trilha e efeitos sonoros). De lá para cá, a montagem recebeu diversos prêmios – Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro): Melhor Espetáculo Teatral de 2015, Melhor Iluminação (Nadja Naira); Prêmio Cesgranrio de Teatro: Melhor Espetáculo Teatral de 2015; Prêmio Questão de Crítica: Melhor Iluminação (Nadja Naira) e Melhor Elenco; Prêmio SHELL: Melhor Ator (Danilo Grangheia) e Melhor Cenário (Fernando Marés). As últimas apresentações na capital paranaense, em maio de 2017, foram um grande sucesso, com teatro lotado todos os dias e sessões extras.

Outras informações sobre a companhia brasileira de teatro: aqui

Serviço:
Teatro: KRUM
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 04 a 06 de maio (sexta, sábado e domingo)
Horário: 19h
Ingressos: vendas a partir de 28 de abril (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 14h às 19h.)
Classificação etária: 16 anos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
fernandezcorreamc@gmail.com

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CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA O GRUPO TRAMPULIM COM O ESPETÁCULO MANOTAS MUSICAIS

Uma das maiores companhias de circo do Brasil, o Grupo Trampulim, que completa 24 anos de atividades, alia a linguagem do palhaço à música e à improvisação num espetáculo cheio de humor para todas as idades

A CAIXA Cultural apresenta ao público de Curitiba um dos mais divertidos espetáculos de palhaços. “Manotas Musicais” conta as peripécias dos palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete que decidem ser músicos clássicos. Para isso, convidam uma banda composta por três atrapalhados integrantes. No meio da performance, Benedita e Sabonete também resolvem ser maestros e transformam a plateia em orquestra, gerando situações que arrancam gargalhas do público. Com um repertório eclético, jogos musicais e gags tradicionais de palhaço, Benedita e Sabonete conduzem o espetáculo de maneira divertida e surpreendente.

“Manotas Musicais” utiliza 250 tambores como forma de comunicação e aproximação com o público, propondo que o mesmo se torne protagonista e integre o espetáculo. Os tambores são distribuídos durante a apresentação. Aliado a esta proposta musical está o jogo do palhaço. Nesse espetáculo, as gags tradicionais ganham nova roupagem e são um convite ao riso e à inversão da lógica. O repertório deste espetáculo vai desde “O Trem caipira”, de Heitor Villa Lobos, a músicas inventadas pela banda de palhaços.

Sobre o Grupo Trampulim
O Grupo Trampulim é uma das maiores companhias de circo do Brasil. Criado em 1994, já criou 18 espetáculos e recebeu diversos prêmios. Especializou-se na linguagem do palhaço que, aliada à música e à improvisação, forma o eixo artístico da companhia. Reconhecido por sua maneira autêntica de se comunicar com o público, realiza turnês no Brasil e no exterior. Também desenvolve diversos projetos sociais para empresas.

É formado por um grupo de artistas comprometidos em fazer de sua arte uma ferramenta para surpreender, emocionar e transformar as pessoas. Por meio de espetáculos, oficinas e workshops, o Grupo Trampulim difunde seu trabalho artístico e pedagógico e aprimora o seu olhar e a sua maneira de lidar com a arte do palhaço.

Oficina “O Jogo do Palhaço”
Prevista para os dias 12 e 13 de abril, a oficina “O Jogo do Palhaço” será ministrada por artistas do Grupo Trampulim na CAIXA Cultural Curitiba. A oficina é voltada a atores e interessados pelas artes circenses com idade a partir de 16 anos. Permite ao participante compartilhar caminhos e métodos eleitos pelo Grupo Trampulim durante sua trajetória que levam à descoberta, construção e desenvolvimento de um “estado fértil” para o desenvolvimento do palhaço.

O trabalho se baseia na metodologia da canadense Sue Morrison denominada “O Clown através das máscaras”. Realiza, a partir de improvisações, jogos e exercícios corporais específicos que permitem o reconhecimento e a manutenção da inspiração, intuição, entrega e criação, entre outros pré-requisitos para o jogo do palhaço. Na oficina, os participantes aprendem que ser palhaço ultrapassa a condição de fazer graça. Requer escuta, sensibilidade e presença ativa, dentre tantos outros requisitos. A profundidade e a interdisciplinaridade dessa condição exigem que o aprendiz, artista ou amador, lance mão de vários saberes para alcançar a condição de simplesmente ser um palhaço.


Serviço:
Teatro: Manotas Musicais por Grupo Trampulim
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 14 e 15 de abril de 2018 (sábado e domingo)
Horário: sábado, às 15h e às 18h; e domingo, às 15h.
Ingressos: vendas a partir de 07 de abril (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 14h às 19h.)
Classificação etária: Livre
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Oficina: “O Jogo do Palhaço”
Data: 12 e 13 de abril de 2018.
Horário: das 18h às 22h
Inscrições: Pelo e-mail trampulim@trampulim.com.br / até o dia 08 de abril. O resultado será divulgado no dia 09 de abril no facebook.com/CaixaCulturalCuritiba.
Vagas: Limitadas (Para atores maiores de 16 anos.)

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
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ANA CAÑAS FAZ SHOW NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

Ana Cañas by Caroline Bittencourt

A artista apresenta o espetáculo “Tô Na Vida” com composições próprias, canções em parceria e clássicos da MPB

A CAIXA Cultural traz a Curitiba, nos dias 6, 7 e 8 de abril, o show da cantora e compositora paulistana Ana Cañas. Com o lançamento de um novo disco previsto para o segundo semestre de 2018, a cantora escolheu encerrar a turnê “Tô Na Vida” em sua temporada na capital paranaense.

Entre os destaques do show estão versões para “Tigresa” (música que Ana cantou uma única vez, a convite do Prêmio Multishow em 2015), “Eu Amo Você” (clássico de Tim Maia) e “Velha Roupa Colorida”, de Belchior. Ana Cañas ainda apresenta uma música inédita que será lançada em seu novo disco.

Também compõem o repertório do show algumas canções que se tornaram queridas pelos fãs da cantora, tais como o single “Respeita” (música que ganhou clipe com a participação de 86 mulheres que estão à frente da resistência feminista, como Elza Soares e Maria da Penha), “Esconderijo”, Urubu Rei”, “Será Que Você Me Ama?” e “Pra Você Guardei O Amor”.

Ana Cañas possui quatro discos lançados (“Amor e Caos”, “Hein?”, “Volta” e “Tô Na Vida”) e um DVD (“Coração Inevitável” – registro do show dirigido por Ney Matogrosso). Considerada uma das cantoras mais interessantes da atualidade, Ana possui uma voz potente e afinada e é conhecida por suas interpretações viscerais, carregadas de emoção.

Em 10 anos de carreira, Ana Cañas já realizou parcerias com Arnaldo Antunes, Dadi Carvalho e Nando Reis, entre outros compositores. Seu último trabalho, “Tô Na Vida”, foi considerado pela crítica especializada o melhor disco de sua carreira e concorreu ao prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) no ano de seu lançamento, em 2015, apresentando uma verve mais rockeira da cantora.

Serviço:
Música: Ana Cañas – Tô Na Vida
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 06 a 08 de abril de 2018 (sexta a domingo).
Horário: sexta e sábado, às 20h; e domingo às 19h.
Ingressos: vendas a partir de 31 de março (sábado). R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h.)
Classificação etária: Livre
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Confira a página do evento, aqui

CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA O ESPETÁCULO ISADORA

Com direção de Elias Andreato, a peça reinventa os últimos dias da bailarina Isadora Duncan, no ano de 1927, na França, quando ela conhece um misterioso editor que pretende publicar suas memórias. O encontro traz à tona a mulher por trás do mito

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta o espetáculo teatral ISADORA, uma visão emocionada sobre a vida e a obra da bailarina Isadora Duncan (1877-1927). A montagem marca a estreia da atriz Melissa Vettore como autora, tendo como colaboradores Daniel Dantas e o diretor Elias Andreato. A renovação da dança, os direitos da mulher, a educação infantil e a mercantilização do corpo feminino estão entre os temas do espetáculo. A narrativa é permeada por coreografias, músicas cantadas e projeção de imagens com o objetivo de revelar as memórias e a busca de Isadora Duncan por uma maneira poética de viver, pensar e dançar.

Melissa Vettore, interpreta Isadora Duncan e Sávio Moll vive o papel do editor que quer publicar as memórias da bailarina. Também estão no elenco Roberto Alencar e Patrícia Gasppar, como os irmãos de Isadora. Ao vivo, a pianista Cibele Perusso executa as canções. “Mais do que falar de dança, o espetáculo se refere a uma mudança no entendimento do próprio corpo, da individualidade e do coletivo. Duncan desejou uma mudança urgente no pensar e no sentir que, consequentemente, nos levará a um modo de agir no mundo, novo e verdadeiro, provocando uma revolução social e de valores”, avalia Melissa Vettore. A dramaturgia foi construída a partir da autobiografia, cartas, documentos políticos, documentários e manuscritos de Isadora.

No desenrolar das cenas, Isadora expõe ao editor sua história como bailarina, mulher, mãe, amante, mestra e revolucionária. E os dois discutem sobre o amor, as perdas, as ilusões e lutas políticas, a educação gratuita para as crianças, a servidão no casamento, a liberdade do corpo e da dança, a soberania da arte, o sucesso e a decadência. O personagem do editor foi inspirado no universo do escritor norte-americano Henry Miller (1891-1980), ao mesmo tempo debochado, inteligente e com grande capacidade crítica sobre a sociedade. Por meio desse personagem, revela-se que a Isadora consagrada como artista é diferente da Isadora que regressou a Nice, na França. Atrevido e impetuoso, o editor provoca a bailarina com uma visão pragmática sobre sucesso e fracasso, colocando a plateia frente a frente com as cicatrizes e contradições de uma vida dedicada à arte.

A montagem
A direção de movimento é assinada pela bailarina, coreógrafa e diretora Renata Melo, que também realizou as coreografias em colaboração com Melissa Vettore e os outros atores. As músicas são cantadas ao vivo pelo elenco, e a trilha sonora foi especialmente composta por Jonatan Harold para piano e acordeão. Imagens ligadas aos relatos e memórias de Isadora são projetadas sobre o cenário de Marco Lima. A iluminação de Wagner Freire desenha os ambientes onde acontecem os encontros entre Isadora e o editor, assim como as viagens entre os irmãos. Os figurinos são de Marichilene Artisevskis.

Sobre Isadora Duncan (1877-1927)
“Sou uma crítica incansável da sociedade moderna, da cultura e da educação. Defensora dos direitos das mulheres, da revolução social e da concretização do espírito poético na vida cotidiana. Meu interesse é expressar uma nova forma de vida”. Assim se auto definiu a bailarina Isadora Duncan. Precursora do que veio a ser conhecido como ‘Dança Moderna’, manteve-se aliada a compositores, poetas, filósofos e idealistas de várias partes do mundo. Ela criou uma maneira totalmente nova de dançar – e é este legado que desejava preservar e proteger a partir da criação de uma nova educação.

Ao longo de sua vida, lutou pelos direitos das mulheres e pela educação de crianças das classes mais pobres. O custo dessas iniciativas a obrigava a excursionar constantemente. Empenhada em construir uma ‘nova visão do corpo’, Isadora partiu dos Estados Unidos, com seus irmãos, para a Europa e União Soviética. A artista afirmava que sua dança era símbolo da nova educação e da liberdade. Quebrou convenções ao dançar descalça e com roupas fluidas, abominando toda técnica repressiva. Para ela, a dança era “o movimento do corpo em harmonia com a natureza”. De espírito inquieto e vocação para questiona e mudar a sociedade, esteve focada na mulher e no feminino. Acreditava na força da educação como meio de transformação social. Foi fiel a seus princípios até o fim de sua vida, mesmo diante de inúmeras dificuldades.

Elias Andreato
É um consagrado ator, diretor e autor brasileiro, com uma visão especial sobre o trabalho do ator e da dramaturgia autoral. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta. Seus espetáculos frequentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagens que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde e Artaud são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro.

Melissa Vettore
Tem formação em dança e uma trajetória que inclui drama e comédia. Formou-se no Instituto de Arte e Ciência (Indac) e no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), de Antunes Filho. Completou sua formação em Nova York e Barcelona. Atua na formação de atores ministrando workshops de corpo e interpretação. É produtora de seus próprios projetos no teatro. Atua em novelas, cinema e séries de televisão.

Sávio Moll
É um reconhecido ator que pode ser visto, ao mesmo tempo, no teatro, no cinema e na televisão. Integra uma geração de artistas que desenvolve a linguagem teatral a partir do trabalho de pesquisa corporal do ator e do clown. Participou como clown no projeto Doutores da Alegria. Como ator, trabalhou com os maiores diretores nacionais.

Roberto Alencar
Ator, bailarino, coreógrafo e desenhista. Em 2010, fundou a Incunábula Companhia, com o objetivo de pesquisar o diálogo entre as artes visuais e a dança contemporânea. Dirigiu vários espetáculos e também foi bailarino e assistente de coreografia de diversas montagens. Fez parte do Núcleo Expedições, na área de dança-teatro, dirigido por Renata Melo e Vivien Buckup.

Patrícia Gasppar
Tem formação em dança clássica, dança contemporânea e canto. Cursou a EAD (Escola de Arte Dramática – USP / SP). Já atuou em mais de 30 espetáculos teatrais, além de novelas, seriados e outros programas de televisão. Também é roteirista e foi professora de interpretação no Teatro-Escola Célia Helena, em São Paulo.

LINKS:
https://www.facebook.com/isadoraduncanteatro/

Trailler da peça Isadora:
http://vimeo.com/171467881

Vídeo Com Depoimentos atores:
https://vimeo.com/173010591

Isadora. Foto: Joao Caldas Filho

Serviço:
Teatro: Isadora
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 16 a 18 de março de 2018 (sexta a domingo)
Horário: sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h.
Ingressos: vendas a partir de 10 de março (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h.)
Classificação etária: 12 anos Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Confira a página do evento, aqui

CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA O SHOW NOITES DE SERENATA COM RENATO BRAZ E BRENO RUIZ

Renato Braz e Breno Ruiz / Foto: Luisa Santosa

O show, com interpretações de Renato Braz e Breno Ruiz, é uma homenagem às grandes canções brasileiras

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, de 8 a 11 de março, o show Noites de Serenata, com os músicos Renato Braz e Breno Ruiz. Com direção de Zé Alexandre, o espetáculo enaltece a canção brasileira a partir do encontro dos músicos no palco. Renato Braz e Breno Ruiz fazem parte do recente movimento na música popular brasileira caracterizado pela criatividade. Trata-se de uma nova geração com formação teórica sólida, convivência com as gerações mais antigas e com acesso a um enorme acervo de músicas disponibilizadas, inclusive, pela Internet. Esse movimento vem promovendo não apenas um estouro da nova música, mas o renascimento de antigos gêneros.

Entre os mais nobres gêneros está a canção brasileira, seja com o tratamento sofisticado em temas do folclore ou por meio de clássicos da música caipira. É um gênero que começa com Villa Lobos e é sustentado pela geração de Heckel Tavares, Joraci Camargo, Valdemar Henrique e encerra-se com Tom Jobim, na pré-bossa nova. Nos últimos anos, esse gênero ressurgiu com a mesma roupagem clássica que o caracterizou. E dois expoentes dessa nova escola são Renato Braz e o pianista, compositor e cantor Breno Ruiz. Do encontro dessa dupla surge o espetáculo Noites de Serenata, que conta com interpretações primorosas a partir de parcerias de Breno Ruiz com Paulo Cesar Pinheiro, Cristina Saraiva, Rafael e Rita Altério e Socorro Lira, além de canções de outros compositores.

Sobre Renato Braz e Breno Ruiz
O cantor paulistano Renato Braz é uma das referências obrigatórias no atual cenário da música brasileira. Vencedor do 5º Prêmio Visa de MPB, em 2002, sua carreira vem conquistando reconhecimento nacional e internacional. Em 1999, realizou turnê por várias cidades da Alemanha. Em 2004, foi selecionado para representar o Brasil no Festival de Spoleto, ocorrido em Charleston, nos Estados Unidos. O sucesso da apresentação lhe rendeu convite para retornar em 2007, e também para participar, no mesmo ano, do Summer Solstice, concerto que é realizado anualmente na grande catedral gótica St. John The Divine, em Nova York. Em 2008, fez sua estreia no Japão participando de um concerto no Triphony Hall, em Tóquio.

Breno Ruiz, nascido em Sorocaba (SP), é pianista, cantor e compositor. Aos quatro anos já tocava piano, aos dez animava bailes ao lado de um regional de choro e, a partir dos 15 anos, já compunha com parceiros como Rafael e Rita Alterio, Cristina Saraiva, Sergio Natureza e Paulo Cesar Pinheiro, sendo este último o seu parceiro mais constante. Tem sido gravado por parceiros e intérpretes como Tetê Espíndola, Renato Braz, Maogani, Celso Viáfora, Cristina Saraiva, Rafael Alterio e MPB4, entre outros. Como pianista e arranjador, gravou com o grupo Garimpo e produziu os arranjos para o CD Terra Brasileira, da compositora Cristina Saraiva.

Em maio de 2016, lançou, no Auditório do Ibirapuera o CD MAR ABERTO com Renato Braz, Roberto Leão e Mário Gil, tendo a participação especial de Dori Caymmi, que também atuou na produção musical do álbum. Em novembro de 2016 lançou o disco Cantilenas Brasileiras, resultado da parceria com Paulo Cesar Pinheiro. Foi assim descrito por Luís Nassif: “Breno caminha para ser dos maiores melodistas brasileiros. Com seu faro inigualável, o poeta Paulo César Pinheiro descobriu-o antes dos outros. Juntos, compuseram várias músicas, com temas rurais, revivendo com a linguagem erudita temas folclóricos e a musicalidade do caboclo brasileiro. Paulo César entende o parceiro como se fosse uma reencarnação, alguém que chegou direto dos tempos de Chiquinha Gonzaga para os salões do século 21”.

Serviço:
Música: Noites de Serenata com Renato Braz e Breno Ruiz
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR).
Data: 08 a 11 de março de 2018 (quinta a domingo).
Horário: quinta a sábado, às 20h; e domingo às 19h.
Ingressos: vendas a partir de 03 de março (sábado). R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h.)
Classificação etária: Livre
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
maria.correa@grupoinforme.com.br
fernandezcorreamc@gmail.com

CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA A PEÇA NA SELVA DAS CIDADES – EM OBRAS

foto: Renato Mangolin

Com texto original de Bertold Brecht, a montagem oferece um novo olhar a partir de pesquisa realizada pelo grupo mundana companhia. A direção geral é assinada por Cibele Forjaz, mas conta com “propositores de encenação” da própria companhia para cada nova temporada/ocupação

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta uma versão inusitada da peça Na Selva das Cidades. Escrita em 1927, pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), a obra ainda desafia o tempo, quase um século depois. De uma atualidade aguda, o texto alinha exclusão social aos podres poderes da vida em sociedade. Esses aspectos são investigados à exaustão para a montagem trazida pelo grupo mundana companhia.

Com direção geral de Cibele Forjaz, a peça tem elenco formado por Aury Porto, Carol Badra, Guilherme Calzavara, João Bresser, Luah Guimarãez, Mariano Mattos Martins, Sylvia Prado, Vinícius Meloni e Washington Luiz Gonzales. A pesquisa resultou em um livro distribuído gratuitamente para escolas de teatro e instituições de todo o país.

Parte do conjunto de principais realizadoras de teatro contemporâneo no Brasil, a mundana companhia fez jus a seu nome durante o desenvolvimento da estrutura da peça: ao longo de dois anos, enveredou por toda São Paulo pesquisando, de corpo presente, sua humanidade. A partir daí, arquitetou um espetáculo que se transforma, literalmente, a cada temporada/ocupação.

A partir do glossário urbano adquirido, a montagem conta a mesma história a partir de novos pontos de vista. Ao trabalho da diretora Cibele Forjaz soma-se sempre uma equipe propositiva formada por componentes do grupo que assumem uma espécie de curadoria. Em Curitiba, Aury Porto, Bia Fonseca, Flora Belotti e Rogério Pinto vão liderar a Ocupação #17 PALCO. Eles estudam o espaço e propõem, para toda a equipe, a forma que a peça assumirá durante a temporada/ocupação.

Em Curitiba, Na Selva das Cidades 
Em Obras os criadores apresentam o palco à italiana – espaço nada comum na trajetória da mundana companhia. “A imersão por São Paulo, durante a pesquisa de linguagem, nos deu um eixo. Desde o início estabelecemos uma equipe propositiva que aponta rumos. Toda a ficha técnica está o tempo inteiro envolvida, em movimento, sem um pensamento pronto e acabado para a montagem”, explica Aury Porto, fundador junto com Luah Guimarãez da mundana companhia. As peculiaridades que envolvem a montagem e o processo de criação da companhia serão apresentados durante um bate papo com o público, que será realizado no dia 4 de março, às 15 horas, com entrada franca.

Bixiga – Perdizes: Potência das experiências
Um dos textos com mais elementos expressionistas de Brecht, Na Selva das Cidades mostra a luta entre dois homens, mas também o embate com a cidade. Em 1969, o Teatro Oficina realizou uma montagem do texto considerada antológica. “Lina Bo Bardi levou, para dentro da Oficina, restos de moradias do Bixiga que estavam sendo demolidas para a construção do Minhocão, que liga Bixiga a Perdizes”, conta Aury Porto. Esse processo orientou a pesquisa de campo da mundana companhia. O impacto da imersão dos artistas com o intercâmbio junto aos moradores de SP foi vertiginoso. “Não podíamos criar uma montagem, digamos, formal. A cidade nos deu um estímulo que, na sala de ensaio, se esvaía. Decidimos abrir a possibilidade de mudar tudo a cada nova agenda de apresentações. Já fizemos sem palavra alguma; outra vez fizemos em uma hora, depois em três”, contextualiza Aury.

Dessa maneira, a companhia assumiu o risco de investir no inusitado. “Os conceitos acabados e as formas fixas não cabiam mais nesse trabalho. O próprio texto de Brecht é cheio de lacunas. Percebemos que era a partir destas lacunas que o trabalho se abriria para o nosso tempo e suas questões, para uma comunicação mais livre entre a nossa equipe de criação e o público, entre o teatro e a cidade, entre a ficção e a realidade. Resolvemos, então, abrir radicalmente o espetáculo para a potência das experiências vividas, em grupo, com a cidade. A partir desse novo paradigma, tudo passou a ser móvel e inacabado. A cada nova ocupação, tudo se transforma na relação com o espaço ocupado. Desta forma, o cenário propõe sempre uma nova intervenção no espaço. Da mesma forma, a luz, o vídeo, os figurinos e os objetos de cena só existem a partir da relação com esse novo espaço e seus conceitos. O trabalho dos atores não tem marcas fixas, mas regras de jogo que determinam a movimentação e o desenho da cena. Cada Ocupação é singular, cada sessão é uma estreia. Lutando diariamente contra a nossa tendência às relações hierárquicas e às formas prontas, estamos no risco, prontos para o inesperado”, conclui Cibele Forjaz.

Sobre a mundana companhia
Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores. A partir daí, um diretor – com afinidades afetivas e estéticas com os membros da companhia – seria convidado a participar. O mesmo ocorreria com os profissionais das outras áreas, como cenografia, figurino, música, luz, e até mesmo outros atores. A cada projeto a companhia teria um novo corpo que daria vazão às ideias de continuidade e transitoriedade. Esse é o pensamento que caracteriza a mundana companhia.

Essa companhia, de encontros conscientemente transitórios, recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome integralmente grafado com letras minúsculas. Esboça-se, assim, um projeto em constante construção por diversas mentes e mãos, num processo que pode ser chamado de “frátria”, em dissonância com a supremacia do ideário de pátria – tão caro à maioria das sociedades modernas. Essas especificidades nas relações internas se refletem nas relações com os espectadores e, obviamente, nos temas a serem investigados a cada novo projeto. Apesar de elaborado desde a virada do século, o primeiro trabalho deste núcleo artístico só foi realizado muitos anos depois.

O repertório da mundana companhia é formado pelas montagens: A Queda (2007), adaptação do romance de Albert Camus; Das Cinzas (2009), com texto de Samuel Beckett; O Idiota – uma novela teatral (2010), realizado a partir da obra homônima de Fiódor Dostoiévski; Tchekhov 4 – Uma Experiência Cênica (2010), primeiro trabalho do diretor russo Adolf Shapiro com atores brasileiros – montado por ocasião do centenário de Anton Tchekhov; Pais e Filhos (2012), com encenação adaptada do romance homônimo de Ivan Turguêniev, mais uma vez dirigida por Adolf Shapiro; O Duelo (2013), criado a partir da novela de Tchekhov, que foi a temporada anterior da mundana companhia na cidade de Curitiba em 2014. Atualmente, está apresentando a peça Dostoiévski Trip, de Vladímir Sorókin, com direção de Cibele Forjaz, numa coprodução com a Cia Livre.

Serviço:
Teatro: Na Selva das Cidades – Em Obras
Local: CAIXA Cultural Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR).
Data: 02 a 04 de março de 2018 (sexta a domingo)
Horário: sexta às 20h; sábado às 17h e às 20h; e domingo às 18h.
Ingressos: Vendas a partir de 24 de fevereiro (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h.)
Classificação etária: 14 anos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Debate com os criadores: 04 de março, às 15h, com entrada franca.

Informações e entrevistas:
Maria Celeste Corrêa – (41) 9 9995 0169 / 9 8786 4465
maria.correa@grupoinforme.com.br
fernandezcorreamc@gmail.com